Ewan McGregor diz ter considerado se drogar de verdade em “Trainspotting”
O ator Ewan McGregor (“Obi-Wan Kenobi”) confessou ter pensado em usar drogas durante a preparação para dar vida Mark Renton no filme “Trainspotting – Sem Limites” (1996), a fim de compreender melhor o personagem, que enfrenta problemas com vício em heroína, para “saber como é” a sensação. Em entrevista ao podcast “Smart-Less”, ele disse que achava difícil interpretar um personagem tão complexo sem entendê-lo. Para tanto, cogitou seriamente a possibilidade de se drogar. “Eu pensava: ‘Como você pode interpretar um viciado em heroína sem nunca ter usado?’. Como era jovem, apensar pensei: ‘foda-s*, apenas vá lá e faça'”, declarou. Ele acabou desistindo da ideia após conversar com pessoas que sofriam com a dependência. McGregor contou que, em preparação para o longa-metragem, resolveu conhecer viciados em heroína em Glasgow, na Escócia. Após esse encontro com dependentes, “ficou realmente claro que essa era uma ideia desrespeitosa para os dependentes do vício”, afirmou. Dirigido por Danny Boyle, “Trainspotting” se tornou um clássico moderno do cinema britânico. A trama acompanha Renton, que enfrenta problemas com o vício e vive rodeado por amigos ainda mais problemáticos, todos em busca de superar a dependência química, seus problemas de relacionamentos e o desemprego. O elenco também destacava os atores Jonny Lee Miller, Robert Carlyle, Ewen Bremmer, Kevin McKidd e Kelly Macdonald. Lembre o trailer abaixo.
“Trainspotting” vai ganhar série derivada com Robert Carlyle
O cultuado filme “Trainspotting” (1996), que já tinha ganhado uma sequência em 2017, vai agora virar série. A atração terá um spin-off centrado em Begbie, o personagem de Robert Carlyle. O ator vai retomar o papel em “The Blade Artist”, minissérie de seis episódios que adaptará o romance homônimo escrito por Irvine Welsh em 2016. Welsh foi o criador do personagem e autor do livro que inspirou o filme original. A trama reencontra Begbie afastado de seu passado violento no Reino Unido, morando na Califórnia com sua mulher e dois filhos. Mas quando volta para a Escócia para o funeral de um filho que mal conheceu, ele percebe que o Begbie da juventude ainda está vivo nele. A expectativa é que “The Blade Artist” comece suas filmagens em 2022, com produção de Carlyle e Welsh, mas ainda não há canal ou plataforma definidos para sua exibição, nem mais detalhes disponíveis sobre equipe criativa e elenco central. Em comunicado, Carlyle disse que “a perspectiva de trabalhar com Irvine e trazer Francis Begbie à vida mais uma vez é um presente absoluto”. Welsh acrescentou: “Begbie é Begbie e Robert é o amigo e colaborador de longa data que trouxe o personagem à vida com sua interpretação incendiária. Dizer que estou animado por nos reunirmos criativamente neste projeto é obviamente um eufemismo.”
