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Estreias de filmes em streaming incluem “O Estrangulador de Boston” e “Babilônia”
A programação de novidades digitais da semana incluem alguns lançamentos inéditos, como “O Estrangulador de Boston” e “O Faixa Preta”, e destaques recentes dos cinemas, incluindo “Babilônia” e “Sorria”. Entre a seleção de filmes, há até uma série. A explicação vocês encontram abaixo, junto dos títulos e detalhes das 10 melhores estreias para ver em casa no fim de semana. | O ESTRANGULADOR DE BOSTON | STAR+ O suspense dramático – e feminista – destaca o trabalho árduo de duas jornalistas que desvendaram o caso real de um dos mais famosos psicopatas assassinos dos EUA. Keira Knightley (“Colette”) interpreta Loretta McLaughlin, a repórter que batizou o “Estrangulador de Boston” e ajudou a identificá-lo ao conectar os assassinatos em série na década de 1960. Ela e a colega repórter Jean Cole (Carrie Coon, de “The Leftovers”) desafiaram o sexismo da época para fazer uma reportagem sobre o serial killer mais famoso da cidade, antes mesmo de seus crimes serem devidamente identificados, trabalhando incansavelmente para manter as mulheres informadas. N A história do assassino, cujo verdadeiro nome era Albert DeSalvo, já foi levada aos cinemas várias vezes. O primeiro filme foi lançado em 1964, quando o caso ainda era recente, e o mais famoso chegou quatro anos depois, com o astro Tony Curtis (pai da atriz Jamie Lee Curtis) no papel do serial killer. No Brasil, o filme estrelado por Curtis (que originalmente se chamava “The Boston Strangler”) foi lançado com o título de “O Homem que Odiava as Mulheres”. Mas esta é a primeira vez que, além de vítimas, as mulheres também aparecem como as heroínas da história. O novo filme tem roteiro e direção de Matt Ruskin (“Conexão Escobar”), e produção do cineasta Ridley Scott (“Perdido em Marte”) e da atriz Margot Robbie (“Babilônia”), por meio de suas empresas. O elenco também inclui Alessandro Nivola (“Amsterdã”), David Dastmalchian (“O Esquadrão Suicida”), Morgan Spector (“Homeland”), Bill Camp (“Coringa”) e Chris Cooper (“Adoráveis Mulheres”). | BABILÔNIA | VOD* Uma grande extravagância do diretor Damien Chazelle (“La La Land”), estrelada por Brad Pitt e Margot Robbie (ambos de “Era uma Vez em… Hollywood”), o filme é uma recriação da Era de Ouro da indústria cinematográfica americana, durante a transição do cinema mudo para o falado, como muito sexo, drogas e jazz. A maioria dos personagens é fictícia, mas inspirada em pessoas reais. Depois de viver Sharon Tate em “Era uma Vez… em Hollywood”, Robbie interpreta uma versão cocainômana de Clara Bow, símbolo sexual dos anos 1920, enquanto o personagem Pitt é baseado em grandes atores do período, como John Gilbert, que teve dificuldades de se adaptar às mudanças tecnológicas trazidas pela sonorização. A encenação é exageradíssima, tudo é histérico, mas não faltam os que adoram justamente esse aspecto da produção. Por sinal, mesmo com críticas negativas (56% de aprovação no Rotten Tomatoes), o filme venceu 40 prêmios por sua realização técnica e foi indicado a três Oscars. Além de Pitt e Robbie, o elenco estelar ainda inclui Diego Calva (“Narcos: México”), Tobey Maguire (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”), Samara Weaving (“Casamento Sangrento”), Olivia Wilde (“O Caso Richard Jewell”), Jovan Adepo (“Watchmen”), Li Jun Li (“Evil”), Jean Smart (“Hacks”), P.J. Byrne (“The Boys”), Lukas Haas (“O Regresso”), Olivia Hamilton (“La La Land”), Max Minghella (“The Handmaid’s Tale”), Rory Scovel (“Physical”), Katherine Waterston (“Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”), Eric Roberts (“Vício Inerente”), Ethan Suplee (“Dog – A Aventura de Uma Vida”), Phoebe Tonkin (“The Originals”), Jeff Garlin (“Curb Your Enthusiasm”) e o baixista Flea (“Queen & Slim”), da banda Red Hot Chili Peppers. | O