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    Ellen Page anuncia ser homem transgênero chamado Elliot Page

    1 de dezembro de 2020 /

    Ellen Page, que estrela “The Umbrella Academy”, participou da franquia “X-Men” como Kitty Pryde e foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz por “Juno”, anunciou em seu Instagram que passou a se identificar como um homem transgênero. “Olá, amigos, eu queria compartilhar com vocês que sou trans, meus pronomes são ele/elu, e meu nome é Elliot”, Page escreveu. “Eu me sinto sortudo por poder escrever isso. Por estar aqui. Por ter chegado neste ponto da minha vida.” Agora chamado de Elliot Page, ele escreveu que sente “enorme gratidão pelas pessoas incríveis que apoiaram essa jornada”, e descreveu como “maravilhosa” a sensação de “se amar o bastante para finalmente ir atrás do seu eu verdadeiro”. “Eu me sinto infinitamente inspirado por tantos na comunidade trans. Obrigado por sua coragem, sua generosidade e por trabalhar incessantemente para fazer deste mundo um lugar mais inclusivo e compassivo. Eu sempre oferecei qualquer apoio que eu puder dar à comunidade, e continuarei lutando por uma sociedade mais amorosa e igualitária”, acrescentou. Casado com a dançarina Emma Portner, que trabalhava em shows de Justin Bieber, desde janeiro de 2018, ele ainda disse que conhece a realidade violenta de preconceito enfrentada pelas pessoas transgênero, e que tem “consciência dos privilégios que carrega” por sua cor e posição social. Não é de hoje que Page vem se dedicando a vários projetos de defesa dos direitos LGBTQIA+, tendo inclusive entrevistado o então candidato Jair Bolsonaro para um programa sobre a situação internacional desses direitos. No longo texto em que publicou na rede social, Page também abordou a transfobia. “Para os líderes políticos que lutam para criminalizar o atendimento de saúde às pessoas trans, negando o nosso direito de existir, e para todas as pessoas que continuam usando suas plataformas enormes para falar coisas hostis às pessoas trans: vocês têm sangue em suas mãos. Vocês incentivam uma onda de ódio vil e humilhante que cai sobre os ombros da comunidade trans, onde 40% dos adultos já tentaram suicídio. Chega! Vocês não estão sendo ‘cancelados’, estão machucando pessoas. Eu sou uma dessas pessoas, e nós não ficaremos calados diante desse tipo de ataque.” Para terminar, optou por uma mensagem de aceitação. “Eu amo ser trans. Eu amo ser queer. Quanto mais me aproximo do meu eu verdadeiro e o abraço, mais posso sonhar, mais meu coração cresce, e mais eu prospero. Para todas as pessoas trans que lidam com assédios, problemas de autoestima, abuso e ameaças de violência todos os dias: eu vejo vocês, eu amo vocês e farei de tudo para mudar o mundo para melhor.” O Instagram e o site IMDb já atualizoaram a denominação de Elliot Page nas págians do ator, mas ainda não se sabe como essa mudança vai afetar a participação do intérprete de Vanya Hargreeves na 3ª temporada de “The Umbrella Academy”, já confirmada pela Netflix. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por @elliotpage

