Apresentador mexicano culpa Dania Mendez pelos assédios no “BBB 23”: “Normalizou”
Dania Mendez, que foi assediada por MC Guimê e Cara de Sapato no “BBB 23”, segue rendendo matérias maldosas na TV mexicana. Dessa vez, Carlos Adyan, que comanda o programa “En Casa con Telemundo”, usou suas redes sociais para dizer que a influencer “normalizou” os casos sofridos no Brasil por conta de seu comportamento em outros realities. “Muitos ficam ofendidos, mas ela está normal e está ciente do que aconteceu. Se isso não a incomoda, e ela vê isso como normal e do seu agrado, não deveria incomodá-los”, escreveu o comunicador em seu Twitter. O post em questão trazia um vídeo em que Dania conversa com Sapato e Domitila na cozinha do BBB23. Uma seguidora de Carlos questionou a fala do apresentador: “Você realmente quer normalizar o que aconteceu ontem, Carlos?”. E o comunicador relembrou que a mexicana passou pelo reality de pegação “Acapulco Shore”. “O que acontece é que Dania normalizou… Olha os realities que ela já participou, como tudo começou e se desenvolveu e como tudo continuou normal hoje. Então quem deve reclamar é ela”, completou. Jaime, o irmão de Dania Mendez, se manifestou sobre o comentário e reprovou a atitude do apresentador. “Podendo deixar uma mensagem positiva, prefere atacar minha irmã. Incrível a maneira misógina do participante. Normalizou o assédio julgando o programa do qual Dania saiu. Incrível sua maneira de pensar… Que pena”, detonou o jovem. Muchos están ofendidos pero ella está normal y consciente de lo que ocurrió. Si a ella no le molesta, y lo ve normal y de su agrado no debería molestarles. #lcdlf3 https://t.co/MswbGZEYVG — Carlos Adyan (@carlosadyan) March 16, 2023 Lo qué pasa es que Dania lo normalizó… mira los realities que ha estado y como comenzó y se desarrolló todo y como todo siguió normal hoy. Entonces quien debería quejarse es ella. — Carlos Adyan (@carlosadyan) March 17, 2023
“Chaves” deve ganhar nova versão da Disney
A clássica série mexicana “Chaves” deve ganhar uma nova versão com produção da Disney. Segundo apuração do jornal argentino Clarín, o acordo de produção com o Grupo Chespirito, que cuida dos direitos de “Chaves”, teria sido fechado na segunda-feira (21/6) visando a produção de um remake, que não será estrelado por novos comediantes adultos, mas por um elenco infantil. Intitulada “A Vila do Chaves”, a nova série teria, a princípio, duas temporadas. Mas o contrato pode ser renovado dependendo da audiência. A produção seria transmitida pela plataforma Disney+, que pelo acordo também deverá receber a série clássica. O negócio não teve confirmação oficial, mas segundo o Clarín deve ser anunciado na próxima semana. Vale notar que desde 2020 “Chaves” encontra-se fora do ar. O programa foi tirado da televisão e não se encontra disponível em nenhum serviço de streaming devido a uma disputa comercial entre o Grupo Chespirito e a emissora Televisa. Logo que isso aconteceu, os herdeiros de Roberto Bolaños, criador da série original, declararam que os personagens voltariam numa nova produção inédita. Originalmente exibida entre 1972 e 1979 no México, “Chaves” gira em torno das situações vividas por moradores de uma pequena vila, especialmente as crianças. Grande sucesso do SBT, a atração também já foi exibida no Brasil pelos canais Cartoon Network, Multishow, Boomerang e TBS.
