DC Comics explica decisão histórica de tirar Robin do armário
A DC Comics publicou um texto editorial em seu site oficial que explica a decisão de tirar Robin do armário. A sexta edição da revista “Batman: Urban Legends” mostrou Tim Drake, o terceiro personagem a usar a roupa do herói, assumindo-se bissexual. Na história “Sum of Our Parts”, escrita por Meghan Fitzmartin e com artes de Belén Ortega, Robin resgata seu belo amigo adolescente Bernard e, posteriormente, Tim Drake aceita sair em um encontro com o rapaz. O personagem seria bissexual porque já namorou uma garota, Stephanie Brown, a heroína conhecida como Spoiler e que também já foi Robin (!) e Batgirl. Nisto, Tