Rampage estreia em 1º lugar na América do Norte, mas sem causar Destruição Total
Os monstros gigantes de “Rampage – Destruição Total” fizeram mais barulho que as criaturas de “Um Lugar Silencioso” neste fim de semana nas bilheterias da América do Norte. “Rampage” estreou em 1º lugar. Entretanto, não causou a “Destruição Total” anunciada por seu subtítulo brasileiro. Mais que a conquista do topo do ranking, o que chamou atenção foi sua pouca vantagem sobre o líder da semana passada, o surpreendente “Um Lugar Silencioso”. A diferença, ainda em fase estimada, girou em torno de apenas US$ 2M (milhões). O feito de “Rampage” diz mais sobre a popularidade do astro Dwayne Johnson do que qualquer expectativa do público sobre outro filme de “Destruição Total” com monstros vitaminados. Afinal, “Rampage” chega aos cinemas logo após o fracasso de “Círculo de Fogo: A Revolta”, que fez ao todo US$ 57,6M no mercado doméstico desde seu lançamento em 23 de março. Além disso, veio acompanhado por uma avaliação medíocre – 50% de aprovação – da crítica. Apesar da abertura no topo, a verdade é que os US$ 34,5M arrecadados só podem ser comemorados como reforço de caixa. A estreia realmente festejada foi a chinesa, que rendeu US$ 55M e ajudou o montante mundial a atingir US$ 148,6M. Graças ao exterior, a Warner vê chances reais de recuperar o investimento na produção, orçada em US$ 120M – sem contar as despesas de marketing. “Um Lugar Silencioso”, por outro lado, é só lucro para a Paramount. O filme de US$ 17M já soma quase US$ 100M nas bilheterias domésticas – e ultrapassou os US$ 150M mundiais – , uma façanha e tanto para um longa de terror barato. O gênero do terror está tão prestigiado que até um filme fraquíssimo como “Verdade ou Desafio” já deu lucro em seu primeiro fim de semana de exibição. “Verdade ou Desafio”, que custou apenas US$ 3,5M, faturou US$ 19M entre sexta (13/4) e domingo (15/4), e abriu em 3º lugar nos Estados Unidos e no Canadá. Considerada podre, com 15% de aprovação no Rotten Tomatoes, o longa estrelado por diversos atores de TV chega em 3 de maio no Brasil. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique nos títulos para saber mais sobre cada lançamento. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Rampage Fim de semana: US$ 34,5M Total EUA e Canadá: US$ 34,5M Total Mundo: US$ 148,6M 2. Um Lugar Silencioso Fim de semana: US$ 32,6M Total EUA e Canadá: US$ 99,6M Total Mundo: US$ 151,3M 3. Verdade ou Desafio Fim de semana: US$ 19M Total EUA e Canadá: 19M Total Mundo: 21,6M 4. Jogador Nº 1 Fim de semana: US$ 11,2M Total EUA e Canadá: US$ 114,6M Total Mundo: US$ 474,8M 5. Não Vai Dar Fim de semana: US$ 10,2M Total EUA e Canadá: US$ 36,9M Total Mundo: US$ 52,9M 6. Pantera Negra Fim de semana: US$ 8M Total EUA e Canadá: US$ 673,7M Total Mundo: US$ 1,3B 7. Ilha de Cachorros Fim de semana: US$ 5M Total EUA e Canadá: US$ 18,4M Total Mundo: US$ 27,1M 8. Eu Só Posso Imaginar Fim de semana: US$ 3,8M Total EUA e Canadá: US$ 74,9M Total Mundo: US$ 74,9M 9. Acrimony Fim de semana: US$ 3,7M Total EUA e Canadá: US$ 37,8M Total Mundo: US$ 38,9M 10. Chappaquiddick Fim de semana: US$ 3M Total EUA e Canadá: US$ 11M Total Mundo: US$ 11M
Após sucesso do terror Um Lugar Silencioso, John Krasinski vai dirigir sci-fi
Depois dos elogios e do sucesso comercial do terror “Um Lugar Silencioso”, John Krasinski já planeja seu próximo filme como diretor. E desta vez será um ficção científica. Segundo o site da revista The Hollywood Reporter, ele vai voltar a trabalhar com a produtora Platinum Dunes, do cineasta Michael Bay (“Transformers”), no filme intitulado “Life on Mars” – como uma famosa música de David Bowie. Desta vez, ele pretende se concentrar apenas na direção e não aparecerá diante das câmeras. Krasinski também será produtor do longa, por ter encontrado a história e trazido para a Platinum Dunes, de acordo com as fontes ouvidas pelo THR. A trama de “Life on Mars” adapta um conto da escritora Cecil Castellucci chamado “We Have Always Lived on Mars”, que acompanha uma mulher e seus descendentes numa colônia marciana há muito abandonada pela Terra, após um cataclismo. Um dia, a mulher descobre que pode respirar na atmosfera de Marte, superando a capacidade dos demais colonos da Terra. “Um Lugar Silencioso” também tinha elementos de ficção científica, mas foi feito com um orçamento modesto, que a nova produção deve extrapolar. Rodado por apenas U$ 17 milhões, o terror faturou U$ 50 milhões em seu fim de semana de estreia na América do Norte.
