Quarteto Fantástico enfrenta Galactus no trailer final
Filme introduz primeira família de super-heróis da Marvel no MCU com elenco liderado por Pedro Pascal e Vanessa Kirby
Novo trailer de “Quarteto Fantástico: Primeiros Passos” revela o bebê Franklin Richards
Filme aposta na primeira família de super-heróis da Marvel com elenco liderado por Pedro Pascal e Vanessa Kirby
Trailer de “Quarteto Fantástico” revela gravidez e Surfista Prateado
Novo filme da Marvel estrelado por Pedro Pascal apresenta visual retrô e destaca ameaça de Galactus contra a Terra
Mulher Invisível engravida em “Quarteto Fantástico: Primeiros Passos”
Nova versão do grupo da Marvel lida com gravidez da heroína, chegada da Surfista Prateada e ameaça de Galactus antes de "Vingadores: Destino"
Marvel revela o trailer de “Quarteto Fantástico: Primeiros Passos”
Prévia ressalta ambientação nos anos 1960, mostra a origem dos heróis dos quadrinhos e a chegada da ameaça de Galactus
Uniforme do Quarteto Fantástico é revelado
Vídeo do set mostra o Tocha Humana vestindo um traje azul e branco, como no desenho animado dos heróis nos anos 1990
Marvel revela título e detalhes do filme do Quarteto Fantástico
A primeira família de super-heróis da Marvel chega ao MCU com uma aventura inspirada pelos anos 1960
Pedro Pascal compartilha primeira foto dos bastidores do Quarteto Fantástico
Ator revela imagem do elenco do novo filme de super-heróis da Marvel reunido para as filmagens em Londres
Natasha Lyonne entra no filme do Quarteto Fantástico
Atriz se junta à produção da Marvel em papel não divulgado, após a definição dos heróis e vilões da trama
Ator de “Game of Thrones” é escalado como Galactus em novo filme do Quarteto Fantástico
Ralph Ineson, que também trabalhou em "A Bruxa", foi confirmado para interpretar o vilão cósmico no próximo filme da Marvel Studios
Filho de Jack Kirby questiona afirmações do documentário da Disney+ sobre Stan Lee
Neal Kirby, filho do lendário artista Jack Kirby, divulgou uma declaração expressando sua insatisfação com o novo documentário do Disney+ que destaca a vida de Stan Lee, que dividiu com seu pai a criação dos principais heróis da Marvel. O documentário, que estreou na sexta (16/6), teria dado a Lee créditos que pertenciam a Kirby. O filho do artista lamentou a falta de pesquisa dos produtores, numa crítica publicada na conta do Twitter de sua filha, Jillian Kirby. “É geralmente aceito que Stan Lee tinha um conhecimento limitado de história, mitologia ou ciência”, escreveu Kirby. “Por outro lado, o conhecimento de meu pai sobre esses assuntos, ao qual eu e muitos outros podemos atestar pessoalmente, era extenso. Einstein resumiu melhor: ‘Quanto mais conhecimento, menor o ego. Quanto menos conhecimento, maior o ego.'” Stan Lee não criou sozinho heróis da Marvel A crítica de Kirby questiona até o envolvimento de Lee na criação de muitos personagens da Marvel nos anos 1960. “Vemos o nome de Lee como co-criador em todos os personagens, com exceção do Surfista Prateado, criado unicamente por meu pai. Devemos supor que Lee teve uma mão na criação de todos os personagens da Marvel? Que nunca foi o outro co-criador que entrou no escritório de Lee e disse: ‘Stan, eu tenho uma ótima ideia para um personagem!’ Segundo Lee, a ideia era sempre dele.” Ele cita o exemplo do Quarteto Fantástico, que teve “apenas uma breve referência” a seu pai. Entretanto, segundo Neal, o Quarteto Fantástico foi inicialmente criado por Jack para a DC como os personagens de “Desafiadores do Desconhecido”. A versão da Marvel basicamente deu superpoderes ao grupo. Ele ainda afirma que Ben Grimm (O Coisa) foi nomeado em homenagem ao nome verdadeiro de seu pai, Benjamin, e Sue Storm foi nomeada em homenagem à sua filha, Susan. Cansado do mito Stan Lee, Neal diz defender todos os escritores e artistas cujos trabalhos foram ofuscados para a glória do editor da Marvel. A publicação conclui: “Já passou da hora de ao menos acertar este capítulo da história literária/artística”. Método Marvel Stan Lee colaborou com Jack Kirby e outros no chamado “método Marvel”, no qual ele supostamente tinha uma ideia, pedia para o artista desenhar e só depois acrescentava diálogos. Entretanto, com o acúmulo de trabalho, os argumentos também passaram a ser concebidos pelos artistas, com Lee apenas completando diálogos. Esse método de trabalho teria dado a Lee créditos na criação de histórias e personagens desenvolvidos exclusivamente por artistas. A gota d’água de sua relação com Kirby foi a criação do Surfista Prateado em 1966, único personagem que Lee assume não ser responsável por criar nos anos 1960. Desenhado por Kirby numa história do Quarteto Fantástico, o personagem se popularizou rapidamente. Entretanto, Stan Lee se apressou em afastar Kirby do herói, lançando uma revista do Surfista escrita por ele e desenhada por John Buscema. O Surfista Prateado se tornou um dos mais populares da Marvel, e Jack Kirby nunca engoliu bem essa história. Revoltado, o artista foi trabalhar na DC, onde teve seu nome reconhecido e enaltecido como desenhista e roteirista, trabalhando na criação de várias histórias e personagens, entre eles Darkseid, que se tornou o maior vilão da editora. My father Neal Kirby (Jack Kirby’s son) has asked me to post this written statement in response to the Stan Lee documentary released yesterday on Disney+. pic.twitter.com/V4be2xyEJg — Jillian Kirby (Granddaughter of Jack Kirby) (@Kirby4Heroes) June 17, 2023
Filmes de X-Force e derivados dos X-Men teriam sido cancelados pela Disney
Com a compra da Fox pela Disney, diversos filmes em desenvolvimento no universo dos X-Men e do Quarteto Fantástico teriam sido cancelados. A “decisão” é até esperada, mas alguém resolveu assumir a “exclusividade” da informação e a soltou sem apuração na internet. O jornalista Daniel Ritchman, que escreve para o obscuro site SuperBroMovies, publicou no Twitter que “ouviu” falar sobre o óbito dos derivados. “Não é uma grande surpresa, mas, pelo que ouvi, ‘Gambit’ e ‘Dr. Destino’ estão oficialmente mortos. Quanto a ‘X-Force’, não está ‘oficialmente’ morto, mas eles só têm dois meses para começar a filmar e isso não vai acontecer. Então… não vai acontecer, pelo menos não com a Fox de qualquer maneira.” Em seguida, ele resolveu concluir o óbvio. “‘Os Novos Mutantes’ será o último filme do universo X-Men para a Fox e ‘X-Men: Fênix Negra’, o último vindo da franquia principal”. Ele completou a informação listando filmes. “‘Surfista Prateado’, ‘Kitty Pryde’ e ‘Homem-Múltiplo’ também estão mortos…” O roteirista de quadrinhos Rob Liefeld, criador de “Deadpool” e “X-Force”, lamentou a “decisão”, tomando o boato como notícia. Ele também usou o Twitter para alimentar a “informação”. “Bebam uma por ‘X-Force’. Vítima da fusão. Faria US$ 800 milhões facinho nas bilheterias”, escreveu, usando jargões. A verdade é que, mesmo que James Franco tenha até dado entrevista sobre o Homem-Múltiplo, a maioria dos projetos citados não foi oficialmente anunciada. Portanto, não deverão ser oficialmente cancelados. Na prática, vai ficar o dito pelo não dito, não importando quem diga. A única mudança oficial esperada é que Simon Kinberg, o responsável pelo universo mutante da Fox que se empregou como diretor de “Fênix Negra”, perderá a boquinha. Kevin Feige assumirá a produção dos próximos longas após o despejo de “Os Novos Mutantes” nos cinemas, integrando-os ao universo cinematográfico da Marvel. A compra da Fox pela Disney deve ser finalizada ainda no primeiro semestre de 2019. Not a huge surprise but from what I hear Gambit and Dr. Doom are officially dead. As for X-Force, it's not "Officially" dead, but they only have two months to start filming it and that's not gonna happen. So… not happening, not with Fox anyway. — Daniel Richtman (@DanielRPK) January 11, 2019 New Mutants will be the last X-Men Universe movie for Fox and Dark Phoenix the last one coming from the main series. — Daniel Richtman (@DanielRPK) January 11, 2019 Silver Surfer, Kitty Pryde and Multiple Man are also dead… — Daniel Richtman (@DanielRPK) January 11, 2019 Pour one out for ol’ X-Force. Victim of the merger. $800 million grosser easy. https://t.co/1ZCfYb9Ii5 — robertliefeld (@robertliefeld) January 11, 2019 Pour one out for ol’ X-Force. Victim of the merger. $800 million grosser easy. https://t.co/1ZCfYb9Ii5 — robertliefeld (@robertliefeld) January 11, 2019
Stan Lee (1922 – 2018)
