Homenagem póstuma do “Oscar 2023” é criticada por graves omissões
A 95ª cerimônia do Oscar, que aconteceu na noite de domingo (12/3). foi muito criticada nas redes sociais por omitir alguns nomes importantes do cinema durante o segmento In Memoriam, homenagem póstuma que lembra os artistas falecidos no último ano. Enquanto os atores Ray Liotta, Angela Lansbury, Raquel Welch, Nichelle Nichols, Robbie Coltrane, Olivia Newton-John e James Caan receberam destaques especiais, as omissões acabaram chamando mais atenção. Entre os esquecidos estão Tom Sizemore, que faleceu no início deste mês devido um aneurisma cerebral, a atriz Anne Heche, que sofreu um trágico acidente de carro em agosto, Paul Sorvino e muitos outros, só para citar atores. E entre os diretores, o lendário Carlos Saura também não foi lembrado. No entanto, foi a ausência da atriz Charlbi Dean que chamou bastante a atenção do público. A artista teve uma sepse bacteriana logo após protagonizar o filme “Triângulo da Tristeza”, que na noite de domingo concorria em três categorias do Oscar 2023. Como se não fosse constrangedor o suficiente, o público considerou uma crueldade a escolha de John Travolta como o apresentador da tradicional homenagem póstuma. No ano anterior, o ator perdeu duas amigas muito próximas, Olivia Newton-John e Kirstie Alley, e se emocionou ao apresentar o segmento. Nada supera a enorme falta de respeito com a Charlbi Dean nessa edição mediana do Oscars, esquecida na homenagem póstuma, falha imbecil da produção do evento — bigode ☭ (@matheusopolis) March 13, 2023 coitada da Charlbi Dean, o filme dela tá no Oscar, mas ela foi totalmente esquecida no In Memorian — Fred Lopes (@Fred_LS) March 13, 2023 Charlbi Dean, que simplesmente é uma das protagonistas de Triângulo da Tristeza, indicado ao Oscar de melhor filme neste ano, simplesmente esquecida na montagem do In Memoriam… — Aurélio Araújo (@AurelioAraujo) March 13, 2023 she was the lead in a best picture this year and you dont add her to the in memoriam?!?! RIP charlbi dean pic.twitter.com/TUEYoG4CSZ — sugar lips (@iamsugarlipsss) March 13, 2023 Oscars In Memoriam Segment Missing Anne Heche, Tom Sizemore, Paul Sorvino And Charlbi Dean From Oscar-Nominated ‘Triangle Of Sadness’ https://t.co/OR761fI0bH — Alan Nishihara (@Alan_Nishihara) March 13, 2023
Tom Sizemore, ator de “O Resgate do Soldado Ryan”, morre aos 61 anos
Tom Sizemore, conhecido por papéis de militares durões em filmes como “O Resgate do Soldado Ryan” e “Falcão Negro em Perigo”, morreu na sexta-feira (3/3) aos 61 anos. O ator veio a óbito no Providence Saint Joseph Medical Center, em Burbank, Califórnia, após sofrer um derrame e um aneurisma cerebral em sua casa em Los Angeles na madrugada de 18 de fevereiro. Sizemore estava em sua própria casa em Los Angeles quando, por volta das 2 horas da madrugada, foi encontrado sem sentidos por um conhecido, que se preocupou e chamou uma ambulância. Na segunda passada (28/2), os médicos disseram que “não havia mais esperança” de recuperação e os membros da família tomaram uma decisão de fim de vida. Natural de Detroit, Sizemore se formou em teatro pela Universidade Temple, na Filadélfia, e trabalhou como garçom para se manter enquanto tentava virar ator no circuito teatral de Nova York. Ele ganhou sua primeira grande chance quando o diretor Oliver Stone o escalou no papel de um veterano de guerra no filme “Nascido em 4 de Julho” (1984). Cinco anos depois, os dois voltaram a trabalhar juntos no thriller “Assassinos por Natureza” (1994), que deu maior visibilidade ao ator, no papel de um detetive obstinado. Sizemore também interpretou agentes da lei em “Caçadores de Emoções” (1991) e “Estranhos Prazeres” (1995), ambos dirigidos por Kathryn Bigelow. E seguiu trabalhando com grandes diretores, vivendo o famoso pistoleiro Bat Masterson em “Wyatt Earp” (1994), de Lawrence Kasdan, o colega violento de Robert De Niro no filme de assalto “Fogo Contra Fogo” (1995), de Michael Mann, e um paramédico com complexo messiânico no drama psicológico “Vivendo no Limite” (1999), de Martin Scorcese. Seu primeiro papel de protagonista surgiu no terror “A Relíquia” (1997), de Peter Hyams, novamente interpretando um detetive de polícia. Mas ele é mais lembrado por seu desempenho no épico de 2ª Guerra Mundial “O Resgate do Soldado Ryan” (1998), de Steven Spielberg, no qual interpretou um sargento durão, e por outro filme de zona de guerra, “Falcão Negro em Perigo” (2001), de Ridley Scott. Seu último trabalho de destaque no cinema foi outro drama de guerra, “Pearl Harbor” (2001), de Michael Bay. Em 2000, ele foi indicado ao Globo de Ouro como Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme por seu papel como um delator da máfia em “Proteção à Testemunha”, e pouco depois acabou integrando o elenco da série “Robbery Homicide Division” (2002-2003), que não passou da 1ª temporada. A guinada para a TV coincidiu com uma série de problemas pessoais, que ofuscaram sua carreira, como suas batalhas contra a dependência química, que o levaram várias vezes à prisão e a clínicas de reabilitação, além de uma relação tumultuada com a “Senhora de Hollywood”, Heidi Fleiss – a cafetina mais famosa de Los Angeles. Fleiss, que havia cumprido pena de prisão por organizar uma rede de garotas de programa nos anos 1990 para os ricos e famosos de Hollywood, disse em depoimento que Sizemore apagou um cigarro nela e agrediu jogando-a no chão. O ator não testemunhou no seu julgamento. Em vez disso, entregou um depoimento escrito ao juiz, reconhecendo que havia “permitido que meus demônios pessoais tomassem controle da minha vida”. Então com 41 anos, ele também escreveu que estava “convencido de que se não estivesse sob influência de drogas, eu teria controlado meu comportamento”. Ele foi condenado em 2003 por violência doméstica contra Fleiss, recebendo uma sentença de seis meses de prisão. E uma condenação separada por posse de metanfetamina o levou a uma reabilitação de drogas ordenada pelo tribunal. Em 2005, ele voltou a ser preso por violar os termos da sua condicional ao não passar por um teste de urina para drogas. A liberdade condicional de Sizemore foi restaurada depois que ele se internou em um hospital psiquiátrico para tratamento de depressão crônica e dependência química. Mas acabou preso outra vez sob suspeita de violência doméstica em 2016, sendo sentenciado a novos três anos em liberdade condicional. Apesar de todos os problemas, ele nunca parou de atuar. Entretanto, os trabalhos com diretores consagrados foram substituídos por produções de baixo orçamento para o mercado de vídeo e VOD. Paralelamente, ainda fez participações em algumas séries e chegou a ter papéis recorrentes em “Crash”, “Havaí Cinco-0”, “Estrada de Sangue” (The Red Road), “Law & Order: SVU”, “O Atirador” e no revival de “Twin Peaks”. Sizemore deixou um último trabalho inédito. Sua despedida das telas vau acontecer no episódio de estreia da 6ª temporada de “Cobra Kai”, da Netflix, previsto para ir ao ar ainda este ano, onde novamente interpreta um detetive policial.
Ator de “O Resgate do Soldado Ryan” está em estado crítico: “Não há mais esperança”
Os parentes de Tom Sizemore (“O Resgate do Soldado Ryan”) precisarão decidir seu futuro. Nesta segunda-feira (28/2), os médicos informaram que “não há mais esperança” de recuperação para o ator e recomendaram que a família opte pela eutanásia. Tom sofreu um aneurisma cerebral devido a um derrame no último dia 19 de fevereiro. O ator de “O Resgate do Soldado Ryan” está em estado crítico e em coma na unidade de terapia intensiva do Providence Saint Joseph Medical Center, em Burbank, desde sua hospitalização. Representante da família Sizemore, Charles Lago informou ao The Hollywood Reporter que os parentes foram informados sobre o estado crítico de Tom e agora estão “decidindo o que fazer” com a vida do ator. “Pedimos privacidade para sua família neste momento difícil. Eles agradecem o apoio e as orações recebidas. É um momento muito difícil para eles”, acrescentou o porta-voz. Sizemore estava em sua própria casa em Los Angeles quando, por volta das 2 horas da madrugada, foi encontrado sem sentidos por um conhecido, que se preocupou e chamou uma ambulância. Ele se encontra em coma desde então. Tom Sizemore é mais lembrado pelo papel do Sargento Michael Horvath em “O Resgate do Soldado Ryan”, filme dirigido por Steven Spielberg (“Amor Sublime Amor”) em 1998. Ele também atuou em longas como “Assassinos por Natureza” (1994), “Planeta Vermelho” (2000) e “Falcão Negro em Perigo” (2001), e foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Ator em Minissérie ou Filme Feito para Televisão por seu papel em “Proteção à Testemunha” (1999). Sizemore lutou por muito tempo contra o vício em drogas e teve uma série de problemas legais durante sua carreira. Ele foi condenado, em 2003, por acusações de violência doméstica decorrentes de um relacionamento com sua ex-noiva Heidi Fleiss. Ele também declarou, em entrevista à CNN, ser viciado em cocaína, heroína e metanfetamina.
