“The Flash” é melhor filme da DC, segundo críticos dos EUA
O aguardado filme “The Flash” está bem próximo de estrear nos cinemas e já começou a ganhar as primeiras criticas. Replicando as primeiras impressões após a première, o longa conquistou um saldo positivo da crítica especializada, com destaque a interpretação de Erza Miller no papel do velocista. No site agregador de críticas Rotten Tomatoes, o longa alcançou 72% de aprovação até o momento, com base em 71 avaliações. Baseada no famoso arco dos quadrinhos “Flashpoint” (ou Ponto de Ignição, no Brasil), a trama leva o herói a uma aventura no multiverso onde encontra variantes de heróis conhecidos, como Batman e Supergirl. Isto porque, ao decidir voltar no tempo para impedir o assassinato de sua mãe, ele acaba alterando a linha temporal do planeta inteiro. No universo alternativo que ele cria, Superman nunca chegou a Terra. Assim, não há ninguém capaz de impedir a invasão do General Zod (Michael Shannon). Cabe ao Flash do futuro reunir um grupo de heróis para fazer frente a essa ameaça. Com a ajuda de um Batman mais velho (Michael Keaton, que viveu o herói em filmes de 1989 e 1991) e de sua própria versão mais jovem desse novo mundo, ele consegue liberar um kryptoniano para auxiliá-los: Kara, uma nova Supergirl morena, vivida por Sasha Calle (“The Young and the Restless”) – que é a primeira intérprete latina da heroína. Dirigido por Andy Muschietti (“It – A Coisa”), o longa é aguardado pelos fãs com promessas de easter-eggs (referências) e surpresas nostálgicas. Já os críticos apontam que o melhor do filme é mesmo a interpretação de Miller. Também destacam as referências ao que já foi apresentado da DC Comics nos cinemas e o arco do personagem como os pontos fortes. Enquanto os aspectos negativos mais citados são os efeitos especiais e a batalha final, que deixariam a desejar, mas não comprometem o trabalho de direção. Despedida do Snyderverso O longa também foi considerado uma despedida digna do Snyderverso, o universo apresentado por Zack Snyder entre “O Homem de Aço” (2013) e “Liga da Justiça” (2017), e abre as portas para a nova fase da DC nos cinemas, comandada por James Gunn e Peter Safran. “De várias maneiras, grandes e pequenas, essa história parece uma carta de despedida ao Snyderverso, enquanto brinca com os muitos elementos que o DCEU introduziu ao longo dos anos e adiciona uma nova camada ao filme fundamental, ampliando assim a jornada de super-herói de Barry de maneira profunda”, descreve Joshua Yehl, do IGN. Ezra Miller aclamado como Flash Quando foi propriamente apresentado em “Liga da Justiça” (2017), o Barry Allen de Ezra Miller serviu como o alívio cômico da trama, o que não agradou muito aos fãs. “Houve uma tendência do ator em ‘Liga da Justiça’, particularmente a versão de Joss Whedon, para agir incansavelmente como o alívio cômico do filme”, apontou Chris Hewitt da revista Empire. Agora, o ator ganha sua redenção, ao demonstrar sua capacidade para interpretar mais de uma versão do herói – e interagir consigo mesmo. De acordo com Owen Gleiberman, da Variety, Miller é o “ator perfeito” para dar vida ao velocista em todas as suas variantes. “Com sobrancelhas escuras esculpidas, olhos amendoados e lábios insinuantes, o ator é um assunto de câmera hipnotizante”, escreveu. “Miller é despreocupado, irritado, irascível e irresistível”. Pete Hammond, do Deadline, ainda acrescenta que sua abordagem é “inteligente, engraçada, emocionante e completamente fantástica para um personagem que existe há mais de 80 anos, mas nunca recebeu o destaque que merecia – até agora”. O multiverso da DC Segundo os críticos, apesar de ser um filme sobre o Barry Allen, outros rostos ocupam bastante tempo de tela. Especialmente, as versões do Batman de Michael Keaton e Ben Aflleck, que são de realidades diferentes. “Há muitas aparições do Batman, mas isso complementa e não pesa”, esclarece Yehl. De acordo com Hewitt, o diretor garante que este “seja um filme do Flash”, mesmo com vários coadjuvantes de peso. Por outro lado, a trama não abre muito espaço para desenvolver os personagens recém-apresentados, como a Supergirl de Sasha Calle (“The Young and the Restless”) e a Iris West de Kiersey Clemons (“Somebody I Used to Know”). “A atriz Sasha Calle brilha tanto quanto pode, dada a natureza superficial do papel, e consegue causar impacto com sua Kara Zor-El desiludida, que nutre uma mágoa compreensível contra a humanidade”, aponta o crítico do IGN. A novata também é bastante elogiada pelo Hollywood Reporter. “Em uma impressionante estreia no cinema, a recém-chegada Calle é uma silenciosa ladrão de cenas, canalizando a energia mal-humorada de Kristen Stewart e uma fisicalidade forte que é um bom presságio para sua potencial elevação para ter seu filme próprio”, escreveu o crítico David Rooney. Entretanto, o filme não abre muito espaço para o interesse amoroso de Barry Allen, interpretada por Clemons. “Simplesmente não há tempo suficiente para desenvolvê-la além de ser apenas uma ferramenta para as realizações de Barry”, escreveu Ross Bonaime, do Collider. Já sobre o vilão na história, o crítico da Empire afirma que o filme não destaca um inimigo específico: “Curiosamente, não há realmente um antagonista. Embora o General Zod, interpretado por Michael Shannon, apareça, Muschietti o mantém à distância, reconhecendo que tem todo o conflito de que precisa em seu herói atormentado pela culpa”. A volta do melhor Batman Se houve jornalistas entusiasmados com a Supergirl de Sasha Calle, a volta de Michael Keaton ao papel de Batman fez chover elogios. “É uma performance para enlouquecer”, escreveu David Gonzalez, do blog The Cinematic Reel. “Keaton ainda tem aquela velha alegria de viver do Batman. Mesmo tardiamente, é muito divertido vê-lo de volta em mais uma aventura”, derreteu–se Matt Singer, do ScreenCrush. “Keaton nunca esteve melhor no papel. É uma reinvenção fantástica do personagem para o ator e para o próprio Batman”, elogiou Pete Hammond, do Deadline. Ele “abraça totalmente um Cavaleiro das Trevas cansado e quase louco para entregar uma performance que é impossível não apreciar”, completou Brandon Zachary, do CBR. O melhor filme da DC Muito elogiado em sessões prévias por famosos como Tom Cruise e o novo chefão da DC, James Gun, “The Flash” chegou a ser chamado por alguns de melhor filme de super-heróis já feito. Agora, a crítica aponta se esse exagero faz sentido. Surpresa: teve quem afirmasse positivamente que sim. “O hype é real”, escreveu Pete Hammond, o crítico veterano do Deadline. “‘The Flash’ pode não ser o melhor filme de quadrinhos já feito, mas chega bem perto. Facilmente o melhor do gênero desde ‘Homem-Aranha: Sem Volta para Casa’, com um tratamento refrescante, revigorante e extremamente divertido, que é o melhor possível quando se trata de cenas cinematográficas de super-heróis”. Já David Rooney, do Hollywood Reporter, avaliou que “o burburinho de tirar o fôlego” alimentado pela Warner “fez parecer que o diretor Andy Muschietti e a roteirista Christina Hodson haviam orquestrado com sucesso a segunda vinda do DCEU [sigla de Universo Extendido da DC, em inglês]”. Ele conclui dizendo que “os elogios iniciais sobre ‘The Flash, chamando-o de um dos maiores filmes de super-heróis já feitos, era pura hipérbole. Mas na história recente e acidentada do DCEU certamente é uma produção muito acima da média”. Acima da média significa, no caso, melhor que todos os filmes do Snyderverso. Sua comparação está sendo feita, na verdade, com os “clássicos”. “Um filme que exala a aura do passado, canalizando seus predecessores, o ‘Superman’ de 1978 e o ‘Batman’ de 1989”, disse David Gonzales, do Cinematic Reel. “De longe, o melhor filme pós-Christopher Nolan na Warner/DC”, elogiou David Fear, da revista Rolling Stone. Que DC? Daniel Howat, do blog Next Best Picture, disse que “The Flash” está a altura da Marvel: “’The Flash é o primeiro filme da DC a emular um pouco os primeiros filmes do Universo Cinematográfico da Marvel, algo que a DC vem perseguindo há muito tempo”. Aspectos Negativos Apesar de todo o bom desempenho do filme, sua parcela negativa foi destacada nos efeitos especiais irreais e nas explicações mal feitas sobre o conceito de viagem no tempo. De acordo com os críticos, o longa usa abertamente como base o filme “De Volta Para o Futuro”, clássico dos anos 1980. “A maior falha em ‘The Flash’ é como o filme explora a viagem no tempo. O Flash dedica tempo para estabelecer as regras, usando ‘De Volta para o Futuro’ como um ponto de referência constante e fácil”, aponta Bonaime. “Embora ‘The Flash’ seja bastante agradável como uma história de multiverso, os maiores problemas do filme surgem desse aspecto de viagem no tempo, que estabelece suas próprias regras e depois as ignora quando é conveniente”. Em relação aos efeitos especiais, o crítico do Collider também reclama do uso excessivo de CGI, que é “quase uma distração da qualidade” do filme. “Muschietti tenta tornar a corrida de Barry em alta velocidade o mais legal possível, mas nunca há qualquer peso nisso, e nunca parece ser mais do que um ator correndo por um mundo que simplesmente não existe”, disse. Segundo os críticos, isso foi algo que incomodou na percepção do público sobre as cenas de luta. “O excesso de confiança em efeitos especiais em grandes lutas deixa claro que ele nunca esteve sequer perto do set para esses momentos”, escreveu Bonaime. Apesar da narrativa elogiada, os especialistas apontam que o último ato desanda do ritmo apresentado desde o começo, correndo para reunir personagens em uma batalha final. “Infelizmente, essa parte é muito longa e é a única parte do filme que realmente cede aos clichês do gênero, mas tem um desfecho redentor incrível”, disse Hammond. “The Flash” chega aos cinemas brasileiros em 15 de junho, um dia antes do lançamento nos EUA. Confira o trailer abaixo.
Cantora Becky G entra em “Besouro Azul”
A cantora e atriz Rebecca Marie Gomez (“Power Rangers”), popularmente conhecida como Becky G, virou uma aquisição de última hora do filme do Besouro Azul. O anúncio foi feito pela própria atriz nas redes sociais. O longa, marcado para estrear em 23 de agosto de 2023, é baseado num herói dos quadrinhos da DC Comics. Becky G foi escolhida para dar voz a Khaji-Da, uma forma de vida alienígena em forma de escaravelho, que tem o objetivo de se apossar do corpo de seu usuário para conquistar planetas. Mas um defeito faz com que passe a conviver com Jamie Reyes, seu hospedeiro terrestre, virando uma espécie de traje poderoso com inteligência, que possui a capacidade de analisar amostras, extrair informações, hackear sistemas e tudo o mais. A estrela é conhecida, principalmente, por suas canções “Shower”, bem como pelas canções latinas “Mamiii” e “Mayores”. Como atriz, sua trajetória é tímida, tendo feito uma aparição principal como a ranger amarela no filme “Power Rangers”, de 2017. Ela também participou da série musical “Empire”. Conheça a história de “Besouro Azul” “Besouro Azul” marca a estreia de Bruna Marquezine (“Maldivas”) em Hollywood. Na trama, ela é vive uma mulher misteriosa que entrega o escaravelho – numa embalagem de hamburger – para Jaime Reyes, o personagem de Xolo Maridueña (“Cobra Kai”), pedindo para protegê-lo. Mas o rapaz tem uma surpresa ao abrir o pacote em casa e se transformar no hospedeiro de uma arma de outro mundo. Ao se fundir à sua espinha, o traje tecnológico extraterrestre possibilita ao adolescente do Texas aumentar sua velocidade e sua força, além de materializar armas, asas e escudos. Só que o traje tem uma agenda própria e não é sempre que obedece aos comandos do jovem. A produção é centrada na terceira e mais recente versão do Besouro Azul nos quadrinhos, o que torna “Besouro Azul” o primeiro filme de super-herói latino feito nos EUA. Esse detalhe faz diferença, como fica claro na piada que encerra a prévia e chama Batman de fascista. O roteiro foi escrito por por Gareth Dunnet-Alcocer (do remake de “Miss Bala”), a direção é de Ángel Manuel Soto (“Twelve”) e o elenco ainda destaca Adriana Barraza (“Rambo: até o fim”), Damian Alcázar (“O Poderoso Vitória”), Raoul Max Trujillo (“The Last Manhunt”), , George Lopez (“Spare Paris”) e Harvey Guillén (“What We Do in the Shadows”) e Susan Sarandon (“Thema e Louise”) como vilã. A estreia acontece em 17 de agosto no Brasil. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Blue Beetle (@bluebeetle)
Deadpool 3: Sequência terá retorno de personagens amados pelos fãs
Dois veteranos da franquia “Deadpool” retornarão para o terceiro filme do anti-herói dos quadrinhos: Karan Soni (“Creep 2”) e Leslie Uggams (“Nanny”), que vivem respectivamente Dopinder e Blind Al. Os dois foram apresentados no primeiro filme e viraram queridinhos dos fãs, retornando para a sequência. Dopinder é um taxista que faz amizade com Deadpool (Ryan Reynolds) e o leva para as missões, enquanto Blind Al divide apartamento com ele. Os atores são os primeiros confirmados em “Deadpool 3” que atuaram nos longas antecessores com Ryan Reynolds. O único que, com certeza, não estará no novo filme da franquia é T.J. Miller (“Silicon Valley”). Intérprete de Weasel nos dois primeiros filmes, o ator foi acusado de assédio sexual e acabou perdendo seu papel na trama. No ano passado, ele também brigou com Ryan Reynolds em suas redes sociais. Karan Soni e Leslie Uggams se juntam aos também aos anunciados Hugh Jackman (“Um Filho”), intérprete de Wolverine, e Emma Corrin (“The Crown”), que deverá interpretar a vilã do filme. O presidente da Marvel Studios, Kevin Feige garantiu aos fãs que a obra continuará sendo “um filme de adulto” proibido para menores de 18 anos, assim como os dois primeiros filmes, realizados pela extinta 20th Century Fox. O roteiro é da dupla Rhett Reese e Paul Wernick, que assinou os primeiros longas, e a direção está a cargo de Shawn Levy, que trabalhou com Ryan Reynolds em “Free Guy: Assumindo o Controle” (2021) e “O Projeto Adam” (2022). O lançamento está confirmado para 8 de novembro de 2024.