Morreu Stan Lee, o lendário escritor, editor e publisher da Marvel Comics, cujas criações redefiniram os quadrinhos de super-heróis e influenciaram a indústria cultural de forma permanente, consagrando-se como blockbusters de Hollywood. Ele tinha 95 anos e morreu na manhã dessa segunda (12/11), no hospital Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, após um período conturbado em sua vida. Nascido Stanley Martin Lieber em 28 de dezembro de 1922, filho de um imigrante romeno que se estabeleceu em Nova York, o futuro escritor conseguiu seu primeiro emprego aos 17 anos na empresa do tio, a Timely Comics, que se tornaria a Marvel, e escreveu sua primeira história em quadrinhos dois anos depois. Eram duas páginas apenas, usadas para preencher a terceira edição do “Capitão América”. Ao assinar o texto, virou pela primeira vez Stan Lee. Nesta mesma época, com 19 anos, foi nomeado diretor interino pelo fundador da Timely, o tio Martin Goodman, quando o editor anterior se demitiu. O trabalho foi interrompido brevemente em 1942, devido à guerra, após Stan se alistar no exército, onde escreveu manuais e filmes como parte de um grupo criativo que incluía o cineasta Frank Capra. Mas após o conflito mundial, ele retornou ao posto na Timely, permanecendo como editor por décadas, inclusive na transição da empresa para a Marvel. Sob seu comando, a editora retomou a publicação dos super-heróis, interrompida após a guerra, com a primeira criação importante de Stan Lee no gênero, o Quarteto Fantástico, em 1961. A editora também mudou o nome para Marvel, que era o título de uma publicação de super-heróis que a Timely lançara em 1939. Stan trabalhou com o veterano Jack Kirby, desenhista do maior herói da Timely, o Capitão América, para dar vida às primeiras criações da Marvel. Depois do Quarteto Fantástico, vieram o Hulk, Thor, Homem-Formiga, Homem de Ferro, X-Men, Pantera Negra, Surfista Prateado, cada um com sua própria publicação, o que demandava mais páginas que Jack Kirby dava conta de desenhar. E, assim, novos gênios foram incorporados ao time, como Steve Ditko, que desenhou o Homem-Aranha e Doutor Estranho, o veterano Bill Everett, criador do Príncipe Submarino, que assumiu o Demolidor, etc. Seguindo o exemplo da Liga da Justiça da DC Comics, a maioria dos heróis foi reunida numa única publicação: os Vingadores, em 1963, que também trouxe de volta o Capitão América, novamente desenhado por Kirby. Diferente dos heróis tradicionais dos quadrinhos, os personagens de Stan Lee eram defeituosos, fosse devido a um problema no coração, como o Homem de Ferro, fosse por causa de uma deformação física como o Coisa, do Quarteto Fantástico. Eram mal-compreendidos como os X-Men. Tinham crises de identidade, como o Capitão América que não entendia o mundo dos anos 1960. Mas, principalmente, podiam ser iguais a seus leitores adolescentes, como o Homem-Aranha, que sofria de coração partido, falta de dinheiro e gripe comum. Todos os personagens fizeram sucesso. Alguns mais que outros. E geralmente muito mais que os heróis da rival DC Comics. O que levou a disputas pelos créditos de suas autorias. Lee, Ditko e Kirby tiveram brigas amargas, mas, após anos de disputas judiciais, os desenhistas passaram a ser considerados tão criadores dos personagens quanto Lee. “Eu não quero que ninguém pense que eu tratei Kirby ou Ditko injustamente”, disse ele à revista Playboy em abril de 2014. “Acho que tivemos um relacionamento maravilhoso. O talento deles era incrível. Mas as coisas que eles queriam não estavam em meu poder para dar a eles.” Não estava em seu poder, por exemplo, retornar os desenhos originais para os artistas ou lhes pagar royalties. Nem o próprio Lee jamais recebeu direitos autorais pela exploração em filmes ou séries dos super-heróis que concebeu. Entretanto, como política da Marvel, ele tinha um salário vitalício, que os demais não recebiam. A importância de Stan Lee não se “limitou” à criação da era Marvel dos quadrinhos. Ele também ajudou a criar a comunidade geek, ao passar a publicar as cartas dos leitores nas páginas dos quadrinhos, interagindo com eles de forma como nunca tinha sido feita antes, discutindo enredos e fazendo pequenas revelações sobre os rumos das tramas e futuros projetos. Esse costume gerou uma de suas principais marcas, a exclamação “Excelsior”, com que costumava pontuar suas respostas. Sua influência foi além disto, ao se posicionar factualmente contra a censura aos quadrinhos e contra o preconceito de que eram apenas para crianças. Em 1971, ele cometeu a ousadia de publicar uma história sobre o vício em drogas. Na época, as revistas eram sujeitas à inclusão do selo do Código de Ética, que atestava que não possuíam conteúdo impróprio para menores de 13 anos. Revistas que não tivessem o código tinham dificuldades de distribuição, pois costumavam ser rejeitadas pelas bancas – foi o que levou a editora especialista em terror, EC Comics, à falência após a campanha conservadora que criou o Código duas décadas antes. Pois Stan Lee escreveu, editou e comprou briga para distribuir uma revista do Homem-Aranha em que o melhor amigo do herói, Harry Osborn, aparecia se drogando. A edição chegou às bandas sem o “selo de aprovação”, mas os jornaleiros não a devolveram, porque era do Homem-Aranha, e ela vendeu horrores, dando início a um movimento para “relaxar” as regras e, finalmente, na década seguinte, abolir completamente o Código de Ética que forçava quadrinhos a permanecerem infantis. Infelizmente, todo o esforço artístico de Stan Lee não lhe rendeu reconhecimento imediato. Quadrinhos foram considerados uma forma de expressão insignificante por muitas décadas. O que acabou proporcionando a maior surpresa da vida do escritor, como ele mesmo mencionava, quando o grande mestre do cinema italiano Federico Fellini o procurou em seu escritório, em Nova York, para elogiar suas obras e querer conversar sobre o Homem-Aranha. Em 1972, Lee foi nomeado publisher e passou as rédeas editoriais da Marvel para Roy Thomas, virando, a partir daí, uma espécie de garoto-propaganda da empresa. Ele se mudou para Los Angeles em 1980 para montar um estúdio de animação e construir relacionamentos em Hollywood para a Marvel, após a editora licenciar personagens para séries animadas e live action no passado. Lee também conseguiu sucesso nessa área, com diversas novas produções. Em 2009, a Walt Disney Company comprou a Marvel Entertainment por US$ 4 bilhões, transformando os personagens criados por Lee em blockbusters e dando ao artista uma nova atividade, como o figurante de Hollywood mais famoso de todos os tempos. Assim como fazia Alfred Hitchcock em seus filmes, Lee passou a aparecer compulsoriamente em todas as produções da Marvel, tanto no cinema quanto na TV. Os filmes da Marvel, liderados pelos bilhões arrecadados por “Os Vingadores”, finalmente deram a Stan Lee status de celebridade. Entretanto, quando deveria estar aproveitando as glórias, ele entrou no período mais confuso de sua vida. A partir de julho do ano passado, com a morte de sua esposa Joan, que foi sua companheira por 69 anos, o criador da Marvel se envolveu em vários processos contra antigos sócios e denúncias de abusos de idoso por parte das pessoas ao seu redor. Ele processou executivos da POW! Entertainment – uma empresa que fundou em 2001 para desenvolver propriedades de filmes, TV e videogames – buscando compensações de US$ 1 bilhão por fraude, apenas para desistir do processo abruptamente semanas depois. Também processou seu ex-empresário e entrou com uma ordem de restrição contra um homem que estava lidando com seus negócios, denunciou o desaparecimento misterioso de milhões de dólares de sua conta e, em junho de 2018, foi revelado que o Departamento de Polícia de Los Angeles investigava relatos de abuso de idosos a que ele teria sido submetido. “Stan Lee era tão extraordinário quanto os personagens que ele criou. Um super-herói autêntico para os fãs da Marvel ao redor do mundo, Stan tinha o poder de inspirar, entreter e conectar. A escala de sua imaginação só era superada pelo tamanho de seu coração”, disse o CEO da Disney, Bob Iger, em comunicado. Ele foi acompanhando por Kevin Feige, presidente dos estúdios de cinema da Marvel, que elogiou o legado de Lee. “Ninguém teve mais impacto na minha carreira e em tudo o que fazemos na Marvel Studios do que em Stan Lee. Stan deixa um legado extraordinário que sobreviverá a todos nós. Nossos pensamentos estão com sua filha, sua família e os milhões de fãs que foram tocados pela genialidade, carisma e coração. Excelsior!” Até o Twitter oficial da DC Comics se rendeu ao talento de Lee, evocado pela empresa de quem foi rival por muitas décadas. “Ele mudou a forma como olhamos os heróis e os quadrinhos modernos sempre terão sua marca indelével”, escreveu a DC. “Seu entusiasmo contagiante nos lembrava por que todos nós nos apaixonamos por essas histórias em primeiro lugar. Excelsior, Stan.”












