Liniker lança música inédita de Gilberto Gil em clipe patrocinado pelo WhatsApp
Cantora interpreta "When The Wind Blows", música inédita escrita por Gil em 1982, com apoio comercial do aplicativo de mensagens
Eminem processa Meta e cobra US$ 109 milhões por uso indevido de músicas
Rapper acusa empresa de Zuckerberg de explorar 243 faixas sem autorização e pede indenização bilionária na Justiça dos EUA
Meta encerra programas de diversidade após liberar falas ofensivas contra comunidade LGBTQIA+
Meta anuncia fim de políticas de inclusão e flexibiliza entendimento de discurso de ódio nas redes sociais, gerando polêmica internacional
Rebeca Andrade é vítima de golpe no WhatsApp: “Pedindo dinheiro”
A atleta olímpica estava dormindo quando foi alertada pelos familiares sobre a tentativa de extorsão
Pronto pra luta: Zuckerberg provoca Musk com foto ao lado de campões do UFC
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, parece estar levando a sério a bravata de Elon Musk, dono do Twitter, que no mês passado o desafiou para uma luta. Depois de dizer que topava, Zuckerberg posou nesta terça (11/7) para sua primeira imagem sem camisa no Instagram, ao lado dos campeões do UFC Israel Adesanya e Alexander Volkanovski. O dono do Instagram, Facebook, WhatsApp e do recém-lançado Threads ostenta um físico definido na publicação, feita por Adesanya, que ainda escreveu: “No fugazi with Mark. This is Serious Business” (“Sem lorota com o Mark. Esse é um negócio sério”, em tradução livre). A postagem pode ser interpretada como uma provocação a Musk, após a Meta lançar o Threads, um aplicativo que tem funções similares ao Twitter, o que acirrou a competitividade entre os dois. Treta séria Embora a proposta inicial de uma luta tenha aparentado ser uma piada, rumores indicam que os bilionários estão negociando com Dana White, dono do UFC, a possibilidade de realizar o confronto. Zuckerberg, de 39 anos, é conhecido por treinar jiu-jítsu e já ganhou medalhas em competições do esporte. Por sua vez, Musk, de 59 anos, disse que começaria a treinar caso o duelo fosse confirmado. A situação se intensificou quando o Ministério da Cultura da Itália ofereceu o histórico Coliseu, em Roma, como local para o evento, segundo o TMZ Sports. A proposta foi repassada a Dana White, e, desde então, a equipe do UFC tem mantido conversas com as autoridades italianas para verificar a viabilidade do confronto. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Israel Adesanya (@stylebender)
Liliane Ventura defende Cássia Kis: “Cadê a empatia?”
A apresentadora Liliane Ventura (de “Aqui Agora”) saiu em defesa de Cássia Kis no Instagram após a notícia de que a atriz teria sido bloqueada por diversos artistas da Globo. “Cadê a turma que defende a tolerância, empatia e liberdade de opinião? Regina Duarte já foi alvo de ataques dela também! Minha gratidão a Cássia Kis por não esmorecer!”, afirmou a comentarista política, que assim como Cássia declarou apoio total à Bolsonaro. A motivação do bloqueio massivo é evitar receber mensagens indesejadas da atriz, além de romper o vínculo com alguém que faz declarações homofóbicas publicamente. De acordo com comentários de alguns atores, Cássia espalha fake news e mensagens de sua militância bolsonarista entre os colegas. Na última semana, o próprio ator José de Abreu, que está processando a atriz pelas entrevistas polêmicas, foi um dos globais que assumiram o bloqueio. “Sempre tivemos um respeito artístico muito grande. Depois, senti que ela começou a provocar, a mandar mensagens agressivas no WhatsApp, que passou do lava-jatismo, do bolsonarismo”, disse. Outra bolsonarista convicta, a atriz Elizângela (de “A Favorita”), que comparou a vacinação obrigatória com estupro no final de 2020, também opinou o caso. “Cássia, com certeza, não está nem aí”, comentou, acrescentando um emoji de riso na publicação de Liliane. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Liliane Ventura (@lilianeventuraoficial)
Artistas da Globo bloqueiam Cassia Kis no WhatsApp
A atriz Cassia Kis está sofrendo bloqueio massivo de artistas da Rede Globo no WhatsApp, devido a manifestações antidemocráticas. O propósito dos artistas é o óbvio: evitar receber mensagens indesejadas de Cássia, além de romper o vínculo com alguém que faz declarações homofóbicas. De acordo com comentários de alguns atores, a atriz espalha fake news e mensagens de sua militância bolsonarista entre os colegas. Na última semana, o próprio ator José de Abreu, que está processando a atriz pelas entrevistas polêmicas, foi um dos globais que assumiram o bloqueio. “Sempre tivemos um respeito artístico muito grande. Depois, senti que ela começou a provocar, a mandar mensagens agressivas no WhatsApp, que passou do lava-jatismo, do bolsonarismo”, disse. Nas gravações de “Travessia”, o elenco também tem mantido diálogos mínimos com a intérprete de Cidália. As conversas seriam todas profissionais e relacionadas ao trabalho. Apesar de todas as polêmicas, a rede Globo bateu martelo e decidiu não demitir a atriz. A emissora deve mantê-la até o fim da novela de Gloria Perez e resolver o problema com o fim de suas participações na emissora. Diante desta situação, não está claro qual será o destino da série “Desalma”, da Globoplay, que também inclui Cassia Kis em seu elenco.
Facebook pode ter que vender Whatsapp e Instagram
O Facebook achava que seus próximos passos seriam entrar na disputa de streaming com conteúdo original e exibição de clipes, mas pode ter que voltar várias jogadas para trás e perder peças. Após investigação de 18 meses, processos paralelos movidos pela Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) e 46 estados americanos, além do território de Guam e do Distrito de Columbia, deram entrada na Justiça nesta quarta (9/12), acusando a rede social de Mark Zuckerberg de virar um monopólio, ao eliminar a concorrência comprando seus rivais. Entre os pedidos dos promotores está a reversão da aquisição do Instagram e do WhatsApp, além da imposição de restrições em futuros negócios. “As redes sociais pessoais são centrais na vida de milhões de americanos” afirmou Ian Conner, diretor do escritório de competição da FTC, em comunicado. “As ações do Facebook para consolidar e manter seu monopólio negam aos consumidores os benefícios da concorrência. Nosso objetivo é reverter a conduta anticompetitiva e restaurar a competição, para que a inovação e a livre concorrência possam prosperar”. As investigações do órgão federal tiveram a cooperação das procuradorias-gerais dos estados e territórios dos EUA, e sua conclusão foi que o Facebook se “envolveu em estratégia sistemática para eliminar ameaças ao seu monopólio”, com a aquisição do Instagram em 2012, por US$ 1 bilhão, e do WhatsApp, dois anos depois, por US$ 19 bilhões. Como evidências das práticas anticompetitivas, a procuradoria de Nova York destaca, em comunicado, declarações do próprio cofundador e diretor executivo da companhia, Mark Zuckerberg. No início de 2012, Zuckerberg admitiu que o Facebook estava “muito atrás” do Instagram e que a melhor estratégia seria “pagar muito dinheiro” pelo aplicativo, para “neutralizar um potencial competidor”. “Por quase uma década, o Facebook usou sua dominância e seu poder de monopólio para esmagar rivais menores e acabar com a competição, tudo isso às custas de seus usuários”, afirmou a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, que lidera a coalizão de estados. “Hoje, estamos agindo em nome de milhões de consumidores e pequenos negócios que foram prejudicados pelo comportamento ilegal do Facebook. Em vez de competir por mérito, o Facebook usou seu poder para suprimir a competição, e então tirar vantagem de seus usuários, fazendo bilhões pela conversão de dados pessoais numa fábrica de dinheiro”. A a ação da FTC e a coalizão de estados e territórios também acusa o Facebook de impor