Filme de super-herói de direita pode gerar prisões nos EUA
A produção do filme de super-herói racista “Rebel’s Run”, baseado numa história em quadrinhos criada pelo blogueiro de extrema-direita Theodore Beale (também conhecido como “Vox Day”), “perdeu” seu financiamento coletivo de US$ 1 milhão e pode gerar prisões aos envolvidos por desfalque. O dinheiro levantado com financiamento coletivo foi aplicado numa investidora suspeita e sumiu. O projeto do filme teve início em 2019, quando os seguidores de Beale começaram a contribuir para o futuro filme baseado numa super-heroína confederada criada por ele para a diretor de “heróis alternativos” Arkhaven Comics. Na ocasião, foi produzido um trailer que mostrava a protagonista lutando contra uma força policial global que caçava “conservadores de pensamento livre”. No vídeo, a personagem Rebel era apresentada usando um bustiê inspirado na bandeira dos antigos Estados Confederados (que, historicamente, defenderam a manutenção da escravidão nos EUA enquanto lutava um “tipo diferente de guerra”. O vídeo também incluía trechos de uma entrevista com o escritor Chuck Dixon, que trabalhou nos quadrinhos de Batman e criou Bane, e com o produtor Daniel McNicol, que tem um punhado de créditos de produção em seu nome. O longa seria dirigido por Scooter Downey (do documentário “Crossfire”), colaborador frequente do programa de extrema-direita “Tucker Carlson Tonight”, exibido na emissora Fox News. E foi graças aos nomes de Beale e Downey atrelados ao projeto que o filme arrecadou mais de US$ 1 milhão entre depósitos de financiadores individuais para sua produção. Esse dinheiro deveria ser guardado enquanto os realizadores buscavam levantar mais verba para o orçamento do filme. Porém, três anos depois, o dinheiro evaporou, assim como as esperanças de Beale de fazer o filme. “Eu não contaria que a gente vá receber o dinheiro de volta”, disse ele num vídeo publicado para os seus fãs. Beale não foi o primeiro ultraconservador a tentar realizar um filme. Na verdade, alguns projetos de tom similar chegaram muito mais longe que o dele, uma vez que existe mercado para isso. A empresa do comentarista Ben Shapiro, por exemplo, tem um site de streaming que oferece filmes de tom retrógrado, incluindo um thriller sobre um tiroteio na escola e um western estrelado pela atriz “cancelada” Gina Carano. No início deste ano, o site Breitbart News também distribuiu uma cinebiografia crítica a Hunter Biden, filho do presidente dos EUA Joe Biden. Entretanto, o colapso de “Rebel’s Run” mostra que esse salto para o cinema não é algo livre de riscos. Beale realmente achava que conseguiria fazer o filme. Chamado de “Senhor das Trevas Supremo da Maligna Legião do Mal” pelos seus seguidores, ou seus “asseclas” como eles mesmos se descrevem, o apresentador encontrou “fama” propagando os seus discursos de ódio em meio a um público que frequentemente reclama de uma suposta influência progressista imposta a videogames e filmes de super-heróis e ficção científica. Não por acaso, esse público já financiou várias histórias em quadrinhos de tom similar e encabeça campanhas de ódio contra artistas negros escalados como protagonistas em produções de fantasia. O próprio Beale é integrante do movimento Gamergate (uma campanha sexista de assédio virtual na comunidade dos games) e, além de declarações racistas, já descreveu a homossexualidade como um “defeito de nascença”. Diante desse histórico, ele dificilmente conseguiria investidores “tradicionais” para fazer seu filme. Por isso, acabou recorrendo à Ohana Capital Financial, com sede em Utah, uma empresa financeira que se apresenta como um “banco para os não-bancários”. Em 5 de novembro de 2020, ele decidiu transferir seu capital de US$ 1 milhão para lá, acreditando em juros maiores. Porém, a tal Ohana Capital Financial foi criada por James Wolfgramm, um autoproclamado bilionário de criptomoedas que costumava postar várias fotos de seus carros esportivos para explicitar a sua riqueza. Mas uma acusação federal apresentada no mês passado provou que a riqueza de Wolfgramm era uma farsa. As fotos de carros foram retiradas de outros sites e o seu negócio de mineração de criptomoedas também era falso. Segundo a acusação, Wolfgramm estava profundamente endividado com um dos outros clientes da sua empresa, que investiu mais de US$ 4 milhões em setembro de 2020 como parte de um pagamento a um fabricante chinês de máscaras profissionais de proteção contra covid-19 (produtos extremamente valorizados na época). Wolfgramm supostamente sumiu com os milhões e, para realizar a transação, teria usado o dinheiro do filme que Beale havia depositado. Pouco tempo depois, conforme Beale narrou em um vídeo, ele e seus colaboradores ficaram desconfiados e entraram em contato com o FBI, o que desencadeou a investigação contra o golpista. O proprietário da Ohana agora