Um Lugar Silencioso é uma aula de cinema brilhante e assustadora
Quem diria que John Krasinski, um ator mais conhecido por seu papel numa série de comédia (“The Office”), seria capaz de entregar um filme tão espetacular como diretor? “Um Lugar Silencioso” passa longe de ser comédia. É um filme de terror – e bastante assustador como raramente conseguem fazer atualmente –, realizado com amor e respeito não somente pelo gênero, mas principalmente pelas regras básicas da origem da sétima arte erguida através da harmonia entre imagem, som e trilha. Remete aos filmes mudos de mais de 100 anos atrás, mas executa essa inspiração em um equilíbrio perfeito com o que entendemos ser o cinema dos dias de hoje, mais comercial e direcionado a um público essencialmente jovem, que se distrai fácil e está atrás de um consumo rápido e prazeroso ao mesmo tempo. “Um Lugar Silencioso” surpreende por ser uma aula de cinema de quem jamais suspeitaríamos. Basicamente, basta você saber que o filme acompanha uma família tentando sobreviver num futuro em que a humanidade foi dizimada por criaturas que não sabemos de onde vieram e o que realmente são. Sabe-se apenas que elas são cegas e, por isso, guiadas pelo som. De forma brilhante, o filme começa sem explicar nada verbalmente. É tudo muito visual, desde à introdução, que registra o próprio John Krasinski ao lado de Emily Blunt (sua esposa na vida real, em seu primeiro trabalho juntos) e os filhos do casal buscando (em silêncio) suprimentos antes de voltar para casa. Conduzido por Krasinski, o excelente trabalho da diretora de fotografia Charlotte Bruus Christensen (“A Garota no Trem”) capta primeiro os cenários, depois vultos nas sombras, revelados posteriormente pela luz como membros da família citada. E, só nos minutos seguintes, descobrimos de maneira terrivelmente impactante o que assusta aquela gente e motiva o silêncio geral. É quando surge o título do filme na tela, assim como a certeza de que ninguém ali está seguro. E já nessa introdução se dá uma aula de roteiro e direção, tanto pela evolução da narrativa quanto na apresentação de personagens e o desenvolvimento crescente do suspense. É cinema à moda antiga, clássico, porque confia na inteligência da plateia, no silêncio, nas imagens, nas linguagens de sinais expressadas pelos atores e no terror de que o som pode surgir aqui e ali a qualquer momento. Ora num volume baixíssimo, dando a incômoda impressão de que na verdade não ouvimos nada e foi coisa da nossa imaginação, ora num repentino estouro em volume máximo para impactar e provar o quanto o som é importante num filme, embora Krasinski queira mostrar também o mesmo peso em relação à ausência de palavras e efeitos sonoros. E é na linha tênue que separa o silêncio e o som que reside a beleza e o horror de “Um Lugar Silencioso” como espetáculo. Sem falas, Krasinski consegue quebrar um vício atual que emburrece o cinema, ao contar sua história sem diálogos expositivos, voltando a atenção do espectador para as imagens que falam por si. Em poucos segundos, o filme explica o que precisamos saber sobre os monstros usando apenas recortes de jornais, além de fotos, anotações e impressões presas na parede. Krasinski também é objetivo e sutil ao revelar que a personagem de Emily Blunt está grávida. E econômico, sem precisar se repetir para dar o recado, sendo que um belo exemplo está na cena final. E os olhares dos atores de um elenco incrível dizem muito mais que quaisquer palavras. Também é um filme moderno, entretenimento veloz e furioso, que nem por isso menospreza seu público. Vai direto ao ponto, com uma duração de 1h30, e não dá a mínima chance do espectador mais apressado ou com déficit de atenção reclamar. Mesmo com a escassez de diálogos, a tensão é construída de forma crescente, ininterrupta e insuportável. Ou seja, são poucos os momentos em que podemos respirar entre as várias cenas nervosas. Algumas sequências alcançam o medonho, como o momento em que Emily Blunt (em uma de suas melhores atuações) tira seu bebê do “berço” e seu movimento é acompanhado pela criatura emergindo lentamente da água. Krasinski disse que “Tubarão”, de Steven Spielberg, foi uma de suas inspirações para fazer este filme. E ele acerta ao deixar claro que inspirar não é copiar, porque não lembramos do clássico de 1975 em momento algum enquanto assistimos a “Um Lugar Silencioso”, mas o clima e o tom, desde a sensação de medo e a utilização de som e música para orquestrar suas intenções, são realmente bastante similares. Mais que o terror, “Um Lugar Silencioso” se conecta com o público por ser um filme sobre família e mostrar os sacrifícios que somos capazes de fazer por quem amamos de verdade, além de servir de metáfora para um mundo aterrorizante e real, no qual a repressão tenta manter a todos em silêncio. Assim como Jordan Peele, com “Corra!”, o melhor filme de terror de 2017, Krasinski demonstra que não se pode subestimar comediantes que resolvem assustar o público, dando razão a quem tem medo de palhaços. Dificilmente “Um Lugar Silencioso” será superado por outro exemplar do gênero em 2018.
