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    Retrospectiva | Os 15 melhores filmes brasileiros de 2023

    31 de dezembro de 2023 /

    O cinema brasileiro sofreu com a falta de regulamentação de cotas em 2023. A maioria dos lançamentos ficou só uma semana em cartaz e até as maiores bilheterias viram o número de salas desabar após a estreia. Mas se alguns dos melhores filmes foram pouco vistos, não faltaram produções de qualidade, premiadas em festivais nacionais e internacionais. O listão destaca thrillers de ação, dramas politizados, documentários e cinebiografias.   PEDÁGIO   Com apenas dois longas, a brasileira Carolina Markowicz já é uma diretora reconhecida no circuito internacional. Seu primeiro longa-metragem, “Carvão”, foi selecionado para festivais renomados como Toronto e San Sebastián, estabelecendo sua reputação como uma cineasta inovadora e corajosa, e “Pedágio” repetiu a dose, inclusive com direito a prêmio, o Tribute Award, no Festival de Toronto como talento emergente. A obra emerge como um poderoso drama repleto de angústia e embate familiar, centrado em Suellen, uma cobradora de pedágio na estrada de Cubatão, que busca fazer dinheiro para financiar a participação de seu filho, Tiquinho, em uma controversa terapia de “cura gay”. O elenco, liderado por Maeve Jinkings (“Os Outros”), traz uma performance notável, capturando a essência de uma mãe dilacerada pelo conflito entre o amor pelo filho e as pressões sociais. O novato Kauan Alvarenga (que trabalhou no curta “O Órfão”, da diretora), por outro lado, dá vida a Tiquinho com uma mistura de vulnerabilidade e força, representando a juventude LGBTQIAP+ que luta por aceitação e amor em uma sociedade hostil, dominada por dogmas religiosos. “Pedágio” se destaca também por sua abordagem técnica, com cenários que refletem a solidão dos personagens e uma trilha sonora que aprimora a experiência emocional do filme. O elenco ainda inclui Thomás Aquino (também de “Os Outros”), Aline Marta Maia (“Carvão”) e Isac Graça (da série portuguesa “Três Mulheres”).   O SEQUESTRO DO VOO 375   O filme de ação dirigido por Marcus Baldini (“Bruna Surfistinha”) é baseado em um caso real ocorrido no Brasil durante a década de 1980, marcada por instabilidades econômicas e políticas. A trama gira em torno de Nonato (interpretado por Jorge Paz), um homem humilde do Maranhão frustrado com a falta de oportunidades e decepcionado com as promessas políticas não cumpridas. Em um ato de desespero, Nonato decide sequestrar um avião e jogá-lo contra o Palácio do Planalto, em Brasília, com o objetivo de assassinar o presidente José Sarney. O filme retrata a jornada de Nonato, sua determinação em cumprir a ameaça nos céus e o embate com o comandante Murilo (vivido por Danilo Grangheia), que se destaca na trama por suas habilidades de pilotagem e ações heroicas para salvar os passageiros. As cenas se desenrolam principalmente dentro do espaço claustrofóbico do antigo avião da VASP, mantendo a tensão durante toda a narrativa. A cinematografia e a direção habilmente capturam a emoção e o desespero dos personagens, alternando entre as expressões de Nonato, o comandante Murilo e os passageiros ansiosos. Apesar de alguns momentos em que os efeitos especiais evidenciam se tratar de uma produção brasileira (isto é, sem orçamento hollywoodiano), o filme mantém o espectador engajado com a história e a ação. A abordagem de Baldini faz mais que resgatar um dos momentos mais dramáticos da aviação brasileira, que, apesar de sua magnitude, permaneceu relativamente desconhecido do grande público. A obra também oferece uma narrativa profunda e humana por meio da interação entre os personagens principais, Nonato e Murilo, mostrando o potencial do cinema brasileiro para produzir obras dramáticas com suspense de alta qualidade.   NOITES ALIENÍGENAS   O grande vencedor do Festival de Gramado de 2022 traz um tema bastante atual: o impacto das facções criminosas na Amazônia, ameaçando a vida local. A trama se passa na periferia de Rio Branco, Acre, onde as vidas de três jovens amigos de infância se entrelaçam e, por fim, encontram-se em uma tragédia comum, em uma sociedade em transformação e impactada de forma violenta com a chegada do crime organizado na região. O longa de estreia de Sérgio de Carvalho (da série “O Olhar que Vem de Dentro”) venceu seis Kikitos em Gramado, incluindo Melhor Filme e três troféus de atuação, divididos entre Gabriel Knoxx (Melhor Ator), Chico Diaz (Melhor Ator Coadjuvante) e Joana Gatis (Melhor Atriz Coadjuvante), além de uma Menção Honrosa para Adanilo Reis (“Segunda Chamada”).   MEDUSA   O premiado filme de Anita Rocha da Silveira (“Mate-Me por Favor”) venceu o Festival de Rio e conquistou troféus em festivais internacionais importantes como San Sebastián, Sitges e Raindance. Num paralelo com a punição de Medusa pela deusa Atena, por não ser mais pura, a trama acompanha a jovem Mariana (Mari Oliveira, também de “Mate-Me por Favor”) numa cidade onde deve se esforçar ao máximo para manter a aparência de que é uma mulher perfeita. Para não cair em tentação, ela e suas amigas tentam controlar tudo e todas à sua volta. Num clima dominado pelo conservadorismo, a gangue de meninas “cristãs” assume para si a tarefa de punir as devassas, que fazem sexo fora do casamento, levando terror às ruas. O registro em tom de fábula neon do neoconservadorismo brasileiro conta com grande elenco global, incluindo Lara Tremouroux (“Rota 66: A Polícia que Mata”), Joana Medeiros (“Tropa de Elite”), Felipe Frazão (“Todxs Nós”), Bruna Linzmeyer (“O Grande Circo Místico”), Thiago Fragoso (“Travessia”) e João Oliveira (“Malhação”).   TIA VIRGINIA   O segundo longa de Fabio Meira (“As Duas Irenes”) venceu oito troféus no Festival de Gramado de 2023, incluindo o prêmio da Crítica e o de Melhor Atriz para Vera Holtz, que interpreta a personagem-título. A Tia Virgínia é uma senhora que, por não seguir os caminhos tradicionais de casamento e maternidade, assumiu o cuidado da mãe enferma. Sua rotina pacata é interrompida na véspera de Natal pela chegada de suas irmãs Vanda e Valquíria, interpretadas respectivamente por Arlete Salles e Louise Cardoso, além de familiares (Antônio Pitanga e outros), que se reúnem para festejar, mas desencadeiam uma série de conflitos e ressentimentos. Toda a história se desenrola num único dia, marcado pelos confrontos, tanto físicos quanto verbais, que destacam a disfuncionalidade da família e a maneira como essas relações moldaram a personagem principal. A casa, cheia de objetos e decorações que remetem a um passado que já não existe, simboliza o estado mental de Virgínia, que se recusa a aceitar o declínio de sua mãe e a realidade de sua situação​​. Para complicar, a casa e os pertences da matriarca são pontos de interesse para as irmãs, embora Virginia acredite que tenha mais direito por ter aberto mão da liberdade e de sonhos não realizados. A direção de arte premiada de Ana Mara Abreu confere à casa uma presença quase anímica, enriquecendo o cenário onde os dramas familiares se desenrolam. O roteiro premiado de Fabio Meira aborda de maneira sensível e crítica uma realidade comum na sociedade: o papel culturalmente imposto às mulheres como cuidadoras primárias no âmbito familiar, muitas vezes em detrimento de suas próprias vidas e aspirações. Virgínia reflete a figura de inúmeras mulheres que assumem a responsabilidade pelo cuidado de parentes enfermos ou idosos, um papel que frequentemente é esperado delas devido a normas de gênero enraizadas. Este aspecto do filme ressoa profundamente, evidenciando não só a dedicação e sacrifício da protagonista, mas também a complexidade e o peso emocional que acompanham essa escolha muitas vezes imposta, não escolhida. O filme também dá a Vera Holtz o melhor papel de sua carreira. Reconhecida por sua versatilidade e profundidade emocional em papéis anteriores, a atriz encarna a personagem-título com uma entrega que transita entre a força e a delicadeza, marcada por nuances que evidenciam não apenas o peso da responsabilidade que carrega como cuidadora, mas também suas camadas mais íntimas de frustração, amor e resiliência.   NOSSO SONHO   Maior bilheteria nacional do ano, o filme biográfico narra a história de Claudinho e Buchecha, interpretados pelos atores Lucas Penteado (“BBB 21”) e Juan Paiva (“Um Lugar ao Sol”). A produção conta como uma amizade de infância se tornou icônica, apresentando os desafios pessoais de Claudinho (Penteado) e Buchecha (Paiva), dos bastidores da fama às dificuldades enfrentadas rumo ao sucesso, antes do final trágico da dupla, com a morte de Claudinho num acidente de trânsito em 2001. A história é contada sob visão de Buchecha, que insistiu para que Claudinho aceitasse formar uma dupla. O destino dos artistas começa a ser traçado quando sua primeira música toca numa rádio local e eles assinam contrato nos anos 1990. A história dirigida por Eduardo Albergaria (“Happy Hour”) ainda é marcada por hits que marcaram época, como “Só Love”, “Coisa de Cinema” e a homônima “Nosso Sonho”, que embalam a trama. O elenco também conta com Tatiana Tiburcio (“Terra e Paixão”), Nando Cunha (“Os Suburbanos”), Clara Moneke (“Vai na Fé”), Antônio Pitanga (“Amor Perfeito”) e Isabela Garcia (“Anos Dourados”) entre outros. Há algumas simplificações narrativas, mas “Bohemian Rhapsody” cometeu os mesmos pecados. “Nosso Sonho” ainda compartilha os mesmos acertos do filme sobre Freddie Mercury, ao enfatizar a emoção de seus personagens, que de forma catártica também emociona o público.   PROPRIEDADE   Suspense em um contexto de tensão social, o filme brasileiro acompanha Teresa (interpretada por Malu Galli, de “Desalma”), cuja vida se transforma após um assalto traumático. Buscando tranquilidade, seu marido a leva para a fazenda da família em um carro blindado. Lá, eles enfrentam uma revolta dos trabalhadores, que reagem à perda iminente de seus empregos. A situação se agrava quando Teresa fica isolada dentro do veículo blindado, enquanto os trabalhadores protestam contra a decisão de transformar a fazenda em um resort. O início do filme, marcado por uma cena violenta gravada em vídeo de celular, estabelece o tom e aprofunda o trauma de Teresa. Este evento define seu caráter e suas ações subsequentes. O diretor Daniel Bandeira (“Amigos de Risco”) explora a dinâmica entre a proprietária e os trabalhadores da fazenda, destacando a crescente desesperança e a espiral de violência. Os trabalhadores, embora retratados em sua maioria como um grupo enfurecido, também têm seus momentos de dor e aspirações por um futuro melhor. A produção é eficaz como um thriller de sobrevivência, criando cenas de tensão e desconforto, especialmente em torno do carro blindado, que se torna tanto um refúgio quanto uma prisão para Teresa. Mas também é um filme de gênero que desafia o espectador a contemplar as nuances da luta de classes e suas implicações em uma sociedade fragmentada.   CASA VAZIA   O drama gaúcho oferece uma visão diferente dos pampas, ao acompanhar a vida de Raúl, um peão desempregado e pai de família que vive em uma casa isolada na imensidão solitária dos campos do Rio Grande do Sul. Assolado pela pobreza e a falta de trabalho, ele se junta a outros peões para roubar gado durante a escuridão. Mas uma noite, ao retornar da atividade criminosa, encontra sua casa vazia: sua mulher e filhos desapareceram. Com uma narrativa marcada por silêncios e uma sensação de isolamento, o filme oferece uma reflexão sobre a incomunicabilidade masculina e a impossibilidade de exteriorizar sentimentos e afetos – com Raúl constantemente olhando de forma melancólica para o nada. A trama também aborda a questão latifundiária, mostrando Raúl vivendo os dois lados da disputa. Estudo de personagem, a obra mostra a relação do peão com o ambiente ao seu redor, sendo engolido pelas vastas terras gaúchas. E para apresentar o universo regional de maneira muito autêntica, o ator principal, Hugo Nogueira, é um morador da região, escolhido pelo diretor Giovani Borba (“Banca Forte”) para fazer sua estreia como ator. Nogueira acabou premiado no Festival de Gramado, assim como o roteiro e a fotografia do longa.   MUSSUM, O FILMIS   Vencedora do Festival de Gramado de 2023, a cinebiografia retrata a vida de Antônio Carlos Bernardes Gomes (1941-1994), o eterno Mussum. A narrativa é segmentada em três fases da vida do humorista: infância, onde é vivido por Thawan Lucas (“Pixinguinha, Um Homem Carinhoso”), juventude, por Yuri Marçal (“Barba, Cabelo e Bigode”), e a fase de sucesso, por Aílton Graça (“Galeria do Futuro”). Dirigido por Sílvio...

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    “Retratos Fantasmas” é o representante do Brasil no Oscar 2024

    12 de setembro de 2023 /

    Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais anunciou nesta terça-feira (12/9) que “Retratos Fantasmas”, documentário de Kleber Mendonça Filho, será o representante do Brasil na busca por uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Internacional. O longa é o segundo documentário escolhido para representar o país na categoria. Em 2021, “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou”, de Bárbara Paz, foi o candidato oficial. A predileção por documentários começou após “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa, ser indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2020. Entretanto, filmes do gênero nunca venceram o Oscar de Melhor Filme Internacional e o Brasil não tem um representante indicado na categoria desde “Central do Brasil” em 1999. Os outros finalistas da disputam eram “Estranho Caminho”, de Guto Parente, “Noites Alienígenas”, de Sergio de Carvalho, “Nosso Sonho — A História de Claudinho e Buchecha” (foto), de Eduardo Albergaria, “Pedágio”, de Carolina Markowicz, e “Urubus”, de Claudio Borrelli, selecionados a partir de uma lista de 28 obras inscritas. Trama e expectativas de “Retratos Fantasmas” “Retratos Fantasmas” tem o centro da cidade do Recife como personagem principal. Dividido em três capítulos, a obra explora as memórias do diretor de “Bacurau” e “Aquarius”, principalmente sua cinefilia. Mendonça Filho mistura vídeos caseiros antigos com suas próprias filmagens, e se aventura para explorar os cinemas de rua de sua infância, que alimentaram sua obsessão, mas que em sua maioria fecharam, vítimas da decadência urbana e da concorrência dos multiplexes suburbanos. Ele também explora o futuro alternativo dessas salas, visitando aquelas que foram transformadas em igrejas evangélicas, refletindo as tendências religiosas no Brasil moderno. Na disputa por destaque na temporada de prêmios do final do ano, o filme terá a ajuda da distribuidora Grasshopper, que promoverá seu lançamento nos Estados Unidos. “Retratos Fantasmas” fez sua estreia no Festival de Cannes e está em exibição no Festival de Toronto. Em cartaz nos cinemas brasileiros, o longa soma um dos maiores públicos para documentários no país, visto por aproximadamente 50 mil pessoas. Veja o trailer abaixo.

