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    Trailer | Ryan Gosling vive dublê de Hollywood em comédia de ação

    20 de março de 2024 /

    O filme também é estrelado por Emily Blunt e se baseia na série clássica "Duro na Queda", sucesso da TV nos anos 1980

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    Trailer | Filme baseado em série clássica traz Ryan Gosling como dublê de ação romântico

    11 de fevereiro de 2024 /

    "O Dublê" é baseado na série "Duro na Queda", grande sucesso dos anos 1980, e também é estrelado por Emily Blunt

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    O Dublê | Filme da série “Duro na Queda” ganha trailer com Ryan Gosling

    2 de novembro de 2023 /

    A versão de cinema da série “Duro na Queda” virou “O Dublê” no Brasil. A Universal Pictures divulgou o pôster e o primeiro trailer com o título nacional da produção, que em inglês se chama “The Fall Guy” como na série dos anos 1980. A série original, estrelada por Lee Majors, foi um sucesso enorme, exibida durante cinco temporadas entre 1981 e 1986 nos EUA e reprisada à exaustão na TV brasileira. Na atração, o personagem Colt Seavers era um dublê de Hollywood que nas horas de folga atuava como caçador de recompensas. O filme muda a premissa para contar uma história de origem, com Seavers atuando como um dublê de filmes de ação e envolvido numa relação de amor e ódio com a diretora de seu novo filme. Quando a produção sofre um revés, ele se vê pressionado a ir atrás do astro principal que simplesmente sumiu. Ao encontrá-lo morto num quarto de hotel, acaba perseguido a tiros por uma gangue perigosa e precisa usar suas habilidades de dublê para se safar. Ryan Gosling (“Barbie”) tem o papel de Colt Seavers, enquanto Emily Blunt (“Jungle Cruise”) vive a diretora, que compartilha um passado romântico com o dublê. O elenco também inclui Aaron Taylor-Johnson (“Trem-Bala”), Winston Duke (“Pantera Negra”), Stephanie Hsu (“Maravilhosa Sra. Maisel”), Hannah Waddingham (“Ted Lasso”), Teresa Palmer (“A Descoberta das Bruxas”) e conta com participação especial de Lee Majors, o astro da série original. O roteiro foi escrito por Drew Pearce e a direção é de David Leitch, que trabalharam juntos no sucesso “Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw”. E sempre vale lembrar que, antes de se consagrar como diretor em “John Wick” e “Deadpool 2”, Leitch era justamente um dublê de Hollywood. A estreia está marcada para 29 de fevereiro de 2024 no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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    A Discovery of Witches: 2ª temporada ganha trailer dramático

    31 de dezembro de 2020 /

    A plataforma americana AMC+ divulgou um trailer bastante dramático da 2ª temporada de “A Discovery of Witches”, série britânica de bruxas estrelada por Teresa Palmer (“Quando as Luzes se Apagam”) e Matthew Goode (“Aliados”). A prévia mostra os personagens no passado, refletindo a trama do segundo livro da “Trilogia das Almas” (“All Souls” no original). Nas páginas de “Sombra da Noite”, os protagonistas vão parar no final do século 16, quando o personagem vampiro de Goode já existia, como um nobre influente da corte da Rainha Elizabeth I, e devem encontrar uma poderosa professora de bruxas para ajudar a protagonista a controlar sua magia, visando achar o Livro da Vida. “A Discovery of Witches” tem o nome do primeiro livro da trilogia, lançado no Brasil como “A Descoberta das Bruxas”, e se tornou a maior audiência do canal britânico Sky em 2018. A continuação será exibida quase três anos depois da transmissão do último capítulo, mas a 3ª temporada, que completa a história, não deve demorar tanto, pois teve sua aprovação e produção antecipadas. Considerada uma mistura de “Crepúsculo” com “Harry Potter”, a trama gira em torno de Diana Bishop, uma jovem professora da Universidade de Oxford que é descendente das bruxas de Salem. Quando desvenda acidentalmente um manuscrito encantado, ela é obrigada a abraçar a magia em seu sangue e descobre um mundo secreto, com direito a um romance proibido com um vampiro encantador chamado Matthew Clairmont, de 1,5 mil anos de idade. Assim como nos livros de Stephenie Meyer, o romance entre os dois desperta a ira dos que governam a aliança do mundo sobrenatural, o que fica bastante claro no trailer da 2ª temporada. Entre os demais intérpretes da atração também se destacam Owen Teale (série “Game of Thrones”), Julian Kostov (“Leatherface”), Alex Kingston (série “Doctor Who”), Valarie Pettiford (série “Valor”), Lindsay Duncan (“Alice Através do Espelho”), Gregg Chillin (série “Da Vinci’s Demon”), Louise Brealey (série “Sherlock”), Aiysha Hart (série “Atlântida”), Edward Bluemel (“O Passageiro”) e a sueca Malin Buska (“A Jovem Rainha”). A adaptação foi escrita por Kate Brooke (roteirista da série “Mr. Selfridge”), Sarah Dollard (“Doctor Who”) e Tom Farrelly (“Raw”) e a direção da 2ª temporada está a cargo de Sarah Dollard e Susie Conklin (“The Musketeers”). A estreia está marcada para 8 janeiro no Reino Unido e um dia depois nos EUA.

