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    É Apenas o Fim do Mundo embaraça o cinema pretensioso de Xavier Dolan

    26 de novembro de 2016 /

    O prestígio que cerca precocemente jovens talentos costuma dividir opiniões. Não por acaso, todas as reações ao trabalho do cineasta canadense Xavier Dolan são exaltadas, sejam elas positivas ou negativas. Dolan tinha acabado de atingir a maioridade quando foi revelado ao mundo com o desconcertante “Eu Matei a Minha Mãe” (2009). Desde então, transformou-se em um queridinho dos franceses, recebendo em Cannes um Prêmio do Júri por “Mommy” (2014) e o Grande Prêmio do Júri por seu novo filme, “É Apenas o Fim do Mundo”, tendo somente 27 anos, algo que veteranos que batem cartão com frequência no festival jamais conseguiram. Por um lado, não se questiona que ele seja um bom diretor de elenco, algo que advém de também desempenhar o ofício da interpretação, e que compreende bem as possibilidades de artimanhas da linguagem, tendo em “Mommy” modificado a largura da tela com uma intenção muito mais do que estética. Por outro lado, a sua visão para dramas adultos soa infantilizada, por vezes tratando banalidades com a pirraça de um jovem que visualiza tudo como o fim do mundo – vem bem a calhar aqui o título de seu novo filme. Seu sexto longa-metragem concentra tudo o que de pior é apontado em seu cinema. Isso porque a adaptação que faz da peça de Jean-Luc Lagarce é insuportável, um pavor. Escritor que oculta o fato de estar com uma doença terminal, Louis-Jean Knipper (Gaspard Ulliel, de “Saint Laurent”) volta para a casa de sua família com a intenção de revelar a sua condição. Não há um segundo que ele não ensaie o modo como trará a informação à tona, mas sempre se acovarda quando se julga preparado. Há quatro membros da família que o aguardam: a sua mãe (Nathalie Baye, de “Uma Doce Mentira”), a sua irmã caçula Suzanne (Léa Seydoux, de “007 Contra Spectre”), o seu irmão mais velho Antoine (Vincent Cassel, de “Em Transe”) e a sua cunhada Catherine (Marion Cotillard, de “Macbeth”, deslocada como nunca). Raramente se viu um núcleo familiar que usa tanto as trivialidades como justificativa para discutir aos berros. Ainda que alguma escolha no passado de Louis-Jean tenha deixado um mal estar na atmosfera da residência, briga-se por várias outras coisas, como a preparação do jantar, a ausência de cartas, a passividade de Catherine, a notificação de partida do anfitrião e por aí vai. Dolan faz algo pior que um teatro filmado. Quase sem pausas para respiros, a sua câmera fica grudada nas faces do elenco durante 90 minutos, como se pretendesse com isso representar a rua sem saída em que está o seu protagonista, captando cada olhar e gota de suor, mas jogando pela lixeira a potencialidade dos intérpretes, ao ignorar que uma atuação depende da anatomia em sua totalidade para se comunicar. A pretensão dessa escolha, somada à artificialidade da iluminação do diretor de fotografia André Turpin (também de “Mommy”) para reforçar a inconstância do temperamento dos personagens, marca “É Apenas o Fim do Mundo” como o ponto mais embaraçoso da carreira de Dolan, mais do que o elenco composto exclusivamente por atores franceses. E também leva a questionar os critérios do juri do último Festival de Cannes, presidido pelo cineasta George Miller (“Mad Max: Estrada da Fúria”), que preferiu premiar isso e ignorar, por exemplo, “Elle”, de Paul Verhoeven.

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    É Apenas o Fim do Mundo: Drama premiado com Marion Cotillard e Léa Seydoux ganha primeiro trailer legendado

    18 de outubro de 2016 /

    A Califórnia Filmes divulgou o trailer legendado de “É Apenas o Fim do Mundo”, primeiro filme do cineasta canadense Xavier Dolan estrelado por atores franceses. E que atores! Gaspard Ulliel (“Saint Laurent”) tem o papel principal, como um jovem que decide reencontrar a família, após muitos anos, para comunicar que irá morrer. A prévia é toda narrada de seu ponto de vista, imaginando como se dará o encontro com a família interpretada por Léa Seydoux (“007 Contra Spectre”), Marion Cotillard (“Macbeth”), Vincent Cassel (“Em Transe”) e Nathalie Baye (“Uma Doce Mentira”). Adaptação da peça homônima de Jean-Luc Lagarce, o filme foi premiado com o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes (considerado o prêmio de 2º lugar da competição). Apesar do elenco francês, o filme foi escolhido como representante do Canadá na busca por uma indicação ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A estreia está marcada para 24 de novembro no Brasil, dois meses após a estreia no Canadá e na França.