Ator de “O Resgate do Soldado Ryan” está em “estado crítico” após ser encontrado desmaiado
O ator Tom Sizemore, de “O Resgate do Soldado Ryan”, foi hospitalizado com suspeita de aneurisma cerebral. Ele foi encontrado desmaiado em sua casa em Los Angeles neste domingo (19/2), por volta das 2h, e transportado para um hospital, onde se encontra sob observação na unidade de terapia intensiva. O agente de Sizemore, Charles Lago, disse que alguém o encontrou e chamou a emergência. Sem revelar a identidade de quem fez o chamado, ele informou que a família do ator está “ciente e esperando por atualizações”. “Ele está atualmente em estado crítico e é uma situação de esperar para ver”, afirmou. Sizemore é mais conhecido por sua interpretação do sargento Mike Horvath em “O Resgate do Soldado Ryan”, de Steven Spielberg, vencedor do Oscar de Melhor Filme de 1999. O ator de 61 anos trabalhou com alguns dos principais diretores de Hollywood em filmes de ação dos anos 1990 e início dos 2000, incluindo em “Assassinos por Natureza” (1994), de Oliver Stone, “Fogo Contra Fogo” (1994), de Michael Mann, “Vivendo no Limite” (1999), de Martin Scorsese, “Pearl Harbor” (2001), de Michael Bay, e “Falcão Negro em Perigo” (2001), de Ridley Scott. Ultimamente, porém, ele vinha fazendo diversos filmes de baixíssimo orçamento para lançamento em VOD* (video on demand).
Tom Sizemore é acusado de abusar de atriz mirim de 11 anos
A revista The Hollywood Reporter publicou uma denúncia grave de abuso de menor contra o ator Tom Sizemore, apoiada no testemunho de uma dúzia de integrantes do elenco e da equipe técnica do filme “Mente Perigosa” (Born Killer) de 2005. Segundo apurou a publicação, o ator foi suspenso e enviado para sua casa após uma menina de 11 anos do elenco contar aos pais que ele tinha tocado suas partes íntimas. As filmagens aconteceram em Utah em 2003, dois anos antes da estreia. O motivo da demora no lançamento do filme foram justamente as complicações surgidas no set. Sizemore foi convocado a filmar cenas adicionais meses depois, para finalizar sua participação, após os pais da criança decidirem não levar adiante as acusações. Na ocasião, o incidente foi abafado. Contatada pela revista, a atriz, que atualmente tem 26 anos, recusou-se a comentar o assunto, informando apenas que contratou um advogado para explorar ações legais contra o ator e seus próprios pais. Ela pediu para não ser identificada. O agente de Sizemore também não quis fazer comentários. Mas a THR falou com uma dúzia de pessoas envolvidas na produção do filme, que confirmaram que Sizemore foi enviado para casa após o suposto incidente. De acordo com esses membros do elenco e da equipe, os rumores agitaram o set e as emoções escalaram em relação ao que supostamente aconteceu, impedindo a finalização das filmagens por vários meses. O incidente teria acontecido durante uma sessão de fotografia, que deveria render uma foto da família do personagem de Sizemore. Intérprete de sua filha, a menina estava sentada em seu colo, quando o ator teria se aproveitado. O gerente de produção, Cassidy Lunnen, lembra que “a garota era tão jovem que não ficou claro para ela e, mais tarde, para seus pais, o que realmente aconteceu e se foi intencional ou não”. Sizemore tem uma longa ficha corrida de confusões, que incluem acusações de uso de drogas e violência contra mulheres, mas nunca tinha sido acusado anteriormente de abuso sexual. Na época do incidente de Utah, ele havia sido condenado por agredir fisicamente e assediado sua ex-namorada, Heidi Fleiss. Consta que ele negou a acusação da jovem atriz quando foi confrontado pelos produtores, mas foi dispensado pelos empresários que cuidavam de sua carreira logo em seguida. A atriz Robyn Adamson, que retratava a esposa, lembra que viu a garota se assustar. “Em certo momento, seus olhos ficaram enormes, como se ela fosse