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    A Discovery of Witches: Trailer da 2ª temporada mostra personagens no século 16

    10 de outubro de 2020 /

    O canal pago britânico Sky divulgou o primeiro trailer da 2ª temporada de “A Discovery of Witches”, série de bruxas estrelada por Teresa Palmer (“Quando as Luzes se Apagam”) e Matthew Goode (“Aliados”). A prévia mostra os personagens no passado, refletindo a trama do segundo livro da “Trilogia das Almas” (“All Souls” no original). Nas páginas de “Sombra da Noite”, os protagonistas vão parar no final do século 16, quando o personagem vampiro de Goode já existia, como um nobre influente da corte da Rainha Elizabeth I, e devem encontrar uma poderosa professora de bruxas para ajudar a protagonista a controlar sua magia, visando achar o Livro da Vida. “A Discovery of Witches” tem o nome do primeiro livro da trilogia, lançado no Brasil como “A Descoberta das Bruxas”, e se tornou a maior audiência do Sky em 2018. A continuação será exibida quase três anos depois da transmissão do último capítulo, mas a 3ª temporada, que completa a história, não deve demorar tanto, pois teve sua aprovação e produção antecipadas. Considerada uma mistura de “Crepúsculo” com “Harry Potter”, a trama gira em torno de uma jovem professora da Universidade de Oxford que é descendente das bruxas de Salem. Quando desvenda acidentalmente um manuscrito encantado, ela é obrigada a abraçar a magia em seu sangue e descobre um mundo secreto, com direito a um romance proibido com um vampiro encantador chamado Matthew Clairmont, de 1,5 mil anos de idade. Assim como nos livros de Stephenie Meyer, o romance entre os dois desperta a ira dos que governam a aliança do mundo sobrenatural. Entre os demais intérpretes da atração também se destacam Owen Teale (série “Game of Thrones”), Julian Kostov (“Leatherface”), Alex Kingston (série “Doctor Who”), Valarie Pettiford (série “Valor”), Lindsay Duncan (“Alice Através do Espelho”), Gregg Chillin (série “Da Vinci’s Demon”), Louise Brealey (série “Sherlock”), Aiysha Hart (série “Atlântida”), Edward Bluemel (“O Passageiro”) e a sueca Malin Buska (“A Jovem Rainha”). A adaptação foi escrita por Kate Brooke (roteirista da série “Mr. Selfridge”), Sarah Dollard (“Doctor Who”) e Tom Farrelly (“Raw”) e a direção da 2ª temporada ficou a cargo de Sarah Dollard e Susie Conklin (“The Musketeers”). A estreia está marcada para janeiro de 2021 no Reino Unido. No Brasil, a série é disponibilizada pela Globoplay.