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    Seis filmes brasileiros avançam na seleção para vaga no Oscar 2024

    5 de setembro de 2023 /

    A comissão designada pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais para definir a indicação brasileira ao Oscar 2024 chegou a seis finalistas após sua primeira reunião, que analisou uma lista de 28 obras inscritas. Os filmes selecionados são “Estranho Caminho” de Guto Parente, “Noites Alienígenas” de Sergio de Carvalho, “Nosso Sonho — A História de Claudinho e Buchecha” de Eduardo Albergaria, “Pedágio” de Carolina Markowicz, “Retratos Fantasmas” de Kleber Mendonça Filho e “Urubus” de Claudio Borrelli.   Saiba mais sobre os filmes Entre os selecionados, “Retratos Fantasmas”, que já se encontra em cartaz, é o único documentário. A produção retrata a relação do diretor com cinemas de rua no Centro de Recife. Foi exibido no Festival de Cannes, fora de competição. Em polo oposto na lista está “Nosso Sonho”, em que Lucas Penteado e Juan Paiva assumem os papéis de Claudinho e Buchecha. A cinebiografia é um título de apelo mais popular, com estreia marcada para 21 de setembro. Os demais são obras premiadas, inclusive no exterior. “Estranho Caminho”, premiado no Festival de Tribeca, em Nova York, aborda a jornada de um cineasta retido na cidade natal devido à pandemia e forçado a reestabelecer relação com o pai distante. “Noites Alienígenas” alcançou notoriedade como vencedor do Festival de Gramado do ano passado e fez história como primeiro filme acreano a conseguir lançamento comercial. Por fim, “Pedágio” centra-se na trajetória de uma mãe que começa a cometer ilegalidades para financiar o controverso tratamento de “cura gay” para o filho. Ainda inédito, o longa será exibido no Festival de Toronto e também integra a mostra competitiva da Première Brasil do Festival do Rio.   Resultado A decisão final da seleção será divulgada na próxima terça-feira (12/9), em novo encontro da comissão composta por profissionais renomados da indústria cinematográfica brasileira. O escolhido ainda terá que disputar espaço entre os indicados internacionais de mais de 90 países para conseguir uma vaga entre os cinco finalistas da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA. O Brasil não emplaca um indicado na disputa de longa-metragem internacional há 24 anos, desde o excelente “Central do Brasil” em 1999, que também rendeu indicação a Fernanda Montenegro como Melhor Atriz.

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    10 Filmes: “Velozes e Furiosos 10” e as estreias em streaming

    7 de julho de 2023 /

    Um dos maiores blockbusters do ano chega nas locadoras digitais, junto com filmes inéditos de terror e uma variedade de títulos em streaming. Confira os 10 principais lançamentos para ver em casa neste fim de semana.   VELOZES E FURIOSOS 10 | VOD*   Maior, mais cheia de famosos e cada vez mais cara, a franquia de ação festeja o exagero e apresenta seu melhor antagonista no 10º filme. Psicopata divertido, comparado até ao Coringa, o vilão vivido por Jason Momoa (o Aquaman) é filho do chefão do 5º longa e foi um dos criminosos (então anônimos) que enfrentaram o time de Dominic Toretto (Vin Diesel) na ponte Rio-Niterói. Em sua vingança, não faltam as inevitáveis cenas de corrida e destruição de veículos de todos os tipos, com os mais diferentes artefatos e de formas sempre criativas. Mas sua performance é o principal efeito visual do filme, que tem um roteiro fraquinho e chama mais atenção pela quantidade de astros em cena. “Velozes e Furiosos 10” reúne uma constelação. Até John Cena e Jason Statham retomam seus papéis – com direito à parceria entre Statham e seu ex-falecido inimigo Sung Kang, insinuada na cena pós-créditos do filme anterior. O elenco destaca, claro, os protagonistas da trilogia inicial: Vin Diesel, Jordana Brewster, Michelle Rodriguez, Tyrese Gibson, Ludacris e Sung Kang. Além de aquisições mais recentes, como Nathalie Emmanuel, Scott Eastwood, Helen Mirren, a vilã favorita Charlize Theron e os citados Cena e Statham. A estes ainda se somam os “novatos” Momoa, Brie Larson (“Capitã Marvel”), Alan Ritchson (“Reacher”), Rita Moreno (das duas versões de “Amor, Sublime Amor”) e Daniela Melchior (“O Esquadrão Suicida”), sem esquecer da participação “secreta” da cena pós-créditos e da figurante de luxo Ludmilla. Quem dirige esses vingadores do cinema de ação é o francês Louis Leterrier (“Truque de Mestre”), que assumiu o comando do longa após o começo da produção – inicialmente prevista para ser dirigida por Justin Lin (“Velozes e Furiosos 9”). Impressionando os executivos da Universal, ele já se garantiu antecipadamente à frente do 11º longa – que pode ou não encerrar a saga da família Toretto em 2025/26.   FRIO NOS OSSOS | HBO MAX   Thriller intenso de invasão domiciliar, o filme de Matthias Hoene (“Cockneys vs. Zombies”) se passa durante uma tempestade em uma fazenda remota, onde uma mãe (Joely Richardson, de “O Amante de Lady Chatterley”), luta de maneira extremamente intensa para proteger sua família. Junto a ela estão sua filha adolescente (Sadie Soverall, de “Fate: A Saga Winx”) e o marido doente, que celebra seu aniversário quando são interrompidos pela chegada inesperada de dois irmãos, Matty (Harry Cadby, de “Red Rose”) e Jack (Neil Linpow, de “Pesadelos Mortais”, que também é o roteirista do filme). A história é inicialmente simples: Matty e Jack, buscando abrigo após um acidente de carro, encontrando ajuda na fazenda isolada. No entanto, a suposta inocência dos irmãos logo dá lugar à tensão quando fica claro que eles estão fugindo da lei. No entanto, a força de Mama não deve ser subestimada, e é aqui que o filme subverte as expectativas típicas do gênero. Richardson oferece uma performance convincente, equilibrando os momentos de ação com sua maternidade calorosa, enquanto a família lida com os invasores cada vez mais ameaçadores. À medida que a tempestade se intensifica, os segredos de cada personagem se desenrolam, criando uma narrativa carregada de emoções complexas e disputas pela sobrevivência.   NOCEBO | VOD*   O terror acompanha Christine (Eva Green, de “Os Três Mosqueteiros: D’Artagnan”), uma bem-sucedida designer de moda, que vive uma vida aparentemente perfeita com seu marido (Mark Strong, de “Shazam!”) e sua filha. Após um incidente perturbador durante um de seus desfiles, ela passa a sofrer de uma doença misteriosa, não diagnosticada, que a deixa constantemente esgotada e aflita. Sem conseguir ajuda médica, a situação só muda quando uma jovem filipina (Chai Fonacier, de “Born Beautiful”) bate em sua porta, alegando ser a nova babá. Sem lembrar de tê-la contratado, devido à perda de memória que a acomete, Christine se surpreende quando a jovem lhe introduz remédios caseiros que ajudam em sua recuperação. Por outro lado, seu marido mostra-se cético e preocupado com o controle que a desconhecida passa a exercer sobre a esposa. O filme tem a marca de Lorcan Finnegan, cineasta irlandês que vem se destacando no cinema fantástico, principalmente após o sucesso de crítica de “Viveiro” (Vivarium, 2019). O diretor costuma explorar temas complexos e atuais, como o impacto da urbanização desenfreada, os efeitos psicológicos do isolamento e as questões sociais envolvidas na economia globalizada. Seus filmes geralmente são repletos de suspense e mistério, com narrativas que desafiam o público a questionar a realidade apresentada. Em “Nocivo”, seu olhar particular transforma em terror questões de exploração de mão de obra em países pobres, culpa e injustiças sociais, além de abordar conceitos psicológicos, como o efeito nocebo – o oposto do efeito placebo, onde a crença de que algo irá prejudicar a saúde acaba por manifestar sintomas reais de doenças.   | URUBUS | VOD*   O drama impactante leva o espectador a conhecer o universo dos pichadores da periferia, suas motivações e desafios, e reencena a célebre pichação das paredes brancas da Bienal de São Paulo em 2008. A trama gira em torno do líder de um grupo de pichadores que escala os edifícios mais altos para deixar sua marca. Quando o protagonista (vivido pelo estreante Gustavo Garcez) conhece uma estudante de arte (Bella Camero, de “Marighella”), seus mundos colidem resultando na invasão da 28ª Bienal. O feito transforma os jovens invisíveis da periferia em protagonistas de um polêmico debate cultural. Com estética semi-documental vibrante, o primeiro longa de Claudio Borrelli (que apareceu como personagem no documentário “Pichadores”) tem produção do cineasta Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”) e venceu vários prêmios internacionais, em festivais nos EUA e Europa, além dos troféus da Crítica e do Público como Melhor Filme da 45ª Mostra de São Paulo.   MEUS SOGROS TÃO PRO CRIME | NETFLIX   A nova comédia traz Adam Devine (“Megarrromântico”) como um gerente de banco que finalmente conhece os pais de sua noiva, mas logo passa a suspeitar que eles são os ladrões que roubaram seu banco durante a semana do casamento. A história mistura humor com ação, remetendo a longas como “Entrando Numa Fria” (2000) e “Vizinhos Espiões” (2016). E conta com uma reviravolta: quando a noiva é raptada por criminosos que exigem o pagamento de US$ 5 milhões para libertá-la, o gerente decide se juntar aos sogros num novo roubo de banco para salvar a amada. O elenco destaca ainda Nina Dobrev (“The Vampire Diaries”) como a noiva, além de Pierce Brosnan (“Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo!”) e Ellen Barkin (“Animal Kingdom”) como os sogros. A direção é de Tyler Spindel (“A Missy Errada”) e a produção é de ninguém menos que Adam Sandler (“Mistério em Paris”).   ALERTA MÁXIMO | AMAZON PRIME VIDEO   O thriller de ação traz Gerard Butler (“Invasão ao Serviço Secreto”) como um piloto de voo comercial, que se vê forçado a aterrissar seu avião lotado numa zona de guerra por causa de uma terrível tempestade. Mas escapar do desastre é só o começo da história. Em pouco tempo, ele precisa se juntar a um criminoso algemado (Mike Colter, o “Luke Cage”) para salvar seus passageiros, que são aprisionados por guerrilheiros. De forma curiosa, essa história lembra um pouco a premissa de “Eclipse Mortal” (2000), só que sem os elementos de ficção científica. Mas a crítica americana entrou a bordo, considerando o longa melhor que as produções genéricas de ação estreladas pelo ator escocês nos últimos anos – 76% de aprovação no Rotten Tomatoes. Os méritos pertencem ao diretor francês Jean-François Richet, que vem causando boas impressões desde seu clássico “Inimigo Público nº 1” (2008). O sucesso de bilheteria garantiu a produção de uma continuação.   SEMPRE EM FRENTE | HBO MAX   Primeiro filme de Joaquin Phoenix após vencer o Oscar por “Coringa”, o drama em preto e branco traz o ator como um documentarista que pretende entrevistar crianças sobre a situação do mundo. Nesse processo, estabelece um relacionamento tênue, mas transformador, com seu sobrinho sem filtros de 8 anos, que ele leva em suas viagens. “Sempre em Frente” tem roteiro e direção de Mike Mills, que não lançava uma nova obra desde “Mulheres do Século 20” em 2016. E embora tenha passado ao largo do Oscar, o menino Woody Norman (“Troia: A Queda de Uma Cidade”), que vive o sobrinho, foi indicado ao BAFTA (o Oscar britânico) como Melhor Ator Coadjuvante. Elogiadíssimo pela crítica, atingiu uma avaliação até mais positiva que muitos indicados ao prêmios da Academia – 94% de aprovação no Rotten Tomatoes.   SAM & KATE | VOD*   A comédia romântica traz os veteranos Dustin Hoffman (“Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe”) e Sissy Spacek (“O Velho e a Arma”) atuando ao lado dos seus respectivos filhos da vida real, Jake Hoffman (“Wu-Tang: An American Saga”) e Schuyler Fisk (“A Babá”). Na trama, Sam (Jake) é um jovem artista que vive com seu pai, Bill (Dustin). A relação dos dois, que já não era das melhores, é abalada quando Sam se apaixona por Kate (Fisk), uma mulher que ele conheceu recentemente, ao mesmo tempo que seu pai se apaixona pela mãe dela, Tina (Spacek). Com 74% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme foi produzido pela atriz Amy Adams (“A Mulher na Janela”) e dirigido pelo seu marido, o ator Darren Le Gallo (“Then We Got Help!”), em sua estreia na função.   UMA FAMÍLIA PERFEITAMENTE NORMAL | FILMICCA   A diretora estreante Malou Reymann baseou-se em suas próprias experiências de infância para contar a história desse drama premiado no Festival de Roterdã. Passada nos anos 1990, a narrativa é centrada na perspectiva de Emma, uma garota dinamarquesa de 11 anos, que tem um choque ao ser comunicada do divórcio dos pais, devido à decisão do pai Thomas (Mikkel Boe Følsgaard, de “The Rain”) de mudar de gênero e se assumir como Agnete. O filme atingiu 71% de aprovação no Rotten Tomatoes por sua abordagem direta e honesta, sem sensacionalismos, e é considerado uma contribuição valiosa para a representação da experiência transgênero no cinema. Ao mesmo tempo em que retrata a alegria de Agnete por finalmente poder viver como sua verdadeira identidade, não ignora o sofrimento de sua filha para entender e aceitar a mudança radical no pai, a quem sempre viu como um companheiro de futebol e modelo masculino, que agora acredita ter perdido.   WHAM! | NETFLIX   O documentário musical lembra a carreira do Wham!, dupla pop formada por George Michael e Andrew Ridgeley, que foi um fenômeno nos anos 1980 com hits como “Wake Me Up Before You Go-Go” e “Last Christmas”. Composto por imagens de arquivo e várias entrevistas, o filme conta a história de amizade da dupla, que se conheceu na infância e se apresentou junta de 1981 até 1986, quando se separaram. Após cinco anos e três álbuns de estúdio, George Michael decidiu seguir carreira solo, tornando-se ainda mais famoso – até morrer aos 53 anos, no Natal de 2016. A direção é de Chris Smith, do documentário “Fyre Festival: Fiasco no Caribe” (2019).     * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Google Play, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras, que funcionam como locadoras digitais sem a necessidade de assinatura mensal.