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  • Série

    Manhãs de Setembro: Teaser anuncia série da Amazon estrelada por Liniker

    21 de novembro de 2020 /

    A Amazon divulgou uma espécie de teaser/clipe musical da cantora e compositora Liniker para anunciar a produção de sua primeira série de ficção brasileira. A atração vai se chamar “Manhãs de Setembro” e o vídeo mostra Liniker seguido por uma criança no centro de São Paulo, enquanto toca sua versão para a música que nomeia a atração, grande sucesso de Vanusa de 1973. Na série, Liniker vive Cassandra, uma mulher trans que trabalha como motogirl e deixou sua vida antiga para trás. A escolha do título “Manhãs de Setembro” tem a ver com o desejo de Cassandra de se tornar cover de Vanusa. Após muito sofrimento, ela consegue alugar um apartamento, descobre um amor e consegue realizar seu sonho. Mas quanto tudo parece estar encaminhado na sua vida, uma ex-namorada de seus tempos de homem surge com um menino que diz ser seu filho. “É uma grande conquista anunciar uma produção tão significativa e diversa como ‘Manhãs de Setembro’, que aborda discussões sociais urgentes e necessárias. Esta é uma história linda e divertida sobre família, contada por um time repleto de muito talento. Tenho certeza que as pessoas vão adorar Cassandra tanto quanto nós”, afirmou Malu Miranda, executiva da Amazon no Brasil, em comunicado. Produção da O2 Filmes, a série tem roteiro de Josefina Trotta (“Amigo de Aluguel”), Alice Marcone (“Born to Fashion”) e Marcelo Montenegro (“Lili, a Ex”), direção de Luis Pinheiro (“Samantha”) e Dainara Toffoli (“Amigo de Aluguel”), e ainda inclui em seu elenco Thomas Aquino (“Bacurau”), Karine Teles (“Que Horas Ela Volta?”), Gustavo Coelho (“Luz do Sol”), Isa Ordoñez (“Treze Dias Longe do Sol”), Clodd Dias (“Entrega Para Jezebel”), Gero Camilo (“Carandiru”), o cantor Paulo Miklos (“Califórnia”) e a cantora Linn da Quebrada (“Segunda Chamada”) em participação especial. A 1ª temporada estreia seus cinco episódios em 2021, juntando-se à série documental “Tudo ou Nada: Seleção Brasileira”, o reality “Soltos em Floripa” e a competição “Jogo dos Clones” entre as (poucas) atrações nacionais do serviço de streaming Amazon Prime Video.

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  • Filme

    Documentário conta história da primeira transexual das Forças Armadas brasileiras

    19 de novembro de 2020 /

    Os cinemas de São Paulo recebem nesta quinta (19/11) o documentário “Maria Luiza”, antes de ser exibido no resto do país. O filme do diretor Marcelo Díaz conta a história primeira militar reconhecida como transexual pelas Forças Armadas brasileiras. Nascida em Ceres, Goiás, como José Carlos, ela prestou o serviço militar, entrou para Força Aérea Brasileira e lá permaneceu por 22 anos. Também casou-se e teve uma filha. Até revelar seu desejo pela mudança de gênero, quando passou por psicólogos, médicos e, dois anos depois, em 2000, viu-se obrigada a se aposentar por invalidez. Só que Maria Luiza não aceitou. Militar boa de briga, acionou o Ministério Público em busca de seus diretos. Levou sete anos, mas ela conseguiu o que até então era inédito no país: uma nova identidade militar como Cabo Maria Luiza. Hoje com 59 anos, ela só não conseguiu realizar um desejo: vestir a farda feminina. O filme investiga as motivações para impedi-la de vestir o sonhado uniforme e a sua trajetória de afirmação como mulher trans, militar e católica. Veja o trailer e o pôster do documentário abaixo (e saiba mais sobre as estreias da semana aqui).

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  • Série

    Star Trek introduz romance do futuro entre personagens trans e não binário

    7 de novembro de 2020 /

    Conhecida por seu pioneirismo em representatividade e inclusão desde os anos 1960, a franquia futurista “Star Trek” materializou seu primeiro casal formado por personagens não-binário e transexual. O episódio desta semana da 3ª temporada de “Star Trek: Discovery”, intitulado “Forget Me Not”, trouxe à tona a história da nova tripulante Adira, vivida por Blu Del Barrio, com a revelação de seu relacionamento com o falecido namorado Gray Tal, vivido por Ian Alexander, que os fãs de “The OA” devem lembrar pelo papel de Buck Vu. O detalhe é que os intérpretes se identificam exatamente como os personagens, como não binário (sem identidade sexual definida) e transexual (com identidade definida após transição sexual). Disponibilizado no Brasil pela Netflix na sexta (6/11), o episódio se focou na busca das memórias perdidas de Adira e levou a nave Discovery ao planeta da raça Trill, considerada uma metáfora para a transexualidade desde que foi introduzida na franquia nos anos 1990 – em episódios de “Star Trek: A Nova Geração” e principalmente “Star Trek: Deep Space Nine”. Numa aventura que também serviu de alegoria para a aceitação dos diferentes, Adira se apresentou como a primeira pessoa humana capaz de carregar o simbionte que até então apenas os Trills eram capazes de compartilhar. Tudo graças a seu amor por Gray, que morreu em seus braços logo após receber o simbionte conhecido como Tal. Mas este não foi o fim de seu romance. Ao recuperar as memórias dos antigos hospedeiros de Tal, numa cerimônia nas grutas de Trill, a rebatizada Adira Tal retorna à Discovery sofrendo um efeito colateral inesperado, que ela esconde dos demais tripulantes: a capacidade de ver, ouvir e interagir com Gray. Em entrevista à revista Variety, o produtor executivo Alex Kurtzman disse que esta história está longe de terminar, e que Del Barrio e Alexander permanecerão na série na 4ª temporada – que recentemente iniciou sua produção em Toronto, no Canadá. “É uma longa história com eles”, garantiu Kurtzman. O produtor acrescentou que a vontade de expandir a representação da identidade de gênero no programa também coincidiu com o desejo dos roteiristas de contar “uma grande história de amor” na 3ª temporada, e as duas ideias se fundiram. “Parecia uma maneira muito interessante de fazer isso”, diz ele. Tanto Del Barrio quanto Alexander são creditados como cocriadores dos personagens. Sem roteiristas trans na equipe, os responsáveis pelas histórias pediram ajuda aos intérpretes para escolher como eles gostariam de ver os personagens retratados, desde a escolha do pronome feminino para Adira, porque Del Barrio disse que foi assim que se identificou antes de se assumir não binária – o que só ocorreu após sua escalação para o papel – até a ausência de detalhes sobre o fato de que Gray passou por uma transição sexual. “Eu acho que absolutamente deveriam haver personagens trans que simplesmente existem, e eles não precisam necessariamente se explicar ou aparecer como trans para o público”, disse Alexander para a Variety.

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  • Série

    Star Trek: Discovery ganha trailer, pôster e painel virtual com novidades da 3ª temporada

    8 de setembro de 2020 /

    A franquia “Star Trek” realizou uma – pouquíssima divulgada – convenção virtual nesta terça (8/9), em que apresentou várias novidades. Batizado de “Star Trek Day”, o evento teve participação de atores e equipes de produção das séries clássicas e das novas atrações exibidas no serviço de streaming CBS All Access. Entre os painéis divulgados no canal da plataforma no YouTube, o maior destaque ficou por conta da revelação do pôster e do trailer da 3ª temporada de “Star Trek: Discovery”, que acompanha a comandante Burnham (Sonequa Martin-Green) numa viagem ao futuro, dando sequência aos eventos do final da 2ª temporada. Os novos episódios encontrarão a tripulação da USS Discovery em um período desconhecido, devastado e cheio de incertezas, em que a tripulação se vê como símbolos de uma utopia destruída e assume a missão de restaurar os ideias de fraternidade da agora extinta Federação dos Planetas Unidos. Além do trailer, o painel destacou a introdução de novos personagens na série, com destaque para Cleveland Booker, papel de David Ajala (“Supergirl”), ator presente na discussão, sem esquecer dos novos representantes da comunidade LGBTQIA+: Blu Del Barrio, em seu primeiro papel como um personagem não binário, e Ian Alexander (“The OA”), que viverá um transexual hospedeiro da raça trill. Com 13 episódios, a 3ª temporada estreará no CBS All Access em 15 de outubro, com a exibição de episódios semanais às quintas. No Brasil, a série é distribuída pela Netflix, que costuma disponibilizar os capítulos um dia após a transmissão nos EUA. Veja abaixo a íntegra do painel, o trailer e o pôster de “Star Trek: Discovery”.

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  • Filme

    Star Trek: Discovery inclui primeiros personagens trans e não binário da franquia futurista