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    Série de bruxas A Discovery Of Witches é renovada para mais duas temporadas

    2 de novembro de 2018 /

    O canal pago britânico Sky renovou “A Discovery of Witches” para mais duas temporadas. A série se tornou a maior audiência do canal em 2018 e o anúncio coincide com a exibição do último episódio produzido, que vai ao ar nesta sexta (2/11) no Reino Unido. Como os primeiros capítulos adaptaram integralmente o livro que abre a “Trilogia das Almas” (All Souls no original), as próximas temporadas deverão transpor os dois volumes que completam a coleção literária de Deborah Harkness. A atração tem o nome do primeiro livro, lançado no Brasil como “A Descoberta das Bruxas”. Considerada uma mistura de “Crepúsculo” com “Harry Potter”, a trama gira em torno de uma jovem professora da Universidade de Oxford que é descendente das bruxas de Salem. Quando desvenda acidentalmente um manuscrito encantado, ela é obrigada a abraçar a magia em seu sangue e descobre um mundo secreto, com direito a um romance proibido com um vampiro encantador chamado Matthew Clairmont, de 1,5 mil anos de idade. Os atores que vivem o par central são bem mais velhos que Kristen Stewart e Robert Pattinson na época de “Crepúsculo”. O elenco é encabeçado por Teresa Palmer (“Quando as Luzes se Apagam”) e Matthew Goode (“Aliados”), nos papéis de Diana e Matthew. E assim como nos livros de Stephenie Meyer, o romance entre os dois desperta a ira dos que governam a aliança do mundo sobrenatural. Entre os demais intérpretes da atração também se destacam Owen Teale (série “Game of Thrones”), Julian Kostov (“Leatherface”), Alex Kingston (série “Doctor Who”), Valarie Pettiford (série “Valor”), Lindsay Duncan (“Alice Através do Espelho”), Gregg Chillin (série “Da Vinci’s Demon”), Louise Brealey (série “Sherlock”), Aiysha Hart (série “Atlântida”), Edward Bluemel (“O Passageiro”) e a sueca Malin Buska (“A Jovem Rainha”). A adaptação foi escrita por Kate Brooke (roteirista da série “Mr. Selfridge”), Sarah Dollard (“Doctor Who”) e Tom Farrelly (“Raw”) e a direção da 1ª temporada foi realizada por Juan Carlos Medina (“Insensíveis”), Sarah Walker (série “Wolfblood”) e Alice Troughton (série “Legends of Tomorrow”). Já a 2ª temporada será assinada por Sarah Dollard e Susie Conklin (“The Musketeers”), e mostrará os personagens de Goode e Palmer escondendo-se no passado, no traiçoeiro mundo da Londres elisabetana, onde devem encontrar uma poderosa professora de bruxas para ajudar Diana a controlar sua magia e encontrar o indescritível Livro da Vida. A série ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.

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    Série britânica baseada no best-seller A Descoberta das Bruxas ganha novo trailer

    28 de agosto de 2018 /

    O canal pago britânico Sky divulgou um novo trailer de “A Discovery of Witches”, série sobrenatural baseada na “Trilogia das Almas” (All Souls no original), coleção literária de Deborah Harkness. A atração tem o nome do primeiro livro, lançado no Brasil como “A Descoberta das Bruxas”. A prévia enfatiza os aspectos românticos e sobrenaturais da trama, bem ao estilo da tendência que caiu recentemente em desgraça, após o fracasso de adaptações de best-sellers similares. Considerada uma mistura de “Crepúsculo” com “Harry Potter”, a trama gira em torno de uma jovem professora da Universidade de Oxford que é descendente das bruxas de Salem. Quando desvenda acidentalmente um manuscrito encantado, ela é obrigada a abraçar a magia em seu sangue e descobre um mundo secreto, com direito a um romance proibido com um vampiro encantador chamado Matthew Clairmont, de 1,5 mil anos de idade. Os atores que vivem o par central são bem mais velhos que Kriten Stewart e Robert Pattinson na época de “Crepúsculo”. O elenco é encabeçado por Teresa Palmer (“Quando as Luzes se Apagam”) e Matthew Goode (“Aliados”), nos papéis de Diana e Matthew. E assim como nos livros de Stephenie Meyer, o romance entre os dois desperta a ira dos que governam a aliança do mundo sobrenatural. Entre os demais intérpretes da atração também se destacam Owen Teale (série “Game of Thrones”), Julian Kostov (“Leatherface”), Alex Kingston (série “Doctor Who”), Valarie Pettiford (série “Valor”), Lindsay Duncan (“Alice Através do Espelho”), Gregg Chillin (série “Da Vinci’s Demon”), Louise Brealey (série “Sherlock”), Aiysha Hart (série “Atlântida”), Edward Bluemel (“O Passageiro”) e a sueca Malin Buska (“A Jovem Rainha”). A adaptação foi escrita por Kate Brooke (roteirista da série “Mr. Selfridge”) e a direção está a cargo de Juan Carlos Medina (“Insensíveis”), Sarah Walker (série “Wolfblood”) e Alice Troughton (série “Legends of Tomorrow”). Com oito episódios, a 1ª temporada estreia em 14 de setembro no Reino Unido.