FAIXA PRETA | HBO MAX O drama inédito é uma cinebiografia de Fernando Tererê, pentacampeão mundial e uma das maiores lendas do jiu-jitsu. Com direção de Caco Souza e Raphael Logam no papel principal, o longa narra as batalhas do lutador desde a infância, quando precisou se esquivar da violência do tráfico de drogas para seguir seus sonhos, e ainda apresenta suas diversas conquistas nos tatames, demonstrando sua destreza rara nas competições de alto nível. Entretanto, também destaca sua maior derrota. Aquele que se tornou um grande exemplo para outros jovens favelados do Rio perdeu o principal combate de sua vida, contra as drogas, que o fez beijar a lona e abandonar as lutas. Mas, felizmente, este não é o fim da história. A trama de ascensão, queda e busca por superação de “O Faixa Preta” é daquelas que exemplificam a máxima de que o esporte salva vidas | EMILY | VOD* A cinebiografia traz Emma Mackey (a Maeve de “Sex Education”) no papel da escritora Emily Brontë, que escreveu o célebre romance “O Morro dos Ventos Uivantes” no começo do século 19. A trama explora o clima repressor que cercou sua vida na Inglaterra vitoriana, desde a pressão de sua família conservadora ao noivado com um poeta machista, que considerava sua escrita profana demais para uma mulher – o que a levou a lançar seu clássico literário com um pseudônimo masculino. Das três irmãs escritoras, a autora de “O Morro dos Ventos Uivantes” é aquela de quem se tem menos informações, o que permite bastante liberdade ao roteiro de Frances O’Connor (“Invocação do Mal 2”), mais conhecida como atriz e que faz aqui sua estreia na direção. Graças ao excesso de lacunas, Emily é retratada como uma jovem obstinada que usa sua frustração e problemas pessoais para escrever o que acabaria sendo sua obra-prima – e cuja linguagem chocou a crítica da época. O filme também destaca sua relação com os irmãos, especialmente o mais novo, cuja morte partiria seu coração. O elenco inclui Oliver Jackson-Cohen (“O Homem Invisível”), Adrian Dunbar (“Line of Duty”) e Gemma Jones (“Gentleman Jack”), além de Fionn Whitehead (“Dunkirk”), Alexandra Dowling (“Os Mosqueteiros”) e Amelia Gething (“The Spanish Princess”) como os irmãos de Emily – respectivamente, Branwell e as escritoras Charlotte e Anne. Todos morreram jovens. Emily tinha apenas 30 anos ao falecer, sem ter conseguido publicar outra obra. Charlotte, autora de “Jane Eyre”, foi quem viveu mais, até os 39 anos. | EU NÃO SOU UMA BRUXA | NETFLIX O impactante drama da cineasta Rungano Nyoni, da Zâmbia, conta a história de uma menina de 8 anos, que após incidente em sua aldeia passa a ser acusada de bruxaria e exilada em uma colônia de bruxas. No novo acampamento, ela participa de uma cerimônia de iniciação, onde são mostradas as regras que cercam sua nova vida como bruxa. Essencialmente, é uma vida de escravidão, onde as chamadas bruxas, por capricho dos funcionários do governo, realizam trabalho manuais nos campos, usam seus poderes para destacar ladrões em filas de identificação e invocar chuva. Embora apresente uma situação digna de distopias a la “The Handmaid’s Tale”, o filme usa de humor sombrio para expressar sua crítica. Uma das cenas, por exemplo, traz um grupo de turistas parando diante das mulheres em cativeiro, sendo informados de que são bruxas perigosas mantidas sob controle e, em vez de expressar indignação, tiram fotos com seus telefones. Aclamado com 96% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme conquistou 17 prêmios internacionais, incluindo o BAFTA (o Oscar britânico) de Melhor Obra de Estreia. | SORRIA | PARAMOUNT+ O primeiro longa de Parker Finn tem clara inspiração no terror asiático contemporâneo (“Espíritos”, “O Chamado”), mas conta uma história original, onde sorrisos são prenúncios de pavor. A trama acompanha uma terapeuta (Sosie Bacon, a filha de Kevin Bacon) amaldiçoada, após testemunhar o suicídio de uma paciente que dizia não suportar mais ver sorrisos horripilantes nas pessoas ao seu redor. Quando a própria médica começa a ver esses sorrisos, descobre que outros que tiveram as mesmas visões morreram após uma semana. Bastante elogiado pela forma efetiva como usa trauma para conceber sua fantasia sobrenatural, o filme atingiu 87% de aprovação no Rotten Tomatoes e se tornou um dos terrores mais bem-sucedidos dos últimos tempos. | INTENÇÕES CRUÉIS | VOD* A atriz Madelaine Petsch (a Cheryl de “Riverdale”) produz e estrela o suspense adolescente como Olivia, uma estudante exemplar que sempre conseguiu tudo que queria, mas agora precisa lidar com o luto da perda inexplicável de sua melhor amiga Jane e as pressões de entrar na universidade. Quando ela é afastada da faculdade dos seus sonhos, começa a experimentar ataques de pânico cada vez mais assustadores e resolve destilar sua raiva e frustração contra todos que enxerga no caminho de seu sucesso, usando uma antiga conta de rede social da amiga que se matou. Ela passa a usar essa conta fantasma para atacar uma rival, humilhar um professor e assim por diante. Até que passa a ver Jane em todos os lugares, num surto que a leva às raias da loucura ou a um contato sobrenatural. Elogiado pela crítica (73% no Rotten Tomatoes), o primeiro longa dirigido por Sabrina Jaglom (produtora de “De Volta para Casa”) também destaca em seu elenco Chlöe Bailey (“Grown-ish”) e Melissa Leo (Oscar de Melhor Atriz por “O Vencedor”). | BENNY LOVES YOU | VOD* O terrir explora a tendência dos brinquedos assassinos com humor sinistro. O personagem principal é Jack (vivido pelo próprio diretor do filme), que após a morte de seus pais se vê obrigado a vender a antiga casa da família. Buscando um novo começo de vida, ele decide se livrar de todos os seus objetos de infância, incluindo um ursinho de pelúcia chamado Benny. O que ele não esperava é que o ursinho fosse se vingar por ter sido desprezado. Feito com baixo orçamento e muitos defeitos especiais, a estreia do cineasta Karl Holt em longas consagrou-se com vitórias em festivais importantes do cinema de terror, como FrightFest, Macabro e San Sebastián. | TEMPESTADE | VOD* Versão reeditada da série “Survive”, lançada com 12 episódios de 10 minutos cada na extinta plataforma Quibi, a produção traz Sophie Turner (a Sansa “Game of Thrones”) como uma jovem viciada e deprimida que, ao embarcar num voo, sofre um acidente de avião. Apenas ela e outro passageiro, vivido por Corey Hawkins (“Esquadrão 6”), sobrevivem à queda. Mas para não morrer congelada, ela ainda precisa enfrentar impulsos suicidas e o desafio de descer uma montanha na neve para voltar à civilização. A direção é de Mark Pellington (“A Ultima Palavra”). | A ELEFANTA DO MÁGICO | NETFLIX A animação conta a história de um garoto em busca de sua irmã há muito perdida. Um dia, ele ouve de uma cartomante que, para encontrá-la, precisará achar antes um elefante misterioso conjurado por um mágico. E, de fato, ele encontra o animal fantástico, só que imediatamente enfrenta um novo desafio. O rei do local decide que o garoto precisará realizar três tarefas impossíveis se quiser ficar com o elefante. Pensando em tarefas que ninguém conseguiria realizar, o rei aposta na desistência do jovem. Mas ao encarar todas as missões com criatividade, ele acaba afetando toda a cidade com seus feitos. A boa história foi escrita por Kate DiCamillo (“O Corajoso Ratinho Despereaux”) e Martin Hynes (“Toy Story 4”), enquanto a direção é assinada por Wendy Rogers, que estreia na função após uma carreira voltada aos efeitos visuais – incluindo nos primeiros “Shrek” (2001) e “Gato de Botas” (2011). * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Google Play, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras, que funcionam como locadoras digitais sem a necessidade de assinatura mensal.