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    Nova animação do Homem-Aranha é principal estreia nos cinemas

    1 de junho de 2023 /

    A animação “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” chega aos cinemas num lançamento digno de blockbuster live-action da Marvel, com distribuição em 1,5 mil salas. Acompanhado por críticas que falam em “obra-prima”, a adaptação dos quadrinhos do Homem-Aranha atingiu 95% de aprovação no agregador de críticas Rotten Tomatoes, e vem engarrafar o espaço dos blockbusters, que já está lotado com “Velozes e Furiosos 10” e “A Pequena Sereia” em cartaz. Além disso, há outro lançamento espaçoso na semana. O terror “Boogeyman” chega a mais de 300 salas, espremendo as demais novidades no circuito limitado das maiores capitais. Confira abaixo todas as estreias desta quinta (1/6).   | HOMEM-ARANHA: ATRAVÉS DO ARANHAVERSO |   Com duração de 2 horas e 20 minutos, a nova adaptação dos quadrinhos da Sony/Marvel é a animação mais longa já produzida em Hollywood. E também uma das mais bonitas já feitas, graças ao visual extremamente colorido – inspirado tanto nos quadrinhos quanto na pop art. Continuação de “Homem-Aranha no Aranhaverso”, a produção traz uma nova aventura de Miles Morales (voz original de Shameik Moore) e Gwen-Aranha (Hailee Steinfeld). Convidado por Gwen a conhecer o centro do Aranhaverso, onde todos os Homens-Aranhas de diferentes realidades convivem, Miles também reencontra o Peter Parker (Jake Johnson) do primeiro filme, que agora tem uma filha, e descobre o que todos, menos ele, têm em comum: uma tragédia em suas histórias de origem. Ao perceber que a tragédia em sua família está prestes a acontecer, Miles decide impedi-la, o que o coloca contra o Homem-Aranha 2099, dublado por Oscar Isaac (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”), para quem uma mudança na linha do tempo poderia acabar com o Aranhaverso. Inconformado, Miles prefere fazer seu próprio destino, originando o conflito da trama, que ainda inclui um vilão capaz de viajar pelo multiverso. Mas o que mais chama atenção é que cada personagem tem seu próprio estilo visual, muitos deles contrastantes, que ainda assim combinam maravilhosamente bem com a narrativa. A direção está a cargo do trio formado por Kemp Powers (roteirista e co-diretor de “Soul”), o português Joaquim dos Santos (“Avatar: A Lenda de Korra”) e Justin K. Thompson (especialista em backgrounds que trabalhou em “Star Wars: Clone Wars”). Eles substituem o trio original vencedor do Oscar de Melhor Animação, formado por Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman. Já o roteiro ficou a cargo dos produtores do primeiro longa, Phil Lord e Chris Miller, junto com David Callaham (“Mulher-Maravilha 1984”).   | BOOGEYMAN – SEU MEDO É REAL |   Adaptação de um conto de Stephen King, o terror atmosférico acompanha uma adolescente e sua irmã mais nova que que se veem atormentadas por uma presença sinistra, enquanto ainda estão se recuperando da trágica morte da sua mãe. Com medo de um monstro que se esconde na escuridão – visto apenas pelas crianças – , elas tentam fazer com que seu pai, ainda em luto, perceba aquela ameaça antes que seja tarde demais. O elenco é formado por Sophie Thatcher (“Yellowjackets”), Vivien Lyra Blair (“Obi-Wan Kenobi”), Chris Messina (“Eu Me Importo”) e David Dastmalchian (“O Esquadrão Suicida”). O roteiro foi escrito por Scott Beck e Bryan Woods (roteiristas de “Um Lugar Silencioso”), em parceria com Mark Heyman (“Cisne Negro”), e a direção é de Rob Savage (“Cuidado com quem Chama”).   | EO |   EO é um burro cinza de olhar melancólico, que encara um mundo sem sentido no novo drama do famoso diretor polonês Jerzy Skolimowski (“Matança Necessária”). Vencedor do Prêmio do Júri do Festival de Cannes, indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional e com 97% de aprovação no site Rotten Tomatoes, o longa acompanha o animal numa trajetória atribulada, de cuidados amorosos a maltratos, após ser arrancado da convivência de quem lhe prezava. Em seus momentos de ternura, o burro alegra crianças e inspira um amor profundo na artista de circo Kasandra (Sandra Drzymalska, de “Sexify”). Mas quando os animais são proibidos no circo devido a protestos, ele passa pelas piores dificuldades, incluindo parar nas mãos de um comerciante de carne ilegal, ser espancado por hooligans de futebol e provocar caos em um estábulo sofisticado. Inspirado no clássico “A Grande Testemunha”(1968), de Robert Bresson, o filme usa o olhar do bicho inocente como espelho para a alma dos humanos ao seu redor. E realmente impressiona por sua belíssima fotografia e pelo desempenho do elenco, que inclui a consagrada atriz francesa Isabelle Huppert (“Elle”).   | URUBUS |   O drama impactante leva o espectador a conhecer o universo dos pichadores da periferia, suas motivações e desafios, e reencena a célebre pichação das paredes brancas da Bienal de São Paulo em 2008. A trama gira em torno do líder de um grupo de pichadores que escala os edifícios mais altos para deixar sua marca. Quando o protagonista (vivido pelo estreante Gustavo Garcez) conhece uma estudante de arte (Bella Camero, de “Marighella”), seus mundos colidem resultando na invasão da 28ª Bienal. O feito transforma os jovens invisíveis da periferia em protagonistas de um polêmico debate cultural. Com estética semi-documental vibrante, o primeiro longa de Claudio Borrelli (que apareceu como personagem no documentário “Pichadores”) tem produção do cineasta Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”) e venceu vários prêmios internacionais, em festivais nos EUA e Europa, além dos troféus da Crítica e do Público como Melhor Filme da 45ª Mostra de São Paulo.   | O ÚLTIMO ÔNIBUS |   Timothy Spall (Sr. Turnervive um viúvo de 90 anos, que sai sozinho em uma viagem épica rumo à sua casa de 50 anos atrás, partindo de uma vila remota no nordeste da Escócia até o extremo sul da Inglaterra. Usando um passe de idoso, ele atravessa a Grã-Bretanha em uma jornada de 1.400 quilômetros em diferentes ônibus, enquanto revisita seu passado e conecta-se com um mundo moderno – uma Grã-Bretanha diversificada e multicultural que ele nunca experimentou. Tudo para cumprir uma grande promessa feita à sua falecida esposa. A direção é de Gillies MacKinnon (“Romance Proibido”).   | CORAÇÃO ARDENTE |   O drama religioso espanhol conta a história de Lupe Valdés, uma escritora de sucesso que investiga as aparições do Sagrado Coração de Jesus, em busca de inspiração para o seu próximo livro. Guiada por Maria, perita em mistérios, Lupe investiga as revelações de Jesus a Santa Margarida Maria de Alacoque e encontra santos, assassinos, exorcistas, papas, presidentes, conspiradores… além de milagres e os segredos do seu próprio coração, afligido por velhas feridas que precisam ser curadas. A direção é de Andrés Garrigó (“Fátima, o Último Mistério”), especialista em filmes católicos.   | UÝRA – A RETOMADA DA FLORESTA |   O documentário acompanha Uýra, artista trans indígena, em viagem pela Amazônia numa jornada de autodescoberta, usando sua arte performática para ensinar aos jovens indígenas que eles são os guardiões das mensagens ancestrais da floresta amazônica. Em um país que mata o maior número de jovens trans, indígenas e ambientalistas em todo o mundo, Uýra lidera um movimento crescente por meio das artes e da educação, ao mesmo tempo em que promove a união e inspira os movimentos LGBTQIAP+ e ambientalistas no coração da Floresta Amazônica.   | SUGA – LIVE FROM JAPAN |   Transmissão ao vivo do show solo de Suga, integrante da banda BTS, maior fenômeno do K-pop.

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  • Filme

    Drama costa-riquenho vence Mostra de São Paulo

    3 de novembro de 2021 /

    A organização da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo anunciou na noite desta quarta-feira (3/10) os filmes vencedores de sua 45ª edição. A cerimônia de encerramento, realizada no Vale do Anhangabaú, consagrou o drama costa-riquenho “Clara Sola” como o Melhor Filme Estrangeiro. Dirigido por Nathalie Álvarez Mesén, o longa acompanha uma mulher de 40 anos que acredita ter uma conexão especial com Deus, mas quando conhece o namorado da sobrinha, vê seus desejos sexuais despertarem após anos de repressão. Além do troféu Bandeira Paulista de Melhor Filme, concedido pelo júri entre os pré-selecionados pelo voto do público, na seção Novos Diretores, “Clara Sola” também levou o prêmio de Melhor Atriz, conquistado pela estreante Wendy Chinchilla Araya. Já o Melhor Ator foi o russo Yuriy Borisov, de “Compartment Nº 6”. Para completar, o júri ainda concedeu menção honrosa a “Pequena Palestina, Diário de um Cerco”, documentário do diretor sírio Abdallah Al-Khatib sobre as dificuldades enfrentadas pelo maior campo de refugiados palestinos do mundo. O público, por sua vez, preferiu o filme de guerra franco-japonês “Onoda – 10 Mil Noites na Selva”, de Arthur Harari, como Melhor Filme internacional. O longa conta a história do soldado japonês que ficou anos escondido nas selvas das Filipinas acreditando que a 2ª Guerra Mundial ainda estava em andamento. A votação popular também elegeu “Summer of Soul (… ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada)” como Melhor Documentário. A produção resgata a memória do festival de música e cultura do Harlem de 1969, que ficou conhecido como “black Woodstock” ao reunir grandes astros do soul em Nova York, no mesmo verão e a apenas de 100 milhas de distância do evento roqueiro. Entre os filmes brasileiros, foram premiados “Urubus”, de Cláudio Borelli, drama ficcional sobre o universo dos grafiteiros paulistas, e “O Melhor Lugar do Mundo É Agora”, segundo documentário do ator transformado em diretor Caco Ciocler. O primeiro longa de Borelli também venceu o Prêmio da Crítica. Apesar da cerimônia de “encerramento”, a Mostra segue em sua tradicional repescagem até 7 de novembro, exibindo alguns destaques da sua programação inclusive na plataforma Mostra Play. Confira, abaixo, a lista completa de prêmios oficiais e paralelos do festival paulistano.​ Prêmio do Júri – Melhor Filme “Clara Sola”, de Nathalie Álvarez Mesén Prêmio do Júri – Melhor Atriz Wendy Chinchilla Araya, por “Clara Sola” Prêmio do Júri – Melhor Ator Yuriy Borisov, por “Compartment Nº 6” Menção Honrosa do Júri “Pequena Palestina, Diário de um Cerco”, de Abdallah Al-Khatib Prêmio do Público – Melhor Filme de Ficção Internacional “Onoda – 10 Mil Noites na Selva”, de Arthur Harari Prêmio do Público – Melhor Documentário Internacional “Summer of Soul (… ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada)”, de Ahmir “Questlove” Thompson Prêmio do Público – Melhor Filme de Ficção Brasileiro “Urubus”, de Cláudio Borelli Prêmio do Público – Melhor Documentário Brasileiro “O Melhor Lugar do Mundo É Agora”, de Caco Ciocler Prêmio da Crítica – Melhor Filme Internacional “O Compromisso de Hasan”, de Semih Kaplanoglu Prêmio da Crítica – Melhor Filme Brasileiro “Urubus”, de Cláudio Borelli Prêmio da Abraccine – Melhor Filme Brasileiro de Diretor Estreante “A Felicidade das Coisas”, de Thais Fujinagua Prêmio Projeto Paradiso (apoio ao desenvolvimento de novos filmes) “Entre Espelhos”, de João Braga Prêmio Brada – Melhor Direção de Arte Amparo Baeza, por “Clara Sola”

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