Um Lugar Silencioso assusta com estreia em 1º lugar na América do Norte
Um grande silêncio baixou sobre as bilheterias dos Estados Unidos e do Canadá neste fim de semana, fruto de um susto que só os melhores filmes de terror conseguem causar. Até os executivos do estúdio Paramount ficaram de boca aberta, tamanho foi o desempenho de “Um Lugar Silencioso”, superando todas as projeções feitas ao longo da semana. Havia a expectativa de uma disputa acirrada pelo 1º lugar, entre o terror e a sci-fi “Jogador Nº 1”, que tinha estreado no topo na semana passada. Mas “Um Lugar Silencioso” rendeu o dobro do filme de Steven Spielberg – e 60% a mais que as estimativas dos analistas do mercado, que previam uma estreia na casa dos U$ 20 milhões. “Um Lugar Silencioso” abriu com U$ 50 milhões no mercado doméstico, valor que representa a segunda maior bilheteria de estreia do ano, atrás apenas do fenômeno “Pantera Negra” na América do Norte. Com isso, o filme já se pagou. Afinal, foi uma produção modesta, orçada em apenas U$ 17 milhões, o que ajuda a explicar a surpresa da Paramount. Vale lembrar que a última vez que o estúdio teve uma estreia com abertura superior a US$ 50 milhões foi com “Star Trek: Sem Fronteiras” em julho de 2016, e aquele lançamento custou US$ 185M. O resultado positivo demonstrou a importância do boca-a-boca, que pode se tornar viral nessa época de redes sociais. Importante lembrar que a produção foi rodada em sigilo e não contou com um marketing espontâneo de fotos vazadas de set ou expectativa criada em antecipação ao projeto. Em vez disso, todo o barulho foi causado pelo próprio filme, a partir da première estrategicamente realizada há um mês no Festival SXSW, diante dos principais críticos dos Estados Unidos, onde foi aplaudido de pé. A qualidade do trabalho foi elogiadíssima na imprensa, rendendo 100% de aprovação no Rotten Tomatoes por ocasião da exibição. E os elogios continuaram num crescendo que culminaram em recomendação até do escritor Stephen King, em seu Twitter pessoal. A obra também consagrou o trabalho de direção de John Krasinski, como aconteceu com Jordan Peele ao comandar “Corra!” no ano passado – por coincidência, outro filme de terror. Ao contrário de Peele, porém, Krasinski já tinha dirigido dois filmes antes, as comédia indies “Brief Interviews with Hideous Men” (2009) e “Família Hollar” (2016). Além de dirigir e escrever, o ator também estrelou o longa, trabalhando pela primeira vez ao lado de sua esposa na vida real, a atriz Emily Blunt (“Sicario”). Na trama, os dois vivem os pais de uma família em fuga, que se afasta da civilização para viver no mais completo silêncio, numa fazenda isolada. O motivo do silêncio são criaturas terríveis, que invadiram o planeta e reagem ao menor barulho. “Jogador Nº 1” ficou com o 2º lugar, arrecadando US$ 25 milhões. Como é típico dos filmes de Spielberg, o longa não desabou após a estreia, mantendo-se entre os mais assistidos. Esta característica costuma render boas bilheterias aos longas do diretor, mesmo que não apresentem o comportamento típico dos blockbusters. A consistência já rendeu à sci-fi futurista US$ 96,9M no mercado doméstico e US$ 391,3M mundialmente, em seus primeiros 10 dias de exibição. É interessante analisar o contraste do desempenho de “Círculo de Fogo: A Revolta”, que liderou o ranking antes de “Jogador Nº 1”. Em apenas três semanas, o longa dos robôs gigantes caiu do 1º para o 9º lugar. A segunda melhor estreia da semana foi a comédia “Não Vai Dar” (Blockers), espécie de “American Pie” feminino, que conseguiu agradar à crítica com 83% de aprovação. Abriu em 3º lugar, com US$ 21,4M, mas só vai chegar ao Brasil em 31 de maio. O drama indie “Chappaquiddick”, sobre o escandaloso acidente de 1969 que acabou com as pretensões presidenciais do jovem senador Ted Kennedy (vivido por Jason Clarke, de “Planeta dos Macacos: O Confronto”), também agradou a crítica, com 80% de aprovação. Mas a pouca divulgação e distribuição mediana lhe rendeu um distante 7º lugar com US$ 6,2M. O filme não tem previsão de lançamento no Brasil. O pior desempenho coube ao drama edificante “The Miracle Season”, que juntou esportes, história real de superação e coadjuvantes veteranos num amontoado de clichês. Ficou com 33% de aprovação no Rotten Tomatoes e abriu fora do Top 10, em 11º lugar, com 4,1 milhão. Logo abaixo de “Ilha de Cachorros”, que finalmente entrou na parte superior do ranking. O detalhe é que a animação em stop-motion do diretor Wes Anderson continua a ser exibida em circuito limitado, num total de 554 telas. Mesmo assim, já faturou US$ 12M nos Estados Unidos. Trata-se do maior sucesso limitado de 2018. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Um Lugar Silencioso Fim de semana: US$ 50M Total EUA e Canadá: US$ 50M Total Mundo: US$ 71M 2. Jogador Nº 1 Fim de semana: US$ 25M Total EUA e Canadá: US$ 96,9M Total Mundo: US$ 391,3M 3. Não Vai Dar Fim de semana: US$ 21,4M Total EUA e Canadá: 21,4M Total Mundo: 32,1M 4. Pantera Negra Fim de semana: US$ 8,4M Total EUA e Canadá: US$ 665,3M Total Mundo: US$ 1,2B 5. Eu Só Posso Imaginar Fim de semana: US$ 8,3M Total EUA e Canadá: US$ 69M Total Mundo: US$ 69M 6. Acrimony Fim de semana: US$ 8M Total EUA e Canadá: US$ 31,3M Total Mundo: US$ 31,7M 7. Chappaquiddick Fim de semana: US$ 6,2M Total EUA e Canadá: US$ 6,2M Total Mundo: US$ 6,2M 8. Gnomeu e Julieta: O Mistério do Jardim Fim de semana: US$ 5,6M Total EUA e Canadá: US$ 33,8M Total Mundo: US$ 45,7M 9. Círculo de Fogo: A Revolta Fim de semana: US$ 4,9M Total EUA e Canadá: US$ 54,9M Total Mundo: US$ 267M 10. Ilha de Cachorros Fim de semana: US$ 4,6M Total EUA e Canadá: US$ 12M Total Mundo: US$ 17,4M
Stephen King elogia Um Lugar Silencioso: “Trabalho extraordinário”
O terror “Um Lugar Silencioso” conquistou a crítica americana em sua estreia neste fim de semana, mas um comentário em particular será guardado com especial carinho por John Krasinski, que estrela, escreveu e dirigiu o filme. Ninguém menos que o escritor Stephen King (“It – A Coisa”) foi ao Twitter rasgar elogios à produção. “É um trabalho extraordinário. Atuação maravilhosa, mas a coisa principal é o silêncio, e como faz o alcance da câmera se expandir como poucos filmes conseguiram”, escreveu King. O filme está atualmente com 96% de aprovação da crítica, com apenas seis críticas negativas num total de 167 resenhas, mas atinge 100% entre os críticos que o Rotten Tomatoes considera elite – de jornais e revistas. Em sua avant-première no Festival SXSW, foi aplaudido de pé. O terror é o terceiro filme dirigido por Krasinski, após as comédia indies “Brief Interviews with Hideous Men” (2009) e “Família Hollar” (2016), e marca a primeira vez que ele contracena com sua esposa na vida real, a atriz Emily Blunt (“Sicario”). Os dois vivem os pais de uma família em fuga, que se afasta da civilização para viver no mais completo silêncio, numa fazenda isolada. O motivo do silêncio são criaturas terríveis, que invadiram o planeta e reagem ao menor barulho. Considerado o melhor terror do ano, até este momento, o filme também estreou no Brasil na quinta-feira (5/4) A QUIET PLACE is an extraordinary piece of work. Terrific acting, but the main thing is the SILENCE, and how it makes the camera's eye open wide in a way few movies manage. — Stephen King (@StephenKing) April 6, 2018
Principal estreia da semana é o melhor terror do ano
