Steven Spielberg vai produzir nova sci-fi de invasão alienígena
O cineasta Steven Spielberg vai produzir uma nova ficção científica de invasão alienígena, informou o site Deadline. Intitulado “The Fall”, o filme foi escrito pelo roteirista australiano estreante Pete Bridges. A história se passa em meio a uma invasão de outro mundo e gira em torno de um casal divorciado, que deve viajar a pé do centro de Atlanta para os subúrbios, onde seus filhos estão em casa sozinhos. O detalhe é que a ação acontece em tempo real, fazendo com que o filme se desenrole no tempo em que leva chegar de um lugar para o outro. Spielberg explorou tema similar em seu filme “Guerra dos Mundos” (2005), versão contemporânea do clássico literário de H.G. Wells, com Tom Cruise e Dakota Fanning como pai e filha. “The Fall” será um lançamento da Amblin, a produtora de Spielberg e ainda não possui diretor e elenco definidos, nem previsão para filmagens ou data de estreia.
Gay Talese renega próprio livro, que seria filmado pelo diretor de 007 Contra Spectre
O projeto da adaptação do vindouro livro “The Voyeur’s Motel”, que seria o próximo filme de Sam Mendes (“007 Contra Spectre”), sofreu um grande revés público. O próprio autor da obra, o famoso escritor Gay Talese, repudiou o que escreveu, dizendo-se enganado pelo homem que ele transformou em protagonista de sua história, cujos relatos foram tidos como verdadeiros. Em comunicado, Talese afirmou, de forma dramática, que não ajudará a promover seu livro. “Eu não deveria ter acreditado no que ele me contou”, escreveu. “Como posso promovê-lo, quando sua credibilidade está no esgoto?” “The Voyeur’s Motel” conta a suposta história real de Gerald Foos, homem que decidiu comprar e gerenciar um motel no Colorado em 1966 para satisfazer seu voyeurismo, assistindo a seus hóspedes fazerem sexo e descrevendo os atos num diário mantido até 1995. Só que ele acabou vendo bem mais que isso – como, por exemplo, um assassinato, que suas próprias ações precipitaram. Talese entrou em contato com Foos ainda em 1980, mas ele só aceitou permitir a publicação de sua história sem censura em 2013, quando vendeu o motel. O primeiro trecho do livro causou furor ao ser publicado em abril, como história verídica, na revista The New Yorker, levando Steven Spielberg a adquirir os direitos de adaptação para o cinema. Spielberg pretendia produzir o filme pela DreamWorks, e negociou com Sam Mendes para assumir a direção. Mas logo o jornal The Washington Post começou a encontrar furos na história, revelando que pelo menos parte do relato de Foos tinha sido inventado. Diante do questionamento de sua fonte, Talese resolveu renegar a obra. Apesar da controvérsia, o lançamento de “The Voyeur’s Motel” está mantido. O livro chega às lojas americanas na próxima terça, dia 12 de julho.
Procurando Dory mantém liderança e vira segunda maior bilheteria de 2016 nos EUA
A animação “Procurando Dory” se manteve em 1º lugar pela terceira semana consecutiva na América do Norte. O filme da Disney/Pixar somou mais US$ 41,9 milhões para atingir US$ 372,2 milhões no mercado doméstico. Com isso, já se tornou a segunda maior bilheteria do ano nos EUA, atrás apenas de “Capitão América: Guerra Civil” (US$ 405,4 milhões), da própria Disney. No mundo inteiro, o filme soma US$ 538,2 milhões. O sucesso de “Dory” representou má notícia para os três lançamentos do fim de semana. Embora não tenha superado a animação, “A Lenda de Tarzan” foi quem chegou mais perto. O filme rendeu US$ 38,1 milhões, ocupando o 2º lugar e superando expectativas negativas do próprio estúdio. Entretanto, seu orçamento de US$ 180 milhões impede maiores comemorações. A nova versão da história do Homem-Macaco vai precisar de grande retorno internacional para se pagar. A estreia no Brasil está marcada apenas para 21 de julho. O terceiro filme da franquia “Uma Noite de Crime”, que, sem maiores explicações, recebeu o lamentável título de “12 Horas Para Sobreviver – O Ano da Eleição” no Brasil, fez US$ 30,8 milhões em 3º lugar. O resultado foi melhor que a estreia do longa anterior, “Uma Noite de Crime: Anarquia” em 2014, o que deve render encomenda de quarto filme. O lançamento nacional está agendado só para setembro. Por fim, “O Bom Gigante Amigo”, volta de Steven Spielberg à fantasia juvenil, amargou um inequívoco fracasso. Com apenas US$ 19,5 milhões, o longa orçado em US$ 140 milhões é o segundo fiasco da Disney em 2016, após “Alice Através do Espelho”. Apesar de bem avaliado pela crítica (71% de aprovação no Rotten Tomatoes), a produção deve amargar um dos maiores prejuízos do ano, que nem a distribuição internacional deve compensar – chega no Brasil em 28 de julho. Felizmente, o estúdio tem os lançamentos da Marvel, Pixar e LucasFilm para compensar. BILHETERIAS: TOP 10 EUA 1. Procurando Dory Fim de semana: US$ 41,9 milhões Total EUA: US$ 372,2 milhões Total Mundo: US$ 538,2 milhões 2. A Lenda de Tarzan Fim de semana: US$ 38,1 milhões Total EUA: US$ 38,1 milhões Total Mundo: US$ 56,9 milhões 3. 12 Horas Para Sobreviver – O Ano da Eleição Fim de semana: US$ 30,8 milhões Total EUA: US$ 30,8 milhões Total Mundo: US$ 31 milhões 4. O Bom Amigo Gigante Fim de semana: US$ 19,5 milhões Total EUA: US$ 19,5 milhões Total Mundo: US$ 23,4 milhões 5. Independence Day: O Ressurgimento Fim de semana: US$ 16,5 milhões Total EUA: US$ 72,6 milhões Total Mundo: US$ 249,7 milhões 6. Um Espião e Meio Fim de semana: US$ 12,3 milhões Total EUA: US$ 91,7 milhões Total Mundo: US$ 122 milhões 7. Águas Rasas Fim de semana: US$ 9 milhões Total EUA: US$ 35,2 milhões Total Mundo: US$ 35,2 milhões 8. Free State of Jones Fim de semana: US$ 4,1 milhões Total EUA: US$ 15,1 milhões Total Mundo: US$ 15,1 milhões 9. Invocação do Mal 2 Fim de semana: US$ 3,8 milhões Total EUA: US$ 95,2 milhões Total Mundo: US$ 274 milhões 10. Truque de Mestre: O 2º Ato Fim de semana: US$ 2,9 milhões Total EUA: US$ 58,6 milhões Total Mundo: US$ 214,2 milhões
Steven Spielberg revela novos projetos em parceria com Peter Jackson
Os diretores Peter Jackson (“O Hobbit”) e Steven Spielberg (“O Bom Gigante Amigo”) estão voltando a trabalhar juntos, cinco anos após “As Aventuras de Tintim” (2011), que Spielberg dirigiu e Jackson produziu. O lançamento de “Tintim” sempre levou em consideração uma sequência, em que os cineastas inverteriam seus papeis. Em entrevista à revista Time Out, da Nova Zelândia, Spielberg revelou que os dois retomaram os planos da continuação, mas antes farão outro projeto juntos. “Peter esteve tão ocupado com ‘O Hobbit’ que ele ficou longe de ‘Tintim'”, explicou Spielberg, para então revelar: “Ele está fazendo um novo filme para a minha empresa agora. É segredo, ninguém sabe. E, então, ele fará ‘Tintim'”. Ou seja, Jackson está envolvido num filme misterioso para a produtora Amblin Entertainment, e depois deve rodar a continuação de “As Aventuras de Tintim”, que será baseada na graphic novel “Os Prisioneiros do Sol”, conforme os planos originais.
Indiana Jones 5: Steven Spielberg promete não matar Harrison Ford
O cineasta Steven Spielberg fez uma promessa aos fãs de Indiana Jones. Falando sobre seus planos para o quinto filme da franquia, ele afirmou ao site The Hollywood Reporter que não pretende se desfazer do personagem para dar lugar a uma nova geração. “Uma coisa que posso dizer é que não vamos matar Harrison Ford no final do filme”, brincou. A afirmação ecoa o destino de Han Solo, também interpretado por Ford. O retorno da franquia “Star Wars” aos cinemas serviu para, entre outras coisas, encerrar a trajetória do personagem, no momento mais dramático, mas também mais controvertido de “Star Wars: O Despertar da Força” (2015). Até o momento nenhum detalhe sobre a história do filme foi revelado. Em uma entrevista recente, o produtor Frank Marshall disse que o longa deve ser uma continuação direta de “O Reino da Caveira de Cristal” (2008), escrito pelo menos roteirista, David Koepp. A trilha sonora, por sua vez, voltará a contar com a composição e regência de John Williams. Spielberg, Ford, Marshall e Williams trabalham juntos na franquia desde o primeiro filme, “Os Caçadores da Arca Perdida”, de 1981. A estreia de “Indiana Jones 5” está prevista apenas para 2019.