condições anticompetitivas a desenvolvedores de softwares. Como exemplo, cita o aplicativo de vídeos curtos Vine, lançado em 2013 pelo Twitter. Ao perceber a ameaça, a companhia cortou o acesso do app à interface de programação que permitia o acesso aos contatos de seus usuários no Facebook. “Esse tipo de conduta prejudica a competição, deixa os consumidores com poucas opções e priva os anunciantes dos benefícios da concorrência”. Em sua ação, a FTC pede, entre outros pontos, que a Justiça ordene a imediata alienação de ativos, incluindo o Instagram e o WhatsApp, proíba o Facebook de criar condições anticompetitivas a desenvolvedores de softwares e que obrigar a companhia a obter aprovação para futuras fusões e aquisições acima de US$ 10 milhões. O Facebook respondeu rapidamente, em comunicado assinado por sua vice-presidente global Jurídica, Jennifer Newstead, no qual classifica os processos como “revisionismo histórico”, afirmando que “as leis antiruste existem para proteger os consumidores e promover a inovação, não para punir empresas bem-sucedidas”. Sobre as aquisições de Instagram e WhatsApp, Newstead argumenta que elas se tornaram “os produtos incríveis que são hoje porque o Facebook investiu bilhões de dólares e anos de inovação e expertise para desenvolver novos recursos e experiências”. “O fato mais importante neste caso, que a Comissão não menciona no seu processo de 53 páginas, é que ela própria autorizou essas aquisições anos atrás”, rebateu a companhia. “O governo agora quer rever sua própria decisão, enviando uma mensagem assustadora para as empresas norte-americanas de que nenhuma decisão é definitiva”. As aquisições de Instagram e WhatsApp foram aprovadas pela FTC durante a gestão de Barack Obama, já as investigações sobre as chamadas Big Techs começaram no governo de Donald Trump. Mas as gigantes da tecnologia devem continuar sob o radar da futura presidência de Joe Biden, já que o processo movido pelos estados é bipartidário, juntando governos democratas, como o de Nova York, e republicanos, como o Texas. O Facebook é a segunda empresa gigante de tecnologia processada nos EUA neste ano. Em outubro, o Departamento de Justiça processou o Google também por monopólio.
Facebook reage ao documentário O Dilema das Redes
O Facebook decidiu responder ao documentário “O Dilema das Redes” (The Social Dilema), lançado pela Netflix há algumas semanas com grande repercussão. Em comunicado divulgado na sexta-feira (2/10), a empresa de Mark Zuckerberg listou sete “erros” do documentário para criticar o conteúdo do filme, acusando a produção de apresentar uma visão distorcida do funcionamento das redes sociais, de modo a “criar um conveniente bode expiatório para problemas sociais complexos”. No comunicado, o Facebook tenta desmentir a narrativa do documentário, apontando as iniciativas realizadas nos últimos anos para corrigir seus problemas. Vale mencionar que algumas dessas iniciativas só foram tomadas após muita pressão, inclusive do Congresso dos EUA, e depois da première do filme — que foi exibido em janeiro deste ano, no Festival de Sundance, quando virou assunto na mídia. Em sua defesa, a empresa afirma que não criou seus produtos para serem viciantes e sim para agregar valor, alegando que seus algoritmos não são “maus” e que eles funcionam para a plataforma continuar relevante e útil. Além disso, disse que, ao mudar seu feed de notícias em 2018, trocando a prioridade do algoritmo – de vídeos virais para “interações sociais significativas” com amigos e parentes – sofreu uma queda de 50 milhões de horas por dia de interações na plataforma. A empresa também garante ter feito mudanças para proteger mais efetivamente a privacidade de seus usuários – após escândalos de utilização desses dados por terceiros – e para combater conteúdos nocivos, que propagam preconceito e desinformação na plataforma. “Reconhecemos que cometemos erros em 2016. No entanto, o filme