Jorge Cerruti (1944-2021)
O ator, diretor e dublador Jorge Cerruti morreu nesta sexta (1/10), aos 77 anos. A informação veio à público por meio de uma nota publicada nas redes sociais de sua sobrinha, que não revelou a causa da morte. Jorge Cerruti iniciou sua carreira como pianista em peças de teatro e em seguida passou para atuação, estreando na televisão na década de 1970 na TV Cultura. Ele chegou ao cinema em 1978, com “Wilsinho Galiléia”, de João Batista de Andrade, e ainda participou do cultuado “Os Imorais” (1979), de Geraldo Vietri, antes de priorizar o teatro, voltando apenas recentemente às telas. Seu papel de retorno foi como o homem de olho de vidro de “O Cheiro do Ralo” (2006). Também participou de “A Casa de Alice” (2007), “Zoom” (2015), “O Roubo da Taça” (2016) e “TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva” (2017). Na TV, teve destaque na novela “Cama de Gato” (2009), da Globo, como o personagem Domenico, e apareceu em várias séries, incluindo “9mm: São Paulo” (2008), “Força-Tarefa” (2009), “Como Aproveitar o Fim do Mundo” (2012), “Passionais” (2013), “Psi” (2014), “O Caçador” (2014) e “Amigo de Aluguel” (2018). Seu último trabalho foi na série “As Five”, cuja 2ª temporada ainda não tem data para chegar ao Globoplay.
Flash Negro vai aparecer em Legends of Tomorrow
O produtor Marc Guggenheim revelou que os universos das séries da DC Comics vão experimentar novas interações em breve, atiçando os fãs com várias dicas de participações especiais na a segunda parte de “Legends of Tomorrow”. Em entrevista ao site da revista Entertainment Weekly, Guggenheim adiantou que muitos personagens de outras séries aparecerão na reta final da 2ª temporada de “Legends”. Mas deu o nome de apenas um: “O Flash Negro vai aparecer em Legends of Tomorrow”, afirmou, lembrando que o Flash Reverso é um dos vilões da atual temporada da atração. Ou seja, o ceifador irá atrás do responsável por alterar linhas do tempo. Anteriormente, o produtor Andrew Kreisberg já tinha dito que o vilão voltaria em mais de uma série da DC Comics. Nos quadrinhos, o Flash Negro é uma manifestação da Força da Velocidade, e já foi visto em “The Flash” como uma espécie de “dementador”, um espectro voador, atacando Flash e Zoom quando eles romperam a barreira do tempo. O personagem deve voltar como uma encarnação de Zoom, que teria sido transformado em Flash Negro após seu contato com os espectros do tempo no final da 2ª temporada. Há alguns meses, o próprio Kreisberg resolveu estimular esta especulação dos fãs, comentando a forma como Zoom foi apresentado em seus instantes finais, transformando-se numa caveira ao ser ceifado. “Obviamente nós fizemos aquilo no final do segundo ano de propósito”, ele comentou, em entrevista à revista Entertainment Weekly. “Nós amamos trabalhar com Teddy Sears (intérprete de Zoom). Ele é um excelente ator e foi parte fundamental do nosso sucesso na 2ª temporada.” Portanto, Teddy Sears deve interpretar o espectro em seu retorno ao universo das séries da DC Comics. Além dele, Guggenheim contou ainda que o final de temporada de “Legends of Tomorrow” contará com a participação de um protagonista de outra série de heróis. E o penúltimo ainda trará participação de um personagem que ninguém espera e que promete “fazer os fãs urrarem de felicidade”. “Não posso ser muito específico sobre isso, mas é uma das coisas mais divertidas que já fizemos na série”, contou. Uma pista da identidade da participação misteriosa já pode ter sido publicada na Pipoca Moderna. Veja aqui quem assinou contrato recente para voltar a aparecer numa série da DC Comics, após seu personagem morrer em “The Flash”.