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    Série baseada na Trilogia das Almas ganha primeiro trailer com Teresa Palmer e Matthew Goode

    27 de junho de 2018 /

    O canal pago britânico Sky divulgou 10 fotos e o primeiro trailer de “A Discovery of Witches”, série sobrenatural baseada na “Trilogia das Almas” (All Souls no original), coleção literária de Deborah Harkness, acadêmica especialista na história do ocultismo. A atração tem o nome do primeiro livro, lançado no Brasil como “A Descoberta das Bruxas”. Considerada uma mistura de “Crepúsculo” com “Harry Potter”, a trama gira em torno de uma jovem professora da Universidade de Oxford que é descendente das bruxas de Salem. Quando desvenda acidentalmente um manuscrito encantado, ela é obrigada a abraçar a magia em seu sangue e descobre um mundo secreto, com direito a um romance proibido com um vampiro encantador chamado Matthew Clairmont, de 1,5 mil anos de idade. O elenco é encabeçado por Teresa Palmer (“Quando as Luzes se Apagam”) e Matthew Goode (“Aliados”), nos papéis de Diana e Matthew, e também inclui Owen Teale (série “Game of Thrones”), Julian Kostov (“Leatherface”), Alex Kingston (série “Doctor Who”), Valarie Pettiford (série “Valor”), Lindsay Duncan (“Alice Através do Espelho”), Gregg Chillin (série “Da Vinci’s Demon”), Louise Brealey (série “Sherlock”), Aiysha Hart (série “Atlântida”), Edward Bluemel (“O Passageiro”) e a sueca Malin Buska (“A Jovem Rainha”). A adaptação foi escrita por Kate Brooke (roteirista da série “Mr. Selfridge”) e a direção está a cargo de Juan Carlos Medina (“Insensíveis”), Sarah Walker (série “Wolfblood”) e Alice Troughton (série “Legends of Tomorrow”). Com oito episódios, a 1ª temporada estreia em setembro no Reino Unido.

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    Chadwick Boseman estrela trailer violento de filme de vingança da Netflix

    26 de julho de 2017 /

    A Netflix divulgou as fotos e o trailer brutal de “Message from the King”, estrelado por Chadwick Boseman (o Pantera Negra da Marvel). Ele vive o King do título e a prévia mostra qual é sua mensagem: um recado escrito sangue para os responsáveis pela morte da sua irmã. A trama gira em torno de Jacob King (Boseman), que sai da África do Sul para procurar sua irmã mais nova em Los Angeles. Ele tem apenas alguns dólares no bolso e uma passagem de volta para casa, mas decide estender sua estadia ao encontrá-la morta, e logo declara guerra a um grupo poderoso de gângsteres. O elenco de coadjuvantes é ótimo, com destaque para Luke Evans (“A Bela e a Fera”), Alfred Molina (“O Amor É Estranho”), Teresa Palmer (“Quando as Luzes se Apagam”), Tom Felton (série “The Flash”), Chris Mulkey (“Whiplash”), Dale Dickey (“A Qualquer Custo”), Natalie Martinez (série “Under the Dome”) e Jake Weary (série “Animal Kingdom”). O roteiro foi escrito por Stephen Cornwell e Oliver Butcher (dupla do thriller “Desconhecido”) e a direção é do belga Fabrice Du Welz (“Alleluia”). O filme passou no Festival de Toronto do ano passado, estreou em maio nos cinemas francesas e chega em 4 de agosto na Netflix norte-americana.

