Benedict Cumberbatch teve intoxicação por fumar no filme “Ataque dos Cães”
O ator Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho”) revelou que teve três intoxicações por nicotina ao fumar cigarros reais nas filmagens “Ataque dos Cães” (The Power of the Dog), que estreia na Netflix em 1º de dezembro. “Cigarros sem filtro, tomada após tomada após tomada. Eu tive intoxicação por nicotina três vezes. Quando você precisa fumar muito, é horrível de verdade”, disse o ator em entrevista à revista Esquire. Ele contou que, em busca da maior fidelidade possível para o primeiro papel de cowboy de sua carreira, também evitou tomar banho para ter um fedor autêntico do Velho Oeste. “Eu queria aquela camada de fedor em mim. Queria que as pessoas ao meu redor soubessem o meu cheiro. Mas foi difícil, não foi só durante os ensaios. Eu saía para comer e conhecer amigos da Jane [Campion, a diretora do filme]. Fiquei com um pouco de vergonha da faxineira do local onde eu estava morando”, confessou. Indo além, passou a manter o sotaque e só atender quem lhe chamasse pelo nome de seu personagem, Phil. O ator mantinha até o sotaque para não sair do personagem, e não respondia quando alguém o chamava pelo seu nome real: “Quando alguém esquecia, no primeiro dia, e me chamava de Benedict, eu não me mexia”. O personagem do ator é um homem intimidador e bruto, e razão de desespero para a personagem de Kirsten Dunst (“Melancolia”), diante do bullying que ele pratica contra seu filho, encarnado por Kodi Smit-McPhee (“X-Men: Fênix Negra”). A perseguição maldosa também deixa claro o subtexto gay do interesse do vilão em sua vítima. O elenco ainda destaca Jesse Plemons (“Judas e o Messias Negro”), casado com Dunst na vida real. A trama adapta o romance homônimo de Thomas Savage sobre o relacionamento complicado entre dois irmãos, Phil (Cumberbatch) e George Burbank (Plemons). Quando George se casa secretamente com uma viúva (Dunst), seu irmão trava uma guerra implacável para destrui-la. A adaptação é dirigida por Jane Campion, primeira mulher a vencer a Palma de Ouro do Festival de Cannes – por “O Piano”, em 1993 – e que acrescentou em sua estante o troféu de Melhor Direção no Festival de Veneza deste ano com esta nova obra. “Ataque dos Cães” também venceu o Festival de San Sebastián e atingiu 92% de aprovação da crítica norte-americana e britânica no site Rotten Tomatoes.
Ataque dos Cães: Benedict Cumberbatch é cowboy maldoso em trailer tenso
A Netflix divulgou novos pôsteres e o trailer legendado de “Ataque dos Cães” (The Power of the Dog), western dirigido por Jane Campion, primeira mulher a vencer a Palma de Ouro do Festival de Cannes – por “O Piano”, em 1993 – e que acrescentou em sua estante o troféu de Melhor Direção no Festival de Veneza deste ano com esta nova obra. A prévia explora o poder intimidador do protagonista, um homem bruto encarnado pelo ator inglês Benedict Cumberbatch (“Dr. Estranho”) no primeiro papel de cowboy de sua carreira, e o desespero da personagem de Kirsten Dunst (“Melancolia”) diante do bullying que ele pratica contra seu filho, encarnado por Kodi Smit-McPhee (“X-Men: Fênix Negra”). A perseguição maldosa também deixa claro o subtexto gay do interesse do vilão em sua vítima. O elenco ainda destaca Jesse Plemons (“Judas e o Messias Negro”), casado com Dunst na vida real. A trama adapta o romance homônimo de Thomas Savage sobre o relacionamento complicado entre dois irmãos, Phil (Cumberbatch) e George Burbank (Plemons). Quando George se casa secretamente com uma viúva (Dunst), seu irmão trava uma guerra implacável para destrui-la. “Ataque dos Cães” também venceu o Festival de San Sebastián e atingiu 92% de aprovação da crítica norte-americana e britânica no site Rotten Tomatoes. A estreia em streaming vai acontecer em 1 de dezembro.