    2 de setembro de 2020 /

    Conhecida por seu pioneirismo em representatividade e inclusão desde os anos 1960, a franquia futurista “Star Trek” anunciou que passará a contar com mais personagens da comunidade LGBTQIA+, introduzindo seus primeiros personagens trans e não binário. A série “Star Trek: Discovery”, principal título atual da franquia e que já tem um casal gay em sua tripulação original, incluirá um personagem não-binário, interpretado por Blu Del Barrio, estreante na atuação, e um trans vivido por Ian Alexander, que os fãs de “The OA” devem lembrar pelo papel de Buck Vu. Blu Del Barrio viverá Adira, oficial que chega à USS Discovery trazendo muita confiança e inteligência ao time. Durante a temporada, Adira vai forjar uma amizade inesperada com o tenente comandante Paul Stamets (Anthony Rapp) e com o Dr. Hugh Culber (Wilson Cruz), o casal gay original da produção. Já Ian Alexander será Gray, um jovem caloroso e empático cujo sonho é se tornar hospedeiro da raça alienígena de simbiontes conhecida como Trill. Entretanto, algo acontece para tirar esse plano dos trilhos. Em comunicado, a showrunner Michelle Paradise disse que os roteiristas trabalharam com os atores e com a organização ativista GLAAD para criar personagens que refletissem com respeito a comunidade LGBTQIA+. “‘Star Trek’ sempre teve a missão de dar visibilidade a comunidades pouco representadas, porque acreditamos em mostrar um futuro em que as pessoas não sofrem divisões com base em suas raças, identidades de gênero ou orientações sexuais. Queremos mostrar que isso é possível e alcançável”, disse Paradise. “Estamos muito orgulhosos de trabalhar com Blu, Ian e com a GLAAD para criar estes personagens extraordinários de forma compreensiva e empoderadora.” Del Barrio foi aprovada no teste para viver Adira durante seu último ano na Academia de Música e Arte Dramática de Londres. “Star Trek: Discovery” será seu primeiro crédito como atriz profissional. Alexander, o primeiro transgênero asiático-americano a atuar na TV, além de ter aparecido em “The OA”, da Netflix, também trabalhou no videogame “The Last of Us – Parte II”. A 3ª temporada de “Star Trek: Discovery” tem estreia marcada para 15 de outubro na plataforma americana CBS All Access. A série costuma ser exibida no Brasil um dia após a exibição nos EUA pela Netflix.

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    J.K. Rowling devolve prêmio humanitário após acusações de transfobia

    30 de agosto de 2020 /

    A escritora J.K. Rowling, autora dos livros da saga “Harry Potter” e da franquia cinematográfica derivada, “Animais Fantásticos”, devolveu um prêmio que recebeu da fundação de Direitos Humanos batizada com o nome do falecido senador Robert F Kennedy. O prêmio Ripple of Hope, cujos vencedores anteriores incluem Barack Obama, Joe Biden e o arcebispo Desmond Tutu, é concedido a pessoas que demonstram “compromisso com mudanças sociais” e foi concedido à autora de “Harry Potter” em dezembro de 2019 por seu trabalho com uma instituição de caridade para crianças. Desde então, Rowling fez comentários transfóbicos na internet e Kerry Kennedy, filha do célebre político americano e presidente da fundação, manifestou sua “profunda decepção”. Em um comunicado oficial, a escritora afirma que considerou “incorreto” o posicionamento de Kerry Kennedy, que a considerou “responsável por machucar pessoas trans”. Rowling fez questão de relembrar que é uma antiga doadora de caridades voltadas à comunidade LGBT e sempre apoiou o direito de pessoas trans de viver livre de perseguição, mas reafirmou algumas de suas posições justificando que sua luta é pelo direito das mulheres. “Nenhum prêmio ou homenagem, não importa minha admiração pela pessoa que o concebeu, significa tanto pra mim a ponto de eu renunciar ao direito de seguir as regras de minha própria consciência”, ela disse, em comunicado, sobre a decisão de devolver a homenagem. Em sua manifestação, Rowling repetiu comentários que revoltaram fãs de “Harry Potter”, ao chamar a defesa dos direitos trans de “radical” e afirmar que “há conflito entre o atual movimento radical pelos direitos trans e os direitos das mulheres”. Rowling começou a se manifestar publicamente contrária aos direitos transexuais em dezembro passado, ao defender uma mulher demitida por tuitar que as pessoas não podiam alterar seu sexo biológico. Naquele momento, ela se posicionou contra uma legislação do Reino Unido que permitiria que as pessoas trans pudessem assumir suas identidades sociais. Os ataques foram retomados em junho com ironias contra “pessoas que menstruam”, que não seriam mulheres. Os comentários se acirraram e Rowling acabou publicando um texto longo em seu site pessoal contra o “ativismo trans”, que, segundo sua interpretação, colocava mulheres em perigo. “Eu me recuso a me curvar a um movimento que eu acredito estar causando um dano demonstrável ao tentar erodir a ‘mulher’ como uma classe política e biológica e oferecer cobertura a predadores como poucos antes dele”, ela escreveu. “Quando você abre as portas dos banheiros e dos vestiários para qualquer homem que acredite ser ou se sinta mulher – e, como já disse, os certificados de confirmação de gênero agora podem ser concedidos sem a necessidade de cirurgia ou hormônios -, você abre a porta a todo e qualquer homem que deseje entrar. Essa é a verdade simples”, disse a autora. Por conta dessas posições, ela foi criticada pelos três astros dos filmes de “Harry Potter”, Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, bem como pelo protagonista do prólogo “Animais Fantásticos”, Eddie Redmayne, e ainda ganhou uma lição de Nicole Maines, estrela de “Supergirl” que vive a primeira super-heroína transexual da TV. Maines, que aos 15 anos foi proibida de frequentar o banheiro de sua escola, escreveu um longo ensaio para demonstrar que a falta de fundamento dos argumentos de Rowling expressavam apenas preconceito. A polêmica tomou proporções tão grandes que a Warner não sabe o que fazer em relação a “Animais Fantásticos 3”, que perdeu cronograma de filmagens, embora estivesse em pré-produção quando a pandemia paralisou seus trabalhos. E atitudes como a devolução de um prêmio por realizações humanitárias, acompanhado por discurso anti-direitos trans, só piora a situação.