O melhor terror de 2018 – até o momento – é a principal estreia da programação de cinema nesta quinta (5/4), mas também há outros filmes bem recomendados. Clique nos títulos abaixo para ver os trailers de todos os 11 lançamentos – três são brasileiros. “Um Lugar Silencioso” chega aos cinemas em estreia simultânea com os Estados Unidos. O filme é escrito, dirigido e estrelado pelo ator John Krasinski (“Detroit em Rebelião”) e marca sua primeira parceria com Emily Blunt (“A Garota no Trem”), sua esposa na vida real. Os dois vivem os pais de uma família em fuga, que se afasta da civilização para viver no mais completo silêncio, numa fazenda isolada. O motivo do silêncio são criaturas terríveis, que invadiram o planeta e reagem ferozmente ao menor barulho. O terror é o terceiro filme dirigido por Krasinski, após as comédia indies “Brief Interviews with Hideous Men” (2009) e “Família Hollar” (2016), e teve sua première no Festival SXSW, nos Estados Unidos, ocasião em que foi aplaudido de pé e conquistou 100% de aprovação da crítica, segundo o site Rotten Tomatoes. Num gênero conhecido por seus clichês, o filme surpreende pela originalidade e entrega tensão do começo ao fim. “Com Amor, Simon” entrou em cartaz há três semanas e já virou cult nos Estados Unidos. Comédia adolescente elogiadíssima (92% de aprovação), marca a volta do produtor Greg Berlanti (criador das séries de super-heróis da DC Comics) ao cinema, num clima que chega a lembrar os clássicos de John Hughes – embora trata-se de uma adaptação de best-seller atual, “Simon vs. A Agenda Homo Sapiens”, de Becky Albertalli. Mas o que na superfície parece um filme teen típico, com romance, festas, amizades e família, tem uma diferença em relação às Sessões da Tarde de outrora: seu jovem protagonista procura encontrar coragem para revelar que é gay. “O Homem das Cavernas” é a nova animação de massinhas de Nick Park, criador de “Wallace e Gromit”, “Shaun: O Carneiro” e diretor do divertido “A Fuga das Galinhas”. O filme acompanha, como diz o título nacional, as aventuras de Dug, guerreiro da última tribo das cavernas, mas subverte as expectativas por não se passar na Idade da Pedra e sim muitos séculos depois, na Era do Bronze. Na trama, os homens pré-históricos vão enfrentar o exército “moderno” do tirano Lord Nooth. Dono de um castelo e elefantes encouraçados, ele expulsa a tribo, mas, numa tentativa de retomar suas terras, Dug o desafia para uma partida pré-histórica de futebol. Dublado em inglês por Eddie Redmayne (“Animais Fantásticos e Onde Habitam”), o protagonista ganhou voz de Marco Luque (“Altas Horas”) para o lançamento no Brasil. “Covil de Ladrões” acrescenta mais um título à filmografia de thrillers genéricos de Gerard Butler (“Tempestade: Planeta em Fúria”). O longa marca a estreia na direção de Christian Gudegast, roteirista de “Invasão a Londres” (2016), que já era um thriller genérico estrelado por Butler. A ação gira em torno de uma gangue de assaltantes de bancos, que passa a ser investigada pela equipe mais brutal e bem-sucedida da polícia, também referida maldosamente como “bandidos de distintivo”. Apesar das críticas negativas (41%), atraiu público suficiente para receber encomenda de continuação. Dramas europeus Principal opção cinéfila da semana, “1945”, do húngaro Ferenc Török, registra em preto e branco eventos pouco discutidos sobre as consequências da 2ª Guerra Mundial. Na trama, a chegada de dois judeus a sua cidadezinha húngara deixa o local em polvorosa, uma vez que todos foram cúmplices dos nazistas e se aproveitaram dos bens dos judeus deportados para campos de extermínio, vivendo em suas propriedades. O remorso e a culpa vêm à tona de forma dramática, assim como a ganância, expondo o pior da humanidade. Com 91% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme foi aplaudido no Festival de Berlim e venceu o Festival de Jerusalém. “Uma Temporada na França” também mergulha em deportações e drama pesado, mas reflete o mundo de hoje por meio da situação de um imigrante africano (Eriq Ebouaney, de “Atentado em Paris”), pai de duas crianças pequenas, que perde o direito de ficar na França – assim como a dignidade – e entra em desespero. A direção é de Mahamat-Saleh Haroun (do premiado “Um Homem que Grita”), natural do Chade, e o elenco