Corey Feldman avançou em suas denúncias de abusos sexuais que sofreu quando era uma ator-mirim em Hollywood. Ele vem falando sobre o tema há anos, mas nunca tinha citado um nome sequer. Após diversas atrizes superarem o medo de dar nomes a assediadores em série de Hollywood, revelando os escândalos sexuais recentes de Harvey Weinstein e James Toback, ele decidiu contar sua história por meio de um documentário, que pretende financiar com apoio coletivo. E para levantar os fundos, vem participando de entrevistas. Na mais recente, no programa de TV “The Dr. Oz Show”, Feldman soltou o primeiro dos muitos nomes que estava guardando para o filme, afirmando que foi molestado pelo ator John Grissom.
Grissom participou de apenas dois filmes, “Sem Licença para Dirigir” (1988) e “Um Sonho Diferente” (1989), ambos estrelados por Feldman e seu companheiro e amigo, Corey Haim, que morreu em 2010 e que também teria sofrido abusos durante a infância em Hollywood. Na época, Feldman tinha entre 17 e 18 anos e Haim, entre 18 e 19 anos.
O programa de TV revelou que Grissom tem ficha criminal, incluindo uma prisão em 2001 e condenação em 2003 por abuso sexual de menor.
Feldman afirmou, durante a entrevista televisiva, que pretendia revelar o nome de Grissom como um de seus abusadores no livro de memórias que lançou em 2013, mas teria sido convencido a não acusar ninguém por seus advogados.
Ele diz que tem muitos outros nomes para revelar, mas precisa de defesa jurídica. Por isso, decidiu fazer as denúncias num filme, visando arrecadar US$ 10 milhões para filmá-lo e também pagar advogados.