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    Diretora diz que transexualidade inspirou Matrix

    9 de agosto de 2020 /

    A intenção original de “Matrix” era ser uma grande alegoria sobre transexualidade, revelou Lilly Wachowski durante uma entrevista ao Netflix Film Club, um canal de YouTube dedicado aos filmes disponíveis na plataforma de streaming. Lilly e Lana Wachowski dirigiram o primeiro filme como “os irmãos Wachowski”, passando a virar irmãs apenas após o final da trilogia. Por conta disso, muitas pessoas na comunidade trans adotaram as ideias do longa como metáforas para suas existências, dando origem a várias teorias debatidas há anos nas redes sociais. Agora, uma das autoras de “Matrix” assume que a ideia por trás da criação do universo da franquia veio realmente da exploração da identidade trans a partir da ficção científica. Ela afirma que o filme “deveria servir como uma alegoria trans e utilizar a ficção-científica como uma forma de explorar as questões de identidade e evolução” e se diz agradecida por o público finalmente ter conversas sobre “Matrix” por esta ótica. “Eu fico feliz que tenha se tornado aparente, esta foi a intenção original”, comentou Wachowski, que lembrou como em 1999, época do lançamento original, “o mundo não estava exatamente preparado” para algo assim “em um nível corporativo”, aludindo ao fato de “Matrix” ter sido produzido pelo estúdio Warner. Um tópico do Twitter da Netflix cita o personagem principal do filme, Neo, como um bom exemplo da narrativa trans. Ele faz a transição de Thomas Anderson para Neo durante sua jornada. Mas Wachowski diz que havia um exemplo mais claro. Ela citou Switch, um personagem do primeiro filme, como representante da intenção de o filme ser sobre transformação sexual. No roteiro original, o personagem mudou de gênero ao entrar na Matrix – um homem no mundo “real”, uma mulher em Matrix. A Warner Bros. rejeitou a ideia e decidiu que as pessoas teriam sempre o mesmo gênero no filme original. Wachowski disse que sempre gostou de ficção científica como forma de explicar o que estava sentindo. “Estávamos existindo em um espaço onde as definições não existiam, então vivíamos sempre em um mundo de imaginação”. A cineasta não está participando das filmagens atuais da nova continuação. “Matrix 4” está sendo comandado apenas por Lana Wachowski, assim como aconteceu com a série “Sense8”, que marcou a separação criativa das irmãs. Atualmente em produção em Berlim, na Alemanha, “Matrix 4” tem previsão de estreia apenas para 2022.

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    Após repercussão negativa, Halle Berry desiste de papel de homem transexual