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    Ator de Sense8 seduz e sequestra Teresa Palmer em trailer de terror

    31 de março de 2017 /

    O terror “Berlin Syndrome” ganhou um pôster e seu primeiro trailer. A prévia mostra como a turista vivida pela australiana Teresa Palmer (de “Quando as Luzes se Apagam”, ruiva para o papel) se envolve com o alemão Max Riemelt (série “Sense8”) durante férias em Berlim, e como o romance se revela uma cilada, quando ela descobre que o namorado é na verdade um Barba Azul moderno. A direção é da australiana Cate Shortland, do belíssimo “Lore” (2012), também passado na Alemanha, e a estreia está marcada para 20 de abril na Austrália. Não há previsão para o lançamento no Brasil.

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    Mistura de fé e carnificina de Até o Último Homem é a cara de Mel Gibson

    26 de janeiro de 2017 /

    Nos filmes de “Mad Max” (1979-1985), “Máquina Mortífera” (1987-1998), “Coração Valente” (1995) e “Sinais” (2002), Mel Gibson incorporava o herói enfrentando desafios impossíveis. E ainda que ele não esteja em nenhuma cena de “Até o Último Homem”, sua presença atrás das câmeras confere a esse drama de guerra a sua cara. Truculento, reacionário e movido por uma contraditória fé religiosa. Hollywood adora emoldurar histórias de reabilitação, e depois de todos os revezes que o velho Mad Max passou, porque não abraçá-lo novamente? E “Até o Último Homem” funciona perfeitamente como peça de redenção. O filme está longe de ser ótimo, mas é feito por um sujeito que entende como poucos a ala conservadora da meca do cinema norte-americano (o que explica, e muito, as seis indicações ao Oscar – inclusive de Melhor Filme e Direção – que acaba de conquistar). Em cena, há uma história verídica, a proeza de um certo Desmond T. Doss, um pacifista americano temente a Deus, que serviu como um médico de combate durante a 2ª Guerra Mundial e, pessoalmente, salvou 75 soldados feridos da batalha de Okinawa, tornando-se finalmente o primeiro adventista do sétimo dia a receber a Medalha de Honra do Exército. Como fez em “Coração Valente” e “A Paixão do Cristo” (2004), Mel Gibson equipara virtude espiritual com um infernal teste de resistência corpórea. Seu assunto favorito é o teste e a purificação do temperamento moral de um homem – uma meta que só pode ser alcançada através do sofrimento e de uma brutalidade repugnante e intransigente. O que difere esse herói de outros que Gibson promoveu, é o fato de Desmond entrar na guerra de mãos limpas. Ele não pega em armas, nem mesmo quando seu pelotão é vencido e centenas de soldados japoneses ameaçam acuá-lo. O filme sugere que os buracos mágicos que nessas horas aparecem para o personagem se esconder, talvez tenham mais a ver com uma benção divina do que propriamente com sorte. O melhor em cena é a ironia que o diretor enxerga no compromisso de não-violência de Doss. Tudo começa depois que o ainda jovem e animado religioso (interpretado na infância pelo estreante Darcy Bryce) quase mata o irmão com um tijolo. Esse acidente leva Desmond a um momento messiânico, que Gibson dramatiza com close angustiados, música inchada e uma referência pesada a Caim e Abel. Então a ação salta uma década e vemos um Doss crescido em 1942, com o esforço de guerra americano em pleno andamento. Ele é um homem mudado – literalmente, interpretado por aquele bom moço que já foi “O Espetacular Homem Aranha”, Andrew Garfield. Um adventista do sétimo dia que se recusa a carregar armas, Doss, no entanto, anseia por servir ao seu país e se alista no exército – embora não antes de se apaixonar por uma bela enfermeira, Dorothy (Teresa Palmer, de “Meu Namorado É um Zumbi”), que ele persegue com a mesma alegre teimosia que caracteriza cada uma de suas decisões. Sem dúvida, ele herdou parte da vontade de ferro de seu pai, Tom (Hugo Weaving, da trilogia “O Hobbit”), um veterano da 1ª Guerra Mundial, com cicatrizes e amarguras, que irrompe regularmente em ataques de abuso de bebedeiras. Uma vez levantado o esqueleto da trama, Gibson não ousa pisar fora das fronteiras do maniqueísmo. É tudo muito preto ou muito branco. Os homens que Doss encontra no campo de treinamento são uma mistura previsível de caras duros e de arquétipos cômicos, mas todos eles, num momento, ou em outro, são malvados com o recruta. Entre eles estão Vince Vaughn (“Os Estagiários”), como um sargento bonachão, e Sam Worthington (“Evereste”) como um capitão intransigente. Depois, na segunda parte, transfere-se a malvadeza para os japoneses. Nenhum inimigo é tratado com profundidade. São todos caricatos. E então, na hora de mostrar a batalha, Gibson mal se segura. Dá pra sentir o prazer com que ele encena a carnificina. Não há nenhuma eficiência limpa e cauterizada que caracterize as cenas de guerra. É um festival de balas rasgando a carne, de corpos sendo explodidos em dois, de membros sendo arrancados ou sendo queimados. Em nome de mais realismo, o diretor exerce seu gosto pelo virtuosismo sádico. Mas não é o que mais incomoda em “Até o Último Homem”. Há algo mais desconfortável no centro desse projeto. Uma ênfase de que foi a pureza da fé de Doss que salvou o dia, o que implica em dizer que os mortos e os derrotados não eram suficientemente puros. O Doss real, que morreu em 2006, aparece em uma breve e emocionante entrevista pouco antes do rolo de créditos, acrescentando mais um pouco de veracidade à interpretação de Gibson dos eventos. E uma das coisas mais ressonantes que ele diz é que ele ainda acredita que “ninguém deve ser forçado a agir contra suas convicções”. Mas esse conto de heroísmo na vida real parece menos uma celebração das convicções humanistas e mais uma declaração da superioridade moral dos fiéis sobre os infiéis.