enfrenta quatro acusações de fraude eletrônica, tanto sobre o dinheiro de “Rebel’s Run” quanto sobre outros aspectos dos seus negócios. É possível que, com o tempo, os investidores do filme possam recuperar uma parte do seu dinheiro através de processos judiciais, mas toda essa polêmica fez Beale desistir de fazer o seu filme de super-herói. Ele também afirma, sem qualquer tipo de provas, que o golpe financeiro foi um complô para prejudicar sua base de fãs de extrema-direita. “Suspeito fortemente que tudo isso foi uma operação direcionada e destinada a quebrar nossa comunidade”, disse ele. Vale apontar que Beale ainda não desistiu de fazer filmes. Ele disse que está trabalhando em um roteiro de um filme que será estrelado pelo seu amigo, o ex-comediante antissemita Owen Benjamin. Neste novo projeto, Benjamin, que acredita que o pouso na lua foi forjado, vai interpretar um chefe da NASA.
Barry Keoghan revela vídeo que lhe rendeu o papel de Coringa no filme “Batman”
O ator Barry Keoghan revelou o vídeo de teste que lhe rendeu uma participação especial no final do filme “Batman” como uma versão não nomeada do Coringa. Publicado para acompanhar uma entrevista da revista britânica GQ, o vídeo mostra Keoghan como uma mistura de Alex, de “Laranja Mecânica”, com o Charada tradicional dos quadrinhos da DC Comics. Ele disse que buscava interpretar o Charada. Quando soube que o filme seria realizado, ele enviou o vídeo por conta própria para a equipe do diretor Matt Reeves. “Eu queria ser o Charada”, confirmou Keoghan à GQ. No entanto, quando conversou com o produtor Dylan Clark, soube que o papel já havia sido escalado – por Jonah Hill naquele momento, e mais tarde por Paul Dano. Quatro meses depois, ele recebeu uma ligação de seu agente dizendo: “O pessoal de ‘Batman’ quer que você interprete o Coringa – mas você não pode contar a ninguém”. Lançado em março, “Batman” faturou US$ 770,8 milhões mundiais, e terá uma continuação, novamente dirigida por Matt Reeves e estrelada por Robert Pattinson no papel-título. Keoghan acrescentou que, se eles precisarem do Coringa, ele está pronto. “Assim que essa ligação chegar, eu estou lá, cara, eu estou lá”, completou. 🤡🤡 https://t.co/CDccqh7MYY — Barry Keoghan (@BarryKeoghan) October 3, 2022
“Criando Dion” é cancelada após duas temporadas
A Netflix cancelou “Criando Dion” (Raising Dion), série produzida por Michael B. Jordan (“Creed”), que durou duas temporadas em streaming. Como tem sido hábito, a Netflix não comentou o cancelamento – a plataforma esconde seus fracassos – , que foi revelado por uma das jovens estrelas da atração, Sammi Haney, intérprete da personagem Esperanza, em seu Instagram. “É triste dizer que ‘Criando Dion’ foi cancelada”, escreveu Haney. “Obrigado por todo o apoio incrível que recebemos de todos os nossos fãs maravilhosos! A 2ª temporada foi um sucesso, igual à 1ª temporada, mesmo olhando quantas pessoas assistiram a tudo e queriam uma 3ª temporada!” A atração era baseada nos quadrinhos e num curta-metragem de Dennis Liu e acompanhava a luta de uma viuva (Jazmyn Simon, de “Ballers”), que tentava criar seu filho Dion (Ja’Siah Young, de “A Noite é Delas”) após a morte do marido, enquanto a criança começava a manifestar superpoderes. Além de produzir, Michael B. Jordan também fez participação especial na 1ª temporada como Mark, o pai de Dion. O elenco ainda destacava Jason Ritter (“Kevin (Probably) Saves the World”) como Pat, o melhor amigo de Mark, que acabou virando o antagonista dos primeiros episódios. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Sammi Haney | on Raising Dion (@sammi.haney)
Criando Dion: Veja o trailer da 2ª temporada
A Netflix divulgou o pôster e o trailer da 2ª temporada de “Criando Dion” (Raising Dion), série de super-herói mirim produzida por Michael B. Jordan (“Pantera Negra”). A atração é baseada nos quadrinhos e no curta-metragem homônimos de Dennis Liu, e conta a história de Nicole Reese (vivida por Jazmyn Simon, de “Ballers”), uma viúva tentando criar seu filho Dion (Ja’Siah Young, de “A Noite é Delas”) após a morte de seu marido. O problema é que o menino começa a manifestar superpoderes, atraindo a atenção de pessoas interessadas em explorar suas habilidades. Além de produzir, Michael B. Jordan também fez participação especial na 1ª temporada como Mark, o pai de Dion. Ele não deve aparecer mais na série, mas a prévia revela a volta de Jason Ritter (“Kevin (Probably) Saves the World”) como Pat, o melhor amigo de Mark, que numa reviravolta acabou virando o antagonista dos primeiros episódios. A trama, porém, está bem diferente, com Dion numa escola para super-heróis mirins, que lhe permite formar uma equipe para enfrentar a ameaça da temporada. A roteirista Carol Barbee (“UnReal”) desenvolveu a adaptação e permanece à frente da série, que terá mais oito episódios, com estreia marcada para 1 de fevereiro.
Noah Centineo passa por transformação física para viver super-heróis
O ator Noah Centineo, que virou galã da Netflix em “Para Todos os Garotos que Amei”, está passando por uma transformação para virar astro de ação. Ele postou em seu Instagram uma série de fotos em que mostra o resultado da malhação intensa sobre seu corpo, que ganhou massa muscular e cresceu para todos os lados. Ele intensificou seu treinamento para viver dois heróis diferentes nos cinemas: Esmaga-Átomo, na adaptação dos quadrinhos de “Adão Negro”, e o Príncipe Adam/He-Man em “Mestres do Universo”. O primeiro longa começará a ser filmado em três semanas, enquanto o segundo ainda não teve seu cronograma de produção revelado. Veja abaixo o resultado. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Noah (@ncentineo)
Peter Dinklage vai estrelar remake de Toxic Avenger, trash cultuado dos anos 1980
O ator Peter Dinklage, conhecido como o Tyrion de “Game of Thrones”, vai estrelar um remake do cultuado filme trash de super-herói “Toxic Avenger” para a Legendary Pictures. A nova versão do fenômeno de VHS de 1984 é descrita como uma reimaginação contemporânea, que pretende subverter o gênero dos super-heróis, ao estilo de “Deadpool”. Originalmente produzido pelo estúdio Troma, especialista em filmes trash (comédias ultraviolentas de baixo orçamento), o filme dos anos 1980 acompanha um faxineiro de bom coração chamado Melvin, que cai em um tanque de lixo tóxico, fica completamente desfigurado, mas ganha superforça, passando a lutar contra criminosos sob o nome de Toxic Avenger. A produção se tornou o maior sucesso da Troma, ganhou diversas continuações e virou até um musical de teatro. A adaptação do longa está a cargo do cineasta Macon Blair, conhecido pelo filme “Já Não Me Sinto em Casa Nesse Mundo” (2017), que venceu o Festival de Sundance. Os diretores do filme original, Lloyd Kaufman e Michael Herz, vão produzir o novo lançamento. Eles também são os fundadores da Troma. Ainda não há previsão para a estreia. Veja abaixo o trailer do filme original.
Super-herói de Vin Diesel, terremoto europeu e novo Polanski estreiam nos cinemas
As 14 estreias desta quinta (12/3) representam filmes bastante diferentes, alguns empolgantes, muitos dispensáveis e até um “polêmico”. Com exibição em mais de 500 salas, “Bloodshot”, adaptação de quadrinhos estrelada por Vin Diesel, chega sem grandes expectativas, após uma campanha de marketing de pouca repercussão e avaliações negativas da imprensa internacional – 41% no Rotten Tomatoes. Considerado um filme de ação convencional, para não falar medíocre, passa longe do padrão da Marvel. “Aprendiz de Espiã”, comédia com Dave Bautista, outro fortão dos “Guardiões da Galáxia”, sai-se melhor com 60% de aprovação e tem o atrativo de desembarcar no Brasil um mês antes da estreia nos EUA, devido a mudanças de cronograma de última hora – relacionadas ao adiamento de “007: Sem Tempo para Morrer”. A dica da semana, porém, é o thriller norueguês “Terremoto”, que atingiu 84% no Rotten Tomatoes – e não foi à toa. Tenso e repleto de ação, extrapola o desastre do elogiado “A Onda” (2015) para mostrar a destruição da Noruega por um abalo sísmico de grande proporções, servindo ainda para lembrar à Hollywood como se faz filmes do gênero. Outra dica importante é temer o terror russo. Evite como o diabo. O circuito limitado oferece várias alternativas, entre elas um peso pesado da temporada: “O Oficial e o Espião”, filme “proibidão” nos EUA e Reino Unido, devido ao “cancelamento cultural” de seu diretor, Roman Polanski. Lançado sob protestos feministas na França, o longa bateu o recorde de bilheteria do diretor no país. Também recebeu reconhecimentos importantes na Europa, como o Grande Prêmio do Júri do Festival de Veneza e o César de Melhor Direção – o que levou à debandada feminina da premiação. A razão dos protestos e do banimento de “O Oficial e o Espião” não está no conteúdo do filme, que também venceu o troféu da Crítica em Veneza e tem 79% de aprovação no Rotten Tomatoes. Mas na comparação que se faz entre o diretor e o personagem da trama, um dos heróis mais injustiçados da história da França. Vítima de um complô antissemita, o condecorado capitão Albert Dreyfus foi condenado à prisão por