Anatel revela que TV paga brasileira perdeu quase 2 milhões de assinantes em 2019
Relatório divulgado no fim da tarde de terça-feira (4/2) pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) revelou que a TV por assinatura brasileira perdeu 1,7 milhão de assinantes em 2019, fando o ano passado com 15,7 milhões de clientes em todo o Brasil. Em 2018, eram 17,3 milhões. A queda de 9,7% atingiu todas as quatro maiores operadoras do Brasil. Até a Claro/Net, líder no setor, fechou pela primeira vez na história com menos de 50% do mercado. Em 2019, a operadora recuou para 49,2%. Já a Sky continua em segundo lugar, com 29,7% do número de assinantes, seguida pela Oi, com 9,6%, e a Vivo com 8,4% dos assinantes do Brasil. Operadoras regionais e de cunho religioso complementam 3,4% do total. Desde que a Anatel começou a registrar quedas de assinantes da TV paga no Brasil em 2015, o encolhimento do setor em 2019 foi o maior registrado pelo órgão. E tendência deve aumentar, com a chegada de novas ofertas de serviços de streaming. A diferença de preços entre a TV por assinatura e as plataformas digitais é gritante, e muitos usuários estão mudando o modo como assistem suas programações favoritas. Mas também chama atenção o avanço da pirataria. Estima-se que 7 milhões de pessoas tenham acesso a TV por assinatura através de sinal pirata. Entretanto, não se trata de iniciativas pulverizadas. O crescimento da oferta ilegal se concentra no Rio de Janeiro, em áreas sob o controle de milícias.
Provedora NET passa a fazer parte da Claro
A operadora de TV paga e banda larga NET passou a ser oficialmente parte da Claro. Os serviços residenciais de TV por assinatura, telefonia e banda larga da operadora de TV foram incorporados ao portfólio da Claro, consolidando a oferta multisserviço da marca. Um vídeo foi disponibilizado para divulgar a novidade. Veja abaixo. “A Claro, que é líder em telecomunicações na América Latina e a operadora que mais cresce no mercado móvel brasileiro, passa agora a deter também a liderança em TV por assinatura e banda larga no país. Ao concentrar os investimentos e atuação mercadológica, fica ainda maior e mais forte, com presença global e portfólio completo de serviços”, disse o presidente da Claro, José Antônio Félix, em comunicado. Isto significa que agora a NET virou uma marca do portfólio da Claro, dando nome aos serviços voltados ao segmento residencial. Os planos e canais de atendimento da NET permanecerão os mesmos, e as lojas, sites e aplicativos serão atualizados para facilitar a interação do assinante. A mudança acontece quatro anos após a fusão iniciada em 2015 entre as duas empresas. Mas antes disso, desde 2011, Claro e Net já eram parceiras e ofereciam a oferta Combo Multi. A incorporação da Net faz parte da estratégia da Claro para a chegada iminente da telefonia 5G, a nova tecnologia de conectividade móvel que permitirá velocidades muito maiores, com tempo de resposta muito menor. “Estamos juntando conteúdo, tecnologia de ponta, fibra óptica e mobilidade, um passo fundamental e definitivo para preparar a Claro para continuar levando o novo para os nossos clientes. O mundo continuará evoluindo numa velocidade sem precedentes, assim como nossas soluções”, afirma Marcio Carvalho, diretor de Marketing da Claro.
Netflix fatura mais que o SBT no Brasil e já tem mais assinantes que operadoras da TV paga
A Netflix já teria 8 milhões de assinantes brasileiros, apurou o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, que revelou outras peculiaridades da plataforma de streaming em sua coluna, após ouvir funcionários do serviço que obviamente não foram identificados. Os 8 milhões de usuários no país representam cerca de 6% de sua base de assinantes no mundo. Isso significa – numa estimativa conservadora – mais de R$ 1,4 bilhão de faturamento por ano no país. Isso é quase 50% a mais do faturamento de um SBT, por exemplo. E já coloca a empresa como maior rival da principal operadora de TV paga do país, a Net Claro, que tem 8,7 milhões de assinantes. Já passou a Sky (5,4 milhões) e as outras menores há tempos. Mesma assim, seria uma empresa-fantasma, sem sede física no país, apesar de ter cerca de 50 funcionários “registrados”. Os funcionários são advogados (especializados em direitos autorais), publicitários, executivos e alguns negociadores de conteúdo. Mas nenhum teria cargo de diretor. Segundo apurou o jornalista, não existe um chefe da Netflix no Brasil. Fora dos EUA a empresa opta por um sistema de “gestão” horizontal e descentralizada. Se a empresa tiver algum problema no Brasil ou em outro país é preciso entrar em contato com a chefia nos EUA. Até os textos engraçadinhos das redes sociais da plataforma seriam importados. Todas essas informações são “sigilosas”, pois a Netflix é uma das empresas de comunicação menos transparentes do mundo. Os dados mais conhecidos sobre a companhia são dos EUA, porque lá ela possui capital aberto. Para completar, o inventário da Netflix no Brasil inclui cerca de 65 mil itens, entre filmes, documentários, capítulos de séries, especiais, programas de variedades e shows.