inclui a veterana Sandrine Bonnaire (“Sob o Sol de Satã”). “Ella e John” tem direção do italiano Paolo Virzì (“A Primeira Coisa Bela”) e junta Donald Sutherland (“Jogos Vorazes”) e Helen Mirren (“A Dama Dourada”) num road movie da Terceira Idade. Eles vivem um casal idoso que decide embarcar numa última viagem em seu motor home pelo interior dos Estados Unidos, o mesmo veículo com o qual costumavam acampar com os filhos nos anos 1970. O que começa como uma comédia leve, porém, logo revela-se um melodrama, com a descoberta de que o homem está passando por uma situação médica complexa. Assim, o passeio cinematográfico conduz apenas aos lugares comuns – 33% de aprovação. Cinema brasileiro “Arábia” resulta da leitura do diário de um trabalhador chamado Cristiano (Aristides de Sousa), encontrado depois que ele sofre um acidente. E é importante saber que o personagem é inspirado na vida real de seu intérprete. Aos 15 anos, o rapaz já tinha sido internado cinco vezes na Fundação Casa e levado cinco tiros. Sua história, contada pelos diretores Affonso Uchôa (“A Vizinhança do Tigre”) e João Dumans (roteirista de “A Cidade onde Envelheço”), é um retrato da desigualdade brasileira, que expõe as angústias da classe baixa trabalhadora, sujeitos humildes, que trabalham em fábricas, plantações e vivem na periferia. Apesar do título, o filme fala de um Brasil 100% brasileiro, ainda que pouco abordado pelo cinema besteirol nacional. Tudo com uma poesia cinematográfica de tirar o fôlego – e premiada em diversos festivais internacionais, de Buenos Aires ao IndieLisboa. “Tropykaos” segue caminho oposto, afastando-se do naturalismo para abraçar o surreal. A trama segue um poeta em crise de criatividade num encontro com o realismo mágico. Sofrendo com o verão de Salvador, ele embarca numa odisseia em busca de um novo ar-condicionado, enquanto tem delírios de autocombustão, que advém do consumo de crack, mas também de muitas sessões de cinema marginal e tropicalismo. Foi premiado no Festival de Tiradentes. O documentário “Em Nome da América” traça um painel inédito sobre a ação do Corpo da Paz no Brasil. O programa criado pelo Presidente John Kennedy nos anos 1960 tinha oficialmente a missão de ajudar nações subdesenvolvidas do continente americano, mas extra-oficialmente buscava evitar a criação de uma “nova Cuba”. O filme de Fernando Weller revela o choque cultural que marcou os jovens americanos idealistas que desembarcaram no Nordeste, encontrando uma região marcada por fome e violência, ao mesmo tempo em que se desenrolavam o golpe militar de 1964 no Brasil, a Guerra do Vietnã e a infiltração da CIA na América Latina. Circuito anime Apesar de ser um filme com atores, “Attack on Titan” entrou na programação alternativa de animes do Cinemark. O filme é baseado no mangá criado em 2009 por Hajime Isayama – e editado no Brasil como “Ataque dos Titãs”. A história já tinha sido adaptado numa anime cultuadíssima de 2013, dirigida por Tetsurō Araki (da série anime “Death Note”), e sua versão “live action” chegou aos cinemas japoneses em duas partes, lançadas de forma consecutiva em 2015. O lançamento atual é a primeira parte, que estreia no Brasil “apenas” com três anos de atraso. Ao menos, a segunda parte não vai demorar: a previsão é para maio. Fãs da anime podem se decepcionar com a versão com atores, pois até “Círculo de Fogo: A Revolta” “adaptou” melhor a premissa original. A direção de ambas as partes foi feita por Shinji Higuchi (do mais recente filme japonês de Godzilla), com roteiro de Yusuke Watanabe (“Dragon Ball Z: A Batalha dos Deus”) e um elenco que destaca Kiko Mizuhara (“Como na Canção dos Beatles: Norwegian Wood”), Satomi Ishihara (“A Invocação 3D”), Kanata Hongo (“Gantz”), Hiroki Hasegawa (“Por Que Você Não Vai Brincar no Inferno?”), Takahiro Miura (“Patrulha Estelar”) e o cantor de J-pop Haruma Miura (“Five Minutes to Tomorrow”).
