Cinemark fecha acordo para diminuir janela de exibição de cinema
Depois da AMC, a rede Cinemark anunciou que também fechou um acordo com a Universal Pictures para diminuir a janela de exibição dos filmes do estúdio no cinema. O acordo divulgado nesta segunda (16/11) reforça a estratégia da Universal para encolher dramaticamente a tradicional janela que separa um lançamento do circuito cinematográfico e sua disponibilização em locação digital (em PVOD). Anteriormente fixada em três meses, o acordo com a AMC e a Cinemark reduz a exclusividade dos cinemas para três fins de semana nos EUA. O acerto abre exceção para filmes que tiverem uma bilheteria de mais de US$ 50 milhões em sua estreia, que permanecerão exclusivos por pelo menos cinco finais de semana – ou um mês inteiro, dois a menos que o padrão do mercado. Entre as produções do estúdio, filmes com esse potencial incluem os próximos lançamentos das franquias “Velozes e Furiosos” e “Jurassic World”. As redes de cinemas sempre resistiram a negociar a diminuição da janela e já ameaçaram se recusar a exibir filmes que forem lançados muito rapidamente em serviços sob demanda. Isso mudou durante a pandemia de coronavírus, quando reduzir a janela se tornou a única maneira de receber lançamentos inéditos. O contrato com a AMC foi fechado em julho e, após protestos iniciais, a aceitação da Cinemark assinala que a mudança é irreversível. Graças a esse negócio, a Universal se tornou o único estúdio que tem feito estreias seguidas nos cinemas. Os três filmes que lideraram as bilheterias dos EUA nas últimas três semanas são produções do estúdio. Já os outros grandes estúdios suspenderam suas estreias até 25 de dezembro – espera-se, inclusive, que essa margem seja ampliada. Com isso, apenas as produções da Universal, alguns títulos independentes e outros lançados simultaneamente em PVOD estão chegando ao mercado exibidor.
Dwayne Johnson vai produzir reboot de O Escorpião Rei
O astro Dwayne Johnson anunciou que vai produzir um reboot de “O Escorpião Rei”, filme de seu primeiro personagem nos cinemas, em parceria com a Universal Pictures. Johnson trocou a carreira de lutador profissional pelo estrelato nos cinemas ao viver o guerreiro amaldiçoado Escorpião Rei em “O Retorno da Múmia” (2001). O vilão chamou atenção e acabou ganhando um filme de origem, “O Escorpião Rei”, que surpreendeu com ótimo desempenho nas bilheterias no ano seguinte, abrindo caminho para o lutador conhecido como The Rock virar o ator mais bem pago de Hollywood. Em comunicado, Johnson se disse animado com o novo projeto. “‘O Escorpião Rei’ foi o meu primeiro papel em tela grande e me sinto honrado e animado para reimaginar e apresentar essa mitologia para uma nova geração. Eu nunca teria a carreira que tenho sorte de ter se não fosse por ‘O Escorpião Rei’, e estou muito entusiasmado por poder ajudar a oferecer as mesmas oportunidades para outros atores esforçados de hoje”. Embora não deva voltar a interpretar o protagonista, graças a uma agenda lotada até 2022, ele pode fazer uma aparição na nova versão. O roteirista Jonathan Herman, que foi indicado ao Oscar por “Straight Outta Compton”, é o responsável pela adaptação. Segundo apurou o site The Hollywood Reporter, a principal diferença para o filme original é que o reboot vai se passar nos dias atuais. Vale observar que o personagem criado pelo diretor Stephen Sommers apareceu em mais quatro filmes, estrelados por outros atores e lançados diretamente em vídeo, entre 2008 e 2018.
