Fox anuncia saída da operadora Sky Brasil
O grupo Fox anunciou em um comunicado enviado à imprensa que não permanecerá na programação da Sky Brasil, a segunda maior operadora de TV paga do país. A saída acontecerá já na próxima semana. A partir de quarta (1/2), os assinantes da SKY Brasil não terão mais acesso aos canais do grupo Fox – o que inclui, além do próprio canal Fox, os canais Fox Life, FX, Fox1, Fox Action, Fox Sports, Fox Sports 2, Nat Geo e Nat Geo Wild. Segundo a declaração oficial, as duas empresas não conseguiram chegar a um acordo sobre a renovação da distribuição dos seus canais, por não alcançar as condições necessárias para o serviço. A coluna de Mauricio Stycer no UOL também aponta como razão dificuldades para incluir o pacote premium da Fox na Sky. O comunicado, porém, afirma que a Fox continuará negociações para retornar no futuro para a operadora. Vale lembrar que a série “The Walking Dead”, exibida pela Fox, possui a maior audiência da TV paga no Brasil. Além desta atração, o canal prepara o lançamento de atrações bastante aguardadas para os próximos meses, como “24: Legacy”, “Legion” e o retorno de “Prison Break”.
HBO começa a oferecer assinatura exclusiva por streaming no Brasil
A HBO anunciou que a partir da semana que vem passará a comercializar a assinatura da plataforma HBO Go de forma independente de seu canal pago. Ou seja, o público poderá assinar apenas o serviço de streaming, para assistir o canal pela internet, sem ter que comprar o pacote com os canais de TV HBO/Max. “Este lançamento reafirma nosso compromisso de tornar o nosso conteúdo mais acessível a um número cada vez maior de brasileiros para que possam assistir o melhor da HBO como, onde e quando quiserem”, afirmou Francisco Smith, Vice-presidente Executivo de Distribuição e Desenvolvimento de Meios, da HBO Latin America, no anúncio do serviço. Com o HBO Go a la carte – serviço que nos EUA se chama HBO Now –, o assinante tem acesso a todo o catálogo de conteúdos originais da emissora, desde episódios de séries atuais, como “Westworld”, até capítulos de produções clássicas, como “Sex and the City”. Financeiramente, porém, não há vantagem na novidade. A partir de 7 de dezembro, a assinatura individual do serviço de streaming será comercializada por R$ 34,90 mensais. Isto é mais caro que adquirir os canais HBO/Max na TV por assinatura, que custam em torno de R$ 30 mensais junto às operadoras – a Sky ainda oferece um plano basicão da HBO a partir de R$ 19,90. Como comparação, a Netflix, que oferece mais títulos novos, oferece assinaturas de R$ 19,90 (básica) a R$ 29,90 (premium) para seu serviço de streaming. E o aspecto financeiro nem é o maior problema. O serviço será, inicialmente, um lançamento exclusivo para aqueles que usam internet da Oi, e estará disponível somente no Espirito Santo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Distrito Federal. Uma segunda etapa prevê a liberação para outros estados onde a Oi atua no primeiro trimestre do ano que vem. Além disso, a HBO já está em negociação para o lançamento do serviço junto às demais companhias provedoras de banda larga ao longo de 2017. Apesar de cara e limitada, a iniciativa não deixa de ser uma antecipação à aguardada inauguração da plataforma da Amazon no Brasil, que pode acontecer a qualquer momento, além de refletir o interesse da nova proprietária do canal, a empresa de telefonia americana AT&T, em investir numa alternativa competitiva à Netflix.
The Walking Dead lidera a audiência da TV paga ao redor do mundo
A exibição do episódio de estreia da 7ª temporada de “The Walking Dead” bateu recordes em quase todos os países em que a série é exibida, informou a Fox Internacional. Segundo dados da empresa, o episódio registrou um impressionante crescimento de 34% em média na quantidade de telespectadores habituais da produção. “Os números nos deixaram verdadeiramente surpresos. Sabíamos que a estreia seria um sucesso, mas nunca imaginávamos um crescimento de mais de 34% para uma série em sua 7ª temporada. ‘The Walking Dead’ é uma série diferenciada, feita por pessoas especiais, e a cada ano que passa, a paixão com que é feita fica evidente para as milhões de pessoas que se sentem parte desta família em todo mundo”, comentou Sharon Tal Yguado, EVP de Global Programming da FOX Networks Group, em comunicado. Nos 28 mercados da América Latina, Europa, Asia e Pacífico onde houve dados estatísticos na manhã seguinte da estreia, “The Walking Dead” superou a audiência das temporadas anteriores e ocupou o 1º lugar na sua faixa horária. No Brasil, a estreia rendeu um índice espetacular, de 3,3 pontos, um aumento de 94% em relação ao episódio de estreia da temporada anterior, colocando a Fox na liderança da TV paga nacional, e só perdendo para a Globo, quando considerados os números da TV aberta. Foi o índice de audiência mais alto obtido pelo canal nos últimos seis anos. Nos EUA, os números iniciais, de 17 milhões de telespectadores ao vivo, cresceram para 20,8 milhões com as reprises e outros plataformas nos três primeiros dias de exibição.