Um Lugar Silencioso ganha último trailer, o mais tenso de todos
A Paramount Pictures divulgou o trailer final do terror “Um Lugar Silencioso”, estrelado pelo casal Emily Blunt (“A Garota no Trem”) e John Krasinski (“Detroit em Rebelião”). A prévia é a mais tensa de todas, mostrando um ritmo intenso e um pouco mais das criaturas da história. O filme é escrito, dirigido e estrelado por John Krasinski e marca sua primeira parceria com Emily Blunt, sua esposa na vida real. Os dois vivem os pais de uma família em fuga, que se afasta da civilização para viver no mais completo silêncio, numa fazenda isolada. O motivo do silêncio são criaturas terríveis, que reagem ao menor barulho. Além do casal, o elenco inclui as crianças Millicent Simmonds (“Sem Fôlego”) e Noah Jupe (“Extraordinário”). O terror é o terceiro filme dirigido por Krasinski, após as comédia indies “Brief Interviews with Hideous Men” (2009) e “Família Hollar” (2016). Desta vez, ele divide o roteiro com a dupla Scott Beck e Bryan Woods, que fizeram juntos o terror de sobrevivência “Nightlight” (2015). O filme teve sua première no Festival SXSW, nos Estados Unidos, ocasião em que foi aplaudido de pé e conquistou 100% de aprovação da crítica, segundo o site Rotten Tomatoes. A estreia comercial está marcada para 12 de abril no Brasil, uma semana após o lançamento nos Estados Unidos.
Terror mais bem-avaliado do ano, Um Lugar Silencioso ganha dois comerciais legendados
A Paramount divulgou dois comerciais legendados do terror “Um Lugar Silencioso” (A Quiet Place), o terror mais bem-avaliado do ano, com 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes. As prévias trazem várias cenas tensas do casal de protagonistas e seus filhos, tentando fazer silêncio enquanto criaturas sinistras os espreitam nas sombras. “Um Lugar Silencioso” é escrito, dirigido e estrelado por John Krasinski (“Detroit em Rebelião”) e marca sua primeira parceria em cena com a esposa, a atriz Emily Blunt (“A Garota no Trem”). Os dois filmam pela primeira vez juntos, como os pais da família em fuga, que se afasta da civilização para viver no mais completo silêncio, numa fazenda isolada. O motivo do silêncio são criaturas terríveis, que reagem ao menor barulho. Além do casal, o elenco inclui as crianças Millicent Simmonds (“Sem Fôlego”) e Noah Jupe (“Extraordinário”). O terror é o terceiro filme dirigido por Krasinski, após as comédia indies “Brief Interviews with Hideous Men” (2009) e “Família Hollar” (2016). Desta vez, ele divide o roteiro com a dupla Scott Beck e Bryan Woods, que fizeram juntos o terror de sobrevivência “Nightlight” (2015). O filme teve sua première no Festival SXSW, nos Estados Unidos, ocasião em que foi aplaudido de pé. A estreia comercial está marcada para 12 de abril no Brasil, uma semana após o lançamento nos Estados Unidos.
Um Lugar Silencioso: Emily Blunt vive entre monstros em vídeo, pôster e fotos inéditas
A Paramount divulgou o novo pôster, mais três fotos inéditas em alta resolução e um vídeo de bastidores do terror “Um Lugar Silencioso” (A Quiet Place). A prévia traz a atriz Emily Blunt (“A Garota no Trem”) comentando a produção, enquanto repete imagens do trailer e mostra brevemente a filmagem de uma cena. “Um Lugar Silencioso” é o primeiro filme em que a atriz contracena com seu marido, John Krasinski (“Detroit em Rebelião”). O ator também assina a direção, após comandar as comédia indies “Brief Interviews with Hideous Men” (2009) e “Família Hollar” (2016), e divide o roteiro com a dupla Scott Beck e Bryan Woods, que fizeram juntos o terror de sobrevivência “Nightlight” (2015). A trama acompanha uma família que se afasta da civilização para viver no mais completo silêncio, numa fazenda isolada. O motivo do silêncio são criaturas terríveis, que reagem ao menor barulho. A origem desses monstros foi abordada pela primeira vez na entrevista do vídeo. “Houve uma invasão”, diz Blunt, “e a maioria da Terra foi varrida”, ela completa, sem, entretanto, aprofundar-se. Além do casal, o elenco inclui as crianças Millicent Simmonds (“Sem Fôlego”) e Noah Jupe (“Extraordinário”). O filme teve sua première no Festival SXSW no fim de semana nos Estados Unidos, e foi aplaudido de pé. Unanimidade entre a crítica, a sessão repercutiu com 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes. A estreia comercial está marcada para 12 de abril no Brasil, uma semana após o lançamento nos Estados Unidos.