Globoplay anuncia várias séries e novelas latinas em streaming
O Globoplay anunciou nesta quinta (10/6) um pacote de lançamentos latino-americanos, contendo séries inéditas, mas também novelas mexicanas que foram sucesso absoluto de audiência quando exibidas pelo canal SBT, concorrente direto da Globo. Dentre os títulos anunciados estão clássicos como “Maria do Bairro”, “Marimar” e “A Usurpadora”. Além disso, “Rubí”, sucesso de 2004, chega numa nova versão como série, produzida no ano passado, que condensa, mas também complica a trama com uma narrativa passada em duas épocas distintas. Seu lançamento vai abrir a leva, com estreia marcada já para a próxima segunda-feira (14/6). Completam a lista de novidades produções inéditas e exclusivas, como “Sem Medo da Verdade”, “Operação Pacífico”, “Império de Mentiras”, “Amar a Morte”, “Cair em Tentação”, “El Bronx”, “Marido de Aluguel” e “Juegar con Fuego”. Curiosamente, as duas últimas são remakes de produções da Globo, respectivamente da novela “Fina Estampa” e da série “Amores Roubados”. A iniciativa traz títulos de várias produtoras, da Televisa mexicana à Telemundo dos EUA, e mostra como a plataforma brasileira está buscando fortalecer seu conteúdo para enfrentar a concorrência de cada vez mais plataformas americanas no mercado nacional. A experiência começou com a disponibilização de “O Fogo da Paixão” e “Betty em Nova York”, e já programou para 2022 a novela colombiana “La Nieta Elegida”, produção do canal RCN, que é escrita por Julio Jiménez, conhecido como o mestre do suspense de seu país. Veja abaixo o trailer que anuncia as novidades, com várias cenas das produções.
Chaves e Chapolin Colorado vão ganhar novas produções
Chaves e Chapolin Colorado vão ganhar novos aventuras. Os personagens de Roberto Bolaños serão revividos por seu filho, Roberto Gómez Fernández, que está contando com sua astúcia para retomar a produção de uma série sobre Chaves e filmes do Chapolin. Os projetos foram revelados durante uma entrevista do herdeiro de Bolaños à revista GQ. É um novo capítulo para as obras mais famosas do ator e diretor mexicano, morto em 2014, e que deixaram de ser exibidas em toda a América Latina em agosto deste ano após um impasse com a Televisa. Um filme de animação 3D do super-herói colorado já está em produção, mas existe a ideia de filmar também uma versão live-action. Já Chaves terá uma espécie de série sobre sua origem, baseada em manuscritos originais em que Bolaños explora histórias paralelas de personagens como o professor Jirafales e dona Florinda. “Tem uma história que nunca apareceu na televisão: de onde veio o cara (Chaves). Ele (Bolaños) a publicou em livro (‘O Diário do Chaves’, esgotado no Brasil), e também há a visão dos diferentes personagens que estão na vizinhança”, citou Fernández. Tudo isso, porém, está em fase muito inicial. “Temos que fazer todo um processo que tem a ver com o tamanho do que pode ser feito. O orçamento é uma limitação monstruosa. Não temos certeza se podemos fazer um filme de super-herói americano que custa US$ 20 milhões, mas algo que tenha uma produção de primeira qualidade”, disse Fernández. Um filme de super-herói americano custa, na verdade, US$ 200 milhões. Fernández sabe que deixou passar uma oportunidade de lançar um filme em 2020, quando Chapolim completou 50 anos de criação. No ano que vem, será a vez de Chaves. Os dois personagens, que seguiam fazendo sucesso em reprises na TV, deixaram de ser exibidos na América Latina este ano, após um desacordo entre o Grupo Chespirito, dono dos direitos autorais sobre as obras, do qual faz parte Fernández, e a Televisa, dona do material gravado em vídeo. Na entrevista à GQ, Fernández afirmou que “se não concordarmos, nem a Televisa pode transmiti-los nem eu posso fazer nada com os programas originais”. Esta limitação não abrange novas produções. Por isso, ele disse que os projetos já foram apresentados a diversas produtoras, estúdios e plataformas de streaming, mas não revelou as empresas com as quais as ideias foram discutidas. “Estamos em contato, avaliando a melhor opção”, disse. Não devem faltar interessados.