Steven Spielberg vai filmar cinebiografia de um dos jornalistas mais famosos dos EUA
Steven Spielberg vai voltar a trabalhar com o roteirista de “Ponte dos Espiões”, Matt Charman, em novo drama de época. Segundo o site Variety, os dois se juntaram para filmar uma cinebiografia do jornalista Walter Cronkite. Cronkite é considerado um dos maiores âncoras da história do telejornalismo americano, que apresentou o principal jornal da rede CBS (“CBS Evening News”) por 19 anos, entre 1962 e 1981. Até hoje, suas coberturas jornalísticas da chegada do homem à Lua e sobre a Guerra do Vietnã são muito comentadas. Ele foi um dos maiores entusiastas da corrida espacial e também um dos maiores críticos da Guerra do Vietnã. A força de suas opiniões acabou tendo um grande efeito na população dos EUA, refletindo a mudança do clima de esperança dos anos 1960 para a desilusão que marcou a década de 1970. O filme vai se concentrar no impacto de sua abordagem sobre a Guerra do Vietnã, a partir de sua segunda visita à zona de conflito em 1968, que rendeu a primeira reportagem editorializada (opinativa) da história da TV – e que virou base do jornalismo 24 horas da CNN. Ainda sem título, o filme será realizado apenas após Spielberg encerrar os projetos que já tem encaminhado. E são muitos. O cineasta está prestes a lançar “O Bom Gigante Amigo”, que estreia em 28 de julho no Brasil. Em seguida, ele irá se concentrar na ficção científica “Ready Player One”. Além disso, ainda está envolvido nos projetos de “The Kidnapping of Edgardo Mortara” e “Indiana Jones 5”.
Indiana Jones 5: John Williams é confirmado na trilha sonora
É oficial: mais um integrante da equipe clássica que tornou Indiana Jones um ícone do cinema vai participar do quinto filme do personagem. O compositor John Williams foi confirmado na trilha sonora da produção, durante um evento em sua homenagem. No mesmo evento, o ator Harrison Ford, intérprete de Indiana Jones, brincou sobre a forma como a trilha do primeiro longa, lançado em 1981, definiu sua vida. “Essa droga de música me segue em todos os lugares. Tocam toda vez que subo num palco, toda vez que desço de um palco. Estava tocando na sala do médico quando fui fazer minha colonoscopia! Dois meses atrás, estava andando por uma rua lotada de gente em Nova York e tinha um caminhão de bombeiros enorme na rua. Quando passei por ele, a música estava tocando pelo alto-falante do carro! John, você é um gênio!” Ainda sem título, o longa-metragem também será o quinto da franquia estrelado por Harrison Ford, dirigido por Steven Spielberg e produzido por Frank Marshall, juntos desde “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981). Em compensação deverá ser o primeiro sem o envolvimento de George Lucas, que ajudou a escrever e produzir os anteriores, mas se afastou após vender os direitos do personagem junto com sua participação na LucasFilm para a Disney. A história está a cargo de David Koepp, que entrou no time em “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” (2008). Mas o longa ainda está longe de começar a ser filmado. Spielberg vai filmar pelo menos mais dois filmes antes de começar a trabalhar no próximo Indiana Jones, cuja estreia está prevista apenas para 2019.
Ghost in the Shell: Fotos e vídeos flagram filmagens com Scarlett Johansson
Paparazzi e equipes de TV registraram o começo das filmagens de “Ghost in the Shell” nas ruas de Hong Kong, que viraram cenários futuristas para a produção sci-fi. Fotos e vídeos registraram cenários, figurantes fantasiados e os dois protagonistas, a americana Scarlett Johansson (“Capitão América: Guerra Civil”) e o dinamarquês Pilou Asbæk (série “Os Borgias”), que interpretam policiais de uma divisão de crimes cibernéticos. O elenco internacional também inclui Michael Pitt (série “Boardwalk Empire”), a francesa Juliette Binoche (“Godzilla”) e os japoneses Takeshi Kitano (“Zatoichi”), Rila Fukushima (“Wolverine – Imortal”), Kaori Momoi (“Memórias de uma Gueixa”) e Yutaka Izumihara (“Invencível”). Considerada uma das maiores realizações dos quadrinhos japoneses, “Ghost in the Shell” (alma na concha, em tradução literal) foi criado em 1989 por Masamune Shirow (também autor de “Appleseed”) e teve grande impacto na cultura pop, especialmente no ramo da sci-fi conhecido como cyberpunk. A história original se passava em 2029 e acompanhava a major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético (Seção 9), que luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa. Seu sucesso deu origem a uma franquia animada, composta por três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. A direção da adaptação americana está a cargo de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e a produção terá supervisão de Steven Spielberg (“Lincoln”), dono do estúdio DreamWorks, que é fã assumido do material original. A previsão de lançamento é para 31 de março de 2017. https://www.youtube.com/watch?v=Cs2wU2e6v7Y
Atriz de Wolverine entra na adaptação do mangá Ghost in the Shell
A atriz Rila Fukushima, que interpretou Katana na série “Arrow” e Yukio em “Wolverine – Imortal”, vai estrelar outra adaptação de quadrinhos. Segundo o site The Hollywood Reporter, ela entrou no elenco de “Ghost in the Shell”, adaptação do famoso mangá do mestre Masamune Shirow (criador também de “Appleseed”). O papel da atriz ainda não foi revelado, mas sua contratação acontece após a produção ter sido criticada porque a estrela Scarlett Johansson, intérprete da protagonista do mangá, Motoko Kusanagi, não é japonesa. Fukusima não é a primeira estrela japonesa contratada para o longa, que também contará com o veterano Takeshi “Beat” Kitano (“Zatoichi”) como Daisuke Aramaki, o chefe da Seção 9, além de Kaori Momoi (“Memórias de uma Gueixa”) e Yutaka Izumihara (“Invencível”). O elenco também inclui Michael Pitt (série “Boardwalk Empire”), como o terrorista virtual conhecido como The Laughing Man (o homem que ri), e o dinamarquês Pilou Asbæk (série “Os Borgias”), como o policial Batou, parceiro de Kusanagi, e a francesa Juliette Binoche (“Godzilla”) como a Dra. Ouelet, que não existe nos quadrinho. Considerada uma das maiores realizações dos quadrinhos japoneses, “Ghost in the Shell” (alma na concha, em tradução literal) foi criado em 1989 por Masamune Shirow e teve grande impacto na cultura pop, especialmente no ramo da sci-fi conhecido como cyberpunk. A história original se passava em 2029 e acompanhava a major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético (Seção 9), que luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa. Seu sucesso deu origem a uma franquia animada, composta por três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. A direção da adaptação americana está a cargo de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e a produção terá supervisão de Steven Spielberg (“Lincoln”), dono do estúdio DreamWorks, que é fã assumido do material original. A previsão de lançamento é para 31 de março de 2017.
O Bom Gigante Amigo: Nova fantasia de Steven Spielberg ganha segundo trailer legendado
A Disney divulgou o novo pôster e o segundo trailer legendado de “O Bom Gigante Amigo”, que marca o retorno do diretor Steven Spielberg (“Ponte dos Espiões”) aos filmes juvenis de fantasia. Ao contrário do primeiro trailer, a ação se concentra no mundo dos gingantes, valorizando o uso dos efeitos visuais. A história é uma adaptação do livro infantil escrito por Roald Dahl (autor de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”) em 1982, sobre uma menina que, ao ficar acordada até tarde, descobre a existência de um gigante. Acompanhando-o até sua terra mágica, ela descobre a missão benevolente de seu novo amigo, mas também passa a correr perigo, porque nem todos os gigantes são bonzinhos e ela se torna alvo da gula dos maiores canibais do lugar. O longa é estrelado pela pequena inglesa Ruby Barnhill, que faz sua estreia no cinema aos 10 anos de idade, e traz Mark Rylance (“Ponte de Espiões”) como a voz, o rosto e os movimentos (por captura de performance) do gigante bonzinho. Para filmar o livro, o diretor tirou da aposentadoria a roteirista Melissa Mathison (“Kundun”), com quem ele havia trabalhado no clássico “E.T. – O Extraterrestre” (1982) e num segmento da antologia “No Limite da Realidade” (1983). Especialista em filmes estrelados por crianças, Melissa já lutava com um câncer durante o trabalho e veio a falecer após entregar o roteiro finalizado, em novembro passado. “O Bom Gigante Amigo” estreia em 28 de julho no Brasil, praticamente um mês após o lançamento nos EUA.
