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    Ralph Carmichael (1927–2021)

    20 de outubro de 2021 /

    Ralph Carmichael, um prolífico compositor e arranjador de músicas e trilhas, morreu na segunda-feira (18/10) em Camarillo, Califórnia, aos 94 anos. A causa da morte não foi informada. Carmichael iniciou sua longa carreira no início dos anos 1950, quando sua banda escolar apareceu na TV local de Los Angeles. Pouco depois, ele começou a compor músicas incidentais para séries como “I Love Lucy”, “December Bride” e “Bonanza”, entre outras, passando rapidamente a criar trilhas para filmes B e a exercer o cargo de diretor musical de especiais de TV com cantores como Roy Rogers, Bing Crosby, Barbara McNair, Julie London e Anita Bryant. Entre suas trilhas de cinema, destaca-se “A Bolha Assassina”, sci-fi barata de 1958 que lançou a carreira cinematográfica do ator Steve McQueen, e que contou com participação de Burt Bacharah na faixa de abertura. Já na TV, o destaque foi a música-tema de “Minha Mãe, o Carro” (1965). Carmichael compôs a divertida melodia que acompanhava a descrição da premissa da série, sobre a reencarnação da mãe do protagonista (Jerry Van Dyke) como um carro. Ele também se destacou na música popular americana, como arranjador, maestro, pianista e produtor de discos de Nat King Cole, Frankie Laine, Rosemary Clooney, Bing Crosby e Roger Williams. Entre os nove álbuns que gravou com Cole, encontra-se o clássico “The Magic of Christmas”, de 1960, que se tornou um dos discos de Natal mais tocados de todos os tempos. O compositor fundou sua própria gravadora em 1968, especializando-se em lançar artistas cristãos, como Andrae Crouch, os Continental Singers, Cliff Richard e seu próprio grupo de estúdio, The Young People. Creditado por escrever mais de 300 canções gospel, Carmichael também assinou a trilha do filme religioso “A Cruz e a Navalha” (1970), em que o cantor Pat Boone vivia um padre em luta contra jovens delinquentes. Ele ainda serviu por vários anos como presidente da Associação da Música Gospel dos EUA, ocasião em que chegou a ser conhecido como o “Pai da Música Cristã Contemporânea”. Mas o rótulo não foi seu único reconhecimento. Carmichael entrou para o Hall of Fame da Música Evangélica em 1985 e um ano depois publicou uma autobiografia em que falava de sua fé, batizada com o nome de uma de suas gravações de gospel mais famosas, “He’s Everything to Me”. Em 1994, ele recebeu o Grammy gospel, o Dove Award, por seu disco “Strike Up the Band”, e ainda foi homenageado no Hall of Fame dos Difusores Religiosos em 2001. Lembre abaixo a música-tema de “Minha Mãe, o Carro”.

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    Leslie Bricusse (1931–2021)