Sr. Barriga revela porque Chavez saiu do ar
Edgar Vivar, intérprete do Sr. Barriga em “Chaves”, revelou porque “Chavez” saiu do ar no último fim de semana em todo o mundo. Em entrevista a uma rádio mexicana no domingo (2/8), o ator de 71 anos afirmou que Roberto Bolaños, criador e intérprete de Chaves, estipulou que suas séries pertenceriam à empresa de televisão Televisa até julho de 2020. Após esta data, os direitos passariam a ser exclusivamente do comediante e de seus herdeiros. Mas a Televisa só aceitou continuar exibindo “Chaves” de graça. “Roberto Gómez Bolaños tinha apalavrado um contrato de usufruto dos personagens e de sua criação literária até 30 de julho deste ano, quase seis anos depois de sua morte. E não renovaram os direitos, a Televisa não quis pagar”, disse Vivar. Assim, o “cancelamento” mundial das reprises aconteceu após a suspensão dos direitos de exibição dos programas. A Televisa era responsável pelas negociações internacionais e os contratos perderam validade após ela deixar de possuir os programas. Em seu comunicado sobre o “cancelamento” das reprises, a Televisa mencionou apenas um “problema pendente” não divulgado. Graciela Gómez, filha de Bolaños, também se manifestou para reclamar da falta de consideração da maior emissora de TV hispânica com o legado de seu pai. “É uma pena que quem mais se beneficiou dos programas de ‘Chaves’ afirme hoje que não valem mais nada”. Após a morte de Bolaños, a revista Forbes estimou que “Chaves” tinha rendido cerca de US$ 1,7 bilhão para a Televisiva até 2014. Diante disso, a situação deve mudar com novas negociações com outros interessados na série. “Embora estejamos tristes pela decisão, minha família e eu esperamos que ‘Chaves’ esteja em breve nas telas do mundo. Continuaremos insistindo e estou certo de que conseguiremos”, escreveu outro herdeiro de Bolaños, Roberto Gómez Ferán, em sua conta do Twitter.
Dona Florinda reclama do fim das reprises de Chaves
Dona Florinda está brava por conta do sumiço de Chaves. A atriz Florinda Meza, viúva de Roberto Bolaños, criador e intérprete de Chaves, pronunciou-se no Twitter contra a decisão que tirou a série do ar em toda a América Latina. Para ela, o fim da transmissão no SBT, além de outros canais e streamings em diversos países foi uma “agressão” aos milhões de fãs de “Chaves” e disse que, apesar de ser viúva de Bolaños, não foi envolvida na decisão. “Embora eu não tenha nada a ver com isso porque inexplicavelmente não fui convocado para as negociações, acho que agora, quando o mundo precisar de mais diversão, isso é uma agressão às pessoas”, escreveu a atriz. “Além disso, isso vai contra seus próprios interesses comerciais, porque neste momento queremos ver tudo o que nos lembra um mundo melhor”, continuou, afirmando que a iniciativa desrespeita o legado de Roberto Bolaños. “Esse ato incompreensível chuta sua memória e o que ele mais respeitava: o público”, concluiu. Originalmente produzida nos anos 1970, “Chaves” continuava a ser um fenômeno de audiência graças à reprises que pareciam intermináveis, mas que acabaram no sábado passado, 1º de agosto. O “cancelamento” mundial das reprises aconteceu após a suspensão dos direitos de exibição dos programas, que, segundo a Televisa, decorreu de um “problema pendente” não divulgado. Segundo a imprensa mexicana, o que ocorreu foi que os filhos do ator e o canal Televisa não chegaram a um acordo sobre os pagamentos pela transmissão da série. Após a morte de Bolaños, a revista Forbes estimou que “Chaves” tinha rendido cerca de US$ 1,7 bilhão para a Televisiva até 2014. Este sucesso, porém, rendeu uma disputa com os herdeiros, que culminou na saída da série do ar. Edgar Vivar, intérprete do Sr. Barriga em “Chaves”, deu mais detalhes sobre o que realmente aconteceu, em entrevista a uma rádio mexicana no domingo (2/8). O ator de 71 anos afirmou que Bolaños estipulou que suas séries pertenceriam à empresa de televisão até julho de 2020. Após esta data, os direitos passariam a ser exclusivamente do comediante e de seus herdeiros. Mas a Televisa só aceitou continuar exibindo “Chaves” de graça. “Roberto Gómez Bolaños tinha apalavrado um contrato de usufruto dos personagens e de sua criação literária até 30 de julho deste ano, quase seis anos depois de sua morte. E não renovaram os direitos, a Televisa não quis pagar”, disse Vivar. Em comunicado, o SBT disse lamentar a decisão. ¿Qué opino de que se deje de transmitir el programa Chespirito? Aunque no tengo nada que ver porque inexplicablemente no he sido convocada a las negociaciones, creo que justo ahora, cuando el mundo más necesita diversión, hacer eso es una agresión hacia la gente. pic.twitter.com/DDwaXvJQVI — Florinda Meza (@FlorindaMezaCH) August 2, 2020
Chaves sai do ar em toda América Latina
A popular série mexicana “Chaves”, criada e protagonizada por Roberto Gómez Bolaños, foi tirada do ar de todos os canais em que era exibida na América Latina, informaram os filhos do falecido ator neste domingo (2/2). Originalmente produzida entre 1970 e 1980, “Chaves” continuava a ser um fenômeno de audiência graças à reprises que pareciam intermináveis, mas que finalmente acabaram no sábado, 1º de agosto, porque, segundo a imprensa mexicana, a família do ator e o canal Televisa não chegaram a um acordo sobre os direitos da série. “Embora estejamos tristes pela decisão, minha família e eu esperamos que Chespirito esteja em breve nas telas do mundo. Continuaremos insistindo e estou seguro de que conseguiremos”, escreveu no Twitter Roberto Gómez Ferán, filho do ator. O fim das exibições de “Chaves” entrou para os assuntos mais comentados no Twitter, com vários lamentos de fãs de diferentes países, do Brasil ao México, que ressaltaram os valores transmitidos pelo programa, como a amizade, solidariedade e a honestidade. No entanto, também foram feitas críticas ao conteúdo da série, principalmente de usuários mexicanos do Twitter, para quem o programa “manipulava” as crianças e tinha nuances “classistas”. Após a morte de Bolaños, a revista Forbes estimou que “Chaves” tinha rendido cerca de US$ 1,7 bilhão para a Televisiva até 2014. Este sucesso, porém, rendeu a disputa com os herdeiros, que culminou na saída da série do ar.