T2 Trainspotting é sequência digna, que equilibra saudosismo e frescor
O mundo mudou muito dos últimos 20 anos para cá, embora muita coisa tenha permanecido igual, como o consumismo e a superficialidade das pessoas, principalmente em tempos de redes sociais. Isso fica bastante explícito no ótimo monólogo de Renton (Ewan McGregor), atualizando para os novos tempos o “Choose life” do clássico original de 1996. Em tempos de sequências caça-níqueis descaradas, é bom ver um filme que faça sentido, tenha frescor e não apenas tente emular o espírito do anterior – isso seria complicado, levando em consideração que a história também se passa com um intervalo de 20 anos. Se antes havia uma conexão de amizade entre os quatro personagens, agora, depois da traição de Renton no final do primeiro filme, a noção de amizade é posta à prova. Quem continua sendo puro em seus sentimentos é Spud (Ewen Bremner), até por não ter evoluído. Ao contrário: como o vício da heroína não o abandonou, sua vida se tornou ainda mais miserável, levando em consideração que agora está sozinho nessa. Ao mesmo tempo de rir e de chorar, o momento em que ele fala de sua tentativa para se adaptar à sociedade traz a confissão de que ele nem sabia que existia um horário de verão. E assim sempre chegava aos compromissos com uma hora de atraso. Por tudo isso, “T2 Trainspotting” é um filme que funciona melhor após se rever o original, que continua sendo a melhor obra já dirigida por Danny Boyle. Muito do mérito está na construção dos personagens criados por Irvine Welsh, autor dos romances “Trainspotting” (1993) e “Pornô” (2002), em que os dois filmes são baseados. Uma história sobre reencontros após vários anos é quase sempre um ponto de partida interessante. Ainda mais quando esses personagens são tão icônicos e compartilharam histórias incríveis, ainda frescas na memória dos fãs. E Boyle não desaponta. Os quatro rapazes, Renton, Spud, Begbie (Robert Carlyle) e Sickboy, que agora prefere ser chamado de Simon (Jonny Lee Miller), estão muito bem representados de volta, ainda que Simon e Begbie, cada um à sua maneira, tenham sido mais envenenados pelo tempo e pelo estilo de vida. Simon por ter se transformado em um chantageador cheirador de cocaína e Begbie por nunca ter sido um exemplo de boa pessoa – e 20 anos passados na prisão não costumam melhorar as pessoas. Quem faz muita falta, ainda que apareça em uma rápida, mas marcante, aparição é Diane, a adorável personagem de Kelly Macdonald, que foi o interesse amoroso de Renton no primeiro filme. O filme opta por uma personagem feminina mais jovem, Veronika (Anjela Nedyalkova), que apesar disso é bastante interessante e um elemento de fundamental importância para a trama. Aliás, falando em trama, se o primeiro filme é composto por cenas fragmentadas, mais ou menos soltas, que formam uma espécie de caleidoscópio, “T2 Trainspotting” possui maior coesão na sua construção narrativa, para o bem e para o mal. Como os personagens estão mais sóbrios, é até natural que esse tipo de construção funcione melhor, embora, no fim das contas, isso acabe significando menor quantidade de cenas marcantes. O bom é que o enredo é sólido e empolgante, além de contar com uma cinematografia linda, a cargo de Anthony Dod Mantle, que vem trabalhando com Danny Boyle desde os tempos de “Extermínio”(2002), embora o tom colorido lembre mais o de outro filme menos badalado do diretor, “Em Transe” (2013). No quesito música, também não há tantos momentos marcantes quanto no primeiro filme, embora a brincadeira de trazer novamente “Lust for life”, do Iggy Pop, em versão remixada pelo Prodigy, seja muito boa. Outra canção marcante e que Boyle deixa rolar até o final para arrepiar os saudosistas é “Dreaming”, do Blondie. “Radio Ga Ga”, do Queen, já aparece de maneira mais discreta, o que é uma pena. Talvez o problema esteja no fato de a junção de velhos clássicos com canções contemporâneas nem sempre funcionar bem para aqueles que viram o filme original no cinema nos anos 1990, no auge do Britpop e a caminho de uma revolução na música eletrônica. A nova geração britânica não consegue evocar o mesmo impacto causado por “Born Slippy”, do Underworld, que, por sinal, é outro clássico revisitado na trilha.
Danny Boyle considera desenvolver spin-offs de Trainspotting
Em meio à divulgação de “T2 Trainspotting”, Danny Boyle revelou que poderia se envolver em mais um filme sobre os mesmos personagens, mas não seria “T3”, uma continuação direta, pois os livros escritos por Irvine Welsh são como um “universo Marvel”, repletos de aventuras solos. “The Blade Artist”, por exemplo, seria um desses livros. A obra lançada no ano passado retrata a violenta vida de Begbie, vivido nos cinemas por Robert Carlyle. “Acredito que Bobby (Carlyle) adoraria fazer porque é muito interessante para o personagem. Isso poderia render um filme. Não poderia ser chamado de ‘T3’ porque todos os outros pouco ou nada aparecem. É uma história solo. Pode se chamar de spin-off. ‘The Blade Artist’ é uma grande leitura”, declarou Boyle ao site da revsita The Hollywood Reporter. Apesar da empolgação em expandir o universo de “Trainspotting” nos moldes da Marvel, o cineasta ressaltou que não definiu se irá mesmo fazer estes filmes. “Não sei. Minha afeição é pela totalidade, pelos quatro. As pessoas consideram o primeiro um longa mais voltado para Renton (Ewan McGregor). Eu não vejo desta forma, apesar dele dominar por ser o narrador. Sempre olhei como um filme de elenco, então, ainda estou muito neste modelo”, declarou. Já Robert Caryle, em entrevista ao jornal The Guardian, deixou claro que toparia voltar ao personagem mais uma vez. “Temos conversado sobre o assunto e estou disposto a fazer. Então, talvez, não tenhamos ainda visto o fim de Begbie”, afirmou. “T2 Trainspotting” chega aos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira, dia 23 de maio.
O tempo passa voando no novo trailer da continuação de Trainspotting
“Vinte anos passam voando”, diz Spud no novo trailer de “T2 Trainspotting”, a continuação do clássico britânico de 1996, e a prévia é toda focada na passagem desse tempo. Com o mesmo clima de sexo, drogas e música eletrônica dos anos 1990, o vídeo convida às inevitáveis comparações, entremeando imagens do filme original e cenas da produção atual, que escancaram como os atores envelheceram bastante. O ponto de partida é a volta de Renton (Ewan McGregor), após duas décadas em Amsterdã, completamente desintoxicado, reencontrando Sick Boy (Jonny Lee Miller), Spud (Ewen Bremner) e Begbie (Robert Carlyle) nas mesmas vidinhas de Edimburgo. Além deles, o diretor Danny Boyle e o roteirista John Hodge, que fizeram a adaptação do romance original de Irvine Welsh, também retornam à produção, que teve uma première bastante elogiada no Festival de Berlim. A estreia no Brasil está marcada para 23 de março
Berlim: Continuação de Trainspotting troca a juventude pela crise da meia-idade
Uma das sessões mais disputadas do Festival de Berlim, a exibição de “T2 Trainspotting” dividiu opiniões. Muitos esperavam uma retomada da ousadia do primeiro longa, com suas viagens aterrorizantes de heroína, mas, 20 anos depois, a continuação é quase uma sombra do original, mas nem por isso deixa de ser divertido. De certo modo, faz todo o sentido, inclusive narrativamente. “O primeiro longa juntou um ótimo tema e um roteiro excelente com o momento exato, o zeitgeist perfeito. Não dá para conseguir isso de novo, foi único”, considerou Jonny Lee Miller, intérprete de Simon, aka Sick Boy, durante o encontro com a imprensa internacional. “Eu mesmo só me interessei pelo novo projeto porque não seria ‘uma continuação’ típica… Até porque parece mais uma ‘post-mortem’ daquele universo”, brincou. De fato, “T2 Trainspotting” não tem o mesmo frescor, porque todos os envolvidos estão na meia-idade, tanto atrás das câmeras quanto na própria ficção. O tempo passou e o reencontro de personagens, atores, roteirista e diretor se dá em clima de nostalgia. As referências a eventos de 1996 surgem quase como memorabilia. Mas um filme é fruto do outro, e o cineasta Danny Boyle busca manter a continuidade estética entre as duas produções, optando pelo mesmo fluxo de imagens inspirados na estética de videoclipe, que parecia tão moderna na época do Britpop. Curiosamente, boa parte das críticas foram focadas nesta opção estética, centrada em movimentos de câmera “espertos” e visual “vibrante”, que mais parecem exercícios de estilo que uma estrutura a serviço da história. Mas há, sim, uma boa história captada pelas câmeras, da qual se ri muito. Na entrevista coletiva do festival, Boyle explicou que queria fazer um novo filme que fosse independente do original, mas achou difícil escapar da herança de “Trainspotting”. Ele revelou que o roteirista John Hodge escreveu um roteiro perfeitamente decente, baseado em parte no romance “Porno”, de Irvine Welsh, que é a sequência literária do primeiro filme. “Mas eu nem sequer me preocupei em enviá-lo para os atores”, disse. Isto porque o cineasta queria algo mais pessoal, que convencesse o elenco original a retornar. Ele precisava que o filme refletisse a passagem de tempo não só dos personagens, mas de todos os envolvidos. E assim se trancou com Hodge numa casa em Edimburgo, respirando o clima escocês para imaginar um reencontro com Renton, Sick Boy, Begbie e Spud na mesma cidade, mas numa época radicalmente diferente. “O filme é sobre a angústia do avançar da idade, é sobre questões envolvendo a masculinidade”, explica o diretor. “Era essencial que os atores trouxessem seus próprios conflitos pessoais com essas questões aos personagens”. Boyle acrescenta que até as mudanças tecnológicas dos últimos anos foram incorporadas na produção. “Muitas coisas mudaram no modo de se fazer cinema daquela época para cá. O mais importante é que as câmeras ficaram muito menores”, repara. “Com os aparelhos de hoje, você consegue captar em uma cena alguns detalhes que antes você sequer poderia imaginar enquanto escrevia o roteiro do filme. E também é possível acessar as performances dos atores de maneira diferente.” Mas mudanças também aconteceram durante as filmagens, afetando o mundo de todos os envolvidos. “Estávamos filmando quando aconteceu o Brexit, e foi um choque especial estar na Escócia” – que votou contra a saída do Reino Unido da União Européia – , contou Boyle. Talvez por reflexo disso, o filme é bem mais europeu que o primeiro, que foi todo concentrado em Edimburgo. Desta vez, há cenas na Holanda e na Romênia. Boyle também se dedicou a selecionar uma trilha sonora marcante, como a do primeiro filme, inclusive referenciando as duas músicas mais fortes do original, “Lust for Life”, de Iggy Pop, que ganhou um cover de Prodigy, e “Born Slippy”, refeita numa versão mais lenta pela própria banda Underworld. Mas, no lugar do Britpop de Blur, Elastica e Primal Scream, incluiu a nova geração de bandas britânicas, como Young Fathers e Fat White Family. Vale observar que os críticos britânicos foram os que mais gostaram do filme.
Continuação de Trainspotting ganha duas coleções de pôsteres de personagens
A Sony divulgou duas coleções de pôsteres da continuação de “Trainspotting” (1996). Os registros em preto e branco foram feitos para o lançamento britânico, enquanto o cartazes de fundo laranja visam o mercado húngaro. Ambas as séries reúnem os atores Ewan McGregor, Jonny Lee Miller, Ewen Bremner e Robert Carlyle, intérpretes respectivamente de Renton, Sick Boy, Spud e Begbie, 21 anos após os eventos do primeiro filme. Além deles, também retornam na continuação o diretor Danny Boyle e o roteirista John Hodge, que escreveu a adaptação do romance original de Irvine Welsh. O filme terá première no Festival de Berlim e chega aos cinemas brasileiros no dia 16 de fevereiro com o título de “T2 Trainspotting”. Clique nas imagens abaixo para ampliá-las.
A turma volta a se reunir no novo pôster da continuação de Trainspotting
A Sony divulgou um novo pôster da continuação de “Trainspotting” (1996), que reúne os atores Ewan McGregor, Jonny Lee Miller, Ewen Bremner e Robert Carlyle, intérpretes respectivamente de Renton, Sick Boy, Spud e Begbie, 21 anos após os eventos do primeiro filme. Além deles, também retornam na continuação o diretor Danny Boyle e o roteirista John Hodge, que escreveu a adaptação do romance original de Irvine Welsh. O filme terá première no Festival de Berlim e chega aos cinemas brasileiros no dia 16 de fevereiro com o título de “T2 Trainspotting”. Clique na imagem abaixo para ampliá-la.
Logan e continuação de Trainspotting terão première mundial no Festival de Berlim
Dois dos filmes mais esperados do começo do ano, “Logan”, terceiro filme solo do herói Wolverine, e “T2 – Traisnpotting”, continuação do cultuado “Trainspotting” (1996), farão suas première mundiais em fevereiro, na programação do Festival de Berlim. Os dois filmes serão exibidos fora de competição, em sessões especiais no evento, que acontece entre 9 e 19 de fevereiro na capital da Alemanha. Para ver trailers e mais informações sobre os longas clique nos links em seus títulos. As últimas novidades da programação do evento foram comunicadas nesta terça (10/1) pelos organizadores do festival, e entre elas ainda se destaca o anúncio da inclusão de “Joaquim”, filme sobre Tiradentes do diretor Marcelo Gomes, na mostra competitiva do Urso de Ouro.
