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    “Aftersun” vira filme mais assistido da MUBI em todos os tempos

    8 de fevereiro de 2023 /

    O drama “Aftersun” se tornou o filme mais assistido da história da plataforma de streaming MUBI. Embora os números de audiência não sejam divulgados, o site Deadline apurou que a obra do estúdio inde A24 ultrapassou outros sucessos da plataforma, como “Drive My Car” (2021), “Titane” (2021) e “Crimes of the Future” (2022). “Aftersun” entrou no catálogo da MUBI no início do ano no Reino Unido, Irlanda, Itália, América Latina (inclusive Brasil) e em alguns outros mercados e logo disparou como o filme mais visto. Porém, a obra ainda não foi lançada em outros países, como Alemanha, Áustria e Espanha (onde será lançada em março) e na França, ainda sem previsão de estreia. Dirigido por Charlotte Wells, o filme acompanha Sophie (Frankie Corio) enquanto ela reflete sobre a alegria e a melancolia das férias que passou com seu pai (Paul Mescal) há 20 anos. Ao longo da narrativa, memórias reais e imaginárias preenchem as lacunas à medida que ela tenta reconciliar o pai que conheceu com o homem que desconhecia. Não foi só na Mubi que “Aftersun” fez sucesso. O filme rendeu à diretora Charlotte Wells o Prêmio Toque Francês do Júri da Semana da Crítica no Festival de Cannes, além de ter recebido indicações BAFTA e ao Oscar. Confira o trailer abaixo.

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    Retrospectiva: Os 50 melhores filmes de 2022

