Claudia Cardinale, símbolo do cinema italiano, morre aos 87 anos.
Atriz de “O Leopardo”, “8 1/2” e “Era uma Vez no Oeste” marcou época com sua presença em grandes clássicos do cinema europeu
Roteirista diz que homofobia de Hollywood impediu Oscar de “O Segredo de Brokeback Mountain”
Diana Ossana relembra bastidores e aponta preconceito como motivo para filme perder o Oscar de Melhor Filme para “Crash” há 20 anos
Piper Laurie, atriz de “Carrie, a Estranha”, morre aos 91 anos
A atriz Piper Laurie, indicada três vezes ao Oscar, morreu na manhã deste sábado (14/10) em Los Angeles, aos 91 anos. Sua agente, Marion Rosenberg, revelou que a atriz já não gozava de boa saúde há algum tempo. Início da carreira Piper Laurie, nascida Rosetta Jacobs em 22 de janeiro de 1932 em Detroit, iniciou sua trajetória no cinema ainda na adolescência. Aos 17 anos, foi descoberta por agentes da Universal Pictures e fez sua estreia no filme “Os Noivos de Mamãe” (1950), atuando como filha de Ronald Reagan. Nos anos seguintes, Laurie foi vista em diversos filmes de aventura e romance, fazendo par com Tony Curtis em “O Príncipe Ladrão” (1951), “O Filho de Ali Babá” (1952), “…E o Noivo Voltou” (1952) e “A um Passo da Derrota” (1954), além de Rock Hudson em “Sinfonia Prateada” (1952) e “A Espada de Damasco” (1953), e Tyrone Poweer em “O Aventureiro do Mississippi” (1953). Mas, insatisfeita com os papéis superficiais que lhe eram oferecidos, decidiu romper o contrato com a Universal e mudar-se para Nova York. Performance de Oscar Depois de fazer algumas participações na TV, ela voltou às telas com “Desafio à Corrupção” (1961), onde contracenou com Paul Newman. No filme, ela deu vida à Sarah Packard, uma jovem alcoólatra que se envolvia com o protagonista Eddie Felson, interpretado por Newman, que enfrenta diversos adversários na mesa de bilhar enquanto lida com questões pessoais e emocionais. O longa dirigido por Robert Rossen virou um clássico do cinema, explorando temas de ambição, redenção e a natureza corrosiva do sucesso. A química entre Laurie e Newman foi um dos pontos altos da obra. Um dos momentos marcantes é quando Laurie expressa ao personagem de Newman: “Olha, eu tenho problemas e acho que talvez você tenha problemas. Talvez seja melhor nos deixarmos em paz”. A performance lhe rendeu sua primeira nomeação ao Oscar e a única como Melhor Atriz. Pausa na carreira Após o sucesso de “Desafio à Corrupção”, Piper Laurie casou-se com o escritor Joseph Morgenstern e, juntos, mudaram-se para Woodstock, no interior de Nova York. Durante esse período, Laurie dedicou-se à criação da filha do casal, Anne Grace, e ao estudo de escultura. Retorno triunfal A atriz só retornou à atuação na década de 1970, com outra atuação marcante em “Carrie, a Estranha” (1976) dirigido por Brian De Palma. Laurie interpretou Margaret White, a mãe religiosamente fanática da protagonista Carrie, vivida por Sissy Spacek. A relação tumultuada entre mãe e filha foi um dos pilares da narrativa, contribuindo para a atmosfera opressora e trágica do filme. A performance intensa de Laurie lhe rendeu nova indicação ao Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante. Nos anos seguintes, ela voltou a explorar o terror em “Ruby, A Amante Diabólica” (1977) e estrelou o drama romântico “Tim – Anjos de Aço” (1978), em que fez par com o ainda novato Mel Gibson, antes de mergulhar de vez na TV. Dez anos depois de “Carrie”, a atriz voltou a mostrar seu talento em “Filhos do Silêncio” (1986), onde interpretou a mãe da personagem principal, interpretada por Marlee Matlin. No filme, Laurie retrata as tensões e desafios enfrentados por famílias que lidam com deficiências auditivas, oferecendo uma atuação sensível e impactante, que lhe rendeu nova indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Carreira televisiva Piper Laurie também foi nomeada nove vezes ao Emmy ao longo de sua carreira, vencendo uma vez. Seu triunfo veio com o telefilme “A Promessa” de 1986, onde ela interpretou uma antiga paixão do personagem de James Garner. Entre seus papéis televisivos notáveis destacam-se a participação na minissérie “Os Pássaros Feridos” (“The Thorn Birds”, 1983), um fenômeno de audiência, que lhe rendeu indicação de Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie, e seu papel na série “Twin Peaks” (1990-1991) como Catherine Martell, uma mulher astuta e poderosa, que no ano seguinte retornou à série disfarçada de homem, uma jogada audaciosa que demonstrou sua capacidade de Laurie de mergulhar profundamente em seus personagens. Esta performance rendeu à atriz duas de suas nove indicações ao Emmy. Ela também teve participações notáveis em séries populares como “Frasier”, “Plantão Médico”, “O Toque de Um Anjo”, “Will & Grace” e “Law and Order: SVU”. Últimos filmes Paralelamente, a atriz continuou a atuar em filmes, especialmente do gênero terror, como “Trauma” (1993), do mestre italiano Dario Argento, e “Prova Final” (1998), do então novato Robert Rodriguez, e “Bad Blood” (2012), entre outros. Seu último papel cinematográfico foi em “White Boy Rick” (2018), como a avó do personagem-título, um informante do FBI que se tornou traficante de drogas. Entre outras curiosidades de sua vida pessoal e profissional, destaca-se o fato de Laurie ter revelado em sua autobiografia de 2011, “Learning to Live Out Loud”, que perdeu a virgindade para Ronald Reagan e que teve um affair com Mel Gibson, sendo este último quando ela tinha o dobro da idade do ator.
3ª temporada de “Only Murders in the Building” terá episódio musical
Tudo indica que a 3ª temporada de “Only Murders in the Building” terá um episódio musical. Foi o que deram a entender os empresários e escritores da Broadway Marc Shaiman e Scott Wittman em conversa com a revista americana Variety nesta terça-feira (23/5). “Nós trabalhamos na próxima temporada de ‘Only Murders in the Building'”, afirmou Shaiman. “Não podemos divulgar mais do que isso, mas você provavelmente já pode deduzir”, provocou, evocando a especialização da dupla em musicais. A mais recente obra da Broadway de Shaiman e Wittman, uma adaptação musical de “Quanto Mais Quente Melhor” (1959), conquistou o maior número de indicações ao Tony deste ano, com 13 nomeações, incluindo Melhor Musical. Além disso, J. Harrison Ghee (“Accused”) foi indicado como Ator Principal em um Musical. O espetáculo tem músicas de Shaiman, letras dele e de Wittman, e já ultrapassou US$ 1 milhão em vendas nas bilheterias em apenas uma semana. “Only Murders in the Building” acompanha três fãs de “true crime” que resolvem criar um podcast ao se depararem em seu prédio com um mistério igual aos que amam assistir, o que também, por azar, os transforma em principais suspeitos do crime real. O final da 2ª temporada encerrou o mistério original, mas também avançou no tempo para dar início a um novo “quem matou”, envolvendo o ator de uma peça. A obra é criada por Steve Martin (“Doze é Demais”) e John Robert Hoffman (“Grace and Frankie”), com produção de Dan Fogelman (criador de “This Is Us”). O elenco principal traz Steve Martin, Martin Short e Selena Gomez, e na nova temporada foi reforçada por Paul Rudd (o Homem-Formiga da Marvel), Jesse Williams (“Grey’s Anatomy”) e Meryl Streep (“Não Olhe para Cima”). A estreia está prevista para o dia 8 de agosto no Star+. A propósito, Shaiman e Wittman estão atualmente desenvolvendo a peça musical “Smash”, inspirada na série de televisão homônima de 2012 da rede americana NBC.
Cara Williams (1925–2021)
A atriz Cara Williams, bombshell ruiva indicada ao Oscar por “Os Acorrentados” (1958), morreu aos 96 anos, informou seu sobrinho-neto, Richard Potter, na noite de sábado (11/12). “Minha tia-avó, que pode ter sido a última atriz sobrevivente da Era de Ouro de Hollywood, morreu na quinta-feira (9/12)”, escreveu ele. Nascida no Brooklyn, Nova York, Bernice Kamiat cresceu tendo o cinema como babá, já que sua mãe trabalhava como manicure ao lado do famoso Albee Theatre. A menina ficava vendo filmes enquanto a mãe cuidava dos clientes e seu pai trabalhava no jornal local. Via várias sessões consecutivas e aprendeu a decorar falas, o que foi um grande ensaio para sua carreira. Seu primeiro papel no cinema veio aos 16 anos de idade, uma pequena participação no faroeste “Cidade Sem Justiça”, de 1941, quando decidiu assumir o pseudônimo de Bernice Kay. Ela manteve o nome por dois filmes, trocando-o para Cara Williams ao completar 18 anos e assinar um contrato de exclusividade com a 20th Century Fox. Como Cara Williams, fez inúmeras figurações em clássicos da Fox dos anos 1940, inclusive no cultuado noir “Laura” (1944), até se destacar como femme fatale em “O Justiceiro” (1947), dirigido pelo mestre Elia Kazan. Mas foi só depois de trocar de estúdio na década seguinte que conseguiu papéis mais proeminentes, chegando a fazer par romântico com Red Skelton na comédia “Roubaram Meu Diamante!” (1954), da MGM. Geralmente escalada em papéis sensuais, ela teve sua fama de ruiva irresistível explorada e sintetizada num famoso número musical do filme “Viva Las Vegas” (1956), que pode ser conferido abaixo. Mesmo quando viveu seu papel mais importante, no drama de Stanley Kramer de 1958, a química teve desempenho importante na trama. Em “Os Acorrentados” (The Defiant Ones), deu vida a uma mãe solteira que tinha a casa invadida por dois presidiários foragidos, interpretados por Sidney Poitier e Tony Curtis. E não demorou a flertar com Curtis, fazendo planos a dois, enquanto enviava Poitier para a morte. Pelo desempenho, recebeu sua única indicação ao Oscar, na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante. Curiosamente, sua consagração no cinema a fez seguir para a televisão, onde voltou a se destacar com uma indicação ao Emmy de Melhor Atriz por “Pete and Gladys”. Nesta sitcom, ela vivia a Gladys do título, personagem introduzida (mas nunca vista) na série “December Bride” (1954-1959), onde era sempre mencionada como a esposa problemática de Pete (Harry Morgan), o vizinho dos protagonistas. “Pete and Gladys” durou duas temporadas, de 1960 a 1962, e consagrou o talento humorístico de Williams. Após o fim da série, ela fez participações em “The Red Skelton Show”, retomando a parceria de “Roubaram Meu Diamante!”, e chegou a ganhar seu programa próprio de comédia, “The Cara Williams Show”, que teve 30 episódios entre 1964 e 1965. Mas depois disso teve poucos papéis, incluindo um arco na série “Rhoda” em 1974 e pequenas participações nos filmes “Mulheres de Médicos” (1971) e “O Grande Búfalo Branco” (1977). Ela se despediu do cinema com “The One Man Jury” (1978), em que contracenou com seu filho, John Blyth Barrymore, irmão mais velho da atriz Drew Barrymore, fruto de seu casamento conturbado nos anos 1950 com o ator John Drew Barrymore (1932–2004).
Jamie Lee Curtis conta que cheirou cocaína com seu pai, Tony Curtis
A atriz Jamie Lee Curtis deu uma entrevista à revista Variety para celebrar uma década de sobriedade. E contou alguns detalhes do período em que foi viciada em remédios e bebida alcoólica. Entre as experiências negativas do vício, ela lembrou quando roubou pílulas de sua irmã, Kelly Curtis, que foi medicada com Vicodin depois de se machucar durante uma peça de teatro. “Eu escrevi uma carta para ela e disse: ‘Fiz uma coisa terrível e roubei suas pílulas e sinto muito’. Quando cheguei em casa naquela noite, fiquei aterrorizada por ela ficar com raiva de mim. Ela apenas me olhou, estendeu os braços e me abraçou. ‘Você é viciada e eu amo você, mas não vou assistir você morrer’. É isso. Ela não apontou o dedo para mim, não me disse mais nada”. Filha do famoso ator Tony Curtis (“Quanto Mais Quente Melhor”), que também lutava contra o vício em álcool, cocaína e heroína, ela disse que chegou a consumir drogas junto do pai. “Tinha um período que os meus irmãos não falavam com ele. Eu sabia que meu pai tinha um problema, porque eu também tinha, e nós dividimos drogas. Cheirei cocaína e fumei baseado com ele uma vez”. Falecido em 2010, Tony Curtis foi casado com a mãe de Jamie, a também atriz Janet Leigh (de “Psicose”), de 1951 a 1962. “Ele acabou ficando sóbrio por um curto período de tempo e se dedicou muito à sua recuperação por cerca de três anos. Não durou tanto tempo, mas ele se recuperou por um minuto”, explicou a atriz, que está sóbria desde 1999.c Bastante requisitada aos 60 anos de idade, Jamie Lee Curtis será vista a seguir nos cinemas no elenco grandioso de “Entre Facas e Segredos”, comédia de humor negro do diretor Rian Johnson (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), que estreia em 12 de dezembro no Brasil, e acaba de encerrar as filmagens de “Halloween Kills”, previsto para o Halloween de 2020.
Debbie Reynolds (1932 – 2016)
Morreu a atriz Debbie Reynolds, estrela do clássico “Cantando na Chuva” (1952) e uma das atrizes mais famosas da era de ouro de Hollywood. Ela era mãe da também atriz Carrie Fisher (1956-2016), a Princesa Leia da franquia “Star Wars”, que faleceu um dia antes. “Ela agora está com a Carrie e estamos todos de coração partido”, afirmou seu filho, Todd Fisher, à agência Associated Press. De acordo com ele, a morte de sua irmã foi “demais” para a mãe. Reynolds foi hospitalizada às pressas na quarta (28/12) após sofrer uma emergência médica na casa do filho, em Beverly Hills, onde discutia detalhes do funeral de Carrie Fisher. Seus familiares ligaram para os paramédicos, que a levaram para o hospital Cedars-Sinai, onde ficou internada na UTI, após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral). Ela não estaria passando bem desde a última sexta-feira (23/12), quando Carrie Fisher sofreu uma parada cardíaca durante um voo de Londres para Los Angeles, que a levou ao hospital e ao falecimento na terça. Nascida Marie Frances Reynolds em El Paso, Texas, a atriz foi descoberta por um caçador de talentos aos 16 anos, enquanto disputava o concurso de Miss Burbank. A contragosto, recebeu seu nome artístico do chefe dos estúdios Warner, Jack Warner, com quem assinou contrato para aparecer em seus primeiros filmes, “Noiva da Primavera” (1948), como figurante, e “Vocação Proibida” (1950), como coadjuvante. Vendo-se sem espaço para crescer no estúdio, ela migrou para a MGM e logo se tornou um dos principais nomes da era de ouro de Hollywood. Foram 20 anos de MGM, mas seu auge se deu logo no início, ao protagonizar, com Gene Kelly, o clássico “Cantando na Chuva” (1952). Considerado um dos melhores musicais de todos os tempos, o filme a catapultou ao estrelato, colocando seu nome na fachada dos cinemas. A jovem logo se tornou a rainha das comédias românticas, fazendo par com os principais astros da época e até com cantores famosos, como Frank Sinatra em “Armadilha Amorosa” (1955), Bing Crosby em “Prece para um Pecador” (1959) e Eddie Fisher em “Uma Esperança Nasceu em Minha Vida” (1956). Ela acabou se casando com Fisher, o pai de Carrie e Todd. Os dois chegaram a formar um dos casais mais famosos de Hollywood, batizados de “namoradinhos da América”. Mas não durou muito. A separação aconteceu em 1959, em meio a um escândalo midiático: Debbie foi trocada por Elizabeth Taylor. À margem ao escândalo, a carreira de Debbie Reynolds continuou de vento em popa, rendendo clássicos como “Flor do Pântano” (1957), “Como Fisgar um Marido” (1959), “A Taberna das Ilusões Perdidas” (1960) e até a obra-prima western de John Ford, “A Conquista do Oeste” (1961). Pelo desempenho em “A Inconquistável Molly” (1964), em que viveu Molly Brown, sobrevivente de uma inundação e do naufrágio do Titanic, ela recebeu sua única indicação ao Oscar de Melhor Atriz – acabou perdendo para Julie Andrews, por “Mary Poppins”. No mesmo ano, fez um de seus filmes mais divertidos, “Um Amor do Outro Mundo” (1964), que influenciou dezenas de produções sobre trocas mágicas de sexo. A comédia dirigida por Vincent Minelli girava em torno de um homem conquistador que era assassinado por um marido ciumento e tinha uma volta kármica como uma loira, sexy, mas atrapalhada Debbie Reynolds, que não conseguia lidar bem com o fato de ter virado mulher e ser cantada pelo melhor amigo (Tony Curtis). Ela ainda estrelou outras comédias marcantes, como “Divórcio à Americana” (1967) e “Lua de Mel com Papai” (1968), sobre casamentos em crise, antes de se dedicar a fazer números musicais em Las Vegas. Foi trabalhando em Las Vegas que Reynolds quitou uma dívida de US$ 3 milhões decorrente do vício de seu segundo marido, o empresário Harry Karl, em jogos de azar. Os dois foram casados de 1960 a 1973. Mas sua relacionamento com Vegas foi bem mais duradoura. Ela chegou a ter um cassino na cidade, onde passou a expor relíquias de filmes hollywoodianos, que colecionou ao longo de sua vida. Durante muitos anos, a atriz teve uma das maiores coleções de memorabilia da era de ouro do cinema americano, que, devido à dificuldade de preservação, acabou vendendo e doando em tempos recentes. Reconhecida pela boa voz de cantora, ela iniciou uma bem-sucedida carreira de dubladora com a animação “A Menina e o Porquinho” (1973), que levou adiante na versão americana de “O Serviço de Entregas da Kiki” (1989), “Rudolph – A Rena do Nariz Vermelho” (1998) e nas séries animadas “Rugrats – Os Anjinhos” e “Kim Possible”, onde tinha papéis recorrentes. A atriz também apareceu de forma recorrente na série “Will & Grace” e entre seus últimos papéis estão participações na comédia “Como Agarrar Meu Ex-Namorado” (2012) e no premiado telefilme “Minha Vida com Liberace” (2013). Em 2015, ela foi homenageada pelo Sindicato dos Atores dos EUA por sua filmografia de 65 anos e, no começo deste ano, recebeu um prêmio humanitário da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas por seu trabalho em prol da conscientização e tratamento de doenças mentais. Ela é uma das fundadoras da instituição de caridade The Thalians. Debbie Reynolds deixa o filho, Todd Fisher, e a neta, a atriz Billie Lourd, filha de Carrie Fisher.