The Walking Dead: Fotos revelam processo de maquiagem da morte brutal de Glenn
O produtor Greg Nicotero, que além de dirigir e produzir “The Walking Dead”, chefia o departamento de maquiagem da série, divulgou em seu perfil no Instagram algumas imagens do trabalho feito para deformar a cabeça de Steven Yeun na cena da morte de seu personagem, Glenn. É impressionante, como foi a materialização na série. Nicotero também foi responsável por dirigir o episódio e comentou seus bastidores num vídeo divulgado pelo canal pago americano AMC, que pode ser conferido logo abaixo. A violência das cenas impressionou grupos conservadores que ensaiaram um pedido de boicote, mas o resultado também liderou a audiência nos EUA e no mundo inteiro, inclusive no Brasil, onde o episódio de estreia da 7ª temporada, exibido no canal pago Fox, só foi menos visto que a programação da Globo.
The Walking Dead: Estreia da 7ª temporada só teve menos audiência que a Globo no Brasil
A estreia da 7ª temporada de “The Walking Dead” foi o programa mais visto da noite de domingo (23/10) na TV paga brasileira. Segundo o Kantar Ibope, a atração registrou média de 3,25 pontos em sua faixa horária, das 23h30 à 0h30. Os números superaram, inclusive, a programação da TV aberta. Na verdade, a exibição da série no canal pago Fox ficou com o 2º lugar geral na audiência de seu horário, perdendo apenas para a Globo. Vale observar que esta audiência impressionante foi conseguida apesar de o país ter sido apontado como líder da pirataria mundial da estreia da série. A série também garantiu números impressionantes nos EUA. Segundo o instituto Nielsen, o episódio de estreia da temporada foi visto por mais de 17 milhões de espectadores e marcou 8.4 pontos no índice demográfico (o público de 18 a 49 anos, alvo dos anunciantes).
The Walking Dead: Estreia da 7ª temporada esmaga recordes, vista por 17 milhões nos EUA
A estreia da 7ª temporada de “The Walking Dead” foi vista por 17 milhões de telespectadores ao vivo nos EUA, com uma marca impressionante de 8.4 pontos no índice demográfico prioritário (o público de 18 a 49 anos, alvo dos anunciantes). Foi a maior audiência ao vivo de uma série da TV paga em 2016. Mas o recorde que impacta é que se trata da maior audiência já registrada entre o público adulto (entre 25 e 54 anos) na história da televisão americana. Nesta faixa demográfica, a série atingiu 10,5 milhões de americanos e 8.7 pontos. Assim, fica difícil para os grupos conservadores exercerem pressão para boicote e censura da série. De forma significativa, o episódio intitulado “The Day Will Come When You Won’t Be” foi ainda o programa mais visto na TV americana no domingo (23/10), em pleno dia de futebol, seguido por “Talking Dead”, o talk show da série. E sabe qual foi o terceiro programa mais visto do dia? A reprise de “The Walking Dead”, exibida após o talk show. Para dar contexto, a série teve mais audiência na demo que as demais atrações de domingo tiveram na audiência completa. O episódio também foi mais visto que todos os capítulos da temporada passada. Entretanto, apesar dos números de cair o queixo, faltou um fôlego a mais para a série bater seu próprio recorde, obtido na estreia da 5ª temporada, com 17,29 milhões de público total e 8.7 na demo. Vale considerar que raramente uma série vê ganhos de audiência em sua 7ª temporada, ainda mais nestes dias em que o público prefere assistir séries por aplicativos e gravações digitais fora do horário da exibição televisiva. No entanto, com o cliffhanger do final da temporada anterior e a expectativa de pelo menos uma morte garantida – acabaram sendo duas – , a sintonia elevada não chegou a ser uma grande surpresa, pois o público preferiu assistir o episódio “ao vivo” para evitar os spoilers – que, de fato, inundaram a internet. Mas isto é só o começo. Analistas estão apostando que na sexta (28/10), quando surgirem as medições dos primeiros três dias (Live+3) das plataformas digitais, a audiência do episódio quebrará o recorde da série e da história da TV paga americana.