Universal marca estreia do terceiro terror do diretor de Corra! e Nós
A Universal marcou a data de estreia do terceiro filme de terror de Jordan Peele, vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original por “Corra!” (2017). A produção chegará aos cinemas em 22 de julho de 2022 nos EUA. Não há nenhum outro detalhe disponível sobre o projeto, exceto que será escrito, dirigido e produzido por Peele, que assinou um contrato de cinco anos com o estúdio em outubro de 2019. A estreia do até então comediante Peele como diretor de cinema em 2017 foi um fenômeno de público e crítica. Feito por apenas US$ 5 milhões, “Corra!” arrecadou US$ 255 milhões em todo o mundo e atingiu 98% de aprovação no Rotten Tomatoes. Seu terror seguinte, “Nós”, acabou tendo exatamente o mesmo desempenho mundial, com 93% na média do site agregador de críticas. Seu terceiro longa terá pela frente a concorrência de “Capitão Marvel 2” e “Indiana Jones 5”, ambos com estreias marcadas para julho de 2022.
Trailer das novas temporadas de Chicago Med, Chicago PD e Chicago Fire reflete a pandemia
A rede NBC divulgou os pôsteres e o novo trailer de sua franquia “One Chicago”, exibindo cenas das estreias das próximas temporadas das séries “Chicago Med”, “Chicago PD” e “Chicago Fire”. O vídeo mostra os personagens envolvidos na luta contra a covid-19, repercutindo o slogan: “juntos somos mais fortes”. Quem dá o tom motivacional da prévia é o personagem Wallace Boden (Eamonn Walker), chefe do batalhão de bombeiros, que discursa que “quando esta comunidade se machuca, quando ela estende a mão, nós a colocamos de pé. E respondemos”. O episódio trará um grande incêndio, investigações policiais, racismo, resgates, situações médicas críticas e, para aumentar toda a confusão, tudo isso acontece durante a chegada da pandemia de coronavírus, que aumenta os riscos de todas as ações. As séries serão exibidas em sequência na quarta-feira (11/11) nos EUA, começando com a 6ª temporada de “Chicago Med”, que lidará mais diretamente com a pandemia, seguida pela 9ª temporada de “Chicago Fire” e a 8ª de “Chicago PD”. As três séries produzidas por Dick Wolf são transmitidas no Brasil pelo canal pago Universal.
Jurassic World: Domínio completa suas filmagens
O diretor Colin Trevorrow informou em seu Instagram que as filmagens de “Jurassic World: Domínio” finalmente terminaram. Ele postou uma foto ao lado dos atores Sam Neil, Mamoudou Athie e DeWanda Wise, lamentando apenas a despedida. “É sempre difícil dizer adeus à família”, escreveu. O filme começou sua pré-produção há mais de 18 meses, quando o mundo ainda não convivia com uma pandemia, e foi encerrado na manhã deste sábado (7/11) no Pinewood Studios do Reino Unido após uma filmagem sem precedentes, que exigiu dezenas de milhares de testes de covid-19 e milhões de dólares em protocolos de segurança para que o elenco e a equipe fossem isolados em uma “bolha” por meses, convivendo entre si, mas longe do resto do mundo, restritos apenas a hotel (exclusivo para membros da produção) e estúdio. “Jurassic World: Domínio” foi o primeiro grande filme de estúdio a retomar sua produção depois que a pandemia paralisou Hollywood. A Universal comissionou uma instalação médica privada, chamada Your Doctor, para gerenciar todos os requisitos médicos da produção. Os testes foram a espinha dorsal das medidas de segurança. E de 40 mil realizados, apenas 0,25% retornaram positivos – muitos deles falsos positivos e alguns registrados nos primeiros dias, revelando contágio antes do isolamento para o filme. A empresa de Hollywood montou uma “Zona Verde” policiada para o elenco e a equipe de filmagem, e todos os trabalhadores do estúdio precisaram fazer testes de temperatura para se aproximar do local. Duas estações de teste de temperatura foram construídas em cada extremidade do Pinewood Studios, e cada estação de teste tinha uma equipe de médicos, enfermeiras e cabines de isolamento. Além disso, foram instalados 150 pontos com desinfetantes e 60 pias extras para a lavagem de mãos. A limpeza também foi duplicada, com higienização completa de todas as áreas do estúdio, todas as noites. Isto representou um gasto adicional entre US$ 6 a 8 milhões apenas em protocolos. As condições diferenciadas e a dedicação da equipe foi reconhecida por Donna Langley, presidente da Universal Filmed Entertainment Group, que disse em comunicado: “Enquanto continuamos a lutar com os desafios que nossa indústria enfrenta durante uma pandemia global, a natureza colaborativa desta produção nos permitiu completar com segurança quase 100 dias de filmagem, e estamos muito orgulhos do que esta equipe foi capaz de realizar.” “Projetamos nossas diretrizes de retorno à produção com a segurança sendo a principal prioridade e os resultados foram incríveis. Parabéns aos nossos cineastas e elenco por seus esforços incansáveis que abriram caminho para que outras produções em toda a indústria voltassem ao trabalho”, acrescentou. Recordando a experiência, em entrevista para o site Deadline, o cineasta Colin Trevorrow, que dirigiu e escreveu o filme, celebrou o fim da jornada “emocional”, descrevendo a experiência como “inspiradora”. “Vivíamos juntos, comíamos juntos, contávamos histórias, compartilhamos nossos medos e esperanças, jogávamos Frisbee no gramado … havia muito riso em um momento em que era difícil encontrar motivos para rir”, ele contou. “Estávamos todos longe daqueles que amamos em um momento em que você quer estar mais próximo deles. Eu sentia muita falta da minha família. Fiquei longe deles por quatro meses. Mas o elenco da nossa bolha se tornou outra família”, acrescentou. Para o diretor, esta experiência também foi captada pelas câmeras, que registrou os vínculos de proximidade criados entre os atores. “Eu acho que a proximidade um do outro tornou o filme melhor. Tudo o que estávamos passando emocionalmente, compartilharíamos. Ensaiávamos aos domingos, elaborávamos os personagens, o que enriquecia a emoção do filme. Acho que o filme vai ficar mais forte por isso.” “Nunca estive tão imerso em um processo de filmagem”, ele continuou. “Por causa dos protocolos, os atores não foram muito longe do set. A distância foi eliminada. Houve coisas que aconteceram neste filme que eu espero poder continuar em futuras produções.” Com a conclusão das filmagens, agora o terceiro “Jurassic World” entra em fase de pós-produção e os planos da Universal ainda contam com um lançamento nos cinemas no verão norte-americano de 2022 (entre junho e agosto). O novo filme vai reunir os astros originais de “Jurassic Park” (Sam Neill, Jeff Goldblum e Laura Dern) com as estrelas da franquia atual (Chris Pratt e Bryce Dallas Howard) e novos intérpretes (Mamoudou Athie e DeWanda Wise) para mostrar o que acontece após os dinossauros serem soltos em meio à civilização contemporânea. “É importante para nós que o mundo seja capaz de experimentar o filme nas salas de cinema”, completa Trevorrow. Ver essa foto no Instagram Wrap on Jurassic World Dominion. Always hard to say goodbye to family. Uma publicação compartilhada por Colin Trevorrow (@colin.trevorrow) em 7 de Nov, 2020 às 7:14 PST
As Criaturas Atrás da Parede vai ganhar remake do diretor de Corra!
O terror “As Criaturas Atrás da Parede”, filme de 1991 do mestre Wes Craven (“A Hora do Pesadelo”, “Pânico”), ganhará um remake produzido pelo cineasta Jordan Peele (“Corra!”, “Nós”). Embora não seja oficial, a informação foi apurada pelo site americano Collider e possui indícios de ser verdadeira. O filme de Craven, que completa 19 anos neste domingo (1/11), era uma sátira de horror com elementos de crítica social e racial. A trama acompanhava um garoto negro, que fica preso numa casa má afamada, após tentar invadir a residência com dois ladrões, e logo descobre o segredo macabro da residência, ocupada por um casal de irmãos dementes que guardam prisioneiros em seu porão. Embora não tenha se tornado um clássico, “As Criaturas Atrás da Parede” acabou influenciando outras produções, mais marcadamente “O Homem nas Trevas” (2016), de Fede Alvarez. Além disso, em meio às situações bizarras, destacou-se pelo subtexto politizado, algo que com certeza se alinha bastante com os projetos de Peele. Jordan Peele não deve dirigir o longa, que será uma produção de sua empresa Monkeypaw Productions para a Universal Pictures, mas pode se envolver no roteiro, como fez em outro remake que produziu recentemente: “A Lenda de Candyman”, previsto para agosto de 2021. Não há detalhes adicionais sobre o projeto, que será o primeiro remake de Wes Craven desde sua morte em 2015, mas o segundo filme recente relacionado à filmografia do diretor. O outro é a continuação “Pânico 4”, atualmente em produção. Craven estava desenvolvendo uma série sobre “As Criaturas Atrás da Parede” para o canal pago SyFy, após preparar a versão de “Pânico” da MTV, mas o projeto nunca saiu do papel, porque o diretor morreu dois meses após a estreia da série “Pânico” (Scream). Veja abaixo o trailer do longa original.
Continuação de Halloween ganha primeiro teaser
Um ano depois de divulgar um vídeo de bastidores das filmagens, a produtora Blumhouse voltou a aproveitar a data do Halloween (31/10) para compartilhar o primeiro teaser com cenas da continuação da franquia “Halloween” nas redes sociais. Depois do reboot de 2018, Jamie Lee Curtis voltará a enfrentar o serial killer mascarado Michael Myers em “Halloween Kills”, que no Brasil ganhou o subtítulo de “O Terror Continua”. A intérprete de Laurie Strode também voltará a contar com a companhia de Judy Greer e Andi Matichak, que interpretaram a filha e a neta da personagem no filme mais recente. Além disso, a produção resgatará as crianças do filme original, que sobreviveram sob os cuidados da então babá Laurie durante o primeiro ataque do psicopata em 1978. Kyle Richards, que deu continuidade à carreira de atriz (foi uma das enfermeiras de “Plantão Médico”/”E.R.”) repetirá seu papel da época, como Lindsey Wallace, mas Tommy Doyle terá novo intérprete em sua versão adulta: Anthony Michael Hall (“O Vidente”). “Halloween Kills” deveria ter estreado neste fim de semana, mas devido à pandemia de coronavírus teve seu lançamento adiado em um ano. O vídeo revela a nova data, marcada para 15 de outubro de 2021. O próximo filme será o segundo de uma nova trilogia dirigida por David Gordon, que se encerrará em 2022 com “Halloween Ends”.
Diretor de Doutor Estranho volta ao terror em adaptação de Joe Hill
Depois de comandar “Doutor Estranho”, Scott Derrickson voltará a suas raízes de terror numa nova produção da Blumhouse. Ele vai dirigir “Black Phone”, adaptação de um conto de mesmo nome de Joe Hill, filho de Stephen King e autor das histórias adaptadas na séries “Locke & Key” e “NOS4A2”. A trama vai girar em torno de uma criança sequestrada e mantida num porão com um telefone antigo que, apesar de estar desligado, toca à noite com ligações de mortos. A adaptação foi feita por Derrickson e seu parceiro tradicional, o roteirista C. Robert Cargill, e as filmagens vão começar nos próximos dias, com as crianças Mason Thames (“For All Mankind”) e Madeleine McGraw (“Homem-Formiga e a Vespa”) definidas no elenco. Derrickson já trabalhou com sucesso com a Blumhouse em dois filmes da franquia “A Entidade”, mas a nova parceria surpreende pela rapidez com que foi definida, passando à frente de outros projetos que o diretor estava desenvolvendo há mais tempo. A distribuição está a cargo da Universal.
Cinemas vazios nos EUA apontam que crise do setor está longe de passar
O desempenho das bilheterias de cinema nos EUA durante o fim de semana disparou alarmes por todo o mercado, deixando claro que o negócio cinematográfico corre risco de nunca mais se recuperar. O novo filme de ação de Liam Neeson, “Legado Explosivo” (Honest Thief), manteve-se na liderança das bilheterias da América do Norte pelo segundo fim de semana seguido com uma arrecadação de US$ 2,35 milhões. Mas esta arrecadação, que nem sequer entraria no Top 10 antes da pandemia, foi a única a superar os US$ 2 milhões entre sexta e domingo (25/10) nos EUA e Canadá. O Top 3 ainda inclui a comédia “Guerra com o Vovô”, estrelada por Robert DeNiro, com US$ 1,8 milhão, e o “blockbuster” da covid-19, “Tenet”, com US$ 1,3 milhão. Diante destes números, o site Deadline publicou um texto atacando a decisão de políticos que mantém os cinemas de Los Angeles e Nova York fechados, além de criticar a Disney por lançar seus principais títulos em streaming (“Hamilton”, “Mulan” e “Soul”) e despejar apenas refugos no circuito cinematográfico. A Disney distribuiu a única estreia de sexta (23/10), o terror “O Mensageiro do Último Dia” (The Empty Man), uma produção original de Fox, que chegou sem sessões para imprensa e pouco investimento em divulgação – apesar de incluir o queridinho da Netflix Joel Courtney (o Lee Flynn de “A Barraca do Beijo”) em seu elenco. Foi lançado em 2 mil telas, mas rendeu apenas US$ 1,2 milhão, ocupando o 4ª lugar com salas vazias. As poucas críticas publicadas afirmam que se trata realmente de um horror. Entretanto, a performance negativa de “O Mensageiro do Último Dia” não é exceção. Todas as salas de cinema dos EUA estão vazias e a reabertura de Los Angeles e Nova York não mudaria este quadro. Para completar, os sinais são ainda mais desanimadores em relação ao futuro, após a nova onda de coronavírus que varre a Europa. O fato incontornável é que o público está com medo dos cinemas. Os donos das redes não abrem mão de vender refrigerante e pipoca, e com isso o uso “obrigatório” de máscaras de proteção virou falácia nas salas de exibição. Devido a esses sinais contraditórios, os cinemas continuam a ser vistos como inseguros. E os estúdios não pretendem fazer grandes lançamentos enquanto essa visão não for alterada. O negócio cinematográfico mudou, e enquanto alguns buscam alternativas, como a rede AMC, que fechou um acordo com a Universal para diminuir a janela de exibição de filmes em troca de participação nos lucros de streaming, outros preferem simplesmente fechar as portas a negociar ou repensar seu modelo, como a Regal/Cineworld, acreditando que isso servirá de pressão para sensibilizar os estúdios ou os governos. Mas os cinemas voltaram a fechar na Europa. E John Stankey, CEO da AT&T, empresa dona da WarnerMedia, acaba de vocalizar que o lançamento de “Tenet” durante a pandemia foi um erro. Ou, em suas palavras: “Não posso dizer que saímos da experiência de ‘Tenet’ dizendo que foi um gol”. Ao mesmo tempo em que a Disney anuncia que seu negócio de streaming superou as expectativas, atingindo em meses o alcance previsto para cinco anos, a Sony se adianta aos demais estúdios para adiar um filme esperado para março (“Caça-Fantasmas: Mais Além”), passando-o para julho de 2021. Em outras palavras, são cada vez menores as chances de “Mulher-Maravilha 1984” ser visto nos cinemas em dezembro. Assim como as chances de os cinemas superarem sua maior crise sem uma grande mudança no setor.
Filmagens de Jurassic World 3 são retomadas com homenagem a Jurassic Park
O diretor Colin Trevorrow anunciou que as filmagens de “Jurassic World: Domínio” foram retomadas no Reino Unido. A mais recente paralisação durou duas semanas, após alguns membros da equipe receberem diagnóstico de covid-19. Trevorrow tuitou uma foto dos três integrantes mais veteranos da franquia, Sam Neill, Jeff Goldblum e Laura Dern, que estrelaram o primeiro “Jurassic Park” em 1993, diante do estúdio de Pinewood, em que a produção está sendo filmada. Ao lado, escreveu apenas “de volta”. Um detalhe da imagem que merece destaque é a homenagem feita pelo trio a outro integrante do longa original. Eles aparecem embaixo da placa que batiza o galpão/palco da produção, chamado de The Richard Attenborough Stage. Um dos