    7 de julho de 2020 /

    Demorou pouco o entusiasmo da atriz Halle Berry para interpretar um homem transgênero. Após a repercussão negativa nas redes sociais ao anúncio desse projeto, ela se desculpou e informou ter desistido do papel, em um comunicado publicado nas redes sociais. Ela reconheceu que alguém da comunidade LGBTQIA+ deveria ser responsável por contar esta história, e não ela, uma mulher cisgênero. “No fim de semana, tive a oportunidade de discutir ter considerado este papel como um homem transgênero e gostaria de me desculpar por minhas declarações”, afirmou ela, na nota. “Como mulher cisgênero, eu agora entendo que não deveria ter considerado este papel e que a comunidade transgênero deveria sem dúvidas ter a oportunidade de contar sua própria história”, adicionou a atriz. E acrescentou: “Sou grata pelas orientações e conversas críticas dos últimos dias e continuarei a ouvir, me educar e aprender com esse erro. Me comprometo a ser uma aliada no uso da minha voz para promover uma melhor representação na tela, tanto na frente quanto atrás das câmeras.” A decisão da atriz foi recebida com elogios pela GLAAD, organização que defende a correta representação LGBTQIA+ na mídia. “Estamos satisfeitos que Halle Berry tenha ouvido as preocupações das pessoas trans e aprendido com elas. Outras pessoas poderosas devem fazer o mesmo. Um bom lugar para começar é assistindo ao documentário ‘Disclosure’ [na Netflix] para saber mais sobre a representação trans na mídia”. Halle Berry tinha anunciado o projeto numa live do fim de semana. E não foi criticada apenas por querer viver a personagem, mas por confundir o gênero do papel, ao insistir que se tratava da história de uma mulher. “É uma mulher. É uma história feminina. Sim, ela fez a transição para homem, mas quero entender o porquê e como. Então estou torcendo para que eu consiga fazer isso”, disse na ocasião. Na live, a atriz disse que amava o projeto: “Eu quero experimentar esse mundo, quero entender esse mundo. Quero mergulhar fundo, como fiz em ‘Bruised’”, completou, referindo-se ao filme ainda inédito em que interpretou uma lutadora veterana de MMA. Os comentários foram considerados transfóbicos por membros da comunidade LGBTQIA+, já que homem trans é homem e não mulher que vira homem. A reação negativa também era bastante previsível, uma vez que Scarlett Johansson já tinha se envolvido em uma polêmica parecida há dois anos. Berry repetiu exatamente os mesmos passos feitos pela colega em 2018, que acabou desistindo do papel e pedindo desculpas pela forma como lidou com a situação. “Aprendi muito através desse processo”, disse Johansson na ocasião. pic.twitter.com/qpE8Tw1Xmu — Halle Berry (@halleberry) July 7, 2020

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    Halle Berry cria polêmica ao revelar planos de interpretar homem transexual

    6 de julho de 2020 /

    Halle Berry não deve ter visto o documentário “Disclosure” na Netflix. Nem se ligado na polêmica que acompanhou o anúncio de Scarlett Johansson num papel transexual há dois anos, que a fez desistir do filme. Só isso explica seu entusiasmo ao anunciar em uma live no Instagram que seu próximo papel provavelmente será o de um transexual. Pior ainda, ela disse que o personagem masculino é uma mulher. “Estou pensando em interpretar uma personagem… Essa mulher é transgênero. Então meu cabelo vai precisar… Ela é uma mulher que faz a transição para homem, então meu cabelo vai precisar ficar bem curto.” A atriz foi criticada por não só afirmar como insistir que se trata da história de uma mulher. “É uma mulher. É uma história feminina. Sim, ela fez a transição para homem, mas quero entender o porquê e como. Então estou torcendo para que eu consiga fazer isso.” Ela prosseguiu dizendo que ama o projeto: “Eu quero experimentar esse mundo, quero entender esse mundo. Quero mergulhar fundo, como fiz em ‘Bruised'”, completou, referindo-se ao filme ainda inédito em que interpretou uma lutadora veterana de MMA. Os comentários foram considerados transfóbicos por membros da comunidade LGBTQIA+, já que homem trans é homem e não mulher que vira homem. “Ainda tentando entender por que a Halle Berry estaria interessada em interpretar um homem transgênero”, comentou uma usuária do Twitter, em meio a uma campanha para que a atriz reconsidere a decisão. Lançado no mês passado, o filme “Disclosure” é didático ao explicar porque papéis de personagens transexuais deveriam ser interpretado por atores trans. Veja um trecho abaixo. Today is a good day to remind people that casting trans actors in trans roles is more than about opportunity. #DisclosureNetflix https://t.co/Ko2gjPHvnU — Disclosure Documentary (@Disclosure_Doc) July 6, 2020

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    J.K. Rowling apaga elogio a Stephen King após escritor defender mulheres trans

    30 de junho de 2020 /

    J.K. Rowling se envolveu em uma nova polêmica no Twitter. Desta vez, não pelo que escreveu, mas pelo que apagou. E ainda envolveu seu colega escritor Stephen King na confusão. Tudo começou quando a autora de “Harry Potter” publicou uma frase sobre direitos de mulheres, que foi retuitada pelo autor de “It – A Coisa” no domingo (28/6). O post de Rowling compartilhado por King dizia: “Andrea Dworkin escreveu: ‘Homens geralmente reagem às palavras das mulheres – faladas ou escritas – como se fossem atos de violência; às vezes homens reagem às palavras das mulheres com violência’. Não é odioso para mulheres falar sobre suas próprias experiências, e elas não merecem ser punidas por fazerem isso”. Após perceber que seu post tinha sido retuitado, Rowling escreveu um elogio ao escritor. “Eu sempre reverenciei Stephen King, mas hoje meu amor atingiu – talvez não o nível de Annie Wilkes [personagem de ‘Louca Obsessão’] – mas novos níveis. É tão mais fácil para homens ignorarem questões femininas ou diminuí-las, mas não vou esquecer os homens que se posicionaram quando não era preciso. Obrigada, Stephen”. Só que mais adiante o escritor respondeu a um fã preocupado com seu apoio à Rowling que o comentário também abrangia mulheres transexuais. “Sim. Mulheres trans são mulheres”. Foi o que bastou para Rowling retirar o elogio feito, apagando seu post sobre King. Além de ter apagado o tuíte, Rowling também parou de seguir King na rede social. Seu ódio parece ter atingido – talvez não o nível de Annie Wilkes – mas novos níveis. Transfóbica assumida, J.K. Rowling tem se isolado na comunidade literária e colocado o futuro de suas franquias infantis, “Harry Potter” e “Animais Fantásticos”, em risco devido ao acirramento de sua postura intolerante. O preconceito da escritora começou a ficar claro para o público quando a escritora decidiu se manifestar contra os direitos transexuais em dezembro passado, ao defender uma mulher demitida por tuitar que as pessoas não podiam alterar seu sexo biológico. Naquele momento, ela se posicionou contra uma legislação do Reino Unido que permitiria que as pessoas trans pudessem assumir suas identidades sociais. Os ataques foram retomados no começo de junho (em 6/6) com ironias contra “pessoas que menstruam”, que não seriam mulheres, e subiram de tom na publicação de um texto longo em seu site pessoal, em que Rowling assumiu ser contra o “ativismo trans”, que, segundo sua interpretação, colocaria mulheres em perigo. “Eu me recuso a me curvar a um movimento que eu acredito estar causando um dano demonstrável ao tentar erodir a ‘mulher’ como uma classe política e biológica e oferecer cobertura a predadores como poucos antes dele”, ela escreveu. “Quando você abre as portas dos banheiros e dos vestiários para qualquer homem que acredite ser ou se sinta mulher – e, como já disse, os certificados de confirmação de gênero agora podem ser concedidos sem a necessidade de cirurgia ou hormônios -, você abre a porta a todo e qualquer homem que deseje entrar. Essa é a verdade simples”, disse a autora. “A atual explosão do ativismo trans está exigindo a remoção de quase todos os sistemas robustos pelos quais os candidatos à reatribuição sexual eram obrigados a passar. Um homem que não pretendia fazer cirurgia e não tomar hormônios pode agora obter um certificado de reconhecimento de gênero e ser uma mulher à vista da lei. Muitas pessoas não estão cientes disso”, completou a escritora. A posição de Rowling foi criticada pelos três astros dos filmes de “Harry Potter”, Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, bem como pelo protagonista do prólogo “Animais Fantásticos”, Eddie Redmayne. E levou a atriz Nicole Maines, estrela de “Supergirl” que vive a primeira super-heroína transexual da TV, a se expressar num depoimento pessoal sobre o tema, publicado na revista Variety. Além disso, quatro escritores LGBTQIA+ abandonam agência literária de Rowling em protesto, enquanto funcionários da Hachette, editora de seus livros, estão se recusando a trabalhar com seu novo livro, “O Ickabog”.

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    Quatro escritores LGBTQIA+ abandonam agência literária de JK Rowling em protesto