TV paga brasileira perde 673 mil assinantes em um ano
A TV paga continua a perder assinantes no Brasil. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), serviço encolheu 3,4% em 12 meses, entre agosto deste ano e do ano passado, o que corresponde a perda de 673,1 mil assinantes em 12 meses. Os dados são da Anatel. Só em julho, 20,7 mil pessoas deixaram de utilizar o serviço. Um dos primeiros setores atingidos por crises econômicas, o mercado de TV paga encerrou agosto com 18,9 milhões de assinantes, contra 19,6 milhões em agosto de 2015. A cada 100 municípios no Brasil, 27,78 tem acesso ao serviço, de acordo com a Agência. O grupo Telecom Americas, que inclui as operadoras Claro, Net e Embratel, encerrou agosto com 9,86 milhões de clientes, seguido pela Sky, com 5,32 milhões de assinantes. Bem menores, a Telefônica tem 1,76 milhão de clientes e a Oi, 1,24 milhão.
Pesquisa revela que Orange Is the New Black só perde em audiência para Game of Thrones
A estreia da 4ª temporada da série “Orange Is the New Black” no Netflix foi vista por 6,7 milhões de pessoas em dois dias (17 e 18/6) nos Estados Unidos, segundo dados de audiência da Nielsen. São números expressivos, principalmente quando se compara com outra produção de peso: “Game of Thrones”, série que é um dos maiores sucessos de audiência da televisão paga americana, cujo episódio exibido no mesmo fim de semana reuniu 7,6 milhões telespectadores ao vivo. Vale considerar que a segunda série de maior audiência da TV paga americana no mesmo período foi “Rizzoli & Isles”, com cerca de 4 milhões de espectadores, seguida por “Major Crimes”, com 3,6 milhões. “The Walking Dead” é a série atual de maior audiência da TV paga americana, com média de 13 milhões de telespectadores, mas é exibida no outono (a partir de setembro). A Nielsen divulgou o resultado nesta semana, ao apresentar um levantamento sobre os hábitos dos usuários de plataformas de streaming como Netflix, Amazon Prime e Hulu. Essas empresas não divulgam seus números de audiência – por isso, a pesquisa foi feita com a ajuda de um sistema de reconhecimento de áudio instalado em cerca de 40 mil residências americanas. Outro dado revelado é que cerca da metade dos espectadores que assistem pelo Netflix a exibição de “Better Call Saul”, série derivada de “Breaking Bad”, tem entre 18 e 34 anos. A mesma série também é exibida na TV, onde a representatividade do público dessa faixa etária é bastante baixa – apenas 24%. Ou seja, pessoas mais jovens, alvos principais dos anunciantes, preferem o streaming.
Estúdio Lionsgate compra o canal pago americano Starz
O estúdio Lionsgate, responsável pelas sagas “Jogos Vorazes” e “Divergente”, anunciou a compra do canal pago americano Starz por US$ 4,4 bilhões. Segundo comunicado da empresa, a transação tem como objetivo dar origem a um novo gigante mundial do cinema e televisão. “A combinação de Lionsgate e Starz dá uma importante amplitude a nosso portfólio de conteúdos e ativos em distribuição”, disse o presidente do estúdio, Mark Rachesk, para quem a aquisição “permitirá competir exitosamente no setor mundial de entretenimento que evolui muito rapidamente”. As duas empresas vinham negociando já há algum tempo, com o objetivo de se posicionarem melhor no mercado da produção de conteúdo qualificado para competir com gigantes como HBO e Netflix. A Lionsgate também tem uma divisão televisiva, que produz séries como “Orange Is the New Black”, “Mad Men”, “Nashville” e “Anger Management” (Tratamento de Choque), enquanto o Starz produz atrações como “Outlander”, “Black Sails”, “Ash vs. Evil Dead” e “Spartacus”. O principal acionista da Starz é o magnata americano de comunicação John Malone, que também é proprietário da Liberty Media. Malone já controla parte do capital do Lionsgate e participa de seu conselho administrativo, e a partir do novo negócio aumentará sua influência no grupo.