Raymundo Capetillo (1945 – 2020)
O ator mexicano Raymundo Capetillo morreu na madrugada desta segunda (13/7), aos 76 anos. Ele foi diagnosticado com covid-19 e estava internado desde o dia 4 de julho, segundo a Andi (Associação Nacional de Atores do México). Capetillo era conhecido por seus papéis em novelas, como “A Rosa dos Milagres”, transmitida pelo SBT, e “Marisol”, que ganhou uma versão brasileira, também no SBT. Mas iniciou sua carreira no cinema, numa participação em “El Despertar del Lobo” (1970), comédia de um especialista em terror, René Cardona Jr. Na verdade, fez vários filmes nos anos 1970, incluindo um capítulo de 1975 da saga de Santo (“Santo en Anónimo Mortal”), o lendário astro mascarado de lucha libre que enfrentava criminosos e criaturas das trevas. Ao assinar contrato com a Televisa em 1977, acabou se especializando em telenovelas. Ele estrelou vários sucessos do gênero, como “Viviana” (1978) “Aprendiendo a Amar” (1980), “A Fera” (1983), “Victoria” (1985), “Rosa Selvagem” (1987), “Marisol” (1996), “Manancial” (2001), “Barrera de Amor” (2005) e “A Rosa dos Milagres” (2008). Seus trabalhos mais recentes incluem participações nas séries “Mulheres Assassinas” (2008-2010) e “Como Dice el Dicho” (2012-2020). “Com a alma destroçada, recebo a notícia de que meu amado amigo de toda a vida acaba de partir. Ele começou seu voo de volta para a casa do senhor. Descanse em paz, vou sentir sua falta, meu amigo”, escreveu a amiga e atriz Laura Zapata (“A Intrusa”), que estrelou “Rosa Selvagem” com Capetillo.
Brasil fica sem Emmy Internacional em premiação que privilegiou produções britânicas
País com mais indicados, o Brasil não venceu nenhum prêmio da Academia Internacional da Televisão durante a entrega do Emmy Internacional na noite de segunda (20/11), em Nova York. Produções brasileiras disputavam 9 troféus entre as 11 categorias da premiação (sendo que uma delas é exclusiva para produções dos Estados Unidos). “Justiça” era o único programa com mais de uma indicação na lista inteira, disputando como Melhor Série de Drama e Melhor Atriz (Adriana Esteves). Mas, no final, o Brasil não venceu nem a disputa de novela, onde concorria com dois títulos (“Totalmente Demais” e “Velho Chico”). A premiação acabou celebrando a TV britânica, premiando os astros mais conhecidos do público mundial nas categorias de atuação: Kenneth Branagh e Anna Friel, respectivamente Melhor Ator e Atriz pelas séries policiais “Wallander” e “Marcella”. A Melhor Comédia também foi uma produção britânica, o especial “Alan Partridge’s Scissored Isle”. Já o prêmio de Melhor Série de Drama ficou com a 2ª temporada do suspense nórdico “Mammon”, da Noruega. Além dos talentos na disputa, o diretor da Televisa, Emilio Azcárraga Jean, recebeu um prêmio especial na cerimônia, que previa homenagear também Kevin Spacey (série “House of Cards”). Mas, após os escândalos sexuais envolvendo o ator, esta homenagem foi cancelada. Confira abaixo a lista completa dos premiados. VENCEDORES DO PRÊMIO EMMY INTERNACIONAL 2017 Melhor Série de Drama “Mammon II” – Noruega Melhor Comédia “Alan Partridge’s Scissored Isle” – Reino Unido Melhor Telefilme ou Minissérie “Ne m’abandonne pas” – França Melhor Ator Kenneth Branagh em “Wallander” – Reino Unido Melhor Atriz Anna Friel em “Marcella” – Reino Unido Melhor Série Curta “Familie Braun” (“The Braun Family”) – Alemanha Melhor Novela “Kara Sevda” (“Endless Love”) – Turquia Melhor Documentário “EXODUS: Our Journey to Europe” – Reino Unido Melhor Programa Artístico “Hip-Hop Evolution – The Foundation” – Canadá Melhor Programa de Variedades/Reality Show “Sorry Voor Alles” (“Sorry About That”) – Bélgica Melhor Programa Americano em Língua Estrangeira “Sr. Ávila” – EUA