Produtor confirma a aparição do Flash Negro na atual temporada de The Flash
O Flash Negro vai aparecer nos próximos episódios da série “The Flash”. Não apenas isso. Segundo o produtor Andrew Kreisberg, ele estenderá sua presença a outras séries de super-heróis da DC Comics. “Sim, o veremos ainda nessa temporada, e digamos que ele também participará das outras séries”, afirmou o executivo durante evento de imprensa da TCA (a Associação dos Críticos de TV dos EUA). Para os menos nerds, uma explicação: o Flash Negro é uma manifestação da Força da Velocidade, e já foi visto na série como uma espécie de “dementador”, um espectro voador, atacando Flash e Zoom quando eles romperam a barreira do tempo. Como o Flash violou o tempo mais uma vez, seu retorno faz sentido. O que inspira outra teoria: que ele seria uma encarnação de Zoom, transformado em Flash Negro após seu contato com os espectros do tempo no final da 2ª temporada. Há alguns meses, o próprio Kreisberg resolveu estimular esta especulação dos fãs, comentando a forma como Zoom foi apresentado em seus instantes finais, transformando-se numa caveira ao ser ceifado. “Obviamente nós fizemos aquilo no final do segundo ano de propósito”, ele comentou, em entrevista à revista Entertainment Weekly. “Nós amamos trabalhar com Teddy Sears (intérprete de Zoom). Ele é um excelente ator e foi parte fundamental do nosso sucesso na 2ª temporada.” Na época, o produtor disse não ter planos imediatos para o Flash Negro, mas pretendia explorá-lo no futuro. Considerando que Savitar surgiu nos últimos episódios do ano passado, como novo vilão velocista da série, o futuro se tornou mais próximo. Afinal, o destino final de Savitar nos quadrinhos está interligado à criatura fantasmagórica.
The Flash: Produtor estimula especulação de fãs a respeito de Zoom e o Flash Negro
O produtor da série “The Flash”, Andrew Kreisberg, resolveu estimular a especulação dos fãs a respeito da reaparição do Flash Negro, personagem que lembra uma aparição e que persegue os velocistas nos quadrinhos, visto no final da 2ª temporada “ceifando” o vilão Zoom. Muito se tem comentado a respeito da forma como Zoom foi apresentado em seus instantes finais, transformando-se numa caveira. E, em entrevista para a revista Entertainment Weekly, Kreisberg confirmou que os fãs tem razão: aquilo foi proposital. “Obviamente nós fizemos aquilo no final do segundo ano de propósito”, ele comentou. “Nós amamos trabalhar com Teddy Sears (intérprete de Zoom). Ele é um excelente ator e foi parte fundamental do nosso sucesso na 2ª temporada. Ainda não temos planos imediatos para o Flash Negro, mas é uma porta que abrimos e queremos explorar no futuro”. E num futuro não tem distante, vale observar. Afinal, a confirmação de que Savitar será o novo vilão velocista da 3ª temporada abre o caminho para a volta do Flash Negro, já que o destino final do vilão está interligado à criatura fantasmagórica. Ao contrário dos quadrinhos, onde Barry Allen foi consumido pela Força da Aceleração e é responsável pela morte de Savitar, quem deve reaparecer como Flash Negro é o próprio Zoom, já considerando a forma “proposital” como os produtores mostraram o vilão no final da 2ª temporada. Isto, obviamente, só deve acontecer após a midseason, no começo de 2017, pois muitas outras histórias e crossovers estão agendadas na sua frente. A estreia dos novos capítulos está marcada para 4 de outubro na rede americana CW. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Warner.
