Gil do Vigor gravou participação em “Vai que Cola”
O ex-“BBB” Gil do Vigor gravou uma participação especial na 9ª temporada de “Vai que Cola”, que estreia em novembro no canal pago Multishow. A gravação ocorreu na véspera do economista embarcar para os EUA, onde já começou a estudar para seu PhD. “Por ser um programa que tem todo um envolvimento LGBTQIAP+, ele é de fato representativo. Eu me joguei, me diverti, fiz com muito carinho e espero que o público goste”, disse Gil à coluna de Patricia Kogut, no jornal O Globo. O programa terá ainda uma homenagem a Paulo Gustavo na estreia da temporada. O ator, que morreu de covid-19 em maio passado, interpretou o personagem Valdomiro no humorístico. O Multishow também desenvolve um especial de fim de ano com textos inéditos de Paulo Gustavo para a série baseada no sucesso “Minha Mãe é uma Peça”.
Multishow prepara especial em homenagem a Paulo Gustavo
O Multishow prepara um especial de fim de ano em homenagem ao comediante Paulo Gustavo, que morreu de Covid em maio. O projeto usará os textos que ele estava preparando para a série baseada em “Minha Mãe é uma Peça”. Os roteiros já estavam prontos e Paulo começaria a gravar a série em fevereiro, mas a produção acabou adiada por conta da pandemia. Além do Multishow, a atração iria ao ar no Globoplay e na Globo. A ideia era que a 1ª temporada mostrasse a protagonista, Hermínia, casada e com os filhos pequenos. Na seguinte, viria a adolescência deles. Depois, os dois surgiriam já adultos. A diretora Susana Garcia (que dirigiu “Minha Mãe é uma Peça 3”) e o roteirista Fil Braz (que escreveu os três “Minha Mãe é uma Peça” do cinema), grandes amigos e parceiros do humorista, estão à frente da homenagem. Além do especial, o Multishow também homenageará o ator na estreia da nova temporada de “Vai que Cola”, programa de que ele participou durante anos. O primeiro episódio da 8ª temporada será dedicado a ele. Vai ao ar em 30 de novembro.
Paulo Gustavo (1978-2021)
O ator Paulo Gustavo, um dos maiores nomes da nova safra do humor brasileiro, morreu aos 42 anos por complicações relacionadas à covid-19. Internado com sintomas da doença desde o dia 13 de março, ele foi entubado oito dias depois e continuou a apresentar piora do quadro respiratório, precisando sofrer intervenções cirúrgicas e broncoscópicas e ser submetido à terapia por ECMO, uma técnica também conhecida como pulmão artificial que auxilia na oxigenação do sangue. Seu estado de saúde se agravou definitivamente no domingo passado (2/5), em decorrência de uma fístula bronquíolo-venosa (uma abertura entre os pulmões e as veias), permitindo a passagem de bolhas de ar na corrente sanguínea. Isto causou uma embolia, que atingiu seu sistema nervoso central, tornando o quadro irreversível. O falecimento foi anunciado no começo da noite desta terça (4/5). “Às 21h12 desta terça-feira, lamentavelmente o paciente Paulo Gustavo Monteiro faleceu, vítima da covid-19 e suas complicações. Em todos os momentos de sua internação, tanto o paciente quanto os seus familiares e amigos próximos tiveram condutas irretocáveis, transmitindo confiança na equipe médica e nos demais profissionais que participaram de seu tratamento”, disse a equipe do ator, em nota enviada à imprensa. “A equipe profissional que participou de seu tratamento está profundamente consternada e solidária ao sofrimento de todos”, completou o comunicado. Natural de Niterói, Paulo usou a cidade como cenário dos filmes de “Minha Mãe é uma Peça” e encontrava inspiração em várias histórias de sua vida, baseando-se em sua mãe para criar sua personagem mais conhecida, Dona Hermínia, protagonista da mais famosa trilogia cinematográfica do Brasil. Dona Hermínia surgiu pela primeira vez em 2004 na peça “Surto”, que Paulo estrelou ao lado de Samatha Schmütz. “A primeira vez que minha mãe viu, ela brincou: ‘quero 10% da bilheteria, sou eu que estou ali!”, o ator contou no “Programa do Jô” em 2007. A personagem ganhou ainda mais destaque em 2006, com a estreia de “Minha Mãe é uma Peça”, com a qual Paulo Gustavo ganhou o Prêmio Shell de Melhor Ator. Dona Hermínia entrou para a História do teatro num grande monólogo, escrito e interpretado pelo comediante, representando a personalidade de uma típica dona de casa brasileira, sempre à beira de um ataque de nervos. Antes de adaptar a peça para os cinemas, o ator começou a fazer pequenas participações na TV, aparecendo na novela “Prova de Amor”, da Record, e nas séries “Minha Nada Mole Vida” e “A Diarista”, da Globo. Ele integrou até o “Sítio do Picapau Amarelo”, num longo arco de 2007 como delegado de polícia, ocasião em que começou a chamar atenção por sua capacidade de se conectar com o público infantil. Conexão que também foi explorada no cinema, em “Xuxa em O Mistério de Feiurinha” (2007). Seu primeiro destaque nas telas foi o cabeleireiro Renée do filme “Divã”, de 2009, que voltou a aparecer na série homônima da Globo de 2011, roubando as cenas da protagonista, vivida por Lilia Cabral. No mesmo ano, a personalidade expansiva e divertida fez a Globo apostar em Paulo Gustavo para encabeçar vários projetos, visando uma guinada do canal pago Multishow rumo ao humor. O primeiro sucesso foi o humorístico “220 Volts”, seguido, dois anos depois, por “Vai que Cola” e, mais adiante, “A Vila”. Ele levou a divertida e resmungona Dona Hermínia para o cinema em 2013, no primeiro “Minha Mãe é uma Peça – O Filme”, que foi seguido por “Os Homens São de Marte… E é pra Lá que Eu Vou!” (2014) e “Vai que Cola – O Filme” (2015), todos campeões de bilheteria. Depois do sucesso de “Minha Mãe é uma Peça 2” (2016), que arrecadou surpreendentes R$ 123,8 milhões, Paulo Gustavo tornou-se tão conhecido que apareceu como ele mesmo pela primeira vez no cinema, na comédia teen “Fala Sério, Mãe” (2017), com Larissa Manoela. O ator soube equilibrar o sucesso comercial com o sucesso pessoal. Em meio ao estouro de seus filmes, ele se casou com o médico Thales Bretas, com quem teve dois filhos, Gael e Romeu, através de uma barriga de aluguel. Os meninos nasceram em agosto de 2019. Entre as festividades, Paulo Gustavo estrelou as continuações “Minha Vida em Marte” (2018) e “Minha Mãe é uma Peça 3” (2019), quebrando recordes de bilheteria. Em 2020, seu terceiro filme da Dona Hermínia se tornou a maior bilheteria do cinema brasileiro de todos os tempos, com faturamento de R$ 143,9 milhões. Prestigiado como fenômeno cinematográfico, ele passou a ser tratado como grande estrela da Globo, que resolveu exibir um especial de fim de ano de “220 Volts” em sua programação, permitindo a Paulo Gustavo apresentar aos espectadores do canal seus vários personagens, incluindo Senhora dos Absurdos, Maria Enfisema, o Palyboy, e outros, no final de 2020. O canal também trouxe as primeiras temporadas de “Vai que Cola” para a TV aberta e planejava produzir uma série inédita em torno de Dona Hermínia. Ao mesmo tempo, o ator não escondia sua preocupação com o coronavírus. Em maio do ano passado, chegou a se definir “paranoico” com a pandemia. “Estou porque tenho problema respiratório. A medicina não sabe como esse vírus reage dentro de cada pessoa”. Ele contou que estava cumprindo à risca o isolamento por pavor de se contaminar. “Tenho medo de pegar isso, a pessoa não saber o que usar em mim e eu morrer. Tenho medo”, explicou, em entrevista a Ingrid Guimarães, no canal de YouTube do programa “Além da Conta”. Apesar de todos os cuidados, ele acabou contraindo o vírus e mesmo lutando muito não conseguiu resistir. Um boletim médico divulgado na segunda (3/5) revelou que ele chegou a readquirir consciência no fim de semana e interagir com a equipe e com seu marido, conseguindo se despedir.