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  • I, Daniel Blake
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    Festival do Rio anuncia programação internacional com vencedores de Cannes e Veneza

    23 de setembro de 2016 /

    O Festival do Rio anunciou na manhã desta sexta-feira (23/9) a sua programação internacional. São cerca de 250 filmes de mais de 60 países, que serão exibidos em diversas mostras entre os dias 6 e 16 de outubro. Entre os destaques estão os vencedores dos festivais de Cannes e Veneza deste ano, respectivamente “Eu, Daniel Blake”, do inglês Ken Loach, que levou a Palma de Ouro, e “A Mulher que se Foi”, do filipino Lav Diaz, detentor do Leão de Ouro. Além destes, a programação inclui três outros filmes premiados em Cannes: “Toni Erdmann”, da alemã Maren Ade, que venceu prêmio da crítica e é um dos mais cotados para o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, “É Apenas o Fim do Mundo”, do canadense Xavier Dolan, que levou o Grande Prêmio do Juri, e “Personal Shopper”, estrelado por Kristen Stewart, que rendeu o troféu de Melhor Direção ao francês Olivier Assayas. Já a lista do Festival de Veneza inclui os dois filmes que dividiram o Leão de Prata de Melhor Direção: “La Región Salvaje”, do mexicano Amat Escalante, e “Paradise”, do russo Andrei Konchalovsky. Há ainda novos trabalhos de Terrence Malick (“Voyage of Time”), Wim Wenders (“Os Belos Dias de Aranjuez”), André Téchiné (“Being 17”), Bruno Dumont (“Mistério na Costa Chanel”), Jeff Nichols (“Loving”), Bertrand Bonello (“Sarah Winchester, Ópera Fantasma e Nocturama”), Hong Sang-soo (“Você e os Seus”), Werner Herzog (“Eis os Delírios do Mundo Conectado”), Jim Jarmusch (“Gimme Danger”), Ira Sachs (“Melhores Amigos”), Andrzej Zulawski (“Cosmos”), Sergei Loznitsa (“Austerlitz”), Johnnie To (“Three”), Kelly Reichardt (“Certain Women”), Todd Solondz (“Wiener-Dog”), Terence Davies (“A Canção do Pôr do Sol”) e Kevin Smith (“Yoga Hosers”). Entre os nacionais, a maior curiosidade fica por conta de “Pequeno Segredo”, de David Schurmann, que tentará vaga no Oscar 2017, e “Elis”, de Hugo Prata, ambos exibidos fora de competição. Já a mostra competitiva terá novos filmes de Eliane Caffé, Andrucha Waddington e José Luiz Villamarim. Clique aqui para ver a lista completa dos filmes brasileiros selecionados para o festival.

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    Adele vai estrear como atriz em filme de Xavier Dolan

    19 de julho de 2016 /

    A cantora Adele vai estrear como atriz em “The Death and Life of John F. Donovan”, que será o primeiro filme falado em inglês do diretor canadense Xavier Dolan (“Mommy”). A informação foi confirmada com a divulgação do primeiro pôster do longa, que traz o nome da artista (veja abaixo). Dolan já dirigiu Adele no videoclipe de “Hello”, o novo hit da cantora. O elenco grandioso também contará com Kit Harington (o Jon Snow de “Game of Thrones”), Natalie Portman (“Thor”), Jessica Chastain (“A Colina Escarlate”), Nicholas Hoult (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”), Susan Sarandon (“Tammy”), Kathy Bates (série “American Horror Story”), Sarah Gadon (“Drácula: A História Nunca Contada”), Bella Thorne (“Juntos e Misturados”), Michael Gambon (franquia “Harry Potter”), Taylor Kitsch (“John Carter”), Thandie Newton (“2012”), Emily Hampshire (série “12 Monkeys”), Chris Zylka (série “The Leftovers”) e Ari Millen (série “Orphan Black”). O filme vai contar a história do ator fictício John F. Donovan (Kit Harington), cuja vida vira do avesso quando sua correspondência com um fã de 11 anos é deturpada por uma colunista de fofocas (Jessica Chastain). Dolan afirmou que pretende criticar o trabalho da mídia voltada a expor a vida das celebridades. Com apenas 26 anos de idade, Xavier Dolan é um dos diretores mais premiados do cinema mundial. Seus dois últimos filmes, “Mommy” e “Juste la Fin du Monde” (seu primeiro trabalho com astros do cinema francês) foram premiados no Festival de Cannes. Este último longa, estrelado por Marion Cotillard (“Macbeth”) e Vincent Cassel (“Em Transe”), estreia em setembro na França e no Canadá. Já “The Death and Life of John F. Donovan” ainda não tem previsão de lançamento.

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    Novo filme de Xavier Dolan, premiado em Cannes, ganha primeiro trailer

    28 de junho de 2016 /

    A distribuidora canadense Les Films Séville divulgou o primeiro trailer de “Juste la Fin du Monde” (título internacional: “It’s Only the End of the World”), novo longa de Xavier Dolan, premiado com o Grand Prix no Festival de Cannes. Na ocasião, o filme dividiu a crítica. O filme marca a primeira produção do jovem cineasta canadense estrelada exclusivamente por atores franceses. E que atores! Gaspard Ulliel (“Saint Laurent”) tem o papel principal e o elenco ainda inclui Léa Seydoux (“007 Contra Spectre”), Marion Cotillard (“Macbeth”), Vincent Cassel (“Em Transe”) e Nathalie Baye (“Uma Doce Mentira”). Dolan, que já tinha vencido antes o Prêmio do Juri de Cannes por “Mommy” (2014), leva à tela a adaptação da peça homônima de Jean-Luc Lagarce. Na trama, Louis, um escritor, retorna a sua cidade natal após 12 anos de ausência, pensando em anunciar a eminência de sua morte para a família. Mas pequenas picuinhas e ressentimentos logo mudam o rumo da tarde, enquanto todas as tentativas de empatia são sabotados pela incapacidade das pessoas para ouvir e amar. A estreia está marcada para 21 de setembro, simultaneamente no Canadá e na França, e ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.

