Diretor de 12 Anos de Escravidão vai filmar documentário sobre Tupac Shakur
O diretor inglês Steve McQueen, do filme vencedor do Oscar “12 Anos de Escravidão” (2013), vai filmar um documentário sobre o rapper Tupac Shakur. A produção foi autorizada pela família do músico, assassinado em 1996, que permitirá acesso a vasto material particular. O diretor britânico afirmou estar “muito emocionado” com a chance de explorar a vida de Tupac, a quem conheceu indiretamente em 1993, quando estudava em Nova York. “Poucos, se é que alguém conseguiu, brilharam mais do que Tupac Shakur”, afirmou McQueen em comunicado. “Estou buscando trabalhar, no futuro, muito de perto com sua família para contar a verdadeira história deste talentoso homem”, indicou. Afeni Shakur, a mãe de Tupac, que morreu no ano passado, queria um documentário que mostrasse seu filho “de uma maneira completa”, disse sua irmã Gloria Cox. “Nunca foi nossa intenção reescrever a história de Tupac. Nosso objetivo sempre foi contar a história real, de uma maneira tão completa como nunca antes”, assinalou. O anúncio acontece um mês antes da estreia de um filme de ficção sobre a vida de Tupac, “All Eyez On Me”, que será estrelado por Demetrius Shipp Jr — um ator pouco experiente, mas muito parecido com o rapper. O longa estreia em 16 de junho nos EUA e não tem previsão de lançamento no Brasil. Além deste filme, também está sendo produzido um thriller criminal, baseado na investigação dos assassinatos de Tupac e Notorious B.I.G., que teriam acontecido por culpa da rivalidade musical. Intitulado “LAbyrinth”, o filme vai trazer Johnny Depp como o detetive encarregado do caso, e deve chegar aos cinemas no final do ano.
Liam Neeson negocia participar do thriller de ação do diretor de 12 Anos de Escravidão
Liam Neeson está em negociações avançadas para participar do thriller “Widows”, novo filme do diretor Steve McQueen (“12 Anos de Escravidão”), informou o site Deadline. O longa é uma adaptação da série britânica “As Damas de Ouro” (Widows), criada por Lynda La Plante (série “Prime Suspect”) em 1983. A série contava a história de três viúvas de ladrões e uma comparsa que resolvem seguir os passos dos seus maridos, realizando o assalto que eles não conseguiram fazer e que os matou. A atração teve duas sequências britânicas e um remake televisivo em 2002, cujo título nacional foi “As Viúvas”. Neeson seria um dos maridos. Ele vai se juntar no elenco a Viola Davis (vencedora do Oscar 2017 por “Um Limite Entre Nós”), Michelle Rodriguez (franquia “Velozes e Furiosos”), Elizabeth Debicki (“O Agente da UNCLE”), Daniel Kaluuya (“Sicario”) e André Holland (“Moonlight”). O roteiro está a cargo da romancista Gillian Flynn, autora de “Garota Exemplar”, que transportará a ação para os EUA. A expectativa é de um lançamento em 2018.
Michelle Rodriguez entra em thriller de ação do diretor de 12 Anos de Escravidão
Michelle Rodriguez será uma das protagonistas do thriller “Widows”, novo filme do diretor Steve McQueen (“12 Anos de Escravidão”), informou o site Deadline. O longa é uma adaptação da série britânica “As Damas de Ouro” (Widows), criada por Lynda La Plante (série “Prime Suspect”) em 1983. A série contava a história de três viúvas de ladrões e uma comparsa que resolvem seguir os passos dos seus maridos, realizando o assalto que eles não conseguiram fazer e que os matou. A atração teve uma 2ª temporada em 1985 e um remake televisivo em 2002, cujo título nacional foi “As Viúvas”. A estrela da franquia “Velozes e Furiosos” vai se juntar a Viola Davis (indicada ao Oscar 2017 por “Um Limite Entre Nós”), Elizabeth Debicki (“O Agente da UNCLE”), Daniel Kaluuya (“Sicario”) e André Holland (“Moonlight”). O roteiro está a cargo da romancista Gillian Flynn, autora de “Garota Exemplar”, que transportará a ação para os EUA. A expectativa é por um lançamento em 2018.
