Uma Mulher Fantástica é o grande vencedor do Prêmio Platino 2018
O drama “Uma Mulher Fantástica” foi o grande vencedor do Prêmio Platino do Cinema Ibero-Americano, evento que almeja ser o Oscar das produções faladas em português e espanhol. A produção chilena venceu, ao todo, cinco prêmios, entre eles alguns dos principais da cerimônia: Melhor Filme, Direção e Roteiro para Sebastían Lelio, além de Melhor Edição e o esperado troféu de Melhor Atriz para Daniela Vega, com direito a tombo no palco. “Caí muitas vezes na vida, e tive oportunidade de sentir a humanidade daqueles que me ajudaram a levantar”, ela disse, aproveitando para criar uma metáfora. “Uma Mulher Fantástica” já tinha vencido o Oscar 2018 de Melhor Filme Estrangeiro, ocasião em que os telespectadores brasileiros da transmissão passaram a conhecer Daniela Vega como “aquela moça (que) na verdade é um rapaz”, na explicação do comentarista Rubens Ewald Filho. Realizada na noite de domingo (29/4) em um resort de Cancún, a premiação também rendeu um troféu para uma profissional brasileira. Renata Pinheiro venceu a categoria de Direção de Arte por “Zama”, coprodução entre Argentina e Brasil com direção da cineasta argentina Lucrecia Martel. E fez questão de demonstrar suas raízes tupiniquins com um “Lula livre”. Confira abaixo a lista completa dos premiados. Melhor Filme: “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastían Lelio (Chile) Melhor Direção: Sebastián Lelio, por “Uma Mulher Fantástica” (Chile) Melhor Atriz: Daniela Veiga, por “Uma Mulher Fantástica” (Chile) Melhor Ator: Alfredo Castro, por “Los Perros” (Chile) Melhor Documentário: “Muchos Hijos, un Mono y un Castillo”, de Gustavo Salmerón (Espanha) Melhor Fotografia: Rui Poças, por “Zama” (Argentina/Brasil) Melhor Direção de Arte: Renata Pinheiro, por “Zama” (Argentina/Brasil) Melhor Edição: Soledad Salfate, por “Uma Mulher Fantástica” (Chile) Melhor Som: Guido Berenblum e Manuel de Andres, por “Zama” (Argentina/Brasil) Melhor Música Original: Alberto Iglesias, por “Cordilheira” (Argentina) Melhor Animação: “As Aventuras de Tadeo 2: O Segredo do Rei Midas”, de Enrique Gato e David Alonso (Espanha) Melhor Roteiro: Sebastián Lelio e Gonzalo Maza, por “Uma Mulher Fantástica” (Chile) Melhor Filme de Estreia: “Verano 1993”, de Carla Simón (Espanha) Prêmio ao Cinema de Educação de Valores: “Handia”, de Aitor Arregi e Jon Garaño (Espanha) Prêmio Honorário pela Carreira: Adriana Barraza (México) Melhor Minissérie ou Telessérie: “El Misterio del Tiempo” (Espanha) Melhor Atriz em Minissérie ou Telessérie: Blanca Suárez, por “Las Chicas Del Cable” (Espanha) Melhor Ator em Minissérie ou Telessérie: Julio Chávez, por “El Maestro” (Argentina)
Episódio final de Sense8 ganha pôster com data de exibição
A Netflix divulgou o pôster nacional do episódio especial de duas horas que encerrará a série “Sense8”. A arte, que reúne o elenco da atração, também informa a data de lançamento do capítulo final. Ele será disponibilizado na plataforma de streaming no dia 8 de junho. O roteiro que conclui a trama foi escrito por Lana Wachowski, criadora da série, em parceria com David Mitchell, o autor do romance que foi adaptado no filme “A Viagem” (2012) pelas irmãs Wachowski, e por Aleksandar Hemon, escritor de best-sellers que apareceu como si mesmo num episódio de “Sense8”. A produção deste episódio especial foi uma conquista dos fãs da série. A Netflix chegou a cancelar “Sense8” de forma abrupta, o que deixaria a história sem conclusão. Mas os fãs protestaram de forma ruidosa. Diante da campanha criativa e incessante para que a série não ficasse sem desfecho, o serviço de streaming deu meia volta e se comprometeu a produzir um episódio especial de duas horas para encerrar a história. O final vai voltar a reunir todo os oito “sensates” da trama: Brian J. Smith (Will), Miguel Ángel Silvestre (Lito), Tina Desai (Kala), Jamie Clayton (Nomi), Tuppence Middleton (Riley), Max Riemelt (Wolfgang), Doona Bae (Sun) e Toby Onwumere (Capheus).