A semana tem um bolo de estreias, mas qualidade mesmo só no circuito limitado
Com o circuito ainda sob o impacto de “Batman vs. Superman”, a programação da semana se contenta com estreias de distribuição modesta nos shoppings. As opções incluem diferentes gêneros, num bolo de qualidade uniforme – nivelada por baixo. Quando a massa fermenta, são sempre os lançamentos limitados, de ingredientes mais refinados, que fogem da receita comum. O lançamento mais amplo chega em 362 salas. Com apelo nostálgico, a comédia “Casamento Grego 2” retoma a história da família de Toula (Nia Vardalos), 14 anos após o primeiro filme fazer história como o maior sucesso do cinema indie americano. Desta vez, o casamento do título é da filha da protagonista de 2002. Sem novidades, seu humor evoca séries de TV como “Modern Family” e não repetiu o sucesso de público e crítica do original. Abriu em 3º lugar na semana passada nos EUA, com 25% de aprovação no levantamento do site Rotten Tomatoes. Com a segunda maior distribuição aparece a pior estreia, a animação “Norm e os Invencíveis”, em 297 salas. Coprodução indiana, acompanha um urso polar que viaja a Nova York para conscientizar a humanidade a respeito dos perigos que envolvem a exploração do Ártico. Mas a mensagem se perde totalmente quando Norm começa a rebolar, as piadas ruins se acumulam e a trama começa a ficar cada vez mais parecida como uma reciclagem de “Happy Feet”, “A Era do Gelo” e “Madagascar” de baixa qualidade. Considerada podre na avaliação do Rotten Tomatoes, teve somente 9% de aprovação e fracassou com uma bilheteria total de US$ 17 milhões. A mediocridade continua com o terror “Visões do Passado”, estrelado por Adrian Brody (“O Pianista”). Psicólogo perturbado pela morta da filha descobre ter virado o personagem de Bruce Willis em “O Sexto Sentido” (1999). O que era novidade na época, é clichê agora. Chega em 115 salas, mas sequer teve lançamento cinematográfico nos EUA, onde vai sair direto em vídeo em abril (com 21% no RT). Outro fracasso de público nos EUA, a comédia “Voando Alto” entra em 114 salas. Mas, ao contrário dos anteriores, a crítica americana gostou deste filme (76% no RT), que tem dois astros carismáticos e é baseada numa improvável história real. A trama acompanha os esforços de Eddie Edwards (Taron Egerton, de “Kingsman – Serviço Secreto”), que, apesar da falta de talento, tenta competir como esquiador nos Jogos Olímpicos, com a ajuda de um treinador pouco convencional (Hugh Jackman, de “Wolverine – Imortal”). Infelizmente, o déjà vu é inevitável após “Jamaica Abaixo de Zero” (1993). Fecha o circuito dos multiplexes a estreia de “Zoom”, coprodução brasileira e canadense, falada em inglês, com atores dos dois países (e um mexicano) e dirigida pelo brasileiro Pedro Morelli (“Entre Nós”). O longa mistura animação e atores reais (Mariana Ximenes, Gael García Bernal, Claudia Ohana, Jason Priestley e Alison Pill) para entrelaçar, com metalinguagem, a história de três artistas: uma escritora (Ximenes), um diretor de cinema (Gael) e uma autora de histórias em quadrinhos (Pill). Estiloso, tem até potencial para virar cult, mas tende a dividir opiniões, devido à ênfase conferida à forma sobre o conteúdo. Abre em 93 cinemas. O cinema brasileiro também é representado por dois lançamentos do circuito limitado. O mais empolgante também tem maior alcance. O thriller “Para Minha Amada Morta”, de Aly Muritiba, leva para 30 salas a história de um marido que procura provas da infidelidade de sua esposa falecida, tramando uma vingança contra o suposto amante. Premiado nos festivais de Montreal e Brasília, a trama alude aos suspenses psicológicos clássicos, da escola de Hitchcock, mas entrega uma antítese, com pouca tensão. O outro filme brasileiro é uma coprodução portuguesa, que tem a menor distribuição da semana. O drama “Histórias de Alice”, de Oswaldo Caldeira (“O Bom Burguês”) estreia em duas salas no Rio e uma em São Paulo, contando a busca de um cineasta brasileiro (Leonardo Medeiros) por suas raízes portuguesas. Repleto de flashbacks e uma Portugal de cartão postal, o filme só ganha ritmo pela metade, mas seu público é mesmo limitado. Principal destaque dos “cinemas de arte”, o aguardado “A Juventude”, do cineasta italiano Paolo Sorrentino (“A Grande Beleza”), chega em apenas 20 salas. Belíssimo, acompanha um maestro aposentado que, durante suas férias na companhia da filha e do melhor amigo, é convidado a retomar a carreira. Sorrentino, que já tinha impressionado com a plasticidade