Pesquisa revela divisão de classes na preferência por programas dublados e legendados
Uma pesquisa realizada pelo Ibope revelou que o abismo cultural entre as classes se estende também à TV paga. Encomendada pela PTS, empresa que monitora o mercado de televisão por assinatura, o levantamento deixou claro que a diferença entre os telespectadores que preferem assistir programas dublados ou legendados é social. Enquanto os mais pobres exigem mais programas dublados, os mais ricos preferem áudio original e legendas. De acordo com a pesquisa, entre a classe A, a mais rica, 46% preferem programas legendados. Já na classe C somente 14% apreciam legendas. A grande maioria (64%) dos emergentes só assiste programa estrangeiro se for dublado em português. A classe B oscila entre os dois extremos, com 56% preferindo conteúdo dublado. Embora a pesquisa não revele o grau de escolaridade dos entrevistados, é inevitável associar melhor educação e hábito de leitura com a preferência por legendas, além da cultura cinéfila, desenvolvida por quem frequenta cinemas para ver filmes legendados. Mas embora falha nesse aspecto, um dos dados levantados permite fazer uma associação cultural relevante. 12% da classe C diz que só assiste a programas brasileiros, o que leva a concluir a influência da TV aberta em sua formação, onde toda a programação é 100% falada em português. Graças ao estimulo do consumo durante o governo Lula, a TV por assinatura cresceu principalmente na classe C. Isto explica porque muitas programadoras, como HBO e Telecine, investiram em versões de canais somente com conteúdo dublado. Entretanto, nos últimos meses, durante o governo Dilma II, a crise financeira tem levado a classe C a liderar os pedidos de cancelamento de assinaturas.
Arquivo X: Vídeo de bastidores traz 20 minutos de cenas inéditas
A 20th Century Fox divulgou um vídeo de bastidores de “Arquivo X” com mais de 20 minutos de duração e repleto de cenas inéditas, que revelam como estão atualmente os agentes Mulder e Scully e o que eles encontrarão em seu retorno à televisão. A volta de “Arquivo X” como minissérie é um dos eventos televisivos mais esperados de 2016. Serão, ao todo, seis episódios da atração, após 14 anos longe da TV, em que David Duchovny e Gillian Anderson reprisam seus papéis como os agentes Fox Mulder e Dana Scully, tendo que lidar novamente com casos de investigação de monstros e com a mitologia clássica da série original. A minissérie também traz de volta vários integrantes da produção original dos anos 1990, como Mitch Pillegi (intérprete do diretor assistente do FBI Walter Skinner), Robert Patrick (agente John Doggett), Annabeth Gish (agente Monica Reyes), Jeff Gulka (o então menino prodígio Gibson Praise) e os conspiradores William B. Davis (o vilão “Canceroso”), Jerry Hardin (o “Garganta Profunda”), Alan Dale (o “Homem do Palito de Dente”) e Morris Panych (o “Homem de Cabelo Cinza”). Ao longo de nove temporadas, “Arquivo X” se tornou uma das séries sci-fi de maior sucesso na televisão, atingindo o ápice do em 1997, quando mais de 27 milhões de pessoas assistiram a estreia de sua 5ª temporada. A produção ganhou 16 prêmios Emmy e 5 Globos de Ouro. E fez uma transição para o cinema, rendendo dois longa-metragens. Com transmissão praticamente simultânea em 60 países, a estreia está marcada para a meia-noite do dia 25 de janeiro (para não ficar dúvida, isto é após as 12 badaladas da noite de domingo e não na madrugada de terça), no canal pago brasileiro Fox. A estratégia é a mesma que a Fox vem utilizado, com êxito, para a exibição de “The Walking Dead”, que, graças a isso, liderou a audiência da TV paga brasileira em 2016.
Novos episódios de Arquivo X terão exibição praticamente simultânea no Brasil
A Fox International Channels anunciou que fará uma exibição praticamente simultânea dos episódios da volta de “Arquivo X” em mais de 60 países, incluindo no Brasil, poucas horas depois das transmissões nos Estados Unidos. O retorno de “Arquivo X” é um dos eventos televisivos mais esperados de 2016. Serão, ao todo, seis episódios, marcando o retorno da atração após 14 anos longe da televisão. A estreia acontecerá com um episódio duplo, com exibição marcada para à meia-noite do dia 25 de janeiro (para não ficar dúvida, isto é após as 12 badaladas da noite de domingo e não na madrugada de terça), no canal pago brasileiro Fox. Nos novos episódios, David Duchovny e Gillian Anderson reprisarão seus papéis como os agentes Fox Mulder e Dana Scully, lidando novamente com casos de investigação de monstros e com a mitologia clássica da série original. A estratégia é a mesma que a Fox vem utilizado, com êxito, para a exibição de “The Walking Dead”, que, graças a isso, liderou a audiência da TV paga brasileira em 2016. O mesmo projeto será levado adiante com “Outcast”, a nova série de terror de Robert Kirkman (“The Walking Dead”), prevista para o segundo semestre. A iniciativa deu tão certo que o grupo Fox pretende lançar um canal premium só de séries, visando permitir mais exibições simultâneas em idioma original, e sem intervalos comerciais. Saiba mais aqui.