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    Até o Último Homem: Volta triunfal de Mel Gibson à direção ganha trailer legendado

    12 de dezembro de 2016 /

    A Diamond Films divulgou o trailer legendado de “Até o Último Homem”, volta consagradora de Mel Gibson à direção, dez anos após seu último longa-metragem e depois de muitas polêmicas em sua vida pessoal. A prévia traz as marcas do diretor, vencedor do Oscar por “Coração Valente” (1995). Com explosões, tiros, abusos e carnificina, o vídeo é um espetáculo apocalíptico de guerra, com direito a cenas brutais, que ilustram o contraste entre a desumanização e o idealismo. A trama é baseada na história real do soldado Desmond T. Doss, que ganhou a Medalha de Honra do Congresso dos EUA depois de se recusar a pegar numa arma durante toda a 2ª Guerra Mundial. Vivido por Andrew Garfield (“O Espetacular Homem-Aranha 2”), Doss é visto sofrendo bullying e humilhação de seus colegas recrutas, mas não abre mão de suas convicções, conquistando o direito e ir a combate desarmado. Taxado de covarde, ele se torna uma lenda ao salvar, sozinho, a vida de 75 homens durante a Batalha de Okinawa, resgatando feridos e ajudando a evacuar as linhas inimigas, mesmo atingido por uma granada e um franco-atirador japonês. Além de Garfield, o elenco inclui Sam Worthington (“Fúria de Titãs”), Luke Bracey (“Caçadores de Emoção”), Teresa Palmer (“Quando as Luzes se Apagam”), Hugo Weaving (“Matrix”), Rachel Griffiths (“Profissão de Risco”) e Vince Vaughn (“Os Estagiários”). A première mundial no Festival de Veneza foi aplaudida de pé por 10 minutos. Além disso, “Até o Último Homem” venceu dois prêmios no Critics Choice Awards e está indicado a Melhor Filme de Drama no Globo de Ouro 2017. A estreia no Brasil está prevista para 26 de janeiro.

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