de “A Grande Beleza”, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, consegue superar o elevado padrão estético daquele filme. E ainda conta com três astros veteranos (Michael Caine, Harvey Keitel e Jane Fonda), que combinam seus talentos míticos para conferir uma qualidade interpretativa insuperável à produção. Sua inexplicável ausência no último Oscar é contrastada pela vitória dos troféus de Melhor Filme, Diretor e Ator (Caine) na premiação da Academia de Cinema da Europa – o “Oscar europeu”. Completa a programação o drama espanhol “A Garota de Fogo”, de Carlos Vermut, vencedor do Festival de San Sebastian e que rendeu o Goya de Melhor Atriz à Bárbara Lennie. Trata-se de outro lançamento de ótima qualidade lançado em meia dúzia de salas numa única cidade – exclusivamente no Rio de Janeiro. A trama instigante acompanha um pai que tenta realizar o último desejo de sua filha doente: comprar o vestido da personagem de uma série japonesa que a menina cultua. Mas esta busca o leva por caminhos tortuosos e ao encontro de personagens bizarros. Estreias de cinema nos shoppings Estreias em circuito limitado
David Bowie viu Zoom, gostou e mandou liberar uma música para o filme de Pedro Morelli
O cantor David Bowie deu seu aval para o filme “Zoom”, de Pedro Morelli (“Entre Nós”). Durante encontro com jornalistas em São Paulo, o diretor revelou que Bowie assistiu ao filme, gostou e mandou liberar “Oh! You Pretty Things” para a trilha sonora do longa-metragem, que é uma coprodução brasileira e canadense. Morelli contou que preço dos direitos da música era cinco vezes maior que o orçamento disponível. “Não tínhamos o dinheiro que queriam, mas um dia recebemos um telefonema que Bowie tinha assistido, gostado muito e liberado pela verba que tínhamos”, revelou o diretor. Ao ouvir a história pela primeira vez na coletiva, Marianna Ximenes não escondeu sua surpresa. “Gente, eu não sabia disso. Estou aqui imaginando o Bowie vendo o filme. Sou muito fã”, exclamou, admirada. O que inspirou o diretor a dizer: “Fiquei com essa cara que você esta fazendo por uma semana”. A trama de “Zoom” acompanha três histórias distintas, misturando animação e atores reais, num formato de looping que lembra ouroboros – a serpente que engole a própria cauda. A sinopse pode ser resumida como a história de uma artista (Alison Pill, de “Expresso do Amanhã”), que desenha uma história em quadrinhos sobre um diretor sexy de cinema (Gael García Bernal, em versão animada), que planeja filmar um drama sobre uma modelo brasileira (Mariana Ximenes, de “Os Penetras”), que, por sua vez, quer escrever um livro sobre uma artista de quadrinhos que desenha um diretor, etc. O elenco coadjuvante também inclui Jason Priestley (da série clássica “Barrados no Baile”), Tyler Labine (série “Reaper”) e Claudia Ohana (“A Novela das 8”), que vive um affair com Ximenes no filme. Foram 26 dias de filmagens para o longa todo. Priestley disse que, graças a “Zoom”, pôde conhecer duas versões muito diferentes do Brasil. “Primeiro conheci Trindade, no Rio de Janeiro, para as filmagens, e agora São Paulo. Estou tendo uma experiência brasileira bem autêntica”, declarou, contando que tomou “algumas caipirinhas” durante sua passagem pelo país. “Zoom” estreia dia 31 nos cinemas. Ouça/veja abaixo David Bowie tocando “Oh! You Pretty Things”, a música liberada para o filme.
Zoom: Trailer de comédia junta Alison Pill, Gael García Bernal e Mariana Ximenes
A O2 Filmes divulgou o primeiro trailer e o pôster de “Zoom”, comédia metalinguística do diretor brasileiro Pedro Morelli (“Entre Nós”), que se passa em três planos distintos, misturando animação e atores reais. A prévia se esforça em explicar a história, começando por uma artista (Alison Pill, de “Expresso do Amanhã”), que desenha uma história em quadrinhos de um diretor sexy de cinema (Gael García Bernal, em versão animada), que planeja filmar um drama sobre uma modelo brasileira (Mariana Ximenes, de “Os Penetras”). O círculo se completa quando a modelo revela seu projeto da modelo de escrever um livro sobre uma artista de quadrinhos, que desenha um diretor, etc. O elenco de apoio também inclui o Jason Priestley (da série “Barrados no Baile”), Tyler Labine (série “Reaper”) e Claudia Ohana (“A Novela das 8”). Coprodução entre o Brasil e o Canadá, “Zoom” é falado em inglês e seu roteiro, escrito pelo estreante Matt Hansen, está concorrendo ao Canadian Screen Awards, o “Oscar canadense”. A estreia nos cinemas brasileiros está marcada para 31 de março.