não considera o que temos feito desde então para construir fortes defesas a fim de impedir as pessoas de usarem o Facebook para interferir em eleições”, diz a empresa. Uma dessas iniciativas foi o desmantelamento de mais de 100 redes que agiam com “comportamento inautêntico coordenado”, entre elas uma rede brasileira com ligações à família do presidente Jair Bolsonaro. A companhia ainda argumenta que “polarização e populismo” existem há muito tempo — não nasceu com a internet e redes sociais. Também diz que a maioria do conteúdo visto lá não é polarizador nem político, e que tem ferramentas para diminuir o alcance de conteúdos sensacionalistas. Para completar, o Facebook inclui também críticas às conclusões do documentário. “Os criadores do filme não reconhecem – criticamente ou não – os esforços já realizados pelas empresas para resolver muitas das questões levantadas. Em vez disso, eles apresentam comentários de quem não está do lado de dentro [do negócio] há muitos anos”, afirma. O comunicado não aborda o fato de o Facebook ter hesitado mais do que qualquer outra rede social a identificar e até derrubar conteúdos de autoridades públicas que praticam desinformação sistemática (eufemismo para mentiras descaradas) na plataforma, às vezes até em desrespeito às políticas da empresa contra discursos de ódio. O próprio Zuckerberg defende que publicações de autoridades públicas merecem um tratamento diferente para serem julgadas pelos eleitores. Entretanto, isso acontece sem contexto em sua rede social. Além do Facebook, Zuckeberg também é dono do Instagram e do Whatsapp. Este último virou um instrumento perigoso de desinformação, especialmente durante a pandemia de covid-19, usado de forma ideológica numa campanha de lavagem cerebral, que chega a usar citação bíblica sobre “a verdade” para convencer usuários de que mentira é verdade e vice-versa – isto é, que os fatos jornalísticos apurados pelas grandes empresas de mídia não tem credibilidade, enquanto apenas os “zaps” de teorias de conspiração absurdas devem ser acreditados. O documentário “O Dilema das Redes” alerta para o risco de acreditar nas mentiras das redes sociais, além de detalhar como elas usam algoritmos para fazer com que os usuários permanecerem interagindo e se submetendo ao bombardeio de desinformação. Alguns usuários do Facebook chegaram a excluir sua conta na rede social depois de assistir ao filme.
Netflix vai diminuir qualidade de streaming na Europa para suportar quarentena de vários países
A União Europeia pediu à Netflix e outras plataformas de streaming para evitarem exibição de vídeos em alta definição, em esforço para preservar a internet do uso sem precedentes durante a pandemia do novo coronavírus. A Netflix concordou com a medida, ao considerar que a quarentena obrigatória em muitos países e as crianças fora das escolas, terão impacto na capacidade de transmissão de streaming na internet, e anunciou que limitará a qualidade de seus vídeos pelos próximos 30 dias na Europa. “Estimamos que isso reduzirá o tráfego da Netflix nas redes europeias em cerca de 25%, garantindo também um serviço de boa qualidade para nossos assinantes”, disse a empresa em comunicado. Atualmente, as restrições à qualidade se aplicam apenas aos usuários europeus. A Netflix não comentou se esta alteração será aplicada a usuários em outros territórios, incluindo o Brasil. Thierry Breton, integrante da Comissão Europeia para serviços e mercados internos, também pediu às pessoas que mudem a definição dos vídeos para padrão, quando o HD não for necessário, de modo a garantir acesso à internet para todos. Na quarta (18/3), o criador do Facebook, Mark Zuckerberg, disse a repórteres que os serviços da rede social estão enfrentando grandes aumentos de uso, muito maiores do que os picos observados durante as férias escolares. As chamadas por vídeo e voz no WhatsApp e no Facebook Messenger também mais do que dobraram.