Produções da Netflix dominam indicações ao Gotham Awards
O Gotham Awards, troféu nova-iorquino dedicado a produções independentes, que tradicionalmente marca o começo da temporada anual de premiações de cinema nos EUA, divulgou os indicados de sua edição de 2021 nesta quinta (21/10). E a lista cria um polêmica em relação à definição do conceito de produção independente, já que foi completamente dominada pela Netflix. A empresa multibilionária e nada indie ficou com 14 indicações, com destaque para “The Lost Daughter” e “Passing”, que se tornaram os títulos mais nomeados com cinco citações cada, incluindo na categoria de Melhor Filme. A Netflix também lidera em indicações individuais com Rebecca Hall e Maggie Gyllenhaal, que em suas estreias como diretoras em “The Lost Daughter” e “Passing” vão disputar os prêmios de Cineasta Revelação e Melhor Roteiro, ambas. E ainda emplacou os primeiros reconhecimentos da indústria americana a “Round 6”, com duas indicações nas categorias de Séries. Como se não bastasse, a programação do serviço de streaming será homenageada com dois prêmios especiais: “Vingança & Castigo” (The Harder They Fall) receberá o prêmio de Melhor Elenco e Jane Campion, que assina “The Power of the Dog”, o Tributo de Direção deste ano. Outro título de streaming, “No ritmo do coração” (CODA), adquirido pela Apple após vencer o Festival de Sundance, também conseguiu destaque, ao conquistar três indicações, todas por atuação. Já a lista de Melhor Filme inclui, além “The Lost Daughter” e “Passing”, mais três títulos inéditos no Brasil: “The Green Knight”, “Test Pattern” e “Pig”. No ano passado, o vencedor foi “Nomadlands”, que acabou conquistando o Oscar. O Gotham Awards deste ano vai acontecer no prédio histórico Cipriani Wall Street, localizado no coração de Manhattan, no dia 29 de novembro, abrindo a temporada de premiações dos melhores do ano no cinema americano, que se estende até a entrega do Oscar. MELHOR FILME The Green Knight The Lost Daughter Passing Pig Test Pattern MELHOR DOCUMENTÁRIO Ascension Faya Dayi Flee President Summer Of Soul (…Or, When The Revolution Could Not Be Televised) MELHOR FILME INTERNACIONAL Azor Drive My Car The Souvenir Part II Titane What Do We See When We Look at the Sky? The Worst Person In The World PRÊMIO BINGHAM RAY PARA CINEASTA REVELAÇÃO Maggie Gyllenhaal (The Lost Daughter) Edson Oda (Nine Days) Rebecca Hall (Passing) Emma Seligman (Shiva Baby) Shatara Michelle Ford (Test Pattern) MELHOR ROTEIRO The Card Counter (Paul Schrader) El Planeta (Amalia Ulman) The Green Knight (David Lowery) The Lost Daughter (Maggie Gyllenhaal) Passing (Rebecca Hall) Red Rocket (Sean Baker & Chris Bergoch) MELHOR ATUAÇÃO Olivia Colman (The Lost Daughter) Frankie Faison (The Killing of Kenneth Chamberlain) Michael Greyeyes (Wild Indian) Brittany S. Hall (Test Pattern) Oscar Isaac (The Card Counter) Taylour Paige (Zola) Joaquin Phoenix (C’mon C’mon) Simon Rex (Red Rocket) Lili Taylor (Paper Spiders) Tessa Thompson (Passing) MELHOR ATUAÇÃO COADJUVANTE Reed Birney (Mass) Jessie Buckley (The Lost Daughter) Colman Domingo (Zola) Gaby Hoffmann (C’mon C’mon) Troy Kotsur (CODA) Marlee Matlin (CODA) Ruth Negga (Passing) ATOR/ATRIZ REVELAÇÃO Emilia Jones (CODA) Natalie Morales (Language Lessons) Rachel Sennott (Shiva Baby) Suzanna Son (Red Rocket) Amalia Ulman (El Planeta) SÉRIE REVELAÇÃO (MAIS DE 40 MIN) The Good Lord Bird It’s A Sin Small Axe Round 6 The Underground Railroad The White Lotus SÉRIE REVELAÇÃO (MENOS DE 40 MIN) Blindspotting Hacks Reservation Dogs Run the World We Are Lady Parts SÉRIE REVELAÇÃO DOCUMENTAL Exterminate All the Brutes How To with John Wilson Philly D.A Pride MELHOR ATUAÇÃO EM SÉRIE NOVA Jennifer Coolidge (The White Lotus) Michael Greyeyes (Rutherford Falls) Ethan Hawke in (The Good Lord Bird) Devery Jacobs (Reservation Dogs) Lee Jung-jae (Round 6) Thuso Mbedu (The Underground Railroad) Jean Smart (Hacks) Omar Sy (Lupin) Anya Taylor-Joy (O Gambito da Rainha) Anjana Vasan (We Are Lady Parts)
Festival de Veneza premia temáticas e cineastas femininas
O drama francês “Happening”, da cineasta Audrey Diwan, venceu neste sábado (11/9) o Leão de Ouro no Festival de Veneza, numa premiação histórica, que pode ser vista como uma forte mensagem pelos direitos das mulheres, com muitos troféus distribuídos para cineastas e temas femininos. “Sinto-me ouvido esta noite!”, disse Diwan ao aceitar o prêmio. Adaptação do romance homônimo de Annie Ernaux, “Happening” (L’Événement, em francês) conta a história de uma brilhante estudante universitária francesa do início dos anos 1960 que vê sua emancipação ameaçada ao engravidar. Sem opções legais disponíveis, ela tenta encontrar uma maneira de abortar ilegalmente. Além de escolher este filme, o Júri de Veneza, presidido pelo diretor sul-coreano Bong Joon-ho (“Parasita”), também enalteceu um filme sobre maternidade, “Madres Paralelas”, de Pedro Almodóvar, dando à Penélope Cruz o troféu de Melhor Atriz. Numa premiação bastante focada em conquistas femininas, o troféu de Melhor Direção foi para outra cineasta, a neozelandesa Jane Campion por seu primeiro longa em 12 anos, o faroeste empoderador da Netflix “The Power of the Dog”. Para completar o festival das mulheres, a atriz Maggie Gyllenhaal levou o prêmio de Melhor Roteiro por sua estreia na direção, “The Lost Daughter”, adaptação de um romance da escritora italiana Elena Ferrante (pseudônimo de autor desconhecido). O filme masculino mais bem cotado foi o nostálgico “The Hand of God”, inspirado pela juventude do diretor italiano Pablo Sorrentino, que ganhou o Grande Prêmio do Júri (2º lugar) e rendeu ao protagonista Filippo Scotti o troféu de Melhor Jovem Ator. O filipino John Arcilla ficou com a Copa Volpi de Melhor Ator por “On The Job: The Missing 8”, e “Il Buco”, exploração cinematográfica do italiano Michelangelo Frammartino de uma das cavernas mais profundas do mundo, com o Prêmio Especial do Júri. Veja abaixo a premiação completa. Leão de Ouro (Melhor Filme) “Happening”, de Audrey Diwan Grande Prêmio de Júri (2ª Lugar) “The Hand of God”, de Paolo Sorrentino Leão de Prata (Melhor Direção) Jane Campion (“The Power of the Dog”) Copa Volpi Feminina (Melhor Atriz) Penélope Cruz (“Madres Paralelas”) Copa Volpi Masculina (Melhor Ator) John Arcilla (“On The Job: The Missing 8”) Osella de Ouro (Melhor Roteiro) Maggie Gyllenhaal (“The Lost Daughter”) Prêmio Especial do Júri (3ª Lugar) “Il Buco”, de Michelangelo Frammartino Prêmio Marcello Mastroianni (Melhor Ator Jovem) Filippo Scotti (“The Hand of God”) Leão do Futuro (Melhor Filme de Estreia) “Imaculat”, de Monica Stan e George Chiper-Lillemark
Benedict Cumberbatch é cowboy mal intencionado em teaser atmosférico
A Netflix divulgou o pôster e o primeiro teaser de “The Power of the Dog”, novo filme de Jane Campion, primeira mulher a vencer a Palma de Ouro do Festival de Cannes – por “O Piano”, em 1993 – , que terá première mundial em 1 de setembro, na abertura do Festival de Veneza. A prévia atmosférica explora o poder intimidante do assobio do protagonista, encarnado pelo ator inglês Benedict Cumberbatch (“Dr. Estranho”) no primeiro papel de cowboy de sua carreira, e o desespero da personagem de Kirsten Dunst (“Melancolia”) diante do bullying contra seu filho, encarnado por Kodi Smit-McPhee (“X-Men: Fênix Negra”). O elenco do western também inclui Jesse Plemons (“Judas e o Messias Negro”), casado com Dunst na vida real. A trama adapta o romance homônimo de Thomas Savage sobre o relacionamento complicado entre dois irmãos, Phil (Cumberbatch) e George Burbank (Plemons). Quando George se casa secretamente com uma viúva (Dunst), seu irmão trava uma guerra implacável para destrui-la. Após abrir o Festival de Veneza, “The Power of the Dog” ainda será exibido nos festivais de Toronto, Nova York e Londres, antes de chegar ao streaming em dezembro.
Benedict Cumberbatch vira cowboy nas fotos do novo filme de Jane Campion
A Netflix divulgou cinco fotos de “The Power of the Dog”, novo filme de Jane Campion, primeira mulher a vencer a Palma de Ouro do Festival de Cannes – por “O Piano”, em 1993 – , que terá première mundial em 1 de setembro, na abertura do Festival de Veneza. As imagens destacam o primeiro papel de cowboy da carreira do ator inglês Benedict Cumberbatch (“Dr. Estranho”), além do jovem Kodi Smit-McPhee (“X-Men: Fênix Negra”) e do casal da vida real Kirsten Dunst (“Melancolia”) e Jesse Plemons (“Judas e o Messias Negro”). A trama adapta o romance homônimo de Thomas Savage sobre o relacionamento complicado entre dois irmãos, Phil (Cumberbatch) e George Burbank (Plemons). Quando George se casa secretamente com uma viúva (Dunst), seu irmão trava uma guerra implacável para destrui-la. Após abrir o Festival de Veneza, “The Power of the Dog” ainda será exibido nos festivais de Toronto, Nova York e Londres, antes de chegar ao streaming em dezembro. Writer-director Jane Campion is back with THE POWER OF THE DOG. Adapted from Thomas Savage's novel, Campion says the book "stayed with me a long time and it didn’t let me go." In select theaters November 17 and on Netflix December 1. pic.twitter.com/dZ96EZUh96 — NetflixFilm (@NetflixFilm) August 23, 2021
Netflix vai lançar novo filme de Jane Campion no Festival de Veneza
Com a briga entre a Netflix e o Festival de Cannes, o novo filme da cineasta neozelandesa Jane Campion, que já venceu a Palma de Ouro por “O Piano” (1993), será lançado no Festival de Veneza. A Netflix fechou a première mundial com os organizadores do evento italiano, que por sinal tem sido palco para os principais filmes premiados no Oscar nos últimos anos. Intitulado “The Power of the Dog”, o filme de Jane Campion é estrelado por Benedict Cumberbatch (“Dr. Estranho”) e o casal da vida real Kirsten Dunst (“Melancolia”) e Jesse Plemons (“Judas e o Messias Negro”). A trama adapta o romance homônimo de Thomas Savage sobre o relacionamento complicado entre dois irmãos, Phil (Cumberbatch) e George Burbank (Plemons). Quando George se casa secretamente com uma viúva (Dunst), seu irmão trava uma guerra implacável para destrui-la. O problema da Netflix com Cannes é que o festival aceitou a pressão dos exibidores franceses, após incluir filmes da plataforma na competição de 2017, e passou a proibir lançamentos de streaming na disputa da Palma de Ouro. Mesmo após o Oscar e vários outros festivais fazerem concessões ao streaming durante a pandemia, Cannes se mantém irredutível, falando em “regras” que não considerava até a pressão de 2017. A única forma de a Netflix exibir seus filmes no evento francês seria incluí-los em exibições especiais, fora de competição, mas a plataforma acha isso uma desfeita, afirmando que desprestigiaria seus cineastas. Em vez de aceitar o tratamento de marginalização em Cannes, prefere uma aliança com Veneza, que está se fortalecendo com essa briga. Mas não fica nisso. A Netflix já demonstrou que é vingativa, ao comprar os direitos de vários filmes premiados em Cannes para impedi-los de chegar aos cinemas e exibi-los como lançamentos de streaming, ridicularizando as tais regras do festival.