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    Cannes: Novo filme de Ken Loach vence a Palma de Ouro

    22 de maio de 2016 /

    O veterano cineasta britânico Ken Loach foi o vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes com seu novo filme, o drama “I, Daniel Blake”, sobre um marceneiro em guerra contra a burocracia da previdência social. Em seu discurso, ele mencionou a crise econômica europeia. “A política neoliberal trouxe a miséria, da Grécia a Portugal, com um pequeno número de pessoas que enriquecem com isso”, afirmou. “Defendo um cinema de protesto, que coloca os fracos contra os poderosos. Um outro mundo não é só possível, mas necessário”. Foi a segunda vez que Loach venceu a distinção. A anterior foi há exatos dez anos, com o drama histórico “Ventos da Liberdade”. Como naquela oportunidade, seu filme não aparecia na lista dos favoritos da crítica, que neste ano destacou “Elle”, do holandês Paul Verhoeven, “Paterson”, do americano Jim Jarmusch, “Graduation”, do romeno Cristian Mungiu, “The Salesman”, do iraniano Asghar Farhadi, e o vencedor do prêmio da crítica, “Toni Erdmann”, da cineasta alemã Maren Ade. As decisões do juri da Palma de Ouro, presidido por George Miller (“Mad Max: Estrada da Fúria”), foram consideradas polêmicas e renderam até vaias. A maior saia justa aconteceu durante a entrega do troféu de Melhor Direção para o francês Oliver Assayas, cujo filme, “Personal Shopper”, em que Kristen Stewart tenta contatar o fantasma de seu irmão gêmeo, tinha sido vaiado durante a projeção para a crítica. A exibição para o público, porém, foi aplaudida longamente. Assayas dividiu o troféu de direção com um favorito da crítica, Cristian Mungiu, cujo filme “Graduation” foca o dilema de um pai disposto a apelar à corrupção para que a filha tenha um futuro melhor. Também foi surpreendente a escolha do novo filme do canadense Xavier Dolan, “Juste la Fin du Monde”, como vencedor do Grande Prêmio do Juri, conferido ao segundo melhor longa da competição. Afinal, o trabalho foi considerado desapontador e um dos mais fracos da carreira do menino-prodígio, que já tinha sido premiado com um Prêmio do Júri, equivalente ao terceiro lugar, por “Mommy” (2014). O vencedor do Prêmio do Júri deste ano foi “American Honey”, da britânica Andrea Arnold, sobre jovens americanos que se sustentam vendendo revistas, enquanto transam, se drogam e viajam pelos EUA numa van. Um dos filmes mais elogiados, “The Salesman”, de Asghar Farhadi, acabou se tornando o trabalho mais premiado do festival ao levar dois troféus: Melhor Roteiro, para o próprio Farhadi, e Melhor Ator para Shahab Hosseini. Na trama, ele vive um professor que precisa lidar com uma tentativa de estupro da mulher. O troféu de Melhor Atriz foi para a filipina Jaclyn Jose, que vive a personagem-título de “Ma’Rosa”, de Brillante Mendoza, uma mulher que vende drogas para sustentar os filhos. Nenhum americano levou um souvenir de Cannes para casa. O mesmo também aconteceu com “Aquarius”, do brasileiro Kleber Mendonça Filho. Mas o Brasil foi lembrado entre os curtas. “A Moça que Dançou com o Diabo”, de João Paulo Miranda Maria, levou uma menção especial do júri de curta-metragens, presidido pela cineasta japonesa Naomi Kawase (“Sabor da Vida”). O filme é uma releitura contemporânea de um lenda do interior paulista, contada há mais de cem anos, e trata de uma menina que vive o conflito entre a religião e suas descobertas da adolescência. Vencedores do Festival de Cannes 2016 Palma de Ouro “I, Daniel Blake”, de Ken Loach (Reino Unido) Grande Prêmio do Júri “Juste la Fin du Monde”, de Xavier Dolan (Canadá/França) Melhor diretor Olivier Assayas, por “Personal Shopper” (França), e Cristian Mungiu, por “Graduation” (Romênia) Melhor atriz Jaclyn Jose, por “Ma’ Rosa”, de Brillante Mendoza (Filipinas) Melhor ator Shahab Hosseini, por “The Salesman”, de Ashgar Farhadi (Irã) Melhor roteiro Asghar Farhadi, por “The Salesman” (Irã) Prêmio do Júri “American Honey”, de Andrea Arnold (Reino Unido/EUA) Prêmio Caméra d’Or (melhor primeiro filme) “Divines”, de Houda Benyamina (Afeganistão) Melhor curta-metragem “Time Code”, de Juanjo Gimenez (Espanha) Menção especial – curta-metragem “A Moça que Dançou com o Diabo”, de João Paulo Miranda Maria (Brasil) Palma de Ouro Honorária Jean-Pierre Léaud, ator de filmes clássicos de François Truffaut

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    Cannes: Xavier Dolan desaponta ao filmar astros franceses