um crime que não cometeu, como lição por ser judeu. Polanski, que igualmente é judeu, foi condenado por ter abusado sexualmente uma menor de idade nos anos 1970, mas fugiu para a França para evitar a prisão. Esta história foi relembrada pelo movimento #MeToo, após o surgimento de outras denúncias contra o diretor, relacionadas ao mesmo período. A comparação disparada, sugerida por detratores e pelo próprio cineasta, gerou repercussão tão grande que este pode ser o último filme de Polanski, cineasta responsável por um punhado de clássicos incontestáveis. Outro lançamento francês, “Liberté”, deve estimular os cinéfilos. Premiado no Festival de Cannes, oferece uma experiência radical, como todos os filmes do diretor Albert Serra, transformando espectadores em voyeurs de uma jornada sensual na época da Revolução Francesa. 71% no Rotten Tomatoes. Ainda mais relevante, o polonês “Doce Entardecer na Toscana”, que rendeu prêmio à atriz Krystyna Janda no Festival de Sundance e tem 80% de aprovação, aborda xenofobia em paisagens de cartão postal para inspirar importantes discussões sobre o mundo atual. A programação ainda traz três títulos brasileiros, entre eles uma minissérie paranaense em versão condensada, “Nóis por Nóis”, de Aly Muritiba e Jandir Santi, originalmente exibida – e pouco vista – em 2017 na TV Brasil. Ironicamente, ao abordar com bastante naturalismo o cotidiano de jovens de periferia, revela-se melhor “filme” que o terror gaúcho “Disforia” – atmosférico – e a comédia carioca “Solteira Quase Surtando” – risível, mas no pior sentido. Confira abaixo mais detalhes, com todos os títulos, sinopses e trailers das estreias da semana. Bloodshot | EUA | Ação Bloodshot é um ex-soldado com poderes especiais. Esses poderes foram desenvolvidos após injetarem nanites em seu sangue. Depois de apagarem sua memória, ele finalmente descobre quem é e parte em busca de vingança daqueles que o usaram como experiência. Aprendiz de Espiã | EUA | Comédia Um agente da CIA (Dave Bautista) de coração endurecido é enviado em uma missão secreta para vigiar uma família e acaba flagrado por uma menina precoce (Chloe Coleman), que passa a chantageá-lo para treiná-la como espiã. Terremoto | Noruega | Desastre No ano de 1904, um terremoto de magnitude 5,4 na escala Richter sacudiu Oslo. Seu epicentro foi no “Oslo Graben”, uma fenda que atravessa diretamente a cidade. Desde então, segundo geólogos, a população da capital norueguesa pode esperar futuros terremotos nessa área. E se justamente agora um deles estivesse se aproximando? O Oficial e o Espião | França | Drama Paris, final do século 19. O capitão Alfred Dreyfus é um dos poucos judeus que faz parte do exército francês. No dia 22 de dezembro de 1884, seus inimigos alcançam seu objetivo: conseguem fazer com que Dreyfus seja acusado de alta traição. Pelo crime, julgado à portas fechadas, o capitão é sentenciado à prisão perpétua no exílio. Intrigado com a evolução do caso, o investigador Picquart decide seguir as pistas para desvendar o mistério por trás da condenação de Dreyfus. Liberté | França, Espanha | Drama Pouco antes da revolução Francesa, os nobres Madame de Dumeval (Theodora Marcadé), o Duque de Tesis (Marc Susini) e o Duque de Wand (Baptiste Pinteaux) partem para a Alemanha em busca do apoio do lendário Duque de Walchen (Helmut Berger). O trio foi expulso da corte do Rei Luis XVI e esperam que o alemão os ajude a alcançar o esclarecimento. Doce Entardecer na Toscana | Polônia | Drama Um violento ataque terrorista ocorre em Roma, exaltando ânimos xenófobos pela Itália. Ao mesmo tempo, a poeta Linde, uma avó progressista e rebelde, aceita uma homenagem da prefeitura de sua pequena cidade. Na cerimônia, faz um provocativo e inflamado discurso, desagradando o país todo e virando pária. Nóis por Nóis | Brasil | Drama O baile rola solto e enquanto o rap ecoa das caixas de som, quatro amigos vagam pela pista com objetivos bem distintos. O que eles não sabem é que seus destinos estarão selados para sempre após esta noite. Disforia | Brasil | Terror Dário sofre pela dificuldade em se recuperar de um acontecimento assustador de seu passado. Ao se aproximar da menina Sofia, são despertadas memórias de um trauma. Atormentado, ele precisa encarar o passado e o mistério envolvendo a família de Sofia. Solteira Quase Surtando | Brasil | Comédia Solteira convicta (Mina Nercessian) de 35 anos e viciada em trabalho descobre que está entrando numa menopausa precoce e só tem seis meses para encontrar um pai para seu futuro filho. As Primeiras Férias Não se Esquece Jamais! | França | Comédia Os parisienses Marion e Ben, ambos na casa dos 30 anos de idade, se conhecem pelo Tinder. E isso é tudo o que eles têm em comum. Mas os opostos se atraem e, depois de um ótimo primeiro encontro, eles decidem, na manhã seguinte, sair juntos de férias. Eles decidem ir para a Bulgária, pois está no meio do caminho dos destinos dos seus sonhos: Beirute para Marion, Biarritz para Ben. Sem planejamento e com concepções muito diferentes do que deve ser umas férias de sonho, eles iniciam uma jornada que certamente mudará suas vidas. A Maldição do Espelho | Rússia | Terror Depois que o terrível fantasma da Rainha de Espadas ressurge, os alunos de um antigo colégio interno viram as próximas vítimas do banho de sangue. O terror começa a partir do momento em que eles recitam antigos encantamentos no banheiro do local para conquistar tudo o que desejam — mesmo que o preço seja suas almas. Technoboss | Portugal | Comédia Luís Rovisco é um homem divorciado e com uma vida profissional pouco estimulante. Para tornar a vida mais instigante, compõe músicas sobre as coisas que observa pelo caminho. Alva | Portugal | Drama Henrique (Henrique Bonacho) é um homem de meia-idade que foge para a floresta depois de cometer um crime grave. Sozinho com a natureza, suas lembranças e sentimentos misturam-se entre a esperança de conseguir fugir e o peso na consciência pelo que fez. Mulher | França | Documentário Um retrato íntimo que explora temas como a maternidade, educação, casamento, independência financeira e sexualidade, dando voz a 2 mil mulheres de 50 países diferentes. O filme denuncia as injustiças sociais que as mulheres sofrem ao redor do mundo, mas mais do que isso, mostra a força e capacidade que elas têm para mudar o mundo.
Criando Dion: Netflix renova série produzida por Michael B. Jordan
A Netflix renovou “Criando Dion” (Raising Dion), série de super-herói produzida por Michael B. Jordan (“Pantera Negra”), que vai para sua 2ª temporada, ainda sem previsão de estreia. A renovação foi confirmada logo depois que a Netflix divulgou dados sobre seus programas “mais populares” de 2019. “Criando Dion” apareceu na 10ª posição entre as séries originais da Netflix. A atração é baseada nos quadrinhos e no curta-metragem homônimos de Dennis Liu, e conta a história de Nicole Reese (vivida por Jazmyn Simon, de “Ballers”), uma viúva tentando criar seu filho Dion (Ja’Siah Young, de “A Noite é Delas”) após a morte de seu marido. O problema é que o menino começa a manifestar superpoderes, atraindo a atenção de pessoas interessados em explorar suas habilidades. Além de produzir, Michael B. Jordan também fez participação especial na 1ª temporada como Mark, o pai de Dion. O elenco também destaca Jason Ritter (“Kevin (Probably) Saves the World”) como Pat, o melhor amigo de Mark, que também é um cientista e compartilha um vínculo especial com Dion. A roteirista Carol Barbee (“UnReal”) desenvolveu a adaptação e permanece à frente da série, que terá mais oito episódios, com produção prevista para o longo do ano.
O Vizinho: Série de super-herói do diretor de Colossal ganha primeiro trailer legendado
A Netflix divulgou fotos, o pôster e o trailer legendado de “O Vizinho” (El Vecino), série espanhola de super-herói, que traz o humor diferenciado de Nacho Vigalondo, diretor dos cultuados “Crimes Temporais” (2007), “Extraterrestre” (2011) e do recente “Colossal” (2016). A série é uma adaptação dos quadrinhos homônimos de Santiago García e Pepo Pérez e gira em torno de Javier (Quim Gutiérrez, de “Os Últimos Dias”), um homem de 30 e poucos anos que ainda não sabe lidar com a vida adulta e com a namorada (Clara Lago, de “O Passageiro”). De repente, ele ganha superpoderes de um alienígena e passa a se disfarçar de super-herói para agir de forma inepta contra o crime. A 1ª temporada, com produção e direção de Vigalongo, será lançada em streaming no dia 31 de dezembro.