Cannes: Spielberg busca a magia de sua juventude em O Bom Gigante Amigo
Steven Spielberg está de volta a Cannes, três anos após presidir o júri que deu a Palma de Ouro ao belo “Azul É a Cor Mais Quente”, desta vez buscando agradar outro público. Em “O Bom Amigo Gigante”, ele retoma as produções infantis, levando às telas uma adaptação do livro de fantasia escrito por Roald Dahl (autor de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”) em 1982. O filme acompanha uma menina que, ao ficar acordada até tarde num orfanato, descobre a existência de um gigante, e embarca numa jornada de encantamento e perigo, acompanhando-o até uma terra mágica, onde conhece sua missão de levar sonhos bons para as crianças. Entretanto, nem todos os gigantes são bonzinhos e a jovem logo se vê em apuros. O livro foi publicado no mesmo ano em que Spielberg lançou seu maior sucesso entre as crianças, o clássico “E.T. – O Extraterrestre” (1982). A lembrança da sci-fi juvenil, claro, foi bastante evocada durante o encontro com a imprensa em Cannes. E deverá ser perpetuada durante sua estreia comercial, numa homenagem à roteirista de ambas as produções. “Para mim não foi como voltar ao passado, foi revistar algo que eu sempre amei fazer: contar histórias cheias de imaginação”, explicou o diretor, no encontro com a imprensa internacional em Cannes. “Quando faço filmes históricos, como ‘Lincoln’ ou ‘Ponte dos Espiões’, a imaginação é um pouco deixada de lado. Aqui, me senti livre. Fazer o filme me trouxe de volta sentimentos que tinha quando era um cineasta mais jovem. De que trata este filme? Simplesmente do poder da imaginação”. O cineasta contou que leu o romance de Roald Dahl a seus sete filhos quando eram pequenos, e a reação das crianças foi sua principal inspiração para filmá-lo. “Estou sempre à procura de uma boa história. Às vezes elas estão na nossa frente”, comentou. Para ele, esta história contém uma mensagem importante. “Devemos acreditar na magia, quando o mundo não deixa de piorar, precisamos de magia”. A ideia de evocar um mundo mágico para as crianças o inspirou a retomar uma saudosa parceria. Para materializar a adaptação, ele tirou a roteirista Melissa Mathison (“Kundun”) da aposentadoria. Especialista em fantasias estreladas por crianças, Melissa foi quem escreveu “E.T. – O Extraterrestre”, e voltou a evocar a mesma sensação de maravilhamento em “O Bom Amigo Gigante”. Infelizmente, ela já lutava com um câncer durante o trabalho e veio a falecer após entregar o roteiro finalizado, em novembro passado. Mas se há essa ligação sentimental com o passado, a produção também reflete as novas experiências do diretor com a tecnologia digital. Spielberg utilizou a experiência adquirida durante as filmagens da animação “As Aventuras de Tintim” (2011) para trabalhar com captura de performance. O gigante do título, por exemplo, ganhou vida por meio dessa técnica, interpretado por Mark Rylance, que venceu do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo filme anterior do cineasta, “Ponte dos Espiões” (2015). Rylance falou um pouco sobre a experiência, que envolve usar macacões cheios de pontos para leitura de computadores. “Para mim, não foi muito diferente de ensaios no teatro. Você precisa usar sua imaginação. Não há câmeras nem a necessidade de usar marcações rígidas.” Spielberg aproveitou para tecer elogios ao ator, com quem ainda vai trabalhar em seus próximos dois filmes, a sci-fi “Jogador Nº 1” e o drama de época “The Kidnapping of Edgardo Mortara”. “Tenho sorte de conhecê-lo. E mais sorte ainda por termos nos tornado amigos. Conheci muita gente em 40 anos de carreira, mas não trouxe muitas pessoas para minha vida. Mark é um dos raros, e ter com ele amizade e relação profissional é um sonho.” Para o papel principal, porém, o diretor apostou numa pequena estreante: a inglesa Ruby Barnhill, que debuta no cinema aos 11 anos de idade. Sentada ao lado de Spielberg durante a coletiva de imprensa, a jovem atriz disse que “fez aulas de teatro” e participou de uma série infantil britânica (“4 O’Clock Club”) antes de filmar a fantasia. Mas acabou revelando-se tão encantada com Cannes quanto com a terra de gigantes. “Isto aqui é incrível”, ela exclamou. “O Bom Amigo Gigante” estreia em 28 de julho no Brasil, quase um mês após o lançamento nos EUA.