Robert Vaughn (1932 – 2016)
Morreu o ator Robert Vaughn, que protagonizou a série dos anos 1960 “O Agente da UNCLE” e foi um dos pistoleiros originais do filme “Sete Homens e um Destino”. Ele faleceu na sexta (11/11), aos 83 anos, de leucemia. Vaughan nasceu em 1932 em Nova York, numa família de atores, e fez mais de 200 filmes e séries ao longo da carreira, desde que estreou como figurante no clássico “Os Dez Mandamentos” (1956). O primeiro papel importante veio logo em seguida, no western “Sangue de Valentes” (1957), em que interpretou Bob Ford, o homem que matou o fora-da-lei Jesse James. Ele foi um rebelde sem causa em “Vidas Truncadas” (1957) e até um adolescente das cavernas em “Teenage Cave Man” (1958), trash cultuado de Roger Corman, entre diversas aparições em séries televisivas, até sua carreira ganhar upgrade nos anos 1960 com uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “O Moço de Filadélfia” (1959), estrelado por outro jovem talentoso de sua geração, Paul Newman. O destaque no Oscar lhe rendeu o convite para participar do western épico “Sete Homens e um Destino” (1960), ao lado de uma constelação de estrelas, como Yul Brynner, Steve McQueen, James Coburn, Charles Bronson e Eli Wallach. Dando vida ao pistoleiro “almofadinha” Lee, ele tem uma das cenas mais emotivas da produção, ao confessar seu medo de enfrentar os bandoleiros de Calveira (Wallach) ao grupo de fazendeiros que deveria proteger. Pelo papel, foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Estrela Jovem, prêmio que já não existe mais. Ao contrário de outros “atores de Oscar”, Vaughn nunca desprezou a televisão e aproveitou o sucesso fenomenal de “Sete Homens e um Destino” para preencher sua agenda com diversas participações em séries de western, acumulando passagens por “Gunsmoke”, “O Homem do Rifle”, “Zorro”, “Bronco”, “O Médico da Fronteira”, “Wichita Town”, “Law of the Plainsman”, “Laramie”, “Caravana”, “Bonanza”, “O Homem de Virgínia” e “Tales of Wells Fargo”, na qual viveu Billy the Kid, entre muitas outras. A rotina de participações especiais foi interrompida em 1964, quando foi convidado a estrelar a série “O Agente da UNCLE”. A produção foi uma das mais bem-sucedidas incursões televisivas ao gênero da espionagem, que atravessava sua era de ouro com os primeiros filmes de James Bond. Mas o êxito não foi casual. O próprio criador do agente 007, Ian Fleming, contribuiu para a criação do “Agente da UNCLE” – antes de ganhar o título pelo qual ficou conhecida, a produção tinha como nome provisório “Ian Fleming’s Solo”, além de girar em torno de um personagem introduzido em “007 Contra Goldfinger” (1964), Napoleon Solo. Vaughan viveu Solo, um agente secreto americano, que realizava missões ao lado de um aliado russo, Illya Kuryakin (David McCallum, hoje na série “NCIS”), o que era completamente inusitado na época da Guerra Fria. Assim como nos filmes de 007, a série era repleta de supervilões e mulheres lindas de minissaia. E fez tanto sucesso que virou franquia, rendendo livros, quadrinhos, brinquedos, telefilmes e um spin-off, a série “A Garota da UNCLE”, estrelada por Stefanie Powers (“Casal 20″), cuja personagem também foi criada por Ian Fleming. O padrão de qualidade da produção era tão elevado que os produtores resolveram realizar episódios especiais de duas horas, como filmes. Exibidos em duas partes na TV americana, esses episódios foram realmente transformados em filmes para o mercado internacional. Para ampliar o apelo, ainda ganhavam cenas inéditas e picantes. Um desses telefilmes de cinema, por exemplo, incluiu participação exclusiva para a tela grande da belíssima Yvonne Craig, um ano antes de virar a Batgirl na série “Batman”, como uma atendente desinibida de missões da UNCLE, em aparições completamente nua. A série, que durou até 1968, rendeu cinco filmes. Mas Vaughan ainda apareceu como Napoleon Solo num longa-metragem de verdade, durante o auge da popularidade da atração: a comédia “A Espiã de Calcinhas de Renda” (1966), estrelada por Doris Day. Vaughn foi indicado duas vezes ao Globo de Ouro como Napoleon Solo, e a fama do papel ainda lhe permitiu protagonizar um thriller de espionagem, “Missão Secreta em Veneza” (1966), ao lado da estonteante Elke Sommer. O fim da série, porém, o lançou numa rotina de coadjuvante no cinema. O detalhe é que, mesmo em papéis secundários, continuou listando clássicos em sua filmografia, como o policial “Bullit” (1968), em que voltou a contracenar com Steve McQueen e receber indicação a prêmio (o BAFTA de Melhor Coadjuvante), a comédia “Enquanto Viverem as Ilusões” (1969), o filme de guerra “A Ponte de Remagem” (1969), a sci-fi “O Homem que Nasceu de Novo” (1970), etc. Ele teve breve retorno à TV em 1972, desta vez numa produção britânica, “The Protectors”, que durou duas temporadas, mas também marcou época. A trama girava em torno de um trio de aventureiros europeus, dedicados a combater o crime internacional. Vaughn, claro, liderava a equipe. Ao voltar aos cinemas, participou do blockbuster “Inferno na Torre” (1974), seu terceiro filme com Steve McQueen, no qual viveu um senador preso no terraço de um arranha-céu em chamas, durante a festa de inauguração do empreendimento imobiliário. O filme é considerado um dos melhores do gênero catástrofe, que viveu seu auge na década de 1970. Após vencer o Emmy de Melhor Ator Coadjuvante pela minissérie “Washington: Behind Closed Doors”, Vaughn deu uma inesperada guinada para a ficção científica, participando do cultuado “Geração Proteus” (1977), como a voz de um supercomputador com inteligência artificial, fez “Hangar 18” (1980) e voltou a ser dirigido por Roger Corman em “Mercenários das Galáxias” (1980), uma das melhores produções influenciadas por “Guerra nas Estrelas” lançadas com baixo orçamento nos anos 1980. A lista de longas da época ainda inclui “Superman III” (1983), que os produtores tentaram transformar numa comédia, e “Comando Delta” (1986), o filme de ação estrelado por Chuck Norris e Lee Marvin, antes de nova retomada da carreira televisiva com a série “Esquadrão Classe A”. Vaughn estrelou a última temporada da atração, em 1986, como líder militar da equipe, oferecendo perdão pelos supostos crimes do esquadrão. A partir daí, as superproduções ficaram para trás e ele entrou de vez na era do VHS, fazendo diversos filmes B de ação, terror e comédia que preencheram as prateleiras das locadoras – coisas como “Comando de Resgate” (1988), “Transylvania Twit” (1989) e “Chud – A Cidade das Sombras” (1989). Paralelamente, voltou à rotina das aparições em séries, que manteve firme durante os anos 1990, período em que foi de “The Nanny” para “Lei & Ordem”. Ele também participou do elenco de “The Magnificent Seven”, série baseada no filme “Sete Homens e um Destino”, que durou duas temporadas, entre 1998 e 2000, antes de se mudar de vez para o Reino Unido, onde estrelou a atração mais longeva de sua carreira, “O Golpe” (The Hustler), exibida de 2004 a 2012, no qual liderava um grupo de vigaristas londrinos, na realização das mais diversas trapaças. Estabelecido em Londres, Vaughn ainda participou da novela “Coronation Street”, no ar desde 1960, mas voltou aos EUA para seus últimos papéis, que incluíram nova passagem pela franquia “Lei & Ordem” (num episódio de 2015 de “Law & Order: SVU”) e dois filmes, o thriller “The American Side” (2016) e o drama “Gold Star” (2016), seu último trabalho, em que teve o papel principal, como um homem à beira da morte. Ainda inédito, o filme registra o esforço do ator para trabalhar mesmo quando a saúde não lhe permitia mais. David McCallun, seu grande parceiro em “O Agente da UNCLE”, se declarou “devastado com a notícia” da morte do amigo. “Trabalhei ao lado de Robert durante tantos anos, a ponto de sentir que perdê-lo é como perder uma parte mim. Ele foi um excelente ser humano. Apreciei cada dia que trabalhei com ele”, afirmou.
Drama estrelado por Kristen Stewart vence o Festival de Londres
Kristen Stewart está se habituando a estrelar filmes premiados. Depois de “Personal Shopper” ser premiado em Cannes, é a vez de “Certas Mulheres” sagrar-se vencedor do Festival de Londres. Melhor filme do festival, o drama dirigido por Kelly Reichardt (“Movimentos Noturnos”) recebeu o troféu do júri presidido pela cineasta grega Athina Rachel Tsangari (“Attenberg”). “Certas Mulheres” acompanha as vidas de quatro mulheres interpretadas por Laura Dern, Michelle Williams, Kristen Stewart e Lily Gladstone. Entre elas, há pouco em comum além do fato de morarem em Livingston, no estado de Montana. No entanto, as circunstâncias de suas vidas farão com que suas histórias se entrelacem de uma maneira íntima e profunda, ainda que distante, conforme buscam seus lugares no mundo. O filme foi exibido no Festival do Rio, mas ainda não tem previsão de lançamento comercial no Brasil. O festival também premiou o impactante terror “Raw”, que fez o público passar mal durante sua première no Festival de Toronto. O longa canibal de Julia Ducournau ganhou a estatueta de Melhor Filme de Estreante. A cerimônia de premiação também entregou um prêmio precoce a Steve McQueen, diretor de apenas três longas lançados (“Fome”, “Shame” e “12 Anos de Escravidão”), pelo conjunto de sua carreira.
Viola Davis vai estrelar o novo filme do diretor de 12 Anos de Escravidão
A atriz Viola Davis (“Esquadrão Suicida”) é o primeiro nome confirmado no elenco do thriller “Widows”, novo filme do diretor Steve McQueen (“12 Anos de Escravidão”), informou o site da revista Variety. O longa é uma adaptação da série britânica “As Damas de Ouro” (Widows), criada por Lynda La Plante (série “Prime Suspect”) em 1983. A série contava a história de três viúvas de ladrões e uma comparsa que resolvem seguir os passos dos seus maridos, realizando o assalto que eles não conseguiram fazer e que os matou. A atração teve uma 2ª temporada em 1985 e um remake televisivo em 2002, cujo título nacional foi “As Viúvas”. O roteiro está a cargo da romancista Gillian Flynn, autora de “Garota Exemplar”, que passará a ação para os EUA. O projeto ainda não tem cronograma de filmagem e nem data de estreia definidos.
Protagonistas de Mr. Robot e Sons of Anarchy vão estrelar remake de Papillon
Os atores Charlie Hunnam (protagonista da série “Sons of Anarchy”) e Rami Malek (astro da série “Mr. Robot”) estão em negociações para estrelar o remake do filme clássico “Papillon” (1973), drama de prisão estrelado originalmente por Steve McQueen e Dustin Hoffman. Segundo o site Deadline, Hunnam terá o papel que pertenceu a McQueen, como Henri Charriere, criminoso francês condenado e cumprir pena na Ilha do Diabo, na Guiana Francesa. Lá, ele sofreu com a brutalidade dos carcereiros e tentou escapar várias vezes. Malek ficará com o papel vivido por Hoffman, o prisioneiro Louis Dega, que se torna amigo de Charriere e o ajuda em seus planos de fuga. A nova versão foi escrita por Aaron Guzikowski (“Os Suspeitos”), mas ainda segue o mesmo livro, baseado nas memórias de Charriere, cujo apelido era Papillon (borboleta em francês). Vale lembrar que o roteiro original foi escrito por ninguém menos que o lendário Dalton Trumbo. As filmagens começarão em setembro sob direção do dinamarquês Michael Noer (“Nordvest”), em sua estreia em Hollywood. Ainda há previsão para o lançamento nos cinemas.
Drama clássico de prisão Papillon vai ganhar remake
Não é possível que os produtores executivos de Hollywood ignorem que remakes não fazem sucesso, tendo em vista a coleção de fracassos que a iniciativa rende. Entretanto, continuam a aprovar as refilmagens. O próximo clássico a ser revisitado, segundo o site Variety, será o filme de prisão “Papillon”, estrelado por Steve McQueen e Dustin Hoffman em 1973. Assim como o filme dirigido por Franklin J. Schaffner, o remake será baseado na autobiografia do prisioneiro francês Henri Charriere, cujo apelido era Papillon (borboleta em francês). McQueen eternizou Charriere nos cinemas, condenado injustamente por uma assassinato na França dos anos 1930. Mandado para a Ilha do Diabo, na Guiana Francesa, passou décadas de maus tratos e sofrimento, planejando uma fuga impossível com apoio do personagem de Hoffman. O roteiro da nova versão é de autoria de Aaron Guzikowski, responsável pelo suspense “Os Suspeitos” (2013), e a direção está a cargo do dinamarquês Michael Noer (“R”), que fará sua estreia em Hollywood. Ainda há previsão para o lançamento nos cinemas.