    20 de maio de 2016 /

    O jovem cineasta canadense Xavier Dolan tem apenas 27 anos, mas já possui uma bela coleção de troféus numa carreira que soma seis longa-metragens. Não foi por acaso que, após ganhar o reconhecimento de Cannes com o Prêmio Especial do Júri pela direção de “Mommy”, em 2014, ele retornou ao festival francês com status de favorito à Palma de Ouro. Entretanto, após as primeiras projeções de “Juste la Fin du Monde”, essa expectativa foi bastante reajustada. “Juste la Fin du Monde” é o primeiro filme de Dolan, que sempre filmou em francês, estrelado exclusivamente por atores da França. A obra é protagonizada por Gaspard Ulliel (“Saint Laurent”) e o elenco ainda inclui Léa Seydoux (“007 Contra Spectre”), Marion Cotillard (“Macbeth”), Vincent Cassel (“Em Transe”) e Nathalie Baye (“Uma Doce Mentira”). Adaptação da peça de mesmo nome de Jean-Luc Lagarce, acompanha um jovem escritor que, depois de 12 anos longe da família, volta para a casa de sua família para anunciar que em breve vai morrer. Entretanto, pequenas picuinhas e ressentimentos mudam o rumo do reencontro, enquanto todas as tentativas de empatia são sabotados pela incapacidade das pessoas para ouvir e amar. O texto lida com a insensibilidade humana. E o diretor pôde conhecer de perto o que isso significa pela reação da crítica ao filme, rotulado como o mais desapontador do festival. Na entrevista coletiva, ele se mostrou conformado. “Estou em Cannes, é normal que alguns filmes sejam bem recebidos, outros não. Talvez tome um tempo para que o filme possa se estabelecer: acho que as pessoas deveriam ouvir o filme, e não só vê-lo”, disse Dolan. “É o meu melhor filme”, completou, elogiando-se. Ele lembrou foi apresentado à peça há seis anos pela amiga e atriz Anne Dorval (de “Mommy”), e que na época também teve dificuldades em perceber sua profundidade. “Na primeira vez que a li, não me identifiquei com os personagens. Acho que não estava maduro o suficiente para entendê-la”. Durante o encontro com a imprensa, Dolan foi bastante questionado pela opção por uma narrativa permeada por close-ups no rosto dos atores, algo mais usado na televisão. “Senti que era necessário estar perto de todos os atores, que não podíamos estar distantes”, respondeu. “É um filme sobre linguagem, sobre comunicação, mas também silêncios e olhares que se vê nos rostos”, ele explicou. Essa proximidade, Dolan aponta, era necessária para transmitir o que não é verbalizado. “O mais fascinante do texto de Lagarce é o nervosismo que os personagens parecem demonstrar e, quando conseguem expressar, geralmente é sobre coisas inúteis. Eles falam e brigam sobre tudo, exceto sobre o que realmente sentem ou desejam profundamente dizer”, observou o diretor. O problema seria justamente esse. O que Dolan enxerga como trunfo, a crítica internacional apontou como defeito. Nem o texto nem os personagens seriam interessantes o suficiente para manter o espectador interessado na conclusão, nem mesmo com um elenco de estrelas francesas na tela. Dolan, porém, não deve se abater muito se o filme fracassar. Ele já está preparando seu próximo projeto, que será sua estreia em inglês, estrelado por Kit Harington (o Jon Snow de “Game of Thrones”), Natalie Portman (“Thor”) e Jessica Chastain (“Interestelar”). Veja Também: Filme de Xavier Dolan com astros franceses ganha fotos, pôsteres e duas cenas inéditas

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    Filme de Xavier Dolan com astros franceses ganha fotos, pôsteres e duas cenas inéditas

    15 de maio de 2016 /

    A distribuidora francesa Diaphana Films divulgou 11 fotos, dois pôsteres e duas cenas de “Juste la Fin du Monde” (título internacional: “It’s Only the End of the World”), novo longa de Xavier Dolan, aproveitando sua inclusão no Festival de Cannes. O filme marca a primeira produção do jovem cineasta canadense estrelada exclusivamente por atores franceses. E que atores! Gaspard Ulliel (“Saint Laurent”) tem o papel principal e o elenco ainda inclui Léa Seydoux (“007 Contra Spectre”), Marion Cotillard (“Macbeth”), Vincent Cassel (“Em Transe”) e Nathalie Baye (“Uma Doce Mentira”). Dolan, que já venceu o Prêmio do Juri de Cannes por “Mommy” (2014), leva à tela a adaptação da peça homônima de Jean-Luc Lagarce. E as duas cenas refletem perfeitamente o tema central da obra, que lida com a insensibilidade humana. Na trama, Louis, um escritor, retorna a sua cidade natal após 12 anos de ausência, pensando em anunciar a eminência de sua morte para a família. Mas pequenas picuinhas e ressentimentos logo mudam o rumo da tarde, enquanto todas as tentativas de empatia são sabotados pela incapacidade das pessoas para ouvir e amar. A première mundial vai acontecer na quinta (19/5) dentro da competição oficial do Festival de Cannes e a estreia está marcada para 21 de setembro, simultaneamente no Canadá e na França. Ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.