Survive: Nova série de Sophie Turner é tachada de “irresponsável” pela crítica americana
“Survive”, uma das atrações mais badaladas da nova plataforma Quibi, está enfrentando a ira da crítica nos Estados Unidos. A primeira série de Sophie Turner após “Game of Thrones” estreou na segunda (6/4), junto com o novo serviço de streaming, uma espécie de Netflix para aparelhos celulares, e recebeu apenas 44% de aprovação no Rotten Tomatoes. Mas, paradoxalmente, a atriz ganhou muitos elogios por sua interpretação, ao viver uma mulher complexa e muito diferente de Sansa – “prova que a incrivelmente talentosa Sophie Turner é merecedora de papéis maiores e melhores”, resumiu o próprio Rotten Tomatoes. O problema estaria na forma como a produção retrata a depressão de sua personagem, a ponto de os jornalistas americanos tacharem a produção como “irresponsável”. Na trama, baseado em um livro homônimo de Alex Morel, a jovem Jane Salas (Sophie) sofre de estresse pós-traumático e tem tendências suicidas. Ela viveu em uma casa de recuperação durante um ano e fala em se matar, enquanto a câmera exibe em detalhes as marcas em seu corpo, causadas por automutilação. Há ainda cenas de flashback de sua tentativa de suicídio, um banho de sangue que faz com que “13 Reasons Why”, da Netflix, pareça “Malhação”. “Survive” até avisa no começo dos episódios que exibirá “cenas que algumas pessoas podem achar perturbantes, incluindo problemas mentais e pensamentos suicidas”, mas nem isso prepara o público para a forma explícita com que esses temas são tratados. O tom perturbador incomodou a crítica. “Uma das séries mais irresponsáveis que eu já vi”, publicou o site The Vox, para quem “Survive” “é minuciosa nas instruções de automutilação e suicídio, de um jeito que faz tudo ser vagamente atrativo”. O Vulture lamentou tanto o conteúdo quanto a forma. “Honestamente, não sei o que é mais frustrante: a irresponsável idealização suicida ou as pedantes cenas de flashback”. A revista Time reforçou que “a série, intencionalmente ou não, se esbalda na estética niilista e sangrenta do suicídio”. A Variety lamentou o tom “errante em seus clichês [suicidas] tóxicos.” Até a CNN atacou: “De longe, é a pior série do catálogo do Quibi”. O detalhe é que, numa série convencional, a violência depressiva não chamaria tanta atenção. Veja-se “Euphoria”, por exemplo, que também aborda tentativa de suicídio e depressão de forma visceral, mas foi bastante elogiada. A diferença é que o piloto de “Euphoria” durava 53 minutos, enquanto cada episódio de “Survive” não passa de um “quibi” (10 minutos ou menos). Isso faz com que dois episódios inteiros sejam completamente dedicados ao horror, sem possibilidade de atenuação. Só que, do terceiro capítulo em diante, a série muda completamente, para virar uma trama tradicional de sobrevivência, a partir de uma reviravolta irônica. Tudo muda quando Jane embarca num avião, ao sair do centro de recuperação para voltar para casa, com diversos remédios que roubou da instituição, disposta a morrer de overdose no banheiro da aeronave. Mas quando se prepara para abandonar a vida, o avião bate em uma montanha. Só ela e um outro passageiro (vivido por Corey Hawkins) sobrevivem. E é então que a personagem que queria morrer descobre-se disposta a fazer de tudo para sobreviver. Vale lembrar que o Quibi também chegou no Brasil nesta semana, ainda que sem divulgação ou legendas em português. Veja abaixo o trailer americano de “Survive”.
Survive: Sophie Turner enfrenta vício, desastre aéreo e a natureza em novo trailer
A plataforma Quibi divulgou um novo trailer de “Survive”, série estrelada por Sophie Turner (a Sansa “Game of Thrones”). A prévia apresenta sua personagem como uma jovem viciada que, ao embarcar num voo, sofre um acidente de avião. Apenas ela e outro passageiro, vivido por Corey Hawkins (“24: Legacy”), sobrevivem à queda, mas ela ainda precisa enfrentar impulsos suicidas e o desafio de descer uma montanha congelada para voltar à civilização. “Survive” é baseada no livro homônimo de Alex Morel, sobre dois sobreviventes de um acidente aéreo presos em um ambiente frio e montanhoso, que precisam lutar por suas vidas, enfrentando a natureza e seus traumas pessoais. Com episódios dirigidos por Mark Pellington (da série “Blindspot” e do drama indie “A Ultima Palavra”), a série vai estrear em 6 de abril junto da plataforma. A Quibi está mantendo a data de seu lançamento, mas disponibilizará todo o seu conteúdo gratuitamente por 90 dias. Voltada à transmissão de conteúdos para dispositivos móveis, a plataforma apenas programas com episódios de curta duração, de 10 minutos ou menos, na contramão das longas maratonas da Netflix. O nome do serviço vem da junção das primeiras sílabas das palavras “quick” (ligeiro) e “bites” (pedaços). Criada por Jeffrey Katzenberg, o fundador da DreamWorks Animation, a ideia original da Quibi era se focar em celulares e se tornar passatempo de quem tem pouco tempo. Ironicamente, o que as pessoas mais tem agora, com a quarentena contra a pandemia de coronavírus, é tempo.