atores-diretores mais famosos do Reino Unido, Sir Richard Attenborough (1923–2014) também é conhecido pelos fãs da franquia como o Professor John Hammond, o criador do Parque dos Dinossauros. O novo filme vai reunir os astros originais de “Jurassic Park” com as estrelas da franquia atual (Chris Pratt e Bryce Dallas Howard) para mostrar o que acontece após os dinossauros serem soltos no mundo contemporâneo. Com direção de Colin Trevorrow, responsável pelo primeiro “Jurassic World”, a produção só chegará aos cinemas em junho de 2022, devido aos atrasos em seu cronograma gerados pela pandemia de coronavírus. Back. pic.twitter.com/OC9f5Z0k6H — Colin Trevorrow (@colintrevorrow) October 23, 2020
Battlestar Galactica vai virar filme do responsável por X-Men: Fênix Negra
Simon Kinberg, responsável por implodir o universo dos “X-Men” no cinema, assumiu o controle de uma nova franquia querida. A Universal encomendou uma adaptação cinematográfica da série “Battlestar Galactica” para o diretor, roteirista e produtor de “X-Men: Fênix Negra”. Em desenvolvimento há mais de uma década, o projeto já atraiu interesse de cineastas como Bryan Singer (também da franquia “X-Men”) e Francis Lawrence (dos últimos “Jogos Vorazes”) ao longo dos anos. E teria sido abandonado em favor de uma nova série, supostamente em desenvolvimento na plataforma Peacock, da própria NBCUniversal, por um produtor muito mais gabaritado, Sam Esmail, o criador de “Mr. Robot”. “‘Battlestar Galactica’ é um dos cálices sagrados da ficção científica, e eu não poderia estar mais animado em trazer algo novo para a franquia, enquanto honro o que a tornou tão icônica e duradoura”, disse Kinberg em um comunicado. “Estou muito grato por meus parceiros na Universal terem confiado em mim com este universo incrível.” Quando foi originalmente anunciado, o filme seria uma adaptação da série clássica de 1978, criada por Glen A. Larson como resposta televisiva a “Star Wars” – ou seja, ignoraria o cultuado e premiado remake de 2003, produzido por Ronald D. Moore (atualmente à frente de “Outlander”). Nas duas versões, a trama acompanha a jornada dos últimos remanescentes da humanidade, após um ataque catastrófico de Cylons (alienígenas no original, robôs no remake) destruir todas as 12 colônias de um distante sistema solar. Galactica é a última nave de combate remanescente, comandando uma pequena frota de naves espaciais que carrega os sobreviventes em busca de refúgio num novo planeta habitável, a lendária 13º colônia humana, há muito considerada perdida e conhecida pelo nome de Terra. Kinberg vai lançar a seguir um filme de ação com espiãs femininas, “The 355”, que ele co-escreveu e dirigiu, com um elenco formado por Jessica Chastain (“X-Men: Fênix Negra”), Lupita Nyong’o (“Pantera Negra”), Penelope Cruz (“Wasp Network”), Diane Kruger (“Em Pedaços”) e Fan Bingbing (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”), que também será lançado pela Universal – em 15 de janeiro.
Tainá Müller vai estrelar mais duas séries criminais em 2021
Tainá Müller está em alta. Depois da boa recepção de “Bom Dia, Verônica”, na Netflix, a atriz vai aparecer em mais duas séries policiais em 2021. A primeira já estava agendada. “Mal Secreto” só não foi gravada ainda, porque sua produção foi suspensa pela pandemia quando estavam prestes a começar. Criada por Braúlio Mantovani (roteirista de “Tropa de Elite”), a série é inspirada no trabalho do psiquiatra forense especialista em psicopatas Guido Palomba e traz Sergio Guizé (“O Homem Perfeito”) como o protagonista, que tem de investigar as motivações de um assassino em série. Na trama, Tainá viverá uma advogada criminalista. A direção é de Mauro Mendonça Filho (“Vade Retro”) e o elenco ainda inclui Viviane Araújo (“Rock Story”), Carol Duarte (“Segunda Chamada”), Maeve Jinjings (“Aquarius”) e Lee Taylor (“Paraíso Perdido”). Depois desse projeto, a atriz deverá viver outra advogada em “Atenuantes”, série de oito episódios escrita por Claudia Lage (da novela “Lado a Lado”) e dirigida por Arthur Fontes (“A Família Braz”) para o canal pago Universal. Esta produção ainda não teve maiores detalhes revelados e seu elenco está em fase de escalação. Além desses trabalhos, ela também pode estrelar a 2ª temporada de “Bom Dia, Verônica”, que a Netflix tende a encomendar.