Um Lugar Silencioso: Novo trailer legendado mostra um pouco mais do terror que cerca Emily Blunt
A Paramount divulgou o novo trailer de “Um Lugar Silencioso” (A Quiet Place), em versões dublada e legendada. A nova prévia mostra um pouco mais das criaturas que dizimaram a humanidade e cercam os protagonistas, que são forçados a viver em silêncio para não serem atacados. “Um Lugar Silencioso” é o primeiro filme em que Krasinski e sua esposa, Emily Blunt (“A Garota no Trem”), trabalham juntos. O ator também assina a direção, após comandar as comédia indies “Brief Interviews with Hideous Men” (2009) e “Família Hollar” (2016). Rodado em relativo sigilo, o filme registra uma família que se afasta da civilização para viver no mais completo silêncio, numa fazenda isolada. O motivo do silêncio são criaturas terríveis, que reagem ao menor barulho. A origem desses monstros está sendo tratada com o mesmo silêncio da trama no material de divulgação. O roteiro também foi trabalhado por Krasinski em parceria com a dupla Scott Beck e Bryan Woods, que fizeram juntos o terror de sobrevivência “Nightlight” (2015). Além do casal, o elenco inclui as crianças Millicent Simmonds (“Sem Fôlego”) e Noah Jupe (“Extraordinário”). A estreia está marcada para 12 de abril no Brasil, uma semana após o lançamento nos Estados Unidos.
John Krasinski introduz o terror de Um Lugar Silencioso em vídeo legendado de bastidores
A Paramount divulgou a versão legendada do vídeo de bastidores do terror “Um Lugar Silencioso” (A Quiet Place), que, além de comentários do diretor e ator John Krasinski (“Detroit em Rebelião”), traz as mesmas cenas do comercial exibido nos Estados Unidos durante o Super Bowl (final do campeonato americano de futebol, maior audiência e espaço comercial mais cobiçado da TV americana). “Um Lugar Silencioso” é o primeiro filme em que Krasinski e sua esposa, Emily Blunt (“A Garota no Trem”), trabalham juntos. O ator também assina a direção, após comandar as comédia indies “Brief Interviews with Hideous Men” (2009) e “Família Hollar” (2016). Rodado em relativo sigilo, o filme registra uma família que se afasta da civilização para viver no mais completo silêncio, numa fazenda isolada. O motivo do silêncio são criaturas terríveis, que reagem ao menor barulho. A origem desses monstros está sendo tratada com o mesmo silêncio da trama no material de divulgação. O roteiro também foi trabalhado por Krasinski em parceria com a dupla Scott Beck e Bryan Woods, que fizeram juntos o terror de sobrevivência “Nightlight” (2015). Além do casal, o elenco inclui as crianças Millicent Simmonds (“Sem Fôlego”) e Noah Jupe (“Extraordinário”). A estreia está marcada para 12 de abril no Brasil, uma semana após o lançamento nos Estados Unidos.
Um Lugar Silencioso: Emily Blunt não pode fazer barulho em imagens e vídeos de terror
A Paramount divulgou o pôster, oito fotos, um vídeo de bastidores e o comercial do terror “Um Lugar Silencioso” (A Quiet Place) exibido na noite de domingo (4/2) durante o intervalo do Super Bowl (final do campeonato americano de futebol, maior audiência e espaço comercial mais cobiçado da TV americana). Curiosamente, o vídeo em que John Krasinski (“Detroit em Rebelião”) aborda a filmagem inclui as mesmas cenas do comercial. “Um Lugar Silencioso” é o primeiro filme em que Krasinski e sua esposa, Emily Blunt (“A Garota no Trem”), trabalham juntos. O ator também assina a direção, após comandar as comédia indies “Brief Interviews with Hideous Men” (2009) e “Família Hollar” (2016). Rodado em relativo sigilo, o filme registra uma família que se afasta da civilização para viver no mais completo silêncio, numa fazenda isolada. O motivo do silêncio são criaturas terríveis, que reagem ao menor barulho. A origem desses monstros está sendo tratada com o mesmo silêncio da trama no material de divulgação. O roteiro também foi trabalhado por Krasinski em parceria com a dupla Scott Beck e Bryan Woods, que fizeram juntos o terror de sobrevivência “Nightlight” (2015). Além do casal, o elenco inclui as crianças Millicent Simmonds (“Sem Fôlego”) e Noah Jupe (“Extraordinário”). A estreia está marcada para 12 de abril no Brasil, uma semana após o lançamento nos Estados Unidos.