Disney vai acabar com a Fox no Brasil? É mais provável o canal Sony sair do ar
Desde que a Disney comprou a 21st Century Fox, as especulações a respeito do destino do espólio adquirido pelo CEO Robert Iger tem sido alvo de muita boataria. No Brasil, pitonisas vem alimentado profecias apocalípticas sobre o final dos canais Fox no Brasil. Um blogue de prestígio chegou a trazer declarações fulminantes de sacerdotes do deus mercado, para comprovar como o fim está próximo para o mundo Fox. Sete anos, previram os abutres, como numa maldição de terror japonês. E o terror se espalhou como praga em vários outros sites que resolveram alimentar o pânico. Toda essa fumaça trata-se, na verdade, de estratégia da oposição. Várias empresas rivais, da Globosat à Warner Media, entraram como partes interessadas no processo de fusão da Disney e Fox, chamado Ato de Concentração, que corre no CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Para a Globosat, dona da Sportv, a provável fusão dos canais ESPN (da Disney) e Fox Sports é a maior ameaça já vista à sua hegemonia no segmento de esportes da TV paga. Empresas que vendem pacotes de TV, como Vivo, Claro e Sky, também receiam perder canais, o que geraria problemas com assinantes e, por isso, também torcem pela manutenção do status quo. Quem menos tem poder de interferência nesse negócio são as distribuidoras de cinema, como Warner e UIP, uma vez que a fusão dos estúdios não deve alterar a forma como os filmes chegam ao mercado, mas igualmente torcem contra o crescimento de um rival. Portanto, considere toda e qualquer profecia impressa ou blogada, especialmente com frases de “especialistas” anônimos, como campanha de parte interessada. Manipular a opinião pública com medo e paranoia é uma estratégia clássica para se influenciar rumos desejados. E são, como se pode reparar, muitos e poderosos os interesses contrários a esse negócio. O que existe, até o momento, é o processo aberto em 20 de julho junto ao CADE. Em sua apresentação, o documento do representante jurídico da fusão pede aprovação sem restrição, usando os seguintes argumentos: “A Operação não reduzirá a concorrência no setor, não criará ou reforçará posição dominante e nem acarretará a criação de monopólio no Brasil ou no exterior. A dinâmica concorrencial dos mercados relevantes não será afetada de maneira significativa em razão da Operação Proposta. Os mercados permanecerão altamente competitivos com ou sem a fusão das atividades das Partes. Na verdade, a Operação Proposta deverá ser benéfica aos consumidores em razão das esperadas sinergias que serão criadas com a melhora da habilidade das Partes na produção de conteúdo e na oferta de novas formas de distribuição aos consumidores (por exemplo, serviços direct-to-consumer), além das eficiências que deverão ser geradas com a redução dos custos”. O texto, por sinal, praticamente confirma o lançamento no Brasil de serviços de streaming planejados pela Disney. A questão dos canais esportivos Fox Sports e ESPN é um caso a parte, uma vez que esta fusão não ocorrerá nos Estados Unidos, onde a Fox Sports permanecerá no grupo da provisoriamente chamada New Fox, ao lado da Fox News e da própria rede Fox. Entretanto, o mesmo não parece estar previsto para o mercado internacional. Assim sendo, não faz sentido a Disney preservar o canal Fox Sports, que pertence a um rival nos Estados Unidos. A ESPN tende mesmo a virar a marca dominante dos esportes, inclusive com o lançamento de seu serviço de streaming no Brasil. Ele já existe nos Estados Unidos e mantém completamente separadas as ofertas de esportes das demais atrações da Disney. Esta é a única parte com fundo de verdade nas profecias, mas não configura o cenário apocalíptico desenhado. O CEO da Disney já disse que pretende manter os canais FX e Nat Geo nos Estados Unidos. Isto