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    Festival de Cannes tem edição mais competitiva dos últimos anos

    11 de maio de 2016 /

    A edição 2016 do Festival de Cannes, que começa nesta quarta (11/5) com a exibição de “Café Society”, novo filme de Woody Allen, será a mais competitiva dos últimos anos. A organização do evento fez uma seleção de cineastas prestigiadíssimos, verdadeiros mestres do cinema, para a disputa da Palma de Ouro, aumentando a responsabilidade do juri presidido por George Miller (foto acima), o diretor de “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015). Para dar uma ideia inicial do que representam os 20 cineastas selecionados, o menos experiente é o brasileiro Kleber Mendonça Filho, que mesmo assim conquistou prêmios internacionais com sua obra de estreia, “O Som ao Redor” (2014). A grande maioria dos selecionados já foi reconhecida por troféus no próprio Festival de Cannes. Quatro deles, por sinal, levaram a Palma de Ouro. Os maiores campeões são os irmãos belgas Jean-Pierre e Luc Dardenne, duas vezes vencedores com “Rosetta” (1999) e “A Crianca” (2005). Eles retornam com o drama “La Fille Inconnue” (ou, no título internacional, “The Unknown Girl”), estrelado por Adèle Haenel, a jovem estrela francesa de “Lírios d’Água” (2007) e “Amor à Primeira Briga” (2014). Dois outros cineastas que já conquistaram a Palma de Ouro também estão de volta à competição. Vencedor pelo impactante “4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias” (2007), o romeno Cristian Mungiu apresenta “Bacalaureat”, enquanto o britânico Ken Loach, laureado por “Ventos da Liberdade” (2006), exibe “I, Daniel Blake”. A lista prestigiosa também tem diversas Palmas de Prata. O dinamarquês Nicolas Winding Refn, premiado no festival pela direção de “Drive” (2011), traz seu terror artístico “Neon Demon”, passado no mundo da moda e estrelado por Elle Fanning (“Malévola”), Bella Heathcote (“Orgulho e Preconceito e Zumbis”), Abbey Lee (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Jena Malone (franquia “Jogos Vorazes”), Keanu Reeves (“De Volta ao Jogo”) e Christina Hendricks (série “Mad Men”). O espanhol Pedro Almodóvar, que recebeu de Cannes o troféu de Melhor Roteiro por “Volver” (2006), comparece com “Julieta”, drama sobre perda e abandono que acompanha uma mulher (interpretada em diferentes fases por Emma Suarez e Adriana Ugarte) ao longo de três décadas. O canadense Xavier Dolan, que venceu o Prêmio do Juri por “Mommy” (2014), revela “Juste la Fin du Monde” (título internacional: “It’s Only the End of the World”), seu primeiro longa estrelado por astros franceses. E que astros! O elenco inclui Léa Seydoux (“007 Contra Spectre”), Marion Cotillard (“Macbeth”), Vincent Cassel (“Em Transe”) e Gaspard Ulliel (“Saint Laurent”). O festival, claro, continua a destacar o cinema francês, e este ano selecionou quatro obras da “casa”. Olivier Assayas vai disputar a Palma de Ouro pela quinta vez com “Personal Shopper”, por coincidência outra história sobrenatural passada no mundo da moda (como “Neon Demon”), que volta a reunir o diretor com a atriz Kristen Stewart após o premiado “Acima das Nuvens” (2014). Nicole Garcia (“Um Belo Domingo”), por sua vez, concorre pela terceira vez com “Mal de Pierres” (“From the Land of the Moon”), que junta Marion Cotillard com Louis Garrel (“Dois Amigos”) num romance de época que atravessa gerações. Bruno Dumont, que já levou duas vezes o Grande Prêmio do Júri (por “A Humanidade”, em 1999, e “Flandres”, em 2006), compete com “Ma Loute” (“Slack Bay”), uma combinação de mistério gótico e romance gay juvenil passado no litoral francês em 1910, no qual Juliette Binoche (“Acima das Nuvens”) interpreta a matriarca de uma antiga família decadente. E Alain Guiraudie, vencedor da Mostra um Certo Olhar com “Um Estranho no Lago” (2013), traz “Rester Vertical” (“Staying Vertical”), cuja história está sendo mantida em sigilo. Além da já citada obra de Nicole Garcia, a competição terá mais dois filmes dirigidos por mulheres: o road movie “American Honey”, da inglesa Andrea Arnold, que venceu o Prêmio do Juri com “Aquário” (2009), e “Toni Erdmann”, um drama sobre relacionamento familiar da alemã Maren Ade, anteriormente premiada no Festival de Berlim por “Todos os Outros” (2009). O cinema americano, como sempre, também se destaca na seleção, comparecendo com três representantes. Sean Penn, que já foi premiado em Cannes como ator por “Loucos de Amor” (1997), dirige “The Last Face”, drama humanitário passado na África e estrelado por sua ex-mulher Charlize Theron (“Mad Max: Estrada da Fúria”). Jim Jarmusch, vencedor do Prêmio do Júri por “Flores Partidas” (2005), lança “Paterson”, em que Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) é um motorista de ônibus poeta. E Jeff Nichols, que disputou a Palma de Ouro com “Amor Bandido” (2012), retorna com “Loving”, no qual Joel Edgerton (“Aliança do Crime”) e Ruth Negga (série “Agents of SHIELD”) vivem um casal inter-racial nos anos 1950. Outro cineasta bastante conhecido em Hollywood, o holandês Paul Verhoeven, que disputou a Palma de Ouro por “Instinto Selvagem” (1992), traz seu primeiro filme falado em francês, “Elle”, estrelado pela atriz Isabelle Huppert (“Amor”). Refletindo sua filmografia, o longa deve se tornar um dos mais comentados do festival pelo tema polêmico. Na trama, a personagem de Huppert é estuprada e fica fascinada pelo homem que a atacou, passando a persegui-lo. A seleção também inclui três cineastas asiáticos. O iraniano Asghar Farhadi, vencedor do Oscar por “A Separação” (2011) e premiado em Cannes por “O Passado” (2013), volta a lidar com seus temas favoritos, relacionamentos e separações, em “The Salesman”. O filipino Brillante Mendoza, também já premiado em Cannes pela direção de “Kinatay” (2009), traz o drama “Ma’ Rosa”, sobre uma família que possui uma loja de conveniência numa região pobre de Manilla. Por fim, o sul-coreano Park Chan-wook, que ganhou o Grande Prêmio do Juri por “Oldboy” (2003), conta, em “The Handmaiden”, um romance lésbico ambientado na Inglaterra vitoriana. É esta turma premiadíssima que o brasileiro Kleber Mendonça Filho irá enfrentar, com a exibição de “Aquarius” na mostra competitiva. Rodado em Recife, o filme também marca a volta de Sonia Braga ao cinema nacional, no papel de uma viúva rica em guerra contra uma construtora que quer desaloja-la do apartamento onde vive. O Brasil levou a Palma de Ouro apenas uma vez na história, com “O Pagador de Promessas”, em 1962. E o cinema nacional estava meio esquecido no festival. “Aquarius” interrompe um hiato de oito anos desde que uma produção brasileira competiu pela Palma de Ouro pela última vez – com “Linha de Passe”, de Walter Salles e Daniela Thomas, em 2008. Por sinal, o país também está representado na disputa da Palma de Ouro de curta-metragem, com “A Moça que Dançou com o Diabo”, do diretor João Paulo Miranda Maria, incluído na competição oficial. Além da disputa da Palma de Ouro, o festival terá diversas mostras paralelas, que incluem a exibição do documentário “Cinema Novo”, de Eryk Rocha (“Campo de Jogo”), programado na mostra Cannes Classics, dedicada a filmes clássicos e à preservação da memória e do patrimônio cinematográfico mundial. O filme vai concorrer ao prêmio L’Oeil d’Or (Olho de Ouro), entregue ao melhor documentário do festival, em disputa que se estende a todas as mostras. O júri deste ano conta com a participação do crítico brasileiro Amir Labaki, diretor do Festival É Tudo Verdade. A programação do festival ainda exibirá, fora de competição, a já citada nova comédia de Woody Allen, “Café Society”, a volta de Steven Spielberg (“Ponte dos Espiões”) ao cinema infantil, com “O Bom Gigante Amigo”, adaptado de uma história de Road Dahl (autor de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”), o thriller financeiro “Jogo do Dinheiro”, de Jodie Foster (“Um Novo Despertar”), a comédia “Dois Caras Legais”, de Shane Black (“Homem de Ferro 3”), e o thriller “Herança de Sangue”, do francês Jean-François Richet (“Inimigo Público nº 1”), que marca a volta de Mel Gibson (“Os Mercenários 3”) como protagonista de filmes de ação. Sem mencionar dezenas de outras premières mundiais em seções prestigiadas como Um Certo Olhar, Quinzena dos Diretores, Semana da Crítica e Cine-Fundação.