    20 de outubro de 2021 /

    O compositor e roteirista Leslie Bricusse, que venceu dois Oscars, morreu na terça (19/10) aos 90 anos de idade. A causa da morte não foi revelada. Ao longo de sete décadas, o escritor e compositor nascido em Londres compôs temas orquestrações e canções que marcaram a história do cinema. Sua carreira começou com musicais do West End londrino na década de 1950, mas não demorou a chegar ao cinema. Ele escreveu seu primeiro roteiro, o musical “Charley Moon”, em 1956. Alternando-se entre roteiros, orquestrações e letras de músicas, Bricusse se manteve ativo até 2001. Ele ganhou o Oscar de Melhor Canção em 1967 por “Talk to the Animals”, do musical “O Fabuloso Doutor Dolittle”, que também roteirizou, e o Oscar de Melhor Trilha Sonora em 1982 pelo musical “Victor ou Victoria”, composta em parceria com Henry Mancini. Ao todo, ele teve 10 indicações ao Oscar. A lista de nomeações inclui, entre outras, as trilhas de “Adeus, Mr. Chips” (1969), “Adorável Avarento” (1970), “A Fantástica Fábrica de Chocolate” (1971), “Esqueceram de Mim” (1990) e “Hook, a Volta do Capitão Gancho” (1991). Sua coleção de troféus também contém um Grammy de Melhor Canção do Ano de 1963, “What Kind of Fool Am I”, escrita com Anthony Newley para o musical do West End “Stop the World – I Want to Get Off”. E ele foi cinco vezes indicado ao Tony por espetáculos musicais, ingressando no Hall of Fame dos Compositores em 1989. Entre seus trabalhos mais conhecidos encontram-se ainda as letras das músicas-temas de dois filmes de James Bond, “007 Contra Goldfinger” (1967) e “Com 007 Só Se Vive Duas Vezes” (1967), e canções que compôs para o teatro, como “Who Can I Turn To” e “Feeling Good” foram gravadas por vários artistas, incluindo Tony Bennett e Nina Simone. Seu último trabalho cinematográfico foi como letrista no filme “Harry Potter e a Pedra Filosofal” (2001), mas suas músicas continuam aparecendo em filmes até hoje. Feita para divertir em “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, “The Candy Man”, por exemplo, virou arrepiante no terror “A Lenda de Candyman”, lançado neste ano nos cinemas.

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  • Filme,  Música

    Música da trilha de “O Esquadrão Suicida” ganha clipe com cenas inéditas do filme

    31 de julho de 2021 /

    A Warner Music divulgou o clipe de “Rain”, dueto de grandson e Jessie Reyez que faz parte da trilha do filme “O Esquadrão Suicida”. Cheio de cenas inéditas do longa-metragem, o vídeo insere os dois cantores nos cenários da produção e, graças ao ótimo trabalho de edição, sugere que eles fazem parte da ação. Dirigido por James Gunn, “O Esquadrão Suicida” estreia na quinta-feira (5/7) no Brasil.

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  • Etc

    Ouça Anitta e a trilha completa de “Velozes e Furiosos 9”

    18 de junho de 2021 /

    A trilha sonora de “Velozes e Furiosos 9”, que traz a faixa “Furiosa”, de Anitta, foi lançada oficialmente pela Atlantic Records nesta sexta-feira (18/6) nas plataformas de streaming. Além da brasileira, o álbum conta com artistas como Myke Towers (em “Rapido”), Skepta, Pop Smoke e A$AP Rocky (“Lane Switcha”), Ty Dolla $ign (“I Won”), Offset (“Hit Em Hard”) e até um remix da banda The Prodigy (“Breathe”) com o rapper RZA, pendendo bastante para o hip-hop. Mas, curiosamente, a rapper Cardi B, que participa como atriz da produção, não faz parte da relação musical. Ouça abaixo todas as canções, disponibilizadas na página oficial da gravadora no Youtube, como aquecimento para a estreia do longa, marcada para a próxima quinta-feira (24/6) nos cinemas brasileiros.

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    Shunsuke Kikuchi (1931-2021)

    29 de abril de 2021 /

    O compositor japonês Shunsuke Kikuchi, conhecido por ter criado os temas de “Kamen Rider” e da franquia “Dragon Ball”, faleceu de pneumonia no último sábado (24/4) aos 89 anos. Kikuchi começou sua carreira de compositor de trilhas em 1961 e trabalhou em cerca de 70 filmes antes de se dedicar às produções de televisão na década seguinte. Entre seus primeiros trabalhos estão clássicos do cinema japonês, como o filme de samurais “Sangue de Vingança” (1965), a icônica produção de gângsteres “Contos Brutais de Honra” (1965) e a cultuada franquia de garotas malvadas “Female Prisioner Scorpion” (inaugurada em 1972) – cujo tema acabou incorporado por Quentin Tarantino à trilha de “Kill Bill”. Dez anos depois de sua primeira composição para o cinema, Kikuchi assinou seu primeiro sucesso televisivo, a abertura da série “Kamen Rider”, exibida originalmente de 1971 a 1973. O tema do tokusatsu continuou a ser utilizado durante as várias reencarnações da franquia. Ele também trabalhou na popular série animada “Doraemon” desde 1979. Mas foi só a partir da década de 1980 que sua música virou febre mundial, após conceber a composição total de “Dragon Ball” (1986-1989) e suas continuações, “Dragon Ball Z” (1989-1996) e “Dragon Ball Z Kai” (2009-2015), além das várias adaptações da série para o cinema. Com longa carreira, o compositor só foi se aposentar em 2017 por conta de sua saúde, deixando um legado de várias trilhas de cinema e animes.