Fiorella Mattheis lança loja de roupas
A atriz Fiorella Mattheis, que ficou conhecida como a personagem Tcheca, no humorístico “Vai que Cola”, do canal pago Multishow, está prestes a abrir sua primeira loja física de moda, com um nome que remete à personagem. Chamada de Gringa, a loja é localizada no Shopping Leblon, no Rio de Janeiro, e está em fase de arrumação final para a inauguração em 1 de dezembro. Ela, inclusive, postou algumas fotos do interior, ainda zerado, antes do trabalho de construção. Gringa começou como e-commerce, vendendo acessórios de moda na internet com uma proposta de curadoria e reciclagem sustentada de artigos de luxo – “o futuro da moda é consignar”, diz ela – , e se espalhou com alguns pop-ups físicos, até chegar ao ponto de se materializar – senão de carne e osso, com parede e teto. Além deste projeto, ela está aguardando a pandemia passar para estrear um programa sobre animais, que negocia com o GNT. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Fiorella Mattheis (@fiorellamattheis)
Vai Que Cola: Globo vai exibir série do Multishow a partir de dezembro
Depois de agendar um especial de fim do ano com o humorístico “220 Volts”, a Globo vai trazer para sua programação mais um comédia do Multishow originalmente estrelada pelo comediante Paulo Gustavo (de “Minha Mãe É uma Peça”). A rede de TV vai começar a exibir “Vai Que Cola” em 21 de dezembro, no horário do talk show “Conversa com Bial”, que entrará em férias. Será uma espécie de tapa-buraco na grade da emissora, previsto para ficar no ar até março. Mas seu desempenho pode ter desdobramentos. Como diz o título da produção, vai que cola. A ideia é aproveitar os muitos episódios existentes e não exibir uma temporada inédita. Será uma edição com os “melhores momentos” dos primeiros anos da série, quando Paulo Gustavo era o protagonista. Ele estrelou as quatro primeiras temporadas e depois passou a fazer esporádicas participações especiais. O elenco da atração também destaca Catarina Abdalla, Marcus Majella e Cacau Protásio. Criada por Leandro Soares em 2013, “Vai Que Cola” é uma sitcom de cenário fixo, gravada ao vivo diante de uma plateia. Este é um formato clássico, que acompanha a TV brasileira desde a época de “Família Trapo” (1967-1971), na rede Tupi, mas as novas gerações talvez só conheçam por “Sai de Baixo” e “Toma Lá, Dá Cá”. Na trama original, o malandro Valdomiro Lacerda (Paulo Gustavo) precisa se esconder após uma falcatrua. Assim, troca sua vida de luxo no Leblon por um quartinho em uma pensão, localizada nos subúrbios do Rio de Janeiro, onde precisa conviver com tipos suburbanos e adotar um estilo de vida que não está acostumado. O programa é considerado um grande sucesso e já ganhou até mesmo dois filmes para o cinema. Curiosamente, sua 8ª temporada também vai estrear em dezembro. Os episódios inéditos começarão a ser exibidos no Multishow no próximo dia 30, com o reforço de Paulinho Gogó, que interpretará um porteiro.
Crô vai voltar ao cinema acompanhado por Pabllo Vittar e Seu Peru
Um dos filmes brasileiros de pior avaliação crítica neste século vai ganhar continuação. Começaram nesta semana no Rio de Janeiro as filmagens de “Crô – Em Família”, sequência de “Crô – O Filme”, que em 2013 levou para o cinema o personagem mais popular da novela “Fina Estampa” (2011). Segundo a Globo Filmes, o trabalho atravessará o carnaval e seguirá, inicialmente, até o dia 27 de fevereiro. Assim como na comédia anterior, o mordomo gay criado por Aguinaldo Silva e interpretado por Marcelo Serrado voltará a passar por uma crise existencial na nova trama. Dessa vez, porém, o problema não é a realização profissional e a busca por uma nova patroa-diva. Os fãs descobrirão que Crô tornou-se um empresário bem-sucedido ao abrir uma escola de etiqueta e ‘finesse’. A tranquilidade acaba quando ele se vê longe da família. Carente e vulnerável, o ex-mordomo se envolve com uma família suspeita e precisará lidar também com as críticas ácidas da colunista de celebridades Carlota Valdez (Monique Alfradique). O filme também vai contar com participações de Pabllo Vittar e Preta Gil, que viverão elas mesmas, além de Marcus Majella e Marcos Caruso como Ferdinando e Seu Peru, seus personagens nos humorísticos “Vai que Cola”, do Multishow, e “Escolinha do Professor Raimundo – Nova Geração”, da rede Globo. A direção é de Cininha de Paula (“Duas de Mim”) e a estreia está prevista para meados de 2018.
Paulo Gustavo vai trocar Vai que Cola por nova série de humor
Paulo Gustavo vai trocar a série “Vai que Cola” por uma nova atração. Segundo a coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo, o humorista está desenvolvendo a “A Vila”, nova série diária para o canal pago Multishow, que deve estrear no segundo semestre de 2017. Na trama, ele será um ex-palhaço que estaciona o trailer em uma vila, após a falência do circo onde trabalhava. Na nova vizinhança, entra em contato com novos coadjuvantes, entre eles Monique Alfradique e Teuda Bara. A série terá 25 capítulos e a ideia é apresentar a cada semana um episódio temático com um diferente gênero de humor, como “terrir” (mistura com terror), comédia romântica, policial e clown, com trapalhadas típicas de palhaços. O cenário terá uma arena rodeada pela plateia, assim como o “Vai que Cola”. Mas a saída de Paulo Gustavo do “Vai que Cola”, após quatro temporadas e um “O Filme”, não se dará de forma brusca. Ele gravará pequenas participações para “passar o bastão” para os colegas que continuam na atração: Cacau Protásio, Marcus Majella, Samantha Schmutz, Letícia Lima e Rafael Infante. Líder de audiência na TV paga no horário em que é exibido, às 22h30, “Vai que Cola” viu sua audiência no Multishow crescer 14% em 2016.