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    Festival de Cannes terá novos filmes de Almodóvar, irmãos Dardenne, Sean Penn, Xavier Dolan e Paul Verhoeven

    14 de abril de 2016 /

    A edição 2016 do Festival de Cannes será a mais competitiva dos últimos anos. A organização do evento fez uma seleção de cineastas prestigiadíssimos, verdadeiros mestres do cinema, para a disputa da Palma de Ouro. Para dar uma ideia inicial do que representam os 20 cineastas selecionados, o menos experiente é o brasileiro Kleber Mendonça Filho, que mesmo assim conquistou prêmios internacionais com sua obra de estreia, “O Som ao Redor” (2014). A grande maioria dos selecionados já foi reconhecida por troféus no próprio Festival de Cannes. Quatro deles, por sinal, levaram a Palma de Ouro. Os maiores campeões são os irmãos belgas Jean-Pierre e Luc Dardenne, duas vezes vencedores com “Rosetta” (1999) e “A Crianca” (2005). Eles retornam com o drama “La Fille Inconnue” (ou, no título internacional, “The Unknown Girl”), estrelado por Adèle Haenel, a jovem estrela francesa de “Lírios d’Água” (2007) e “Amor à Primeira Briga” (2014). Dois outros cineastas que já conquistaram a Palma de Ouro também estão de volta à competição. Vencedor pelo impactante “4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias” (2007), o romeno Cristian Mungiu apresenta “Bacalaureat”, enquanto o britânico Ken Loach, laureado por “Ventos da Liberdade” (2006), exibe “I, Daniel Blake”. A lista prestigiosa também tem diversas Palmas de Prata. O dinamarquês Nicolas Winding Refn, premiado no festival pela direção de “Drive” (2011), traz seu terror artístico “Neon Demon”, passado no mundo da moda e estrelado por Elle Fanning (“Malévola”), Bella Heathcote (“Orgulho e Preconceito e Zumbis”), Abbey Lee (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Jena Malone (franquia “Jogos Vorazes”), Keanu Reeves (“De Volta ao Jogo”) e Christina Hendricks (série “Mad Men”). O espanhol Pedro Almodóvar, que recebeu de Cannes o troféu de Melhor Roteiro por “Volver” (2006), comparece com “Julieta”, drama sobre perda e abandono que acompanha uma mulher (interpretada em diferentes fases por Emma Suarez e Adriana Ugarte) ao longo de três décadas. O canadense Xavier Dolan, que venceu o Prêmio do Juri por “Mommy” (2014), revela “Juste la Fin du Monde” (título internacional: “It’s Only the End of the World”), seu primeiro longa estrelado por astros franceses. E que astros! O elenco inclui Léa Seydoux (“007 Contra Spectre”), Marion Cotillard (“Macbeth”), Vincent Cassel (“Em Transe”) e Gaspard Ulliel (“Saint Laurent”). O festival, claro, continua a destacar o cinema francês, e este ano selecionou quatro obras da “casa”. Olivier Assayas vai disputar a Palma de Ouro pela quinta vez com “Personal Shopper”, por coincidência outra história sobrenatural passada no mundo da moda (como “Neon Demon”), que volta a reunir o diretor com a atriz Kristen Stewart após o premiado “Acima das Nuvens” (2014). Nicole Garcia (“Um Belo Domingo”), por sua vez, concorre pela terceira vez com “Mal de Pierres” (“From the Land of the Moon”), que junta Marion Cotillard com Louis Garrel (“Dois Amigos”) num romance de época que atravessa gerações. Bruno Dumont, que já levou duas vezes o Grande Prêmio do Júri (por “A Humanidade”, em 1999, e “Flandres”, em 2006), compete com “Ma Loute” (“Slack Bay”), uma combinação de mistério gótico e romance gay juvenil passado no litoral francês em 1910, no qual Juliette Binoche (“Acima das Nuvens”) interpreta a matriarca de uma antiga família decadente. E Alain Guiraudie, vencedor da Mostra um Certo Olhar com “Um Estranho no Lago” (2013), traz “Rester Vertical” (“Staying Vertical”), cuja história está sendo mantida em sigilo. Além da já citada obra de Nicole Garcia, a competição terá mais dois filmes dirigidos por mulheres: o road movie “American Honey”, da inglesa Andrea Arnold, que venceu o Prêmio do Juri com “Aquário” (2009), e “Toni Erdmann”, um drama sobre relacionamento familiar da alemã Maren Ade, anteriormente premiada no Festival de Berlim por “Todos os Outros” (2009). O cinema americano, como sempre, também se destaca na seleção, comparecendo com três representantes. Sean Penn, que já foi premiado em Cannes como ator por “Loucos de Amor” (1997), dirige “The Last Face”, drama humanitário passado na África e estrelado por sua ex-mulher