Brasil é o país com mais indicações no Emmy Internacional, dominado pela Globo
A Academia Internacional da Televisão divulgou a lista de indicados ao Emmy Internacional de 2017, premiação que acontece em 20 de novembro, em Nova York. E o Brasil é o país com mais indicações, disputando 9 troféus entre as 11 categorias da premiação (sendo que uma delas é exclusiva para produções dos Estados Unidos). Entre as indicações brasileiras, seis são para produções ou talentos da Globo. Foi o canal com mais nomeações, entre todos os concorrentes. Outra curiosidade: “Justiça” é o único programa com mais de uma indicação na lista inteira, disputando como Melhor Série de Drama e Melhor Atriz, com Adriana Esteves. A lista ainda destaca “Alemão”, a versão minissérie do filme de José Eduardo Belmonte, e a comédia “Tá no Ar”, que renovou o humor da Globo. A indicação confirma o acerto de tom. Também é descarado o domínio da emissora carioca na categoria de novelas, manifestado pela presença de duas realizações: “Totalmente Demais” e “Velho Chico”. Mas já surgem os primeiros reflexos da renovação esboçada pela Lei da TV paga, com a indicação de Julio Andrade como Melhor Ator pela série da Fox “Um Contra Todos”, e “Crime Time”, produção do Studio+ para dispositivos portáteis, indicada como Melhor Série de Curta Duração. Para completar, o humorístico “Porta dos Fundos” disputa como Melhor Programa Artístico pelo espetáculo “Portátil”. Os concorrentes internacionais mais famosos vem do Reino Unido. Kenneth Branagh e Anna Friel foram nomeados nas categorias de Melhor Ator e Atriz, respectivamente pelas séries policiais “Wallander” e “Marcella”. Além dos talentos na disputa, o ator Kevin Spacey (série “House of Cards”) e o diretor da Televisa, Emilio Azcárraga Jean, receberão prêmios especiais na cerimônia. Confira abaixo a lista completa dos indicados. INDICADOS AO PRÊMIO EMMY INTERNACIONAL 2017 Melhor Série de Drama “Justiça” – Brasil “Mammon II” – Noruega “Moribito: Guardian of the Spirit” – Japão “Wanted” – Austrália Melhor Comédia “Alan Partridge’s Scissored Isle” – Reino Unido “Callboys” – Bélgica “Rakugo The Movie” – Japão “Tá No Ar” – Brasil Melhor Telefilme ou Minissérie “Alemão” – Brasil “Ne m’abandonne pas” – França “Reg” – Reino Unido “Tokyo Trial” – Japão Melhor Ator Julio Andrade em “Um Contra Todos” – Brasil Kenneth Branagh em “Wallander” – Reino Unido Zanjoe Marudo em “Maalaala Mo Kaya” (“Remembering”) – Filipinas Kad Merad em “Baron Noir” – França Melhor Atriz Adriana Esteves em “Justiça” – Brasil Anna Friel em “Marcella” – Reino Unido Sonja Gerhardt em “Ku’damm 56” (Ku’damm 56 – Rebel With a Cause) – Alemanha Thuso Mbedu em “Is’thunzi” – África do Sul Melhor Série Curta “Ahi Afuera” – Argentina “The Amazing Gayl Pile” – Canadá “Crime Time” – Brasil “Familie Braun” (“The Braun Family”) – Alemanha Melhor Novela “30 Vies – Isabelle Cousineau” – Canadá “Kara Sevda” (“Endless Love”) – Turquia “Totalmente Demais” – Brasil “Velho Chico” – Brasil Melhor Documentário “EXODUS: Our Journey to Europe” – Reino Unido “The Phone of the Wind: Whispers to Lost Families” – Japão “Le Studio de la Terreur” – França “Tempestad” – México Melhor Programa Artístico “Hip-Hop Evolution – The Foundation” – Canadá “Never-Ending Man: Hayao Miyazaki” – Japão “Portátil” – Porta dos Fundos – Brasil “Robin de Puy – Ik ben het allemaal zelf” (Robin’s Road Trip) – Holanda Melhor Programa de Variedades/Reality Show “Escuela Para Maridos Colombia” – Colômbia “Fan Pan Tae Super Fan” – Tailândia “Sorry Voor Alles” (“Sorry About That”) – Bélgica “Taskmaster” – Reino Unido Melhor Programa Americano em Língua Estrangeira “Hasta Que Te Conocí” (“Until I Met You”) – EUA “La Voz Kids” – EUA “Odisea de los Niños Migrantes” (“South to North: Migrant Children”) – EUA “Sr. Ávila” – EUA
Episódios perdidos do Chapolin serão exibidos nos cinemas
A distribuidora Paris Filmes vai um lançar uma produção de Chapolin, o segundo personagem televisivo mais famoso de Roberto Gómez Bolaños (1929-2014), nos cinemas brasileiros em 2017. Segundo o site Filme B, o lançamento foi marcado para o dia 2 de fevereiro. Entretanto, o título revela que não se trata de um filme desconhecido. Ao que tudo indica, “Chapolin Colorado – Episódios Perdidos” é uma compilação de capítulos do personagem que não foram exibidos na televisão brasileira. Originalmente exibido no canal de TV mexicano Televisa entre os anos de 1970 e 1979, as sete temporadas do “El Chapulín Colorado” (título original em espanhol) retratam as aventuras cômicas de Chapolin, um herói desajeitado que enfrentava vilões armado de frases de efeito como “Não contavam com minha astúcia!”, “Suspeitei desde o princípio” e “Sigam-me os bons”. Não se sabe ainda quantos ou quais são os “episódios perdidos” que serão exibidos nos cinemas.
Paris Filmes quer exportar besteiróis brasileiros para o mundo
A Paris Filmes firmou uma parceria de coprodução internacional com a Globalgate Entertainment, empresa que tem como membros produtoras independentes do mundo todo, como a Gaumont (França), Lionsgate (EUA), Televisa (México), e Wanda (China), visando realizar remakes de sucessos estrangeiros e oferecer filmes brasileiros para refilmagem no exterior. Segundo um dos sócios da Paris Produções, Sandi Adamiu, já existem planos para uma versão brasileira do blockbuster francês “Intocáveis” (2011) e aparente interesse nos besteiróis nacionais. “A gente já mostrou interesse pelo remake do filme francês ‘Intocáveis’. E pretendemos oferecer ‘Até que a Sorte Nos Separe’ e ‘Internet – O Filme’, que é o nosso próximo lançamento”, ele revelou, em entrevista à revista Veja. Responsável também por longas nacionais como “Carrossel: O Filme” (2015) e “Mais Forte que o Mundo” (2016), a Paris Produções começará a negociar com as empresas estrangeiras da Globalgate em dezembro deste ano. Por isso, ainda não há previsão de quando sucessos europeus poderão ganhar versão brasileira ou quando as comédias nacionais chegarão aos cinemas estrangeiros. Além da troca de direitos de roteiros, a parceria também permitirá o desenvolvimento de coproduções internacionais. “Nós também podemos investir nos remakes. Se a França decidir rodar ‘Até Que a Sorte Nos Separe’, posso investir e entro como coprodutor. É uma parceria puramente de desenvolvimento de conteúdo, mas é uma abertura para o Brasil voar”, completa Adamiu. Vale adiantar que uma grandiosa franquia nacional deve se destacar aos olhos do mercado estrangeiro, a bem-sucedida série de filmes “O Filme”, que já rendeu várias continuações e derivados, tantos são os lançamentos com esta demoninação nos cinemas brasileiros.