Pose: Série LGBT+ de Ryan Murphy ganha primeiro trailer com muita música e dança
O FX divulgou o primeiro trailer de “Pose”, nova e última série criada por Ryan Murphy para o canal (que já exibe suas criações “American Horror Story”, “American Crime Story” e “Feud”). A prévia destaca os personagens LGBT+ da produção, que fez história ao escalar cinco intérpretes transgênero nos papéis principais, tornando-se a série com o maior elenco trans da televisão americana em todos os tempos. Além disso, mostra ambientação da trama: a cena dançante de Nova York nos anos 1990, auge do garage (estilo house com vocais de divas) e da dança Vogue (que inspirou um hit de Madonna). O vídeo, por sinal, é cheio de voguing, com direito a uma rápida explicação sobre a origem da dança. Esta explicação faz parte do aspecto mais intrigante do vídeo, que possuiu um estilo de falso documentário, com atores dando depoimentos como se fossem seus personagens. Criada por Murphy, seu colaborador frequente Brad Falchuk (“Glee”, “American Horror Story”, “Scream Queens”) e o roteirista Steven Canals (série “Dead of Summer”), “Pose” traz em seu elenco LGBT os atores MJ Rodriguez (série “Nurse Jackie”), Haile Sahar (série “Mr. Robot”), Angelica Ross (série “Transparent”) e os estreantes Indya Moore e Dominique Jackson, além de “veteranos” como Evan Peters (série “American Horror Story”), Charlayne Woodard (série “The Leftovers”), James Van Der Beek (série “CSI: Cyber”) e Kate Mara (“Quarteto Fantástico”). A estreia acontece em 3 de junho. E será a última atração desenvolvida por Murphy para o FX, porque o produtor assinou um contrato milionário com a Netflix.
Pabllo Vittar é Indestrutível em clipe que denuncia a homofobia
Pabllo Vittar lançou um novo clipe, “Indestrutível”, o sexto e último do disco “Vai Passar Mal” (2017). A música é brega de doer, com direito a rima de dor e amor. Mas o vídeo se diferencia dos anteriores, da alegria que marca a carreira do cantor, por ser inspirado em uma memória dolorosa de adolescência cercada por homofobia, ódio, discriminação e intolerância. Gravado em preto e branco, vem acompanhado pela informação de que “73% dos jovens LGBTs sofrem bullying nas escolas”. O ponto central do clipe é a dor causada pelo preconceito, que geralmente começa com agressão verbal sofrida na escola, durante a adolescência, e descamba para a violência física. O título da música reforça a convicção de Pabllo em sua força interior e na de outros jovens. “Eu sei que tudo vai ficar bem e as minhas lágrimas vão secar”, ele canta, antes de concluir “Se recebo dor, te devolvo amor”. Com direção de Bruno Ilogti, responsável pelos clipes de Anitta, o vídeo mostra Pabllo desmontado e triste, mas termina com sua transformação em diva sobre um palco, aplaudido por uma grande plateia, que inclui o menino que ilustrou o sofrimento da história. Ao final, o cantor se dirige aos espectadores dando seu testemunho contra a violência da homofobia, que afeta milhares de adolescentes “como eu”. “Tá na hora de transformar o preconceito em respeito”, ela proclama. Uma curiosidade da produção é que o vídeo contou com o apoio da Coca-Cola Brasil. A empresa colocou suas duas maiores marcas – Coca-Cola e Fanta – a serviço do combate ao preconceito para a construção de uma sociedade mais tolerante e plural. “Essa Coca é Fanta sempre foi uma expressão usada de forma pejorativa. E nosso papel é ajudar na conscientização dos brasileiros mostrando o impacto que essas ofensas tem na vida de uma pessoa. Por isso nos juntamos a Pabllo nesse projeto para transformar o preconceito em respeito, celebrando a liberdade”, afirmpi Conrado Tourinho, gerente sênior de comunicação e marketing integrado da Coca-Cola Brasil, em comunicado.
Após polêmicas, Rubens Ewald Filho continua como comentarista do Oscar na TNT
O canal pago TNT decidiu manter Rubens Ewald Filho como comentarista oficial de suas transmissões do Oscar e outros eventos de premiação do cinema americano, além de seu canal no Youtube, onde comanda o programa quinzenal “Rubens Responde”. O veterano crítico se viu no centro de uma polêmica com seus comentários, durante a transmissão do Oscar 2018. A própria TNT veio a público se desculpar pelo ocorrido, informando que posteriormente decidiria “o futuro de sua participação nas transmissões e conteúdos digitais da marca”. Quem esperava uma desculpa do crítico, recebeu um comunicado em que apenas confessou “uma confusão minha de termos técnicos de expressão”. No caso, de que a atriz chilena Daniela Vergas era, “na verdade, um rapaz”. A estrela transgênero do longa “Uma Mulher Fantástica”, vencedor do Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, fez história ao ser a primeira transexual a participar da cerimônia como apresentadora. Acostumado a fazer comentários maldosos durante as transmissões, Rubens Ewald Filho também destilou seu desprezo por algumas atrizes, como Saoirse Ronan, indicada pela terceira vez ao prêmio da Academia, e Frances McDormand, vencedora pela segunda vez do Oscar de Melhor Atriz. Ele não se retratou por esses comentários. Coube à TNT fazer isso por ele. “A TNT e o próprio Rubens Ewald Filho entendem que, durante a transmissão do Oscar 2018, o comentarista não soube se expressar da forma correta, e a escolha das usadas palavras não refletem a visão, os valores e posição editorial da marca. Por isso, pedimos desculpas a qualquer pessoa que tenha se sentido ofendida. Estamos contentes que nossa sociedade está evoluindo e tem se preocupado cada vez mais com o respeito à diversidade. Nós estamos comprometidos em acompanhar essa evolução e, principalmente, com intuito de que a linguagem usada em todas as nossas plataformas esteja alinhada com nossos valores, e não permitiremos mais que episódios como o ocorrido esse ano voltem a se repetir”, diz a nota. “Assim como em 2017, o jornalista foi escalado exclusivamente para a transmissão do Oscar, por ser um dos mais respeitados e conceituados críticos de cinema do país. No YouTube oficial da TNT, o programa ‘Rubens Responde’ continuará normalmente, com sua grade quinzenal. Lançado em janeiro deste ano, a produção dá a oportunidade ao público de enviar perguntas para o jornalista sobre os mais diversos assuntos e temas.”
Rubens Ewald Filho busca justificar seus comentários polêmicos no Oscar 2018
O crítico de cinema Rubens Ewald Filho divulgou um comunicado sobre a polêmica causada por seus comentários pejorativos durante a transmissão ao vivo na TNT da premiação do Oscar 2018. Entre as frases que causaram mais comoção, destacam-se a conceituação equivocada da transexual chilena Daniela Vega – “na verdade, é um rapaz” – e a desqualificação de Frances McDormand, vencedora do Oscar de Melhor Atriz – “não é bonita, deu um show de bebedeira no Globo de Ouro e, de repente, o filme é um sucesso”. A reação do público nas redes sociais, acusando-o de ser transfóbico, misógino e machista, levou a própria TNT a se pronunciar, com um pedido público de desculpas. Alguns internautas chegaram a pedir o afastamento do crítico de futuras transmissões. Em seu comunicado, Rubens ignorou totalmente os aspectos considerados misóginos da transmissão – além de Frances McDormand, a atriz Saoirse Ronan também foi alvo de suas ironias, como em outros anos – aludindo apenas à polêmica tranfóbica, que teria sido “técnica”, segundo ele. Chamar Daniela Vega de rapaz foi, em suas palavras, “uma confusão minha de termos técnicos de expressão”. O comunicado não contém um pedido de desculpas. Rubens Ewald Filho continua errando, ao chamar a atriz de Daniela Veiga. Leia na íntegra a declaração: “Em 50 anos de carreira e 35 anos de Oscar nunca fui reacionário, sexista, racista ou tive qualquer outra conduta que censurasse a essência do ser humano. Ao contrário, sempre lutei a favor daquilo que é certo, do indivíduo, das minorias e da liberdade de expressão. O que aconteceu com relação a atriz Daniela Veiga, foi, no fundo, uma confusão minha de termos técnicos de expressão, mas nunca, em hipótese alguma, uma atitude sexista e transfóbica. Repito: Nunca. Nunca agiria assim. Acharem que eu seja transfóbico não vai de encontro com minha postura e conduta. Quem me conhece sabe disso. Fui amigo de Phédra de Córdoba, uma famosa transexual atriz que atuava na companhia de Teatro Os Satyros. Acompanhei o seu trabalho muito de perto, a admirava, incentivava e me emocionava com sua atuação e talento no palco. Eu tinha uma paixão pela sua força e postura tanto como ser humano quanto como artista. Estou muito feliz que uma transexual tenha protagonizado e estrelado um filme que ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro. Em 90 anos de premiação isso nunca aconteceu. É um momento de glória, a primeira vez que a barreira foi rompida, a primeira de muitas que virão, para mostrar seus enormes talentos e força de interpretação, direção e qualquer outra forma de atuação tanto no cinema quanto na sociedade. Que tudo isso que aconteceu sirva para se falar ainda mais sobre o assunto, para se promover ainda mais esta causa. Que pessoas leigas com os termos técnicos, e me coloco neste caso, aprimorem seu vocabulário nesse sentindo. Fui, continuo sendo e sempre serei um incentivador da liberdade de expressão. Parabéns à Daniela Veiga, à Phedra de Córdoba, a todos transexuais no Brasil e no mundo. Daniela Veiga é realmente uma mulher fantástica. Corram lá no cinema para apreciarem seu enorme talento”.
TNT se desculpa por comentários preconceituosos de Rubens Ewald Filho no Oscar 2018
O mais antigo comentarista do Oscar não acompanhou os tempos e foi rejeitado pelo público durante a transmissão do evento no último domingo (4/3), levando o canal responsável por sua escalação a pedir desculpas. Acostumado a fazer comentários maldosos durante as transmissões, Rubens Ewald Filho pagou pesado, durante o Oscar 2018 no canal pago TNT, ao chamar de “rapaz” a atriz Daniela Vega, que fez história ao ser a primeira transexual a participar da cerimônia como apresentadora, e destilar seu desprezo por algumas atrizes, como Saoirse Ronan, indicada pela terceira vez ao prêmio da Academia, e Frances McDormand, vencedora pela segunda vez do Oscar de Melhor Atriz. Ligado ao Oscar desde 1985, quando se tornou o apresentador oficial do evento na Globo, Rubens Ewald Filho não disse nada diferente do que já vinha dizendo há alguns anos, com impunidade. Mas o veneno tido como engraçadinho no passado soou ultrajante neste ano, ao destoar frontalmente da mensagem que o próprio Oscar levou ao ar: tolerância, igualdade, inclusão, diversidade e respeito. O ruído foi tanto que, ao contrário de outros anos, a própria TNT decidiu se manifestar. Em tempo real. Após Rubens dizer que “Essa moça na verdade é um rapaz”, durante a transmissão, o canal tentou corrigir em suas redes sociais. “Sim, a Daniela Vega é uma mulher. E que mulher”, disse uma publicação no Twitter do canal pago, durante a cerimônia, ainda que sem citar o nome do crítico. Outro comentário pesado que irritou o público foi disparado contra Frances McDormand, que além de levar o Oscar por seu papel em “Três Anúncios Para Um Crime” fez o discurso mais comentado da noite. “Eu acho interessante que essa senhora não é bonita, deu um show de bebedeira no Globo de Ouro e, de repente, o filme é um sucesso”, disse Rubens durante a transmissão. Como resultado, a hashtag divulgada pelo canal para a cobertura no Twitter passou a ser usada em protestos contra a própria transmissão. Muitas pessoas classificaram os comentários do crítico como misóginos, machistas e transfóbicos. Alguns internautas chegaram a exigir o afastamento dele de futuras transmissões. Diante da repercussão negativa, a TNT emitiu um comunicado condenando o preconceito dos comentários. O texto também terceiriza um pedido de desculpas do crítico, que não se manifestou pessoalmente. “A TNT repudia toda ação e/ou manifestação preconceituosa de qualquer natureza. A marca valoriza, incentiva a respeita a inclusão, a diversidade em todas suas iniciativas para levar o melhor conteúdo e entretenimento para seus fãs”, diz o comunicado. “Alinhado a esse propósito, a direção da TNT já conversou com o comentarista Rubens Ewald Filho para evitar que episódios como os comentários feitos durante a transmissão do Oscar no último domingo se repitam, e decidirá nas, próximas semanas, o futuro de sua participação nas transmissões e conteúdos digitais da marca”, continua o texto. No final, o comunicado diz que Rubens Ewald Filho se desculpa pela fala infeliz. “Rubens Ewald Filho é um dos mais respeitados e conceituados críticos de cinema do país, e há anos leva informação, conhecimento e sua paixão na cobertura das premiações pela TNT. Rubens se desculpa pelos termos que possam ter ofendido ou provocado mal-estar. Em nenhum momento houve a intenção de endossar qualquer posicionamento preconceituoso.” Veja abaixo alguns exemplos das reações – as mais ponderadas – no Twitter. É evidente que Rubens ainda não tenha se adaptado ao novo mundo que ele vive, chamando mulher trans de "Rapaz" e outras baboseiras, as pessoas estão se escondendo atrás de críticas para exalar preconceito. Preconceito não é crítica! #RubensEwaldFilho @TNTbr #Oscars90 — Kauê o Improvável (@katux) March 5, 2018 #RubensEwaldFilho em plena @canaltnt falando "essa moça na verdade é um rapaz". Rubens na verdade você só fala merda. E a Daniela Vega é uma atriz magnífica que aliás é a primeira atriz trans a apresentar uma categoria do Oscar ? Além de tudo ela ainda quebra barreiras! — Miguel Groisman (@Mig_groisman) March 5, 2018 Alguém explica pro #RubensEwaldFilho que o Oscar não é concurso de beleza. Quer falar besteira? Vai comentar o Miss!!! ? — Zeinab Khalil (@zeinabkhalil) March 5, 2018 "Eu acho interessante essa senhora [Frances McDormand]: não é bonita, deu um show de bebedeira no Globo de Ouro e de repente o filme [Três Anúncios para um Crime] é um sucesso" (#RubensEwaldFilho, ao vivo, no #TNT)Que comentario é esse,meu caro?Chama a #GlóriaPires,porfa! — MªRITA WERNECK (@mrita_werneck) March 5, 2018 Acompanho a carreira de Frances desde o brilhante Fargo! E que se cale #rubensewaldfilho — LPerotti (@lbrg) March 6, 2018 querido @canaltnt melhorem no quesito comentarista do #Oscars vocês estão perdendo credibilidade e respeito das pessoas trazendo esse sr #rubensewaldfilho que foi misógino, transfóbico e altamente desnecessário por diversas vezes. — dane(-se) (@daniparajara) March 5, 2018
Daniela Vega é confirmada como primeira apresentadora transexual da história do Oscar
A atriz chilena Daniela Vega, protagonista de “Uma Mulher Fantástica”, foi confirmada como uma das apresentadoras da premiação do Oscar 2018, anunciou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas em comunicado divulgado nesta sexta-feira (16/2). Vega conquistou o público e a crítica com a interpretação de uma mulher trans que sofre a perda do parceiro em “Uma Mulher Fantástica”, mais recente filme do cineasta chileno Sebastián Lelio. E será a primeira transexual a entregar um prêmio no Oscar. Sua participação histórica é confirmada após a Academia nomear pela primeira vez um cineasta transexual na premiação: Yance Ford concorre na categoria de Melhor Documentário, por “Strong Island”. “Uma Mulher Fantástica” também está competindo na premiação, na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira, ao lado de “O Insulto” (Líbano), “Sem Amor” (Rússia), “Corpo e Alma” (Hungria) e “The Square – A Arte da Discórdia” (Suécia).
Rainha das fadas de The Magicians vai viver trama transexual em Grey’s Anatomy
A série “Grey’s Anatomy” anunciou a escalação da atriz Candis Cayne (a rainha malvada das fadas na série “The Magicians”) para interpretar uma mulher transgênero, num episódio inspirado por uma história real. Cayne interpretará uma paciente que busca uma vaginoplastia revolucionária. A personagem foi inspirada em Hayley Anthony, uma mulher trans que, com ajuda do diretor de cirurgia do hospital Mount Sinai, Jess Ting, criou um novo procedimento revolucionário para cirurgias de vaginoplastia. Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, a showrunner Krista Vernoff comentou a inspiração do episódio. “A técnica revolucionou a cirurgia, e pensamos que seria legal que Candis interpretasse uma personagem inspirada por algo importante”. No Brasil, a série é exibida pelo canal Sony.
Diretor de documentário é primeiro transexual indicado ao Oscar
A grande diversidade dos indicados ao Oscar 2018 incluiu o primeiro indicado transexual da história da premiação. Yance Ford, o diretor do documentário “Strong Island” é um negro transgênero. O filme, adquirido pela Netflix, não lida com questão de gênero, mas de raça, ao conduzir uma investigação sobre o assassinato do irmão do cineasta em 1992. Além de dirigir, Ford é um dos produtores do filme e representará “Strong Island” na premiação. Anteriormente, a Academia premiou muitos atores heterossexuais que interpretaram papéis de transexuais, como Jarde Leto em “Clube de Compra Dallas” (2013) e Hilary Swank em “Meninos Não Choram” (1999), mas nunca tinha indicado um transexual real a prêmios. E neste ano um filme de temática e atriz transexual também integra a lista de indicados. O chileno “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastian Lelio, que disputa a categoria de Filme de Língua Estrangeira, é estrelado pela atriz trans Daniela Vega. Na trama, ela interpreta uma cantora transgênero que sofre com a morte do namorado. A seleção da Academia ainda destacou produções com diversos personagens homossexuais, desde o mais evidente “Me Chame pelo seu Nome” até “A Forma da Água” e “Lady Bird”. A entidade GLAAD, dedicada a zelar pela imagem da comunidade LGBTQ nos Estados Unidos, emitiu um comunicado, assinado por sua presidente Sarah Kate Ellis, elogiando a Academia pela iniciativa. “É um grande dia para filmes inclusivos LGBTQ no Oscar. Filmes como ‘A Forma da Água’, ‘Uma Mulher Fantástica’, ‘Lady Bird’ e ‘Me Chame pelo seu Nome’ não só têm retratos complexos, detalhados e fluídos, mas provam que o público e os críticos estão famintos por histórias que englobem a diversidade”, diz o texto. “Essas histórias importantes ajudam a avançar na aceitação do LGBTQ, no momento em que as imagens de mídia são muitas vezes a linha de frente para comunidades marginalizadas”.
Tatiana Maslany não vai mais estrelar a nova série de Ryan Murphy
O sinal verde para a produção da série “Pose”, desenvolvida por Ryan Murphy, veio com um efeito colateral. A atriz Tatiana Maslany (série “Orphan Black”) não vai mais participar das gravações. Segundo o canal FX, ela deixou a produção porque seu papel, uma professora de dança moderna, foi reescrito para ser vivido por uma mulher afro-americana de 50 anos de idade. Em seu lugar, entrou Charlayne Woodard (de “Law & Order: SVU”). Maslany recentemente finalizou a série “Orphan Black”, que estrelou por cinco temporadas e lhe rendeu um prêmio Emmy de Melhor Atriz. O FX oficializou a encomenda de “Pose” nesta quarta-feira (27/12). Ela será a quarta atração do produtor para o canal pago americano, após “American Horror Story”, “American Crime Story” e “Feud”, e retratará a Nova York dos anos 1980, mostrando o cruzamento entre os vários estratos sociais que formam a metrópole: do mundo luxuoso que deu luz a Donald Trump aos clubes gays da periferia. A 1ª temporada terá oito episódios e contará no seu elenco com Evan Peters (série “American Horror Story”), James Van Der Beek (série “CSI: Cyber”) e Kate Mara (“Quarteto Fantástico”), além de diversos atores transgêneros – de fato, um número recorde de integrantes transexuais/a> – , dentre os quais apenas MJ Rodriguez (série “Nurse Jackie”), Haile Sahar (série “Mr. Robot”) e Angelica Ross (série “Transparent”) já atuaram na TV anteriormente. Murphy criou a série em parceria com seu colaborador frequente Brad Falchuk (“Glee”, “American Horror Story”, “Scream Queens”) e o roteirista Steven Canals (série “Dead of Summer”). As gravações vão começar em fevereiro em Nova York, mas ainda não há previsão para a estreia.
Série de Ryan Murphy com recorde de atores transexuais tem produção oficializada
O FX oficializou a encomenda de mais uma série de Ryan Murphy. “Pose” é a quarta atração do produtor para o canal pago americano, após “American Horror Story”, “American Crime Story” e “Feud”, e retratará a Nova York dos anos 1980, mostrando o cruzamento entre os vários estratos sociais que formam a metrópole: do mundo luxuoso que deu luz a Donald Trump aos clubes gays da periferia. A 1ª temporada terá oito episódios e contará no seu elenco com Evan Peters (série “American Horror Story”), Tatiana Maslany (série “Orphan Black”), James Van Der Beek (série “CSI: Cyber”) e Kate Mara (“Quarteto Fantástico”), além de diversos atores transgêneros – de fato, um número recorde de integrantes transexuais/a> – , dentre os quais apenas MJ Rodriguez (série “Nurse Jackie”), Haile Sahar (série “Mr. Robot”) e Angelica Ross (série “Transparent”) já atuaram na TV anteriormente. Murphy criou a série em parceria com seu colaborador frequente Brad Falchuk (“Glee”, “American Horror Story”, “Scream Queens”) e o roteirista Steven Canals (série “Dead of Summer”). As gravações vão começar em fevereiro em Nova York, mas ainda não há previsão para a estreia.