porque a Disney não tem equivalentes em seu portfólio de canais. A empresa comprou a Fox justamente para ampliar sua oferta de conteúdo. E este é exatamente o caso do canal pago Fox no Brasil. A Disney não tem uma rede ABC brasileira. Tanto que as séries exibidas na ABC acabam indo para o canal pago Sony. A verdade é que não há, entre o Disney Channel, Disney XD e Disney Junior, um canal para abrigar as séries da Fox. A emissora até poderia mudar de nome – o que nunca aconteceu com as empresas compradas pela Disney, da Pixar à Lucasfilm – , mas seu conteúdo continuará a ser abrigado em algum lugar. A menos que ingênuos acreditem que a Disney investiu US$$ 71,3 bilhões na Fox só para jogar fora o que comprou. Tem mais. Além de todas as produções da 21st Century Fox, o negócio de Iger também inclui percentagens no serviço de streaming Hulu e na rede britânica de canais pagos Sky. Ambos também produzem séries. Conteúdo que chegava ao Brasil via Fox Premium. E que deverá continuar chegando por algum lugar. Só não chegará pelo futuro serviço de streaming da Disney. Embora o projeto esteja sendo mantido em relativo sigilo, os primeiros produtos anunciados revelam que se trata de uma plataforma para público juvenil. Até “Os Simpsons” parecem ousados perto de séries de “Star Wars”, “Monstros S.A.” e telefilme de “A Dama e o Vagabundo”. Assim, duvide bastante de quem escrever ou usar aspas de alguém “de peso” do mercado sobre o final da Fox no Brasil. É (muito provavelmente) mentira. Entretanto, se algum executivo da Sony disser que o canal pago pode acabar, caso a Disney decida tirar suas séries de lá para colocar na Fox, bem… pode acreditar.
Arquivo X registra pior audiência da série em todos os tempos
O mais recente episódio de “Arquivo X” registrou a pior audiência da série em todos os tempos nos Estados Unidos. Exibido na noite de quarta (31/1), o capítulo intitulado “Ghouli” foi assistido por 3,6 milhões de telespectadores ao vivo, registrando 0,9 pontos na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Atualmente, a série está rendendo um terço da audiência da temporada anterior, que marcou o revival da atração com uma média de 9,5 milhões de telespectadores. Esta também era a média da audiência da época em que “Arquivo X” foi originalmente cancelada, em 2002. Entretanto, em seu auge nos anos 1990, a atração chegou a ser vista por mais de 20 milhões de pessoas ao vivo. A atriz Gillian Anderson já afirmou que não voltará para uma nova temporada depois da atual. Diante dos resultados do público, a Fox pode aproveitar a deixa para encerrar a produção. Infelizmente, o criador da série Chris Carter revelou ao TV Guide que não concebeu o último episódio da 11ª temporada como um final de série. “Há muito mais histórias de ‘Arquivo X’ para contar”, disse. “Se nós vamos conseguir contá-las é um ponto de interrogação”. A 11ª temporada de “Arquivo X” está sendo exibida pelo canal pago Fox com uma semana de atraso no Brasil.
Arquivo X: Trailer dos últimos episódios sugere o final da série
A rede Fox divulgou o trailer da midseason de “Arquivo X”. Com 3 minutos de duração, o vídeo traz cenas dos últimos cinco episódios da 11ª temporada, com direito a ataques de monstros, desdobramentos da conspiração central, flashback do passado de Skinner (Mitch Pileggi), participação de Haley Joel Osment (que engordou bastante desde a infância em “O Sexto Sentido”) e um diálogo em que Mulder (David Duchovny) diz para Scully (Gillian Anderson): “Eu sempre imaginei como isso ia acabar”. A atriz Gilian Anderson já disse que a atual 11ª temporada de “Arquivo X” marca sua despedida da série. Produzida como sempre por Chris Carter, a 11ª temporada estreou em 3 de janeiro nos Estados Unidos e se encerra em março, e está sendo exibida com uma semana de atraso no Brasil, pelo canal pago Fox.