Charlize Theron (“Mad Max: Estrada da Fúria”). Jim Jarmusch, vencedor do Prêmio do Júri por “Flores Partidas” (2005), lança “Paterson”, em que Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) é um motorista de ônibus poeta. E Jeff Nichols, que disputou a Palma de Ouro com “Amor Bandido” (2012), retorna com “Loving”, no qual Joel Edgerton (“Aliança do Crime”) e Ruth Negga (série “Agents of SHIELD”) vivem um casal inter-racial nos anos 1950. Outro cineasta bastante conhecido em Hollywood, o holandês Paul Verhoeven, que disputou a Palma de Ouro por “Instinto Selvagem” (1992), traz seu primeiro filme falado em francês, “Elle”, estrelado pela atriz Isabelle Huppert (“Amor”). Refletindo sua filmografia, o longa deve se tornar um dos mais comentados do festival pelo tema polêmico. Na trama, a personagem de Huppert é estuprada e fica fascinada pelo homem que a atacou, passando a persegui-lo. A seleção também inclui dois cineastas asiáticos conhecidos por trabalhos polêmicos. O filipino Brillante Mendoza, já premiado em Cannes pela direção de “Kinatay” (2009), traz o drama “Ma’ Rosa”, sobre uma família que possui uma loja de conveniência numa região pobre de Manilla. Por sua vez, o sul-coreano Park Chan-wook, que ganhou o Grande Prêmio do Juri por “Oldboy” (2003), conta, em “The Handmaiden”, um romance lésbico ambientado na Inglaterra vitoriana. É esta turma premiadíssima que o brasileiro Kleber Mendonça Filho irá enfrentar, com a exibição de “Aquarius” na mostra competitiva. Rodado em Recife, o filme também marca a volta de Sonia Braga ao cinema nacional, no papel de uma viúva rica em guerra contra uma construtora que quer desaloja-la do apartamento onde vive. Além da disputa da Palma de Ouro, o festival anunciou a programação de suas principais mostras paralelas, incluindo as exibições, fora de competição, do novo filme de Steven Spielberg (“Ponte dos Espiões”), a fábula infantil “O Bom Gigante Amigo”, adaptado de uma história de Road Dahl (autor de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”), o thriller financeiro “Jogo do Dinheiro”, de Jodie Foster (“Um Novo Despertar”), e a comédia “Dois Caras Legais”, de Shane Black (“Homem de Ferro 3”). O festival começa em 11 de maio, com a première mundial do novo filme de Woody Allen, “Café Society”, mas ainda não anunciou qual filme será exibido em seu encerramento, previsto para o dia 22. Portanto, outros longas podem ser confirmados nos próximos dias. Confira abaixo a lista completa dos filmes anunciados para o Festival de Cannes, identificados por seus títulos internacionais (isto é, em inglês). Festival de Cannes 2016 Competição da Palma de Ouro “Aquarius” (Kleber Mendonça Filho) “American Honey” (Andrea Arnold) “Bacalaureat,” (Cristian Mungiu) “Elle” (Paul Verhoeven) “From the Land of the Moon” (Nicole Garcia) “The Handmaiden” (Park Chan-wook) “I, Daniel Blake” (Ken Loach) “It’s Only the End of the World” (Xavier Dolan) “Julieta” (Pedro Almodovar) “The Last Face” (Sean Penn) “Loving” (Jeff Nichols) “Ma’ Rosa” (Brillante Mendoza) “The Neon Demon” (Nicolas Winding Refn) “Paterson” (Jim Jarmusch) “Personal Shopper” (Olivier Assayas) “Slack Bay” (Bruno Dumont) “Staying Vertical” (Alain Guiraudie) “Toni Erdmann” (Maren Ade) “The Unknown Girl” (Jean-Pierre and Luc Dardenne) Mostra Um Certo Olhar After the Storm” (Hirokazu Kore-eda) “Apprentice” (Boo Junfeng) “Beyond the Mountains and Hills” (Eran Kolirin) “Captain Fantastic” (Matt Ross) “Clash” (Mohmaed Diab) “The Dancer” (Stephanie Di Giusto) “The Disciple” (Kirill Serebrennikov) “Dogs” (Bogdan Mirica) “The Happiest Day in the Life of Olli Maki” (Juho Kuosmanen) “Harmonium” (Fukada Koji) “Inversion” (Behnam Behzadi) “The Long Night of Francisco Sanctis” (Andrea Testa) “Pericle Il Nero” (Stefano Mordini) “Personal Affairs” (Maha Haj) “The Red Turtle” (Michael Dudok de Wit) “The Transfiguration” (Michael O’Shea) “Voir du Pays” (Delphine Coulin, Muriel Coulin) Sessões da meia-noite “Gimme Danger” (Jim Jarmusch) “Train to Busan” (Bu-San-Haeng) Sessões especiais “Le Cancre” (Paul Vecchiali) “Exil” (Rithy Panh) “Hissein Habre” (Mahamat-Saleh Haroun) “The Last Beach” (Thanos Anastopoulos, Davide Del Degan) “Last Days of Louis XIV” (Albert Serra) Fora de competição “O Bom Gigante Amigo” (Steven Spielberg) “Goksung”, (Hong-jin Na) “Jogo do Dinheiro” (Jodie Foster) “Dois Caras Legais” (Shane Black)