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  • Música,  Série

    Billie Eilish e Rosalía lançam clipe da parceria na trilha da série Euphoria

    21 de janeiro de 2021 /

    Após conquistar o Grammy e gravar o tema do próximo filme de 007, Billie Eilish lançou sua primeira canção em espanhol. A balada eletrônica “Los Vas a Olvidar” é uma parceria com a espanhola Rosalía e ganhou um clipe atmosférico do diretor Nabil Elderkin (de “Don’t Start Now”, da Dua Lipa), em que as estrelas surgem em um cenário escuro, com enfeites de cristal nas unhas – uma característica de Rosalía compartilhada agora pela americana. A faixa com tom melancólico e letra em espanhol faz parte da trilha do segundo especial da série “Euphoria”, que tem estreia marcada para domingo (24/1) no canal pago HBO – mas que já chega nesta sexta (22/1) no streaming da HBO Go.

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  • Série

    Junkie XL revela trecho da trilha inédita da nova versão de Liga da Justiça

    12 de setembro de 2020 /

    O DJ, músico e produtor Thomas Holkenborg, mais conhecido pelo nome artístico Junkie XL, compartilhou uma prévia da nova trilha que irá acompanhar o lançamento do Snyder Cut – a versão de “Liga da Justiça” de Zack Snyder. A música vai embalar uma cena de ação e foi revelada durante a participação do artista na DC FanDome, convenção virtual de fãs da DC Comics, neste sábado (12/9). Apesar de mostrar a nova composição, ele também adiantou que ainda tem muito trabalho para fazer antes de terminar a trilha completa. Autor das trilhas de “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015), “Deadpool” (2016) e “O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” (2019), Junkie XL era a escolha original de Zack Snyder para “Liga da Justiça”, após os dois trabalharem juntos em “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” (2016). Mas quando Joss Whedon assumiu a pós-produção e refilmou grande parte do longa, ele decidiu trocar o compositor, trazendo Danny Elfman, do “Batman” de 1989, para assinar a música do filme. A restauração da visão original de Snyder também irá restituir Junkie XL a seu papel original. Assim, o Snyder Cut não terá só imagens diferentes, mas também uma trilha totalmente inédita. A nova versão de “Liga da Justiça” será lançada como uma minissérie de quatro partes – com quatro horas de duração – na plataforma HBO Max em 2021. Junkie XL previews his Justice League theme! Wow!#DCFanDome #TheSnyderCut pic.twitter.com/UDW668Q22t — The Zack Snyder Bible (@ZackSnyderBible) September 12, 2020

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    Johnny Mandel (1925 – 2020)