Vídeo de Arquivo X aborda os rumos e segredos da nova temporada
A rede Fox divulgou um novo vídeo de bastidores de “Arquivo X” com quase 5 minutos de duração, que traz os protagonistas e o criador da série abordando os segredos dos novos episódios, a começar pelo cliffhanger do final da temporada anterior, que mostrava Mulder (David Duchovny) contaminado por um vírus mortal e Scully (Gillian Anderson) observando luzes no espaço. “Estas são as grandes questões que precisam ser respondidas, e acho que temos uma solução dramática realmente interessante”, diz o produtor Chris Carter, revelando que a trama vai continuar a partir desses eventos. Além disso, a 11ª temporada terá mais aliens, disco voadores, conspirações e visões apocalípticas, com o retorno do Canceroso (William B. Davis), a busca pelo filho desaparecido de Mulder e Scully, a desconfiança em relação a Skinner (Mitch Pileggi), o ressurgimento do agente Doggett (Robert Patrick) e até uma mensagem perdida de um dos Pistoleiros Solitários (Richard Langly). A principal novidade será a participação de Barbara Hershey (“Sobrenatural”), que viverá a vilã Erika Price, descrita como uma “figura poderosa que representa uma organização misteriosa”. A atriz terá papel recorrente na série. Produzida como sempre por Chris Carter, a 11ª temporada estreia em 3 de janeiro nos Estados Unidos e uma semana depois no Brasil, pelo canal pago Fox.
Vídeo de bastidores de Arquivo X revela volta de Mulder e Scully à velha forma
A rede Fox divulgou um novo vídeo de bastidores de “Arquivo X”, que traz os protagonistas e o criador da série abordando a volta de Mulder (David Duchovny) e Scully (Gillian Anderson). O vídeo demonstra que eles voltaram à velha forma dos anos 1990, trocando observações mordazes enquanto utilizam pontos de vista conflitantes para resolver casos misteriosos. A 11ª temporada terá mais aliens, disco voadores, conspirações e visões apocalípticas, com o retorno do Canceroso (William B. Davis), a busca pelo filho desaparecido de Mulder e Scully, a desconfiança em relação a Skinner (Mitch Pileggi), o ressurgimento do agente Doggett (Robert Patrick) e até uma mensagem perdida de um dos Pistoleiros Solitários (Richard Langly). A principal novidade será a participação de Barbara Hershey (“Sobrenatural”), que viverá a vilã Erika Price, descrita como uma “figura poderosa que representa uma organização misteriosa”. A atriz terá papel recorrente na série. Produzida como sempre por Chris Carter, a 11ª temporada estreia em 3 de janeiro nos Estados Unidos e uma semana depois no Brasil, pelo canal pago Fox.
Fox vai lançar série policial brasileira dos diretores de Faroeste Caboclo e Operações Especiais
A Fox prepara uma nova série brasileira, que deve estrear em 2018. Com o nome provisório de “Ouro Branco”, a produção vai explorar o conflito entre narcotráfico e polícia no Rio de Janeiro. Dirigida por René Sampaio (“Faroeste Caboclo”) e Tomás Portella (“Operações Especiais”), “Ouro Branco” contará a história de Evandro (Raphael Logam, de “Tá no Ar”), um jovem da periferia do Rio que, logo após entrar para o Exército, perde seu irmão, morto no meio de uma negociação do tráfico. Com sede de vingança, ele acabará à frente de uma das maiores organizações criminosas do mundo. Por conta disso, chamará a atenção de Morello (Rui Ricardo, de “Lula, o Filho do Brasil”), um policial veterano e autodestrutivo. O elenco também conta com André Gonçalves (novela “Império”), Fernanda Machado (“Confia em Mim”), Cyria Coentro (“Entre Irmãs”), Sérgio Malheiros (novela “Totalmente Demais”) e Mussunzinho (novela “Caminho das Índias”), além do uruguaio César Troncoso (“Infância Clandestina”) e os argentinos Jean Pierre Noher (“Sol Naciente”), Germán Palacios (“La Fragilidad de los Cuerpos”) e Julieta Zylberberg (“Relatos Selvagens”). As gravações já começaram e irão durar dois meses, com locações no Rio de Janeiro e no Uruguai. Com dez episódios de uma hora cada, “Ouro Branco” será exibida pelo canal pago Fox Premium e disponibilizada também na América Latina.
Vídeo de Arquivo X aborda o cliffhanger da temporada passada
A rede Fox divulgou um vídeo de bastidores de “Arquivo X”, que traz os protagonistas e o criador da série abordando o cliffhanger do final da temporada anterior, que mostrava Mulder (David Duchovny) contaminado por um vírus mortal e Scully (Gillian Anderson) observando luzes no espaço. “Estas são as grandes questões que precisam ser respondidas, e acho que temos uma solução dramática realmente interessante”, diz o produtor Chris Carter, revelando que a trama vai continuar a partir desses eventos. Além disso, a 11ª temporada terá mais aliens, disco voadores, conspirações e visões apocalípticas, com o retorno do Canceroso (William B. Davis), a busca pelo filho desaparecido de Mulder e Scully, a desconfiança em relação a Skinner (Mitch Pileggi), o ressurgimento do agente Doggett (Robert Patrick) e até uma mensagem perdida de um dos Pistoleiros Solitários (Richard Langly). A principal novidade será a participação de Barbara Hershey (“Sobrenatural”), que viverá a vilã Erika Price, descrita como uma “figura poderosa que representa uma organização misteriosa”. A atriz terá papel recorrente na série. Produzida como sempre por Chris Carter, a 11ª temporada estreia em 3 de janeiro nos Estados Unidos e uma semana depois no Brasil, pelo canal pago Fox.
Canal Fox Premium usa legenda “pirata” em exibição oficial de série no Brasil
Poucos dias após exibir um episódio de “Outlander” com “legendas eróticas” – trocadas da série “The Girlfriend Experience” – , o canal pago Fox Premium enfrenta nova polêmica de legendagem. O grupo InSanos, tradutores da internet que distribuem gratuitamente legendas de filmes e séries, apontou que o canal está usando suas traduções na série “Manhattan”. A evidência é um “easter egg” que a equipe costuma incluir como marca registrada em seus trabalhos: a grafia da palavra “inSanos” com S maiúsculo, vista numa das legendas da personagem de Rachel Brosnahan. A equipe de “legenders” (como se autodenominam os tradutores da internet) publicou a captura da tela da série no Twitter e acrescentou: “A inSanidade chegou ao Fox Premium. Agradecemos o canal por confiar na qualidade das nossas legendas, mesmo que não tenhamos sido contratados para tal. Mas está lá nosso ‘easter egg’, que não falha! Contrata nós, FOX Premium”. A gafe mostra que a legenda do grupo foi ao ar sem revisão, indicando a origem da tradução. Ironicamente, os canais da TV paga costumam se manifestar contra a prática de legendagem de séries e filmes na internet, considerando este trabalho um incentivo à pirataria. Mas esta não é a primeira vez que grupos de tradutores de internet identificam seus trabalhos na TV. No ano passado, o AXN levou ao ar legendas do grupo Power Subs sem nem retirar os créditos de identificação dos “legenders”. Geralmente, as legendas utilizadas pelos canais são fornecidas pelos próprios estúdios ou feitas por empresas terceirizadas. O mais provável é que um funcionário terceirizado tenha usado indevidamente uma legenda oferecida gratuitamente na internet e sido pago por este trabalho. Ao contrário do que aconteceu em relação a “Outlander”, a Fox Premium não divulgou nenhum comunicado sobre o incidente até o momento. A inSanidade chegou ao FOX Premium. Agradecemos o canal por confiar na qualidade das nossas legendas, mesmo que não tenhamos sido contratados para tal. Mas está lá nosso "easter egg", que não falha! Contrata nós, FOX Premium = ) pic.twitter.com/CSBGInhuhl — Legenders inSanos (@inSanosTV) 23 de novembro de 2017
Nova temporada de Arquivo X não terá exibição simultânea no Brasil pela Fox
A Fox decidiu não priorizar a exibição da nova temporada de “Arquivo X” no Brasil. Diferente da estratégia feita para a estreia da temporada anterior, a primeira do retorno da série, os episódios não serão exibidos no país no mesmo dia da transmissão americana. Assim, a 11ª temporada da série estreia no Brasil em 10 de janeiro, às 23h, uma semana após a exibição original, prevista para 3 de janeiro nos Estados Unidos. Originalmente produzida entre 1993 e 2002, “Arquivo X” ganhou seis novos capítulos em 2016. Na época, este revival teve exibição simultânea no Brasil. E a iniciativa deu tão certo que o grupo Fox lançou a Fox Premium, dois canais com séries, que investem em exibições simultâneas em idioma original e sem intervalos comerciais. O breve retorno de “Arquivo X” fez tanto sucesso que levou a Fox a encomendar mais uma temporada inédita, desta vez maior, com 10 episódios. Nos novos episódios, David Duchovny e Gillian Anderson reprisarão seus papéis como os agentes Fox Mulder e Dana Scully, lidando novamente com casos de investigações de monstros e com a mitologia clássica da série original.