    31 de dezembro de 2022 /

    Listar os melhores filmes do ano é sempre uma atividade de mergulho cinéfilo profundo. Afinal, o cinema não se resume aos blockbusters que todo mundo viu. Nem mesmo à sala de cinema propriamente dita, já que alguns filmes fundamentais chegam direto pelo streaming. Além de apresentar os destaques, a seleção abaixo também tem o objetivo de despertar a curiosidade dos leitores para os filmes eleitos, que por ventura não foram vistos em 2022. Por isso, a amplitude de 50 títulos. Um listão para desbravar. Foram considerados apenas filmes lançados comercialmente no Brasil em 2022, tanto nos cinemas como nos serviços digitais. A organização é por ordem alfabética, de “A Lenda do Cavaleiro Verde” a “X – A Marca da Morte”, sem distinção hierárquica ou de gêneros. E para quem quiser conferir melhor, ainda há indicações de onde assistir (se disponíveis em streaming). Siga abaixo.   | A LENDA DO CAVALEIRO VERDE | AMAZON PRIME VIDEO, VOD*   Em clima de terror medieval e repleto de imagens impressionantes, “A Lenda do Cavaleiro Verde” oferece uma visão alternativa para a fábula dos Cavaleiros da Távola Redonda. Na trama, Sir Gawain (Dev Patel, de “Lion”) parte em uma jornada condenada e cheia de desafios para enfrentar uma criatura sobrenatural gigante, mesmo sabendo que viaja rumo à morte certa, com a esperança de que seja uma morte com honra. O filme tem direção de David Lowery (“Meu Amigo, O Dragão”), especialista em fantasias de visual deslumbrante, e ainda destaca em seu elenco Alicia Vikander (“Tomb Raider”), Joel Edgerton (“O Rei”), Sean Harris (“Missão: Impossível – Efeito Fallout”) e Barry Keoghan (“Eternos”).   | A MULHER DE UM ESPIÃO | MUBI   O cineasta japonês Kiyoshi Kurosawa alterna sua filmografia entre terrores cultuados e dramas premiados. O novo trabalho pertence ao segundo grupo e conquistou nove prêmios internacionais, inclusive Melhor Direção no Festival de Veneza de 2020. A trama gira em torno da decisão de um comerciante de deixar sua esposa no Japão para viajar até a China no começo da 2ª Guerra Mundial, onde testemunha um ato de barbárie. Suas ações causam mal-entendidos, ciúmes e problemas legais para a mulher.   | A MULHER REI | VOD*   O épico de ação traz Viola Davis (“O Esquadrão Suicida”) como líder de um exército de guerreiras africanas do século 19 – que foram a inspiração real das Dora Milaje dos quadrinhos e filmes do “Pantera Negra”. Durante dois séculos, as Agojie defenderam o Reino de Daomé, uma das nações africanas mais poderosas da era moderna, contra os colonizadores europeus e tribos vizinhas que tentavam invadir o país, mas sua transformação em personagens de cinema pela diretora Gina Prince-Bythewood (“The Old Guard”) deve mais à ficção dos quadrinhos mesmo, evocando as amazonas de “Mulher-Maravilha”, com todas as cenas de lutas e adrenalina que isso implica. A trama se concentra na relação da general Nanisca (Davis) com uma nova geração de guerreiras, destacando a ambiciosa Nawi (Thuso Mbedu, de “The Underground Railroad”), enquanto combatem lado a lado contra forças escravagistas. Há ainda uma interessante conexão com o tráfico de escravos para o Brasil. Elogiadíssimo, o filme atingiu 95% de aprovação entre a crítica do Rotten Tomatoes e um raro A+ entre o público americano no CinemaScore. E seu elenco ainda destaca Lashana Lynch (“007 – Sem Tempo Para Morrer”), a cantora Angélique Kidjo (“Arranjo de Natal”), Hero Fiennes Tiffin (“After”) e John Boyega (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”) como o rei de Daomé.   | A PIOR PESSOA DO MUNDO | VOD*   A obra mais premiada do dinamarquês Joachim Trier (“Mais Forte que Bombas”), vencedora de 19 prêmios internacionais, indicada a dois Oscars (Melhor Roteiro Original e Melhor Filme Internacional) e com 97% de aprovação no Rotten Tomatoes, acompanha uma mulher que se aproxima dos 30 anos com uma crise existencial. Vários de seus talentos foram desperdiçados e seu namorado está pressionando para que eles se estabeleçam. Uma noite, ela invade uma festa, conhece um homem charmoso e se joga em um novo relacionamento, esperando encontrar uma perspectiva diferente em sua vida. Elogiadíssima pelo desempenho, a norueguesa Renate Reinsve (“Oslo, 31 de Agosto”) foi consagrada como Melhor Atriz no Festival de Cannes e se tornou assediadíssima por Hollywood para novos projetos.   | ADEUS, IDIOTAS | AMAZON PRIME VIDEO, VOD*   Esta comédia de humor sombrio foi a grande vencedora do prêmio César, considerado o “Oscar francês”. O longa conquistou ao todo cinco estatuetas na cerimônia de 2021, incluindo Melhor Filme, Direção e Roteiro Original para o cineasta Albert Dupontel. A trama absurda acompanha uma mulher gravemente doente (Virginie Efira, de “Benedetta”) que tenta encontrar seu filho há muito perdido com a ajuda de um burocrata suicida (o próprio Dupontel) e um ativista cego (Nicolas Marié). Os três se aliam após a tentativa de suicídio do burocrata ser confundida com um ataque armado à repartição pública em que se encontram. Com o esvaziamento súbito do prédio cercado pela polícia, os homens decidem ajudar a mulher sem a frieza dos funcionários da instituição que a embarreiravam.   | AFTERSUN | MUBI (6/1)   O premiado drama britânico acompanha as lembranças de uma mulher chamada Sophie. Ela recorda a alegria e a melancolia de um feriado de verão na Turquia, que passou com o pai 20 anos atrás, quando era criança. Nesse passeio pela memória, eventos reais se misturam a fragmentos e fatos imaginários, enquanto ela busca preencher lacunas e reconciliar a imagem do pai com quem conviveu com as verdades sobre o homem que nunca conheceu. A estreia da diretora Charlotte Wells venceu 15 prêmios internacionais, inclusive nos festivais de Cannes e Deuville, além de concorrer a mais cinco troféus no Spirit Awards 2023 (o Oscar do cinema independente) e render uma indicação a Paul Mescal (“A Filha Perdida”), intérprete do pai, ao troféu de Melhor Ator Europeu do Ano no European Film Awards.   | ARGENTINA, 1985 | AMAZON PRIME VIDEO   O drama histórico é inspirado na luta real dos promotores Julio Strassera e Luis Moreno Ocampo, que ousaram investigar e processar a ditadura militar da Argentina no ano de 1985. Sem se deixar intimidar pela influência dos militares, que continuava poderosa na nova democracia a ponto de amedrontar os profissionais do Ministério Público, os dois reuniram uma equipe jurídica de jovens, que, sem ter carreira para perder, viraram heróis improváveis na luta contra a impunidade. Sob constante ameaça a si mesmos e suas famílias, eles enfrentaram tudo até trazer justiça às vítimas da junta militar – ao contrário do que aconteceu no Brasil, onde a “anistia” escondeu os crimes da ditadura brasileira. A direção é do premiado Santiago Mitre (“Paulina”) e o elenco repleto de estrelas destaca Ricardo Darín (“O Segredo de Seus Olhos”) e Peter Lanzani (“O Clã”) como Strassera e Ocampo. Premiado nos prestigiosos festivais de Veneza (Itália) e San Sebastián (Espanha), e finalista no Oscar 2023 como representante da Argentina, atingiu 97% de aprovação no Rotten Tomatoes.   | ATHENA | NETFLIX   Premiado no Festival de Veneza, o filme ultraviolento apresenta uma batalha campal entre os moradores de um subúrbio francês, o Athena do título, e tropas de choque da polícia, após a morte acidental de uma criança gerar uma revolta popular. Visualmente impressionante, o filme é uma extensão dos clipes do diretor Roman Gavras, que já tinha abordado a tensão das periferias no clipe “Stress”, da dupla eletrônica Justice, e mostrado seu forte apuro estético em “Gosh”, de Jamie XX. Para seu longa-metragem, o filho do famoso cineasta político Costa-Gavras (“Z”, “Estado de Sítio”, “Os Desaparecidos”) se juntou ao malinês Ladj Ly, autor do roteiro de “Athena” – que venceu uma prateleira de prêmios com seu longa de estreia, “Os Miseráveis” (2019), também sobre conflito entre polícia e garotos do subúrbio. Opção porrada.   | BATMAN | HBO MAX, VOD*   A superprodução da Warner Bros. foi uma das maiores bilheterias de 2022. Longo, ambicioso e sombrio, também é o filme que os fãs esperavam que fosse. Nem pior nem melhor, seu tom extremamente sério combina com a abordagem de Christopher Nolan, enquanto o visual expressionista o aproxima do “Batman” de Tim Burton. A maior diferença é que o novo diretor, Matt Reeves, mostra-se mais integrado à visão sinergética do conglomerado, introduzindo vários elementos na trama para multiplicá-los em séries de streaming e na inevitável continuação. Se Robert Pattinson interpreta o primeiro Batman emo, por outro lado demonstra a melhor química com uma Mulher-Gato do cinema, papel desempenhado por Zoe Kravitz com um visual inspirado na Selina Kyle dos quadrinhos de “Batman: Ano Um”. Esta fase, por sinal, é exatamente a época explorada pela trama, antes da fama do herói se solidificar no submundo do crime. O período ainda permite apresentar os demais vilões em seus primeiros passos – e bem diferentes dos quadrinhos – , como um Pinguim mafioso (Colin Farrell) e principalmente um Charada serial killer (Paul Dano), mais perigoso que nas publicações da DC Comics – cometendo crimes tão brutais que tornam este “Batman” nada apropriado para crianças.   | BELFAST | VOD* Vencedor do Festival de Toronto e do Oscar de Melhor Roteiro Original de 2022, o novo filme de Kenneth Branagh (“Morte no Nilo”) recria as lembranças da infância do diretor-roteirista na cidade do título durante os anos 1960. Predominantemente em preto e branco, a trama de época é apresentada pelo olhar de um menino de uma família trabalhadora e alterna momentos de nostalgia alegre com cenas de tensão, evocando os sonhos, as músicas e até as séries do período, mas também os perigos da era dos “troubles”, quando enfrentamentos entre nacionalistas que queriam a independência do país e as autoridades leais ao Reino Unido costumavam virar batalhas campais. A tensão da ameaça de confrontos nas ruas e a cobrança constante de posicionamentos políticos levam o pai do menino a considerar mudar-se com a mulher e os filhos para a Inglaterra. Mas essa possibilidade aperta o coração da criança, que não quer separar-se dos avôs que adora e da menina que finalmente começou a reparar nele. O elenco da produção destaca Jamie Dornan (“Cinquenta Tons de Cinza”) e Caitriona Balfe (“Outlander”) como os pais, Judi Dench (“007 – Operação Skyfall”) e Ciaran Hinds (“Game of Thrones”) como os avôs, Lewis McAskie (“Here Before”) como o irmão mais velho e o menino Jude Hill no papel de alter-ego mirim de Branagh em sua estreia no cinema.   | BELLE | VOD*   Versão futurista da fábula de “A Bela e a Fera”, “Belle” também é uma parábola crítica sobre as farsas da internet e os perigos das redes sociais. A trama gira em torno de uma cantora virtual chamada Belle, que tem sua turnê interrompida no metaverso pela viralização de uma criatura batizada pela mídia de a Fera. Nada, porém, é o que parece, já que Belle é o avatar de uma adolescente “caipira” e pouco popular chamada Suzu, e a criatura misteriosa que surge em seu caminho não é realmente uma ameaça, mas uma vítima de bullying digital e cancelamento. O anime é assinado por Mamoru Hosoda, responsável por “Mirai”, filme indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2019 e diretor de obras cultuadas como “Crianças Lobo” (2012), “Guerras de Verão” (2009) e “A Garota que Conquistou o Tempo” (2006).   | BENEDETTA | GLOBOPLAY, VOD*   A nova provocação de Paul Verhoeven (“Instinto Selvagem”) é das mais polêmicas de sua trajetória, ao trazer cenas de sexo lésbico e blasfêmias variadas em um convento do século 15. O roteiro de David Birke, que volta a trabalhar com o cineasta após a parceria em “Elle” (2016), é supostamente inspirado na história real de Benedetta Carlini, uma noviça que desde muito cedo foi considerada milagrosa. Seu impacto na vida da comunidade de Toscana é imediato e chama atenção do Vaticano. Mas logo sua pureza é confrontada pela chegada de uma jovem tentadora ao convento, que decide seduzi-la. Segunda produção consecutiva em francês do cineasta holandês, “Benedetta” é estrelada por Virginie Efira (“Elle”) e Daphné Patakia (“Versailles”),...

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    Estreias de cinema digital incluem “Free Guy” e “Matrix”

    28 de janeiro de 2022 /

    A programação de estreias digitais tem blockbusters, produções para crianças e terrores bem adultos. Confira abaixo 10 filmes que se destacam dentre os lançamentos das plataformas de streaming e serviços de VOD (locação digital) e garantem o melhor cinema em casa do fim de semana.     FREE GUY | STAR+ Comédia de ação com 80% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes, “Free Guy” é “O Show de Truman” da geração gamer, que explora ao máximo o carisma e o humor falastrão característicos de Ryan Reynolds (o “Deadpool”) no papel de um personagem de videogame. Na trama, ele vive um bancário comum chamado Guy (Cara, em inglês), que é um NPC (personagem não jogável) numa cena de assalto de game. Todo dia é igual em sua vida, até que uma jogadora (Jodie Comer, de “Killing Eve”) atropela sua existência e o torna autoconsciente. Ao perceber que sua existência é artificial e criada por um programador de games (Taika Waititi, de “Jojo Rabbit”), Guy resolve ajudar outros figurantes a enfrentar as ameaças do jogo, o que se torna um problema para a diversão dos jogadores. Cheio de easter eggs e participações especiais que só vendo para crer, o filme foi escrito por Matt Lieberman (dos novos longas animados de “A Família Addams” e “Scooby-Doo”) e marca o retorno do diretor Shawn Levy à direção, sete anos após o fracasso de seu último longa, “Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba”. Desde então, ele vinha se concentrando na atividade de produtor, inclusive da série “Stranger Things”.     MATRIX RESURRECTION | HBO MAX, NOW, VIVO PLAY, VOD* Continuação que é mais nostálgica que inovadora, o revival de Lana Wachowski dividiu opiniões ao incorporar uma sátira metalinguística à trama e se apresentar como uma história de amor. Não são características que o público associa à franquia. Cheia de flashbacks e personagens antigos – alguns com rostos novos – , a sci-fi vai fundo mesmo na metalinguagem, reintroduzindo o personagem de Keanu Reeves como o programador de um game chamado ‘Matrix’. A ironia faz parte da nova vida de Thomas Anderson, projetada pelas máquinas, até ser libertado por rebeldes clandestinos que ouviram falar na antiga lenda de Neo. Descobrindo que décadas se passaram, a única coisa que lhe importa é salvar Trinity (Carrie-Anne Moss), ainda aprisionada na Matrix.     MINAMATA | GLOBOPLAY Em seu último filme americano, Johnny Depp incorpora o premiado fotojornalista W. Eugene Smith (1918–1978) durante seu derradeiro e mais importante trabalho: a denúncia de uma doença terrível criada pelo envenenamento de mercúrio no meio-ambiente. O registro, feita em 1971 na pequena vila costeira de Minamata, no Japão, chamou atenção do mundo para os efeitos horríveis dos crimes ambientais. A doença de Minamata se originou pela negligência grosseira de uma fábrica química japonesa local. Durante décadas, a empresa despejou metais pesados ​​na água, tornando o abastecimento tóxico. Como resultado, milhares de japoneses da região morreram ou tiveram sequelas ao consumir água e peixes contaminados. Deformidades e defeitos congênitos graves se tornaram uma ocorrência comum. A denúncia ajudou a trazer justiça e indenizações para a comunidade, mas W. Eugene Smith pagou um preço elevado, vindo a morrer pouco depois da consagração mundial de suas fotos por sequelas de uma surra que sofreu dos capangas da indústria criminosa. Toda esta história está contada no filme, que continua atual e relevante diante do crescimento do envenenamento por mercúrio no Brasil. O mesmo crime ambiental pode ser encontrado na expansão ilegal da mineração pelos rios da Amazônia, estimulada por inações do desgoverno, já tendo como consequência a alteração da cor das águas do rio Tapajós.     TITANE | MUBI Vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes 2021, o terror extremo de Julia Ducournau radicaliza o estilo repulsivo de “Raw”, longa de estreia da diretora, que deu muito o que falar ao ser lançado em 2016. A trama combina terror biológico (à moda dos primeiros filmes de David Cronenberg), filme de serial killer feminina, fetiche sexual por carros e é estrelado pelo veterano Vincent Lindon (“O Valor de um Homem”) e a estreante Agathe Rousselle. Repugnante e delirante, não é um filme fácil, muito menos feito para agradar todos os gostos.     TODOS OS DEUSES DO CÉU | NOW Outro terror francês bizarro e premiado, o filme intenso acompanha um operário que cuida da irmã, gravemente incapacitada após os dois brincarem de roleta russa na infância. Com surtos psicóticos, ele passa os dias esperando discos voadores aparecerem para levá-lo embora com sua irmã para um mundo melhor. Repleto de imagens perturbadoras, o longa do cineasta Quarxx (“Marginal Tango”) impressiona visualmente como os primeiros filmes de Marc Caro e Jean-Pierre Jeunet (pense num “Delicatessen” mais radical), enquanto conta uma história terrível sobre trauma e as cicatrizes duradouras de culpa, recriminação e loucura.     IN THE EARTH | NOW, VOD* Rodado durante o auge da pandemia pelo diretor Ben Wheatley (do remake de “Rebecca, a Mulher Inesquecível”), o terror britânico acompanha um cientista (Joel Fry, de “Cruella”) que, com o auxílio de uma guia, adentra uma floresta em busca de colegas que desapareceram na região. Mas o que parecia uma jornada de rotina se revela um pesadelo alucinógeno, praticamente uma “Bruxa de Blair” psicodélica. Exibido em janeiro de 2021 na programação do Festival de Sundance, o filme atingiu 79% de aprovação no Rotten Tomatoes. Mas não alcançou unanimidade entre o público, devido ao ritmo lento e a opacidade narrativa.     A VIDA DEPOIS | HBO MAX O primeiro filme dirigido pela atriz Megan Park (“Será Quê?”) venceu o Festival SXSW com uma história intensa envolvendo trauma. O título faz referência a como a um atentado armado numa escola dos EUA afeta a vida de duas jovens sobreviventes, vividas por Jenna Ortega (“Pânico”) e Maddie Ziegler (“Amor, Sublime Amor”). A tragédia faz com que elas passem a dar mais valor a suas vidas e às pequenas coisas ao seu redor.     CLIFFORD – O GIGANTE CÃO VERMELHO | NOW, VOD* Sucesso infantil, o longa conta a origem do cachorro criado pelo desenhista Norman Bridwell (1928–2014) e os problemas causados por seu tamanho descomunal. O humor ajuda a gerar empatia pela versão cinematográfica do bicho, que em seu primeiro teaser chegou a ser rejeitado pelos fãs das ilustrações originais. A adaptação foi escrita por David Ronn e Jay Scherick, que já tinham levado os Smurfs ao mundo live-action em dois longas-metragens (em 2011 e 2013), e a direção é de Walt Becker, que também teve experiência anterior com bichos de CGI, no filme “Alvin e os Esquilos: Na Estrada” (2015).     A ERA DO GELO: AS AVENTURAS DE BUCK | DISNEY+ O sexto longa animado – ou primeiro spin-off – da franquia “A Era do Gelo” é o primeiro com lançamento exclusivo em streaming. A trama acompanha os irmãos gambás pré-históricos Crash e Eddie numa volta ao mundo selvagem dos dinossauros, quando eles decidem viver uma nova aventura com a doninha caolha Buck. Os demais personagens também aparecem, em pequenas participações. Mas a principal diferença da nova produção é o visual com menos detalhes – e acabamento inferior – em relação às anteriores. Vale lembrar que a Disney se desfez do estúdio Blue Sky, que faturou mais de US$ 5 bilhões com o lançamento de 13 filmes de sucesso – incluindo as franquias “A Era do Gelo”, “Rio” e “O Touro Ferdinando”, que recebeu indicação ao Oscar, todos com direção do brasileiro Carlos Saldanha – , após comprar o conglomerado 21th Century Fox. Com direção de John C. Donkin, que trabalhou como produtor nos filmes anteriores, o desenho destaca a participação de Simon Pegg (das franquias “Missão: Impossível” e “Star Trek”) como a voz original de Buck.     OS BEATLES E A ÍNDIA | HBO MAX A redescoberta de preciosidades dos Beatles continua. Após a série da Apple sobre as gravações de “Let It Be” entre 1969 e 1970, a HBO Max explora a imersão de três anos da banda britânica na cultura indiana. Dirigido pelo escritor e jornalista indiano Ajoy Bose, o documentário resgata a passagem dos Beatles pela cidade de Rishikesh, na Índia, o relacionamento com o guru Maharishi Mahesh Yogi e a influência da música indiana em seus discos, especialmente pela incorporação da cítara no arsenal de instrumentos de George Harrison. A produção retrata a descoberta da cítara por Harrison, enquanto os Beatles filmavam a comédia “Help!”, e o uso do instrumento na canção “Norwegian Wood”, de John Lennon, em 1965, além da decisão radical do quarteto de abandonar suas vidas de celebridades no Ocidente para se refugiar num remoto local do Himalaia e explorar sua espiritualidade, o que rendeu uma explosão criativa – cerca de 50 músicas foram compostas durante o retiro. Para completar, a produção ainda aborda o impacto do grupo sobre a juventude indiana, com influência na moda e na música do país durante os anos 1960.     * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente nas plataformas Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    Brasil fica fora da disputa do Oscar de Melhor Filme Internacional

    21 de dezembro de 2021 /

    O Brasil ficou mais uma vez fora da disputa do Oscar na categoria de Melhor Filme Internacional. O candidato brasileiro “Deserto Particular”, de Aly Muritiba, não passou pela primeira peneira da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA, que anunciou nesta terça (21/12) os finalistas em várias categorias. O Brasil não emplaca um indicado na disputa de longa-metragem internacional há 22 anos, desde o excelente “Central do Brasil” em 1999, que também rendeu indicação a Fernanda Montenegro como Melhor Atriz. Em 2008, “O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias” chegou perto, passando pela primeira peneira, mas acabou não sendo incluído na lista final da Academia. Apesar de premiado no Festival de Veneza, o longa de Aly Muritiba não foi a ausência que chamou mais atenção. A condição de corte mais traumático pertence a “Titane”, de Julia Ducournau, que representava a França após vencer a Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano. Entre os que seguem na disputa estão três favoritaços: o japonês “Drive My Car”, escolhido como Melhor Filme do ano (em geral) pelos críticos de Nova York e Los Angeles, o iraniano “A Hero”, de Asghar Farhadi, que já venceu duas vezes a categoria, e o documentário animado dinamarquês “Flee”, um dos destaques da temporada de premiação. Outros títulos que merecem atenção são o italiano “A Mão de Deus”, produção da Netflix vencedora do Leão de Prata no Festival de Veneza e dirigida por Paolo Sorrentino (que também já conquistou a categoria anteriormente), o terror islandês “Lamb”, com Noomi Rapace, e o alemão “O Homem Ideal”, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta (23/12). O Brasil segue no Oscar por meio do curta-metragem “Seiva Bruta”, de Gustavo Milan, que entrou na pré-seleção da categoria de Melhor Curta. Os cinco indicados (finalistas) de cada categoria serão anunciados no dia 8 de fevereiro. Já a premiação está marcada para 27 de março, com transmissão ao vivo de Los Angeles para o Brasil pelo canal pago TNT e pela plataforma Globoplay. Veja abaixo a lista dos filmes pré-selecionados na categoria de Melhor Filme Internacional “Great Freedom” (Áustria) “Playground” (Bélgica) “Lunana: A Yak in the Classroom” (Butão) “Flee” (Dinamarca) “Compartment No. 6” (Finlândia) “O Homem Ideal” (Alemanha) “Lamb” (Islândia) “A Hero” (Irã) “A Mão de Deus” (Itália) “Drive My Car” (Japão) “Hive” (Kosovo) “Noche de Fuego” (México) “The Worst Person in the World” (Noruega) “Plaza Catedral” (Panamá) “El Buen Patrón” (Espanha)

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    “Quo Vadis, Aida?” é eleito Melhor Filme Europeu do ano

    11 de dezembro de 2021 /

    O filme bósnio “Quo Vadis, Aida?” foi eleito o Melhor Filme Europeu do ano pela Academia Europeia de Cinema. Em cerimônia realizada neste sábado (11/12) em Berlim, a premiação do European Film Awards (EFA), considerada o “Oscar europeu”, consagrou o longa da diretora Jasmila Zbanic com um total de três troféus. Além de Melhor Filme, “Quo Vadis, Aida?” venceu nas categorias de Direção e Atriz (Jasna Đuričić).     Quo Vadis, Aida?   A obra denuncia o genocídio cometido por sérvios durante as guerras de independência da antiga Iugoslávia, recriando o massacre de Srebrenica em 1995 sob o ponto de vista de uma tradutora da ONU, que tenta aproveitar seu acesso privilegiado para tentar salvar sua família do assassinato em massa de cidadãos bósnios. Tenso, angustiante e brilhante, chegou a disputar o Oscar de Melhor Filme Internacional neste ano, além de ter vencido 20 prêmios internacionais.     Meu Pai   Das quatro indicações que disputava no evento da Academia Europeia, “Quo Vadis, Aida?” só não venceu Melhor Roteiro, troféu que foi para Christopher Hampton e Florian Zeller por “Meu Pai”. O roteirista português e o cineasta francês já tinham vencido o Oscar nesta categoria. Assim como o ator inglês Anthony Hopkins, que depois da conquista da Academia dos EUA também foi agraciado com o European Film Award por seu desempenho como personagem-título de “Meu Pai”, um homem com Alzheimer, incapaz de diferenciar presente, passado e situações de sua vida.     Flee   Outro destaque da premiação foi o documentário animado “Flee”, do cineasta dinamarquês Jonas Poher Rasmussen, que venceu as duas categorias de seu formato híbrido: Melhor Documentário e Melhor Animação. A história real de um refugiado chamado Amin já tinha conquistado 33 prêmios, incluindo Melhor Documentário Internacional no Festival de Sundance e Melhor Animação no Festival de Annecy. Confira abaixo a lista completa dos vencedores do EFA 2021.     Great Freedom   Melhor Filme “Quo Vadis, Aida?”, de Jasmila Zbanic (Bósnia e Herzegovina) Melhor Comédia “Ninjababy”, de Yngvild Sve Flikke (Noruega) Melhor Documentário “Flee”, de Jonas Poher Rasmussen (Dinamarca, França) Melhor Animação “Flee”, de Jonas Poher Rasmussen (Dinamarca, França) European Discovery – Prêmio da Crítica “Bela Vingança”, de Emerald Fennell (EUA, Reino Unido) Melhor Direção Jasmila Zbanic, por “Quo Vadis, Aida?” Melhor Atriz Jasna Đuričić, em “Quo Vadis, Aida?” Melhor Ator Anthony Hopkins, em “Meu Pai” Melhor Roteiro Florian Zeller e Christopher Hampton, por “Meu Pai” Melhor Fotografia Crystel Fournier, por “Great Freedom” (Áustria, Alemanha) Melhor Edição Mukharam Kabulova, por “Unclenching the Fists” (Rússia) Melhor Design de Produção Márton Ágh, por “Natural Light” (Hungria, Letônia, França) Melhor Figurino Michael O’Connor, por “Ammonite” (Reino Unido) Melhor Maquilhagem e Cabelos Flore Masson, Olivier Afonso e Antoine Mancini, por “Titane” (França) Melhor Trilha Sonora Nils Petter Molvær e Peter Brötzmann, por “Great Freedom” Melhor Som Gisle Tveito e Gustaf Berger, por “The Innocents” (Noruega, Suécia, Dinamarca) Melhores Efeitos Especiais Peter Hjorth e Fredrik Nord, por “Lamb” (Islândia, Suécia) Prémio Universitário “Flee” EFA Award de Inovação Narrativa “Small Axe”, de Steve McQueen (Reino Unido) EFA Award de Conquista Europeia no Cinema Mundial Susane Bier (Dinamarca) EFA Award de Conquistas da Carreira Márta Mészáros (Hungria) Melhor Curta-Metragem “My Uncle Tudor”, de Olga Lucovnicova (Bélgica, Portugal)

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    Academia Europeia de Cinema anuncia indicados à premiação de melhores do ano

    9 de novembro de 2021 /

    A Academia Europeia de Cinema (EFA, na sigla em inglês) anunciou nesta terça (9/11) as indicações da 34ª edição de sua premiação anual, os European Film Awards. A lista inclui os vencedores dos festivais de Cannes e Berlim deste ano, respectivamente o francês “Titane”, de Julia Ducournau, e o romeno “Bad Luck Banging or Loony Porn”, de Radu Jude. Mas o segundo não concorre na categoria de Melhor Filme, apenas como Direção e Roteiro. “Titane” está entre os filmes com mais indicações, empatado com “Quo Vadis, Aida?”, de Jasmila ZbaniC, e “Meu Pai”, de Florian Zeller, todos com quatro nomeações cada. Os cerca de 4100 membros da EFA vão agora votar em seus favoritos e os vencedores serão revelados numa cerimônia de gala marcada para 11 de dezembro, em Berlim. Confira abaixo a lista de indicados. Melhor Filme “Compartment No.6”, de Juho Kuosmanen (Finlândia, Rússia, Estónia, Alemanha) “Quo Vadis, Aida?”, de Jasmila Zbanic (Bósnia e Herzegovina, Aústria, Holanda, França, Polónia, Noruega, Alemanha, Roménia, Turquia) “Meu Pai”, de Florian Zeller (Reino Unido, França) “A Mão de Deus”, de Paolo Sorrentino (Itália) “Titane”, de Julia Ducournau (França, Bélgica) Melhor Comédia “Ninjababy”, de Yngvild Sve Flikke (Noruega) “Minha Querida Nora”, de Méliane Marcaggi (França) “Sentimental”, de Cesc Gay (Espanha) Melhor Documentário “Babi Yar. Context”, de Sergei Loznitsa (Holanda, Ucrânia) “Flee”, de Jonas Poher Rasmussen (Dinamarca, França, Suécia, Noruega) “Mr Bachmann and His Class”, de Maria Speth (Alemanha) “Taming the Garden”, de Salomé Jashi (Suíça, Alemanha, Georgia) “The Most Beautiful Boy in the World”, de Kristina Lindström & Kristian Petri (Suécia) Melhor Animação “Even Mice Belong in Heaven”, de Denisa Grimmová & Jan Bubeníček (República Checa, França, Polónia, Eslováquia) “Flee”, de Jonas Poher Rasmussen (Dinamarca, França, Suécia, Noruega) “The Ape Star”, de Linda Hambäck (Suécia, Noruega, Dinamarca) “Where is Anne Frank”, de Ari Folman (Bélgica, Luxemburgo, Israel, Holanda, França) “Wolfwalkers”, de Tomm Moore & Ross Stewart (Irlanda, Luxemburgo) European Discovery – Prêmio da Crítica “Lamb”, de Valdimar Jóhansson (Islândia, Suécia, Polónia) “Playground”, de Laura Wandel (Bélgica) “Pleasure”, de Ninja Thyberg (Suécia, Holanda, França) “Bela Vingança”, de Emerald Fennell (EUA, Reino Unido) “The Whaler Boy Kitoboy”, de Philipp Yuryev (Rússia, Polónia, Bélgica) Melhor Direção Julia Ducornau, por “Titane” Radu Jude, por “Bad Luck Banging or Loony Porn” Paolo Sorrentino, por “A Mão de Deus” Jasmila Zbanic, por “Quo Vadis, Aida?” Florian Zeller, por “Meu Pai” Melhor Atriz Jasna Đuričić, em “Quo Vadis, Aida?” Seidi Haarla, em “Compartment No.6” Carey Mulligan, em “Bela Vingança” Renate Reinsve, em “The Worst Person in the World” Agathe Rousselle, em “Titane” Melhor Ator Yuriy Borisov, em “Compartment No. 6” Anthony Hopkins, em “Meu Pai” Vincent Lindon, em “Titane” Tahar Rahim, em “O Mauritano” Franz Rogowski, em “Great Freedom” Melhor Roteiro Radu Jude, por “Bad Luck Banging or Loony Porn” Paolo Sorrentino, por “A Mão de Deus” Joachim Trier & Eskil Vogt, por “The Worst Person in the World” Jasmila Žbanić, por “Quo Vadis, Aida?” Florian Zeller & Christopher Hampton, por “Meu Pai” Melhor Curta-Metragem “Bella”, de Thelyia Petraki (Grécia) “Displaced”, de Samir Karahoda (Kosovo) “Easter Eggs”, de Nicolas Keppens (Bélgica, França, Holanda) “In Flow of Words”, de Eliane Esther Bots (Holanda) “My Uncle Tudor”, de Olga Lucovnicova (Bélgica, Portugal, Hungria, Moldávia)

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    Terror que venceu Festival de Cannes representará a França no Oscar

    13 de outubro de 2021 /

    O terror “Titane”, vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes, será o representante da França no Oscar, disputando com produções de outros países uma das cinco indicações na categoria de Melhor Filme Internacional. Dirigido por Julia Ducournau, o filme radicaliza o estilo repulsivo de “Raw”, longa de estreia da cineasta que deu muito o que falar ao ser lançado na seção Semana da Crítica de Cannes em 2016. A trama combina terror corporal, filme de serial killer feminina, fetiche sexual por carros e é estrelado pelo veterano Vincent Lindon (“O Valor de um Homem”) e a estreante Agathe Rousselle. O filme estreou em 1 de outubro nos Estados Unidos, onde chamou atenção pelo desempenho inesperado. Lançado em 562 cinemas dos EUA, fez US$ 515 mil em seu primeiro fim de semana para cravar a maior estreia de um filme vencedor da Palma de Ouro não falado em inglês no mercado norte-americano em todos os tempos. Em menos de duas semanas, já arrecadou mais de US$ 1 milhão. “Titane” terá première no Brasil durante a Mostra de São Paulo, que começa em 21 de outubro, antes de ser lançado pela plataforma de streaming MUBI. Já a 94ª cerimônia do Oscar está marcada para 27 de março de 2022 em Los Angeles. Veja abaixo o teaser do lançamento no MUBI.

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    “Venom: Tempo de Carnificina” tem maior estreia da pandemia nos EUA

    3 de outubro de 2021 /

    “Venom: Tempo de Carnificina” faturou US$ 90,1 milhões nas bilheterias da América do Norte, tornando-se a maior estreia nos EUA e Canadá desde março de 2020, quando a covid-19 criou restrições e afastou o público dos cinemas. A arrecadação do filme de super-herói da Sony rendeu cerca de US$ 30 milhões acima das expectativas de Hollywood, e ainda se tornou a primeira sequência da era pandêmica a superar o filme anterior, lançado antes da pandemia. O primeiro “Venom” abriu com US$ 80,3 milhões em 2018. O valor é tão alto que também resulta no segundo maior lançamento já feito durante o mês de outubro no mercado norte-americano, perdendo apenas para “Coringa”, que faturou US$ 96 milhões em 2019. “Com desculpas ao Sr. Twain, mas a morte do cinema foi muito exagerada”, disse em comunicado o diretor de cinema da Sony, Tom Rothman, parodiando uma frase famosa do escritor de “Tom Sawyer”, para comemorar o resultado. Graças ao sucesso do longa, a Cinemark, uma das três maiores redes dos EUA, relatou que teve seu maior fim de semana de outubro em todos os tempos. Até a estreia de “Venom: Tempo de Carnificina”, a maior abertura de três dias da pandemia pertencia à “Viúva Negra”, que fez quase US$ 81 milhões, seguida por “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Aneis”, com US$ 75,4 milhões (valor que chegou a US$ 94,7 milhões em quatro dias, com o feriado do Dia do Trabalho). Todas as maiores bilheterias são filmes de super-heróis, especificamente adaptações dos quadrinhos da Marvel. E com o lançamento atual, Venom também ingressou no MCU, estendendo a parceria entre a Sony e a Disney que originalmente se restringia aos filmes estrelados por Tom Holland (como o Homem-Aranha). O segundo filme de “Venom” também teve um bom desempenho em seu primeiro mercado internacional. Lançado na Rússia, fez US$ 13,8 milhões, a maior estreia já contabilizada pela Sony nesse mercado e a melhor de qualquer filme durante a pandemia. A estreia no Brasil está marcada oficialmente para quinta-feira (7/9), mas a Sony já começou a fazer pré-estreias pagas do longa no país. Vale reparar que “Venom: Tempo de Carnificina” não teve um grande estreia mundial simultânea para não enfrentar outro blockbuster, “007 – Sem Tempo para Morrer”, que também está batendo recordes de arrecadação no exterior (e vai estrear na próxima sexta nos EUA). Apesar do domínio do lançamento da Sony nas bilheterias, o mercado norte-americano também comemorou o desempenho de “A Família Addams 2”, que registrou a maior estreia de uma animação infantil na era da covid, ocupando o 2º lugar no fim de semana com US$ 18 milhões, apesar de também estar disponível de forma digital, via PVOD, nos Estados Unidos e Canadá. A decisão de lançamento simultâneo foi tomada pela MGM devido a preocupações constantes sobre a variante delta e à falta de vacinação em crianças menores de 12 anos. “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” se manteve na 3ª posição, somando US$ 6 milhões a seu total doméstico de US$ 206,1 milhões. Com isso, outra estreia da semana ficou sem ter muito o que comemorar. “The Many Saints of Newark”, prólogo da série “Família Soprano”, vendeu apenas US$ 5 milhões em ingressos e ficou no 4º lugar. Como todos os títulos de 2021 da Warner, o filme foi lançado simultaneamente na HBO Max. Não há previsão para estreia no Brasil. O musical “Querido Evan Hansen”, da Universal, completou o Top 5, caindo 67% em relação à sua estreia na semana passada, para juntar US$ 2,5 milhões. Fracasso de bilheterias, o filme fez ao todo US$ 11,8 milhões em 10 dias. O lançamento no Brasil vai acontecer em 11 de novembro. Para completar, o circuito limitado também comemorou um recorde, graças à performance do terror francês “Titane”, grande destaque do Festival de Cannes deste ano. Lançado em 562 cinemas dos EUA, fez US$ 515 mil para cravar a maior estreia de um filme vencedor da Palma de Ouro não falado em inglês no mercado norte-americano em todos os tempos.

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    Titane: Veja o trailer intenso do vencedor do Festival de Cannes 2021

    18 de julho de 2021 /

    A Altitude Films divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Titane”, da cineasta francesa Julia Ducournau, que neste fim de semana venceu a Palma de Ouro como Melhor Filme do Festival de Cannes 2021. O filme radicaliza o estilo repulsivo de “Raw”, longa de estreia de Ducournau que deu muito o que falar ao ser lançado na seção Semana da Crítica de Cannes em 2016. A trama combina terror corporal, filme de serial killer feminina, fetiche sexual por carros e é estrelado pelo veterano Vincent Lindon (“O Valor de um Homem”) e a estreante Agathe Rousselle. “Titane” foi apenas o segundo longa dirigido por uma mulher a conquistar a Palma de Ouro. Antes dela, somente a neozelandesa Jane Campion tinha realizado a façanha, ao vencer em 1993 por “O Piano”. Já em cartaz na França, onde teve lançamento comercial um dia depois de sua première em Cannes, o filme vai chegar ao Brasil pela plataforma de streaming MUBI.

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    MUBI vai exibir filme vencedor do Festival de Cannes 2021

    18 de julho de 2021 /

    A plataforma de streaming MUBI adquiriu os direitos de exibição internacional de “Titane”, que neste fim de semana foi premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes 2021. Continuação da trama canibal de “Raw”, filme que deu muito o que falar ao ser lançado na seção Semana da Crítica de Cannes em 2016, a produção combina terror corporal, filme de vingança feminina e obsessão por carros, além de ter sido indiscutivelmente a obra mais radical da competição de Cannes deste ano. “Titane” também foi apenas o segundo filme dirigido por uma mulher, a cineasta francesa Julia Ducournau, a conquistar a Palma de Ouro. Antes dela, somente a neozelandesa Jane Campion tinha realizado a façanha, ao vencer em 1993 por “O Piano”. Além do grande vencedor do festival, a MUBI também vai distribuir em streaming o Melhor Filme da mostra paralela Um Certo Olhar, o drama russo “Unclenching the Fists”, de Kira Kovalenko – mais uma obra de cineasta feminina. Outros filmes incluídos no pacote de compras da MUBI na Crosette incluem o drama “Lingui”, do chadiano Mahamat-Saleh Haroun, “Lamb”, do islandês Valdimar Jóhannsson, que também foi premiado na mostra paralela, e “Memoria”, do tailandês Apichatpong Weerasethakul, vencedor do Prêmio do Júri de Cannes. A MUBI fará os lançamentos simultaneamente em todos os países em que atua, inclusive no Brasil.

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    Spike Lee se desculpa por gafe no Festival de Cannes

    17 de julho de 2021 /

    O cineasta Spike Lee cometeu uma gafe durante a entrega dos prêmios do Festival de Cannes neste domingo (17/7), ao anunciar a Palma de Ouro de “Titane”, de Julia Ducournau, logo no começo da cerimônia – e não no final do evento, como é tradição. Em um momento de confusão durante o evento, Spike Lee, que presidia o júri da competição, antecipou-se e deixou escapar o maior segredo da noite. O erro aconteceu quando a anfitriã da cerimônia, a atriz francesa Doria Tillier, lhe fez uma pergunta que o levou a revelar quem tinha sido o vencedor. Ao perceber a reação de todos, Lee pediu a Dillier que falasse em inglês para evitar mais mal-entendidos. Exibido ao vivo na TV francesa pelo Canal+, a situação constrangeu os demais integrantes do júri e fez a equipe de “Titane” exultar na plateia. O diretor chegou a abordar o deslize mais tarde na cerimônia, quando finalmente veio a hora de revelar o vencedor. “Em 63 anos de vida, aprendi que as pessoas têm uma segunda chance, essa é a minha segunda chance”, disse ele. “Peço desculpas por bagunçar tudo. Tirou muito do suspense da noite, eu entendo, mas não foi de propósito.” Durante a entrevista coletiva que se seguiu à premiação, ele voltou a comentar seu vacilo. “Eu não tenho desculpas. Eu errei”, assumiu diante da imprensa. “Sou um grande fã de esportes. Então, é como o cara no final do jogo de basquete que erra o último lance livre ou o cara que erra o chute a gol. ” Lee contou que se comunicou com os representantes do festival para expressar seu arrependimento: “Fui muito específico ao falar ao povo de Cannes e pedir-lhes desculpas. Eles disseram para esquecer”. “Amamos cinema e foi uma grande honra para nós fazer parte do júri”, continuou. “Este ano, especialmente, depois da pandemia. Isso é histórico. Além de eu ter f*dido a premiação, foi histórico. ” Veja abaixo o momento da gafe. Spike Lee a accidentellement révélé le film gagnant de la Palme d'or au Festival de Cannes.😅pic.twitter.com/lVgTmHWKOV — Infos Séries (@SeriesUpdateFR) July 17, 2021

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    Filme de terror vence o Festival de Cannes 2021

    17 de julho de 2021 /

    O Festival de Cannes 2021 terminou em clima de terror com a premiação de “Titane”, de Julia Ducournau, com a Palma de Ouro de Melhor Filme. O filme radicaliza o estilo repulsivo de “Raw”, longa de estreia da Ducournau que deu muito o que falar ao ser lançado na seção Semana da Crítica de Cannes em 2016. A trama combina terror corporal, filme de serial killer feminina, fetiche sexual por carros e é estrelado pelo veterano Vincent Lindon (“O Valor de um Homem”) e a estreante Agathe Rousselle. Com a vitória, a cineasta francesa se tornou a segunda mulher vencedora da Palma de Ouro. Antes dela, apenas a neozelandesa Jane Campion tinha realizado a façanha, ao vencer em 1993 por “O Piano”. Marcada por uma gafe do presidente do júri Spike Lee, que revelou o resultado antes da hora, a Palma de Ouro também foi a segunda consecutiva da distribuidora americana Neon, que adquiriu os direitos da “Titane” para os Estados Unidos. A Neon tinha adquirido anteriormente “Parasita”, de Bong Joon-Ho, que depois de vencer o festival francês ainda conquistou o Oscar. Por falar em Oscar, um dos filmes consagrados no evento foi “A Hero”, novo drama do iraniano Asghar Farhadi, que já venceu duas vezes o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (por “A Separação” e “O Apartamento”). Farhadi conquistou o Grand Prix (Grande Prêmio do Júri), considerado o 2º lugar da competição. Mas neste ano o júri resolveu fazer dobradinha em seus troféus, compartilhando a premiação com “Compartment No. 6”, do finlandês Juho Kuosmanen. Curiosamente, este filme também é uma continuação de um longa de 2016, “O Dia Mais Feliz na Vida de Olli Mäki”, vencedor da mostra Um Certo Olhar no próprio Festival de Cannes. Dois filmes também dividiram o Prêmio do Júri, geralmente o 3º lugar da mostra competitiva: “Memoria”, do filipino Apichatpong Weerasethakul (que já venceu a Palma de Ouro com “Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas”, em 2010) e “Ahed’s Knee”, do isralense Nadav Lapid (vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim com “Synonymes” em 2019). O cineasta francês Leos Carax, que abriu o festival com o drama musical “Annette”, ficou com o prêmio de Melhor Direção. O americano Caleb Landry Jones foi considerado o Melhor Ator por “Nitram”, do australiano Justin Kurzel, em que retratou o assassino perturbado responsável pelo massacre de Port Arthur em 1996 na Tasmânia, o pior tiroteio em massa na história moderna da Austrália. Já o prêmio de Melhor Atriz ficou com Renate Reinste por “The Worst Person in the World”, uma comédia romântica e sombria do dinamarquês Joachim Trier. O curta-metragem brasileiro “Céu de Agosto”, da diretora e roteirista Jasmin Tenucci, também foi lembrado na cerimônia de encerramento com uma Menção Honrosa do Júri. Coprodução entre Brasil e Islândia, o curta conta a história de uma enfermeira grávida que lida com uma crescente ansiedade – e já tinha sido exibido no início deste ano na edição online da Mostra Tiradentes. O júri ainda reconheceu “Murina”, da croata radicada nos EUA Antoneta Alamat Kusijanovic, com a Câmera de Ouro, troféu que destaca o melhor filme de estreia do festival. A complicada relação entre pai e filha é outra coprodução brasileira, financiada pela RT Features de Rodrigo Teixeira, em parceria, entre outros, com o cineasta Martin Scorsese. O Brasil também comparece com coprodução premiada nas mostras paralelas do festival. Homenageado com uma Menção Especial na seção Um Certo Olhar, “Noche de Fuego”, da salvadorenha radicada no México Tatiana Huezo, é uma parceria da produtora brasileira Desvia, de Gabriel Mascaro e Rachel Ellis, com a mexicana Pimienta Films. O longa conta a história de uma menina, que vive com sua mãe em uma região montanhosa do México, dominada pelo crime organizado, e já tem distribuição confirmada no Brasil pela Vitrine Filmes. O vencedor da Um Certo Olhar, seção destinada a trabalhos mais experimentais, foi o drama russo “Unclenching the Fists”, de Kira Kovalenko. Com isso, tanto a mostra competitiva como a principal seção paralela de Cannes foram vencidas por obras de cineastas femininas. Veja abaixo a lista dos premiados do Festival de Cannes. MOSTRA COMPETITIVA Palma de Ouro (Melhor Filme) “Titane”, de Julia Ducournau Grande Prêmio do Júri (2º Lugar) “A Hero”, de Asghar Farhadi “Compartment No. 6”, de Juho Kuosmanen Prêmio do Júri (3º Lugar) Melhor Diretor Leos Carox, por “Annette” Melhor Roteiro Hamaguchi Ryusuke e Takamasa Oe, por “Drive My Car” Melhor Atriz Renate Reinste, por “The Worst Person in the World” Melhor Ator Caleb Landry Jones, por “Nitram” Câmera de Ouro (Melhor Filme de Estreia) “Murina”, de Antoneta Alamat Kusijanovic Palma de Ouro Honorária Marco Bellocchio MOSTRA UM CERTO OLHAR Melhor Filme “Unclenching the Fists”, de Kira Kovalenko Prêmio do Júri “Great Freedom”, de Sebastian Meise Menção Especial “Noche de Fuego”, de Tatiana Huezo Prêmio de Melhor Conjunto “Good Mother”, de Hafsia Herzi Prêmio Coragem “La Civil”, de Teodora Ana Mihai Prêmio de Originalidade “Lamb”, de Valdimar Jóhannsson

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