Reboot de MacGyver e série derivada de Dia de Treinamento são aprovadas
A rede americana CBS oficializou a encomenda de seis novas séries para a próxima temporada, incluindo uma nova versão de “MacGyver: Profissão Perigo” e uma série baseada no filme “Dia de Treinamento”. Apesar de aprovada, a produção de “MacGyver” sofreu intervenção, por não ter agrado completamente à emissora. Parte do elenco do piloto será dispensada, em busca de um novo direcionamento, que será produzido por Peter Lenkov (de “Havaii Five-0”), que irá substituir os desenvolvedores do projeto original. Na série original, exibida com enorme sucesso entre 1985 e 1992, Angus MacGyver (Richard Dean Anderson) era um agente secreto veterano que conseguia se virar com poucos recursos, usando apenas seus conhecimentos científicos e um canivete suíço que sempre carregava, para se safar das mais difíceis situações. Na nova versão, ele será um agente novato, de 20 e poucos anos, aprendendo os truques que o tornaram famoso. Lucas Till (“X-Men: Primeira Classe”) permanece escalado no papel principal, assim como George Eads (série “CSI”) como seu treinador. “Training Day” será uma reimaginação do filme de 2001, que rendeu o Oscar para o ator Denzel Washington. A produção está a cargo do próprio diretor do longa, Antoine Fuqua, em parceria com Will Beall, roteirista de “Caça aos Gângsteres” (2013) e ex-detetive do departamento de Los Angeles. O filme “Dia de Treinamento” contava a história do jovem policial Jake Hoyt (Ethan Hawke), que no seu primeiro dia de treinamento acompanhava o detetive corrupto Alonzo Harris (papel de Denzel Washington), tornando-se testemunha e alvo da violência do colega. A série vai mudar a raça dos personagens, acompanhando um jovem policial afro-americano idealista chamado Kyle Craig, que é indicado para o esquadrão de elite da polícia de Los Angeles, a SIS (Special Investigations Section), onde ganha a parceria de um detetive experiente, mas moralmente ambíguo, Frank Rourke. O policial veterano será interpretado por Bill Paxton (“No Limite do Amanhã”) e o novato pelo estreante Justin Cornwell. O elenco ainda inclui Katrina Law (série “Arrow”), Julie Benz (série “Defiance”) e Drew Van Acker (série “Pretty Little Liars”). O terceiro drama aprovado foi “Bull”, série baseada na vida real do famoso Dr. Phill, antes de virar um psicanalista televisivo, com produção de Steven Spielberg. Michael Weatherly (série “NCIS”) estrela a série como o Dr. Jason Bull, alter-ego do Dr. Phill, como um médico consultor de julgamentos criminais. Por sua vez, “Pure Genious” (previamente conhecido como “Bunker Hill”), é uma criação de Jason Katims (“Parenthood”) e se passa num hospital high tech, financiado por um bilionário do Vale do Silício (Augustus Prew, da série “The Borgias”), que tratará seus pacientes com o que há de mais moderno e revolucionário na medicina. O elenco inclui Dermot Mulroney (“Sobrenatural: A Origem”), Odette Annable (séries “House” e “Banshee”), Brenda Song (série “Dads”), Reshma Shetty (série “Royal Pains”), Ward Horton (“Annabelle”) e Matthew John Armstrong (série “Heroes”). As demais produções são comédias. Uma delas, por sinal, também passará por reestruturação com mudança de elenco. Trata-se de “Man with a Plan” (previamente intitulada “I’m Not Your Friend”), que marca a volta de Matt LeBlanc para a TV aberta, após o cancelamento de “Episodes”. Na trama desenvolvida pelo casal Jeff & Jackie Filgo (produtores de “That ’70s Show”), LeBlanc vira dono de casa e pai em tempo integral quando sua mulher resolve aceitar um emprego. A mulher seria vivida por Jenna Fischer (série “The Office”), mas, segundo apuraram alguns sites, não teria havido química entre ela e LeBlanc no piloto. Por fim, “The Great Indoors” trará Joel McHale de volta à um papel fixo na TV após o cancelamento de “Community”, ao lado do veterano comediante britânico Stephen Fry (“24 Horas: Viva Um Novo Dia”). O projeto acompanhará um repórter aventureiro (McHale) que precisa se adaptar quando sua revista vira online e ele se vê chefiando um grupo de jovens com a mentalidade do novo milênio. O elenco inclui Christopher Mintz-Plasse (“Kick-Ass”), Brianne Howey (“Eu Quero Matar Meu Chefe 2”) e Chris Williams (série “Silicon Valley”).