Continuação de Trainspotting ganha fotos e vídeo de bastidores
A Sony divulgou quatro fotos e um vídeo de bastidores da continuação de “Trainspotting” (1996), que destaca o depoimento de Ewan McGregor sobre o retorno de Renton, seu personagem icônico, além de mostrar as filmagens de algumas cenas. “Ele não é quem o público espera que Renton seja. Ele escolheu a vida”, declara McGregor no vídeo, referindo-se ao famoso dilema da premissa original. O ator explica que Renton passou os últimos 20 anos em Amsterdam e só agora volta à órbita de Sick Boy (Jonny Lee Miller), Spud (Ewen Bremner) e Begbie (Robert Carlyle), pois são as pessoas que realmente o conhecem a fundo. Além deles, também retornam na continuação o diretor Danny Boyle e o roteirista John Hodge, que escreveu a adaptação do romance original de Irvine Welsh. A estreia está marcada para 27 de janeiro no Reino Unido e apenas 16 de fevereiro no Brasil, com o título infeliz de “T2 Trainspotting”. Clique nas imagens abaixo para ampliá-las
Continuação de Trainspotting finalmente ganha trailer oficial legendado
A Sony brasileira divulgou o trailer legendado da continuação de “Trainspotting”, 20 dias depois da liberação do vídeo original pelo Sony britânica. O número é curioso, já que o vídeo chegou à internet 20 anos depois do lançamento do primeiro filme, fazendo, inclusive, referência ao texto utilizado no trailer original – as frases sobre escolhas e a conclusão de que, em vez de escolher a vida, é mais fácil escolher se drogar. Apesar de o protagonista dizer que não usa mais heroína, a prévia mostra que a sequência terá o mesmo clima de sexo, drogas e música eletrônica, a partir do reencontro dos personagens, com a volta de Renton (Ewan McGregor) à órbita de Sick Boy (Jonny Lee Miller), Spud (Ewen Bremner) e Begbie (Robert Carlyle), e imagens de viagens profundas, ligadas ao consumo de novas drogas do século 21. Além deles e do diretor Danny Boyle, o roteirista John Hodge, que escreveu a adaptação do romance original de Irvine Welsh, também retorna à produção. Mas desta vez ele não vai se prender tanto à trama literária específica – no caso, o livro “Porno”, escrito por Welsh, que continua a trama de “Trainspotting” – para contar o que aconteceu com os personagens após duas décadas. Infelizmente, a continuação não ficará pronta a tempo de marcar os 20 anos do filme original. Mas por pouco. A estreia está marcada para 27 de janeiro no Reino Unido. Mas infeliz mesmo foi o título encontrado para a produção: “T2 Trainspotting”, que lembra “T2”, mais conhecido no Brasil como “O Exterminador do Futuro 2” (1991). Acabaram mesmo escolheram uma droga, em vez de um título adequado.
Trainspotting 2: Continuação do clássico dos anos 1990 ganha primeiro trailer completo
A Sony Pictures do Reino Unido divulgou o pôster e o trailer completo da continuação de “Trainspotting”, que, 20 anos depois do lançamento do primeiro filme, faz referência ao texto utilizado no trailer original, com as frases sobre escolhas e a conclusão de que, em vez de escolher a vida é mais fácil escolher a heroína. A atualização fica por conta da inclusão de elementos contemporâneos no texto, como Twitter, Instagram, Facebook, reality shows, pornô de vingança e outros. E, apesar de o protagonista dizer que não usa mais heroína, a prévia mostra que a sequência terá o mesmo clima de sexo, drogas e música eletrônica, a partir do reencontro dos personagens, com a volta de Renton (Ewan McGregor) à órbita de Sick Boy (Jonny Lee Miller), Spud (Ewen Bremner) e Begbie (Robert Carlyle), e imagens de viagens profundas, ligadas ao consumo de novas drogas do século 21. Além deles e do diretor Danny Boyle, o roteirista John Hodge, que escreveu a adaptação do romance original de Irvine Welsh, também retorna à produção. Mas desta vez ele não vai se prender tanto à trama literária específica – no caso, o livro “Porno”, escrito por Welsh, que continua a trama de “Trainspotting” – para contar o que aconteceu com os personagens após duas décadas. Infelizmente, a continuação não ficará pronta a tempo de marcar os 20 anos do filme original. Mas por pouco. A estreia está marcada para 27 de janeiro no Reino Unido. E, por algum motivo, ganhou o título de “T2 Trainspotting”, que sem querer referencia “T2”, mais conhecido no Brasil como “O Exterminador do Futuro 2” (1991). Parece que também escolheram as drogas, em vez de um título adequado.