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  • Filme

    Natalie Portman entra no primeiro filme em inglês de Xavier Dolan

    10 de fevereiro de 2016 /

    A atriz Natalie Portman (“Thor”) entrou no primeiro filme em inglês do cineasta canadense Xavier Dolan (“Mommy”). Segundo o site The Hollywood Reporter, o longa, intitulado “The Death and Life of John F. Donovan”, já conta com Jessica Chastain (“Colina Escarlate”), Kit Harington (série “Game of Thrones”), Nicholas Hoult (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”), Susan Sarandon (“Tammy”), Kathy Bates (série “American Horror Story”), Taylor Kitsch (série “True Detective”), Bella Thorne (“Juntos e Misturados”), Michael Gambon (franquia “Harry Potter”), Thandie Newton (“2012”), Emily Hampshire (série “12 Monkeys”), Chris Zylka (série “The Leftovers”) e até a cantora Adele. O filme vai contar a história do ator fictício John F. Donovan (Kit Harington), cuja vida vira do avesso quando sua correspondência com um fã de 11 anos é deturpada por uma colunista de fofocas (Jessica Chastain). Dolan afirmou que pretende criticar o trabalho da mídia voltada a expor a vida das celebridades. Com apenas 26 anos de idade, Xavier Dolan é um dos diretores mais premiados do cinema mundial. Seu último filme, “Mommy”, lhe rendeu o Prêmio Especial do Juri do Festival de Cannes de 2014. Antes de começar a filmar seu primeiro filme em inglês, ele ainda lançará “Juste la Fin du Monde”, seu primeiro trabalho com astros do cinema francês, estrelado por Marion Cotillard (“Macbeth”) e Vincent Cassel (“Em Transe”). Atualmente em fase de pós-produção, esse longa ainda não tem previsão de estreia.

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  • Música

    Clipe de Adele dirigido por Xavier Dolan bate recorde no YouTube

    15 de novembro de 2015 /

    O sucesso do clipe de “Hello”, primeira música da cantora Adele desde que venceu o Oscar de Melhor Canção pelo tema de “007 – Operação Skyfall” (2012), bateu recorde de audiência no YouTube. Nas primeiras 48 horas, o clipe conquistou 50 milhões de views, atingindo a marca de 1,6 milhões de visualizações em uma única hora para se tornar o maior sucesso do ano no portal de vídeos. O número deixa para trás até mesmo o trailer de “Star Wars: O Despertar da Força”, muito aguardado pelos fãs da saga, que atingiu um pico de 1,2 milhão de views por hora. Filmado em sépia e branco, o vídeo tem direção do cineasta prodígio canadense Xavier Dolan, que com apenas 26 anos já rodou cinco filmes – o mais recente, “Mommy”, venceu o Prêmio do Júri no Festival de Cannes em 2014. O clipe traz Adele numa casa vazia, revisitando lembranças de um antigo relacionamento (incorporado pelo ator Tristan Wilds, da série “90210”), enquanto a letra fala em corações partidos e pede desculpas, num tom confessional e íntimo de ligação telefônica. Por sua vez, a música segue em ritmo choroso de balada soul bem convencional, que só se destaca mesmo graças à voz poderosa da cantora. “Hello” integra seu novo disco, “25”, que tem lançamento marcado para 20 de novembro.

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