vomitar. Eu estava olhando para ela. Ela logo se reintegrou e continuou a cena, embora tivesse problemas para obedecer a direção. Mais tarde, quando me disseram o que aconteceu, eu soube exatamente que era verdade”. Catrine McGregor, diretora de casting que contratou a jovem atriz, revelou como todos souberam o que tinha acontecido. “A mãe percebeu que sua filha estava excepcionalmente calada e disse que iria levá-la para uma piscina de natação, que era a coisa favorita da menina”, relatou na reportagem. “Quando a menina colocou seu maiô, ela disse para a mãe, de forma perturbadora, que o contato do traje de banho parecia igual ao momento em que o homem pôs seu dedo dentro dela”. Veterana com quatro décadas de carreira como diretora de casting, McGregor afirma que, assim que soube, enviou uma reclamação formal para o departamento jurídico do SAG, o Sindicato dos Atores, e defendeu a demissão imediata de Sizemore. O SAG se recusou a comentar o assunto para a reportagem. A história se espalhou rapidamente. Roi Maufas, que trabalhou como assistente de produção, confirmou: “A menina disse aquilo e todos nós pensamos ‘canalha maldita’. Nunca houve nenhuma dúvida. Ele já era conhecido por fazer comentários inadequados, estar sempre bêbado, falar alto. Estamos falando de um comportamento consistente, sendo apenas ‘Tom Sizemore’ no set todos os dias. Então isso aconteceu. Os homens chegaram a pegar em ferramentas para partir para cima dele. [O produtor James R. Rosenthal, que morreu em 2011] ficou lívido e teve que impedir que um grupo visitasse o Sr. Sizemore para chutar a bunda do cara”. Em entrevistas, os produtores do filme, Jai Stefan, Michael Manshel e Gus Spoliansky, observaram que eles removeram Sizemore do set assim que ouviram a acusação, revisaram as fotos da sessão dos retratos, mas consideraram as evidências inconclusivas. Diante disso, procuraram os pais para encorajá-los a envolver a polícia. Stefan, que junto com os outros descreveu ter sido fortemente afetado pela acusação da atriz (“Eu fiquei tipo ‘Isso aconteceu sob minha responsabilidade?’ Eu comecei a chorar”), lembra que os pais “não queriam que a menina fosse removida do filme”. McGregor, que foi quem contou ao THR sobre o episódio, especula que os pais da menina talvez não desejassem acumular dano profissional ao dano emocional, observando que “não queriam arruinar a carreira do filme de sua filha”. “Eles conversaram com a polícia, mas não fizeram acusações formais”, diz Manshel, acrescentando: “Nós também conversamos com Tom na época e dissemos tudo o que nos foi dito, e ele disse: ‘Eu fiz muitas coisas terríveis, mas nunca faria nada com crianças'”. Como não houve queixa formal, eles retomaram a produção um pouco depois, filmando Sizemore separadamente. “Nós tínhamos a responsabilidade financeira de completar o filme, então decidimos fazer os negócios como de costume – sem ter uma evidência clara sobre o que aconteceu naquele dia”, disse Spoliansky. Ator de filmes de sucesso, como “Assassinos por Natureza” (1994), “Fogo Contra Fogo” (1995), “O Resgate do Soldado Ryan” (1998) e “Falcão Negro em Perigo” (2001), Sizemore se tornou pai após o episódio no set de “Mente Perigosa” e continuou a trabalhar de forma constante, embora relegado a papéis menores em projetos menos prestigiados, alternando a atuação com períodos de detenção por violência contra mulheres – em 2009 e 2011. Ele chegou a ficar um ano e meio na prisão. “Lembro-me de ter ficado animada quando ele foi para a cadeia”, disse Jennie Latham, segunda assistente no filme, “mesmo que fosse por outra coisa”. Recentemente, a carreira de Sizemore voltou a engrenar com projetos televisivos, em séries como “Shooter” e o revival de “Twin Peaks”, que lhe renderam contratos para duas dezenas de filmes de baixo orçamento, atualmente em diferentes estágios de desenvolvimento.
Liam Neeson é o Garganta Profunda em trailer legendado e fotos de drama sobre o escândalo Watergate
A Diamond Filmes divulgou o trailer legendado de “Mark Felt – O Homem que Derrubou a Casa Branca”, filme sobre o escândalo Watergate, que traz Liam Neeson (“Busca Implacável”) como o misterioso Garganta Profunda (Deep Throat). Também foram disponibilizados o pôster oficial americano e 12 fotos da produção. O escândalo político começou com a invasão do prédio Watergate, onde estava alojado o comitê nacional do Partido Democrata, em Washington. Cinco pessoas foram detidas quando tentavam fotografar documentos e instalar aparelhos de escuta no escritório do Partido Democrata. Mas a cúpula do FBI tentou interromper a investigação. O acobertamento envolveu altas esferas do governo federal e acabou denunciado numa série de reportagens históricas do jornal Washington Post, graças a uma fonte secreta no próprio FBI: Garganta Profunda. A investigação jornalística sacudiu o poder e levou à renúncia do presidente Richard Nixon em 1974, quando estava prestes a sofrer um processo de impeachment. Esta história já rendeu um filme clássico, “Todos os Homens do Presidente” (1976), centrados nos jornalistas Carl Bernstein (vivido por Dustin Hoffman) e Bob Woodward (Robert Redford). Mas embora o filme recriasse os encontros secretos numa garagem subterrânea entre Woodward e o informante, ninguém sabia quem era Garganta Profunda na época. Apenas 30 anos depois, o ex-vice-diretor do FBI Mark Felt revelou ser a fonte das denúncias. O novo filme conta a sua versão da história, mostrando sua indignação pela obstrução da justiça e politicagem que tomou conta do FBI, além de recriar seus encontros subterrâneos com a imprensa. O elenco grandioso inclui Diane Lane (“Batman vs. Superman”), Marton Csokas (série “Into the Badlands”), Tony Goldwyn (“Scandal”), Ike Barinholtz (“The Mindy Project”), Josh Lucas (“The Mysteries of Laura”), Wendi McLendon-Covey (“The Goldbergs”), Kate Walsh (“Private Practice”), Brian d’Arcy James (“13 Reasons Why”), Maika Monroe (“Corrente do Mal”), Michael C. Hall (“Dexter”), Tom Sizemore (“Twin Peaks”), Julian Morris (“Pretty Little Liars”), Bruce Greenwood (“Star Trek”), Noah Wyle (“Falling Skies”) e Eddie Marsan (“Ray Donovan”). A direção é de Peter Landesman, que já demonstrou sua predileção pela história criminal da política americana em sua estreia no cinema, como diretor e roteirista de “JFK, a História Não Contada” (Parkland , 2013), sobre o dia em que o presidente John Kennedy foi assassinado, e também como roteirista de “O Mensageiro”, sobre outro escândalo, envolvendo o acordo da CIA com traficantes de cocaína para financiar a guerrilha na Nicarágua nos anos 1980. O filme tem produção dos cineastas Ridley Scott (“Prometheus”), Jay Roach (“Os Candidatos”) e do ator Tom Hanks (“Ponte dos Espiões”), e teve première no Festival de Toronto. A estreia comercial acontece nesta sexta (29/9) nos Estados Unidos e apenas um mês depois, em 26 de outubro, no Brasil.
USS Indianopolis: Nicolas Cage enfrenta tubarões em trailer de carnificina marítima
Blake Lively não será a única vítima de tubarão nos cinemas americanos em 2016. Nicolas Cage lidera um navio inteiro de petiscos no trailer de “USS Indianapolis: Men of Courage”, filme de desastre passado durante a 2ª Guerra Mundial. A prévia é cheia de idas e vindas, mostrando, inclusive, quem sobrevive para contar o drama, baseado em fatos verídicos. Fãs do gênero conhecem essa história de cor, narrada por Robert Shaw com detalhes vívidos no clássico “Tubarão” (1975). Mas é a primeira vez que ela é dramatizada no cinema. Na trama, Cage vive o Capitão Charles Butler McVay, que lidera o USS Indianapolis numa missão secreta: transportar partes da primeira bomba atômica em 1945. Entretanto, após cumprir sua tarefa, que levou milhões à morte em Hiroshima, um submarino japonês se vinga, torpedeando o navio. As cenas da prévia remetem, claro, a “Titanic”, mas o melhor fica para depois do naufrágio, quando os sobreviventes se veem cercados por tubarões, que lentamente arrancam partes de seus corpos, ao longo de cinco dias de carnificina no mar. Dos mais de mil tripulantes a bordo, apenas 317 sobreviveram. O elenco também inclui Tom Sizemore (“Falcão Negro em Perigo”), Thomas Jane (série “The Expanse”), Matt Lanter (série “90210”) e Cody Walker, o irmão de Paul Walker em seu primeiro papel creditado, após servir de dublê do irmão em “Velozes & Furiosos 7”. O roteiro foi escrito por Cam Cannon (produtor de “A Fúria”) e Richard Rionda Del Castro, dono do estúdio Hannibal Classics, que produz o longa. Mas o destaque é da direção de Mario Van Peebles (“New Jack City”), que dá ao filme a aparência de uma superprodução, mesmo com orçamento limitado.