    30 de junho de 2020 /

    O compositor e arranjador americano Johnny Mandel, que criou “Suicide Is Painless”, música-tema do filme e da série “M*A*S*H”, morreu na segunda (29/6) aos 94 anos. Formado em Juilliard, Mandel trabalhou com uma longa lista de estrelas, incluindo Barbra Streisand, Tony Bennett, Count Basie, Frank Sinatra e muitos outros. Mas ganhou ainda mais projeção ao se envolver com a indústria cinematográfica. Ele iniciou sua trajetória em Hollywood como compositor da trilha de “Quero Viver!” (1958), drama do diretor Robert Wise, descrevendo-se na época como um músico de jazz. Sete anos depois, foi consagrado com o Oscar – e também o Grammy – por “The Shadow of Your Smile”, famosa música-tema de Richard Burton e Elizabeth Taylor no filme “Adeus às Ilusões” (1965), de Vincente Minnelli. Outras trilhas cinematográficas em seu extenso catálogo incluem ainda “Eu Te Verei no Inferno, Querida” (1966), indicada ao Oscar, “O Caçador de Aventuras” (1966), “À Queima-Roupa” (1967), “O Despertar Amargo” (1968), “Uma Mulher Diferente” (1969), “A Última Missão” (1973), “Muito Além do Jardim” (1979), “Clube dos Pilantras” (1980), “O Veredicto” (1982) e os clássicos da Disney “A Montanha Enfeitiçada” (1975) e “Se Eu Fosse Minha Mãe” (1976) Entre suas músicas mais famosas incluem-se “Emily”, da trilha de “Não Podes Comprar Meu Amor” (1964), que foi gravada por Frank Sinatra e Bill Evans, e “Suicide Is Painless”, tema de “M*A*S*H” (1970), que lhe rendeu nova indicação ao Grammy e um prêmio da Sociedade Americana de Compositores, Autores e Editores de Música (ASCAP).

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    Coisa Mais Linda: Nova versão de Garota de Ipanema na série é cantada por filha de Tom Jobim

    23 de junho de 2020 /

    A série “Coisa Mais Linda” estreou na Netflix na sexta passada (19/6) com uma novidade em seus primeiros minutos. A música que toca na abertura, a famosa “Garota de Ipanema”, ganhou nova interpretação. Na 1ª temporada, a canção composta por Tom Jobim e letrada por Vinícios de Moraes em 1962 era entoada em inglês pela cantora britânica Amy Winehouse (1983-2011). Agora, a música surge em outra gravação, feita em português por Maria Luiza Jobim, a caçula do maestro. A menina que Jobim venerou em “Samba de Maria Luiza” tem agora 33 anos, já fez parte do duo Opala e lançou seu primeiro disco solo, “Casa Branca”, no ano passado. Veja abaixo uma apresentação com o repertório do disco, gravada em fevereiro no programa “Cultura Livre”, da TV Cultura, com direito a outras canções de Tom Jobim.

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    Lennie Niehaus (1929 – 2020)

    1 de junho de 2020 /

    O saxofonista Lennie Niehaus, responsável pelas músicas de mais de uma dúzia de filmes de Clint Eastwood, morreu na quinta-feira (28/5) de causas naturais aos 90 anos. O músico começou a carreira em Hollywood como orquestrador da série “Guerra, Sombra e Água Fresca” (1965-66), antes de passar a trabalhar no cinema, onde orquestrou filmes clássicos, como “Johnny Vai à Guerra” (1971), de Dalton Trumbo, “O Jogador” (1974), de Karel Reisz, e “Garotos em Ponto de Bala (1976), de Michael Ritchie. Foi cedo nessa jornada que fechou suas primeiras parcerias: com o diretor Michael Winner – para quem orquestrou “Os que Chegam com a Noite” (1971), “Renegado Vingador” (1972), “Assassino a Preço Fixo” (1972) e “Scorpio” (1973) – , e o mestre Sam Peckinpah – “Sob o Domínio do Medo” (1971), “Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia” (1974) e “Elite de Assassinos” (1975). Com o nome já estabelecido no cinema, ele foi convidado a orquestrar “Josey Wales, o Fora da Lei” (1976), estrelado e dirigido por Eastwood, iniciando uma colaboração que mudaria sua vida. Niehaus conheceu Eastwood ainda nos anos 1950. O futuro ator e cineasta foi o seu instrutor de natação enquanto os dois serviram no Exército dos EUA. A paixão compartilhada por ambos pelo jazz selou a amizade. Eastwood passou a pedir que o músico fizesse a orquestração dos filmes que estrelava, como “Sem Medo da Morte” (1976), “Rota Suicida” (1977) e “Alcatraz: Fuga Impossível” (1979). Até que o promoveu a compositor dos longas que dirigia. A estreia de Niehaus como compositor aconteceu em “Um Agente na Corda Bamba” (1984) e teve continuidade nos filmes seguintes assinados por Eastwood, como “O Cavaleiro Solitário” (1985), “O Destemido Senhor da Guerra” (1986) e “Bird” (1988), biografia do saxofonista de jazz Charlie “Bird” Parker. Niehaus também compôs para o amigo as trilhas do faroeste “Os Imperdoáveis” (1992), do romance “As Pontes de Madison” (1995), do filme de ação “Poder Absoluto” (1997), do mistério “Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal” (1997) e do épico espacial “Cowboys do Espaço” (2000). Mas após o thriller policial “Dívida de Sangue” (2002) decidiu se afastar do trabalho pesado de composição. Mesmo assim, seguiu trabalhando com Eastwood como condutor e orquestrador de trilhas, até se aposentar definitivamente com “Gran Torino” (2008). Embora a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas nunca tenha reconhecido o trabalho de Niehaus com uma indicação ao Oscar, ele chegou a ser nomeado ao BAFTA (o Oscar britânico) pela trilha de “Bird”. Já a Academia da Televisão o premiou com um Emmy pelo trabalho no telefilme “Vida Boêmia” (1993), que trazia Jeff Goldblum e Forest Whitaker como músicos de jazz.

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    Krzysztof Penderecki (1933 – 2020)

    29 de março de 2020 /

    Morreu Krzysztof Penderecki, um dos maiores compositores e maestros da Polônia, que ficou mundialmente conhecido pela trilha de dois dos maiores clássicos do terrores de Hollywood, “O Exorcista” e “O Iluminado”. Ele tinha 86 anos e faleceu neste domingo (29/3) em sua casa em Cracóvia, no sul da Polônia, após uma longa doença, segundo sua família. Seu cuidador foi diagnosticado com covid-19. Krzysztof Penderecki estudou violino e composição no Conservatório de Cracóvia, inspirado pelo pai, que adorava tocar o instrumento. Quando se formou, em 1958, foi nomeado professor e depois reitor do conservatório. De 1972 a 1978, ele também lecionou na Escola de Música da Universidade de Yale, nos EUA. Sua carreira como compositor iniciou-se logo após a formatura, em 1959. Aos 25 anos, ganhou os três principais prêmios em uma competição depois de enviar uma partitura escrita com a mão direita, outra com a esquerda e uma terceira copiada por um amigo para ocultar sua caligrafia. Foram os primeiros de muitos troféus, incluindo três Grammys de música erudita. Ele começou a colaborar com cineastas em 1961, ao compor a trilha de um curta escrito por outro compatriota famoso, o escritor Stanislaw Lem (autor de “Solaris”). Após dois longas do diretor Wojciech Has, fez sua estreia no cinema francês, compondo a trilha do clássico da nouvelle vague “Eu te Amo, Eu te Amo” (1968), de Alain Resnais. Mas sua estreia em Hollywood se deu de forma casual, quando o diretor William Friedkin decidiu incluir cinco músicas de seu repertório em “O Exorcista” (1973), incluindo uma partitura de seu mais controverso trabalho, “The Devils of Loudon”, de 1969. Baseada em um romance de Aldous Huxley sobre a Inquisição, “The Devils of Loudon” chegou a ser condenado pelo Vaticano, que pediu ao compositor que parasse as apresentações. Apesar da polêmica, ele se recusou a tirar a música de seus concertos. O compositor se tornou ainda mais popular depois que Stanley Kubrick fez uso extensivo de seu trabalho, incluindo 13 faixas de seus discos na trilha de “O Iluminado” (1980). David Lynch foi outro fã assumido, que espalhou músicas de Penderecki em “Coração Selvagem” (1990), “Império dos Sonhos” (2006) e na série “Twin Peaks”. Sua música, geralmente inspirada por temas religiosos ou apocalípticos, como a bomba de Hiroshima, também apareceram na animação clássica “Heavy Metal – Universo em Fantasia” (1981), no terror “As Criaturas Atrás das Paredes” (1991), de Wes Craven, na sci-fi “Filhos da Esperança” (2006), de Alfonso Cuaron, e no suspense “Ilha do Medo” (2020), de Martin Scorsese. Penderecki também criou música especialmente para o cinema. Além dos trabalhos iniciais citados, ele compôs trilhas de filmes de alguns dos maiores cineastas do Leste Europeu, como “Hands Up!” (1981), de Jerzy Skolimowski, “A Voz Solitária do Homem” (1987), de Aleksandr Sokurov, “Tishina” (1991), de “Dimitar Petkov”, “Katyn” (2007), de Andrzej Wajda, e o recente “Demon” (2015), de Marcin Wrona. Em 2012, Penderecki ainda colaborou com Jonny Greenwood, guitarrista da banda Radiohead e compositor dos filmes de Paul Thomas Anderson, num disco elogiadíssimo, que curiosamente não tem título – as faixas “Threnody for the Victims of Hiroshima”, “Polymorphia”, “Popcorn Superhet Receiver” e “48 Responses to Polymorphia” batizam o álbum. Entre os muitos reconhecimentos a seu talento contavam-se ainda o prêmio de Melhor Compositor Vivo no evento de música Cannes Midem Classic, em 2000, e a maior distinção da Polônia, a Ordem da Águia Branca, concedida em 2005. O ministro da Cultura da Polônia, Piotr Glinski, disse que, com a morte de Penderecki, a cultura do país “sofreu uma perda enorme e irreparável”. Veja abaixo Penderecki reger sua composição mais aterradora, “Polymorphia”, usada tanto na trilha de “O Exorcista” quanto em “O Iluminado”.

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    Billie Eilish vai cantar a música-tema de 007: Sem Tempo para Morrer

    14 de janeiro de 2020 /

    A música tema de “007: Sem Tempo para Morrer está sendo gravada por Billie Eilish. A própria cantora anunciou a novidade nas redes sociais, informando que a música também foi composta por ela. Eilish compôs a canção, que ainda não teve seu título revelado, com seu habitual parceiro criativo, o irmão Finneas, tornando-se a mais jovem intérprete de temas dos filmes do agente secreto britânico, aos 18 anos de idade. “É muito louco fazer parte disso, em todos os sentidos. Fazer a música-tema de um filme que é parte de uma franquia tão lendária é uma enorme honra. A franquia James Bond é a mais incrível que existe. Estou em choque até agora”, comentou a jovem artista, em comunicado oficial. O cineasta Cary Joji Fukunaga, que dirigiu “Sem Tempo Para Morrer”, adicionou: “O clube de intérpretes de temas de ‘007’ é bem exclusivo. Eu sou um grande fã de Billie e Finneas. A integridade criativa e o talento deles é incomparável, e mal posso esperar para o público ouvir o que eles trouxeram — uma nova perspectiva cujos vocais vão ecoar por gerações”, prometeu. O “clube” citado pelo diretor inclui artistas como Paul McCartney, Duran Duran, Chris Cornell, Madonna, Tina Turner, Adele, A-ha, Sam Smith, Alicia Keys & Jack White, Shirley Bassey e Carly Simon, entre muitos outros. “007: Sem Tempo para Morrer”, que será o último filme de James Bond estrelado por Daniel Craig, tem estreia marcada para 9 de abril no Brasil, um dia depois do lançamento nos Estados Unidos. Billie has written and will perform the theme song for the 25th James Bond film, #NoTimeToDie @007 pic.twitter.com/BrxqLM6ED6 — billie eilish (@billieeilish) January 14, 2020 The #NoTimeToDie title song will be performed by @billieeilish. Billie has written the song with her brother @finneas and is the youngest artist in history to write and record a James Bond theme song. pic.twitter.com/Qd5cYIRlmg — James Bond (@007) January 14, 2020

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