    24 de junho de 2020 /

    Quatro escritores representados pela agência literária de JK Rowling — autora da franquia “Harry Potter” — decidiram deixar a empresa depois que Rowling começou campanha contra direitos de transexuais. Fox Fisher, Drew Davies e Ugla Stefanía Kristjönudóttir Jónsdóttir disseram que não podiam mais trabalhar com a Blair Partnership, com sede em Londres, porque não estavam convencidos de que a empresa “apoia nossos direitos”. Os três se identificam como parte da comunidade LGBTQIA+. Um quarto autor também rompeu contrato com a agência, mas preferiu se manter anônimo. Em declaração conjunta, eles contaram que pediram à editora “que reafirmasse seu compromisso com os direitos das pessoas trans”, mas sentiram que a empresa de JK Rowling “era incapaz de se comprometer com qualquer ação que julgávamos apropriada e significativa”. De acordo com o jornal The Guardian, Jónsdóttir – também conhecido como Owl Fisher e co-autor de “Trans Teen Survival Guide” (o guia de sobrevivência do adolescente trans) – sugeriu que a agência literária deveria realizar treinamento com o grupo All About Trans (tudo sobre trans), mas “essa solicitação não foi encarada positivamente pela gerência”. Por isso, eles decidiram deixar a Blair Partnership, alegando que “a liberdade de expressão só pode ser mantida se as desigualdades estruturais que impedem oportunidades iguais para grupos sub-representados forem desafiadas e alteradas”. A Blair Partnership emitiu um comunicado em que fez uma afirmação genérica, dizendo que apoia “os direitos de todos os nossos autores de expressar seus pensamentos” e que “é nosso dever, como agência literária, apoiar a todos nessa liberdade fundamental”. A polêmica com JK Rowling começou quando a escritora decidiu se manifestar contra os direitos transexuais em dezembro passado, ao defender uma mulher demitida por tuitar que as pessoas não podiam alterar seu sexo biológico. Naquele momento, ela se posicionou contra uma legislação do Reino Unido que permitiria que as pessoas trans pudessem assumir suas identidades sociais. Os ataques foram retomados no começo de junho (em 6/6) com ironias contra “pessoas que menstruam”, que não seriam mulheres. Os comentários se acirraram e Rowling acabou publicando um texto longo em seu site pessoal contra o “ativismo trans”, que, segundo sua interpretação, coloca mulheres em perigo. “Eu me recuso a me curvar a um movimento que eu acredito estar causando um dano demonstrável ao tentar erodir a ‘mulher’ como uma classe política e biológica e oferecer cobertura a predadores como poucos antes dele”, ela escreveu. “Quando você abre as portas dos banheiros e dos vestiários para qualquer homem que acredite ser ou se sinta mulher – e, como já disse, os certificados de confirmação de gênero agora podem ser concedidos sem a necessidade de cirurgia ou hormônios -, você abre a porta a todo e qualquer homem que deseje entrar. Essa é a verdade simples”, disse a autora. “A atual explosão do ativismo trans está exigindo a remoção de quase todos os sistemas robustos pelos quais os candidatos à reatribuição sexual eram obrigados a passar. Um homem que não pretendia fazer cirurgia e não tomar hormônios pode agora obter um certificado de reconhecimento de gênero e ser uma mulher à vista da lei. Muitas pessoas não estão cientes disso”, completou a escritora. A posição de Rowling foi criticada pelos três astros dos filmes de “Harry Potter”, Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, bem como pelo protagonista do prólogo “Animais Fantásticos”, Eddie Redmayne. E levou a atriz Nicole Maines, estrela de “Supergirl” que vive a primeira super-heroína transexual da TV, a se expressar num depoimento pessoal sobre o tema, publicado na revista Variety. Até o momento, a Warner, para quem os filmes de “Harry Potter” representam uma mina de ouro, e que atualmente desenvolve um terceiro “Animais Fantásticos” escritos por Rowling, divulgou apenas um comunicado ambíguo, em que reforça sua posição em defesa de “uma cultura diversificada e inclusiva”, ao mesmo tempo em que valoriza seus “contadores de histórias” (Rowling). “Os eventos nas últimas semanas confirmaram nossa determinação como empresa de enfrentar questões sociais difíceis. A posição da Warner Bros. sobre inclusão está bem estabelecida, e promover uma cultura diversificada e inclusiva nunca foi tão importante para nossa empresa e para nosso público em todo o mundo. Valorizamos profundamente o trabalho de nossos contadores de histórias, que se dedicam muito ao compartilhar suas criações com todos nós. Reconhecemos nossa responsabilidade de promover a empatia e advogar a compreensão de todas as comunidades e todas as pessoas, principalmente aquelas com quem trabalhamos e com as quais alcançamos através de nosso conteúdo”, diz o texto que, realmente, não se posiciona a respeito da polêmica. Caso a situação continue evoluindo de forma dramática, o estúdio deverá ser pressionado a sair de cima do muro.

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