Survive: Sophie Turner sofre desastre aéreo no primeiro trailer da série
A plataforma Quibi divulgou o pôster e o trailer de “Survive”, nova série estrelada por Sophie Turner (a Sansa “Game of Thrones”). A prévia apresenta sua personagem como uma jovem viciada que, ao embarcar num voo, sofre um acidente de avião. Apenas ela e outro passageiro, vivido por Corey Hawkins (“24: Legacy”), sobrevivem à queda, mas ainda precisarão enfrentar o desafio de descer uma montanha congelada para voltar à civilização. “Survive” é baseada no livro homônimo de Alex Morel, sobre dois sobreviventes de um acidente aéreo presos em um ambiente frio e montanhoso, que precisam lutar por suas vidas, enfrentando a natureza e seus traumas pessoais. Com episódios dirigidos por Mark Pellington (da série “Blindspot” e do drama indie “A Ultima Palavra”), a série vai estrear em 6 de abril junto da plataforma. Voltada à transmissão de conteúdos para dispositivos móveis, a Quibi só produzirá programas com episódios de curta duração, com 10 minutos ou menos, na contramão das longas maratonas da Netflix. O nome do serviço vem da junção das primeiras sílabas das palavras “quick” (ligeiro) e “bites” (pedaços). Criada por Jeffrey Katzenberg, o fundador da DreamWorks Animation, a plataforma prepara um portfólio impressionante de projetos para seu lançamento. Até o momento, foram divulgados os trailers para o reboot da série clássica “O Fugitivo” e a comédia “Flipped”, mas ainda há projetos de Steven Spielberg (“Jogador Nº 1”), Guillermo del Toro (“A Forma da Água”), Sam Raimi (“Evil Dead”), Doug Liman (“No Limite do Amanhã”), Stephen Soderbergh (“Onze Homens e um Segredo”) e Paul Feig (“Um Pequeno Favor”), entre muitos outros.
Sophie Turner vai estrelar série de sobrevivência
A atriz Sophie Turner, que viveu a rainha Sansa Stark em “Game of Thrones”, definiu sua próxima série. Ela vai estrelar “Survive”, atração do serviço de streaming Quibi. A série é baseada em um livro homônimo da autora Alex Morel, que conta a história de Jane (Sophie Turner) e Paul, os dois únicos sobreviventes em uma queda de avião nas montanhas. Além das dificuldades físicas, os dois protagonistas precisarão lutar contra fantasmas do passado — incluindo a recente tentativa de suicídio de Jane — para voltar à civilização. O papel masculino será interpretado por Corey Hawkins (“24: Legacy”). Um detalhe é que o Quibi pretende lançar apenas conteúdos de curta duração, assim os episódios devem ter 10 minutos ou menos, na contramão das maratonas da Netflix. O foco seria no público de aparelhos móveis, que usa o celular em situações cotidianas, como no transporte público ou no banheiro. A série ainda não tem data de estreia prevista, mas o Quibi deverá ser lançado em abril de 2020.
Stranger Things: Netflix vai lançar CD com a trilha sonora da série
O serviço de streaming Netflix vai aproveitar o sucesso de “Stranger Things” para lançar a trilha sonora da série. As músicas serão reunidas em dois volumes. O primeiro será liberado nesta sexta-feira (12/8), e contará com 36 faixas em versão digital. Já o CD chegará às lojas apenas no dia 16 de setembro. O Volume 1 contará com as trilha original da atração, criada por Kyle Dixon e Michael Stein, integrantes da banda Survive, enquanto o Volume 2 trará as músicas de cada episódio, que destacam gravações da década de 1980, época em que a trama se passa, como “Should I Stay or Should I Go”, da banda The Clash, “Atmosphere”, do Joy Division, “Nocturnal Me”, do Echo & The Bunnymen, “Sunglasses at Night”, de Corey Hart, e “I Melt With You”, do Modern English. Mas há também canções psicodélicas dos anos 1960 e o contemporâneo Moby. Confira abaixo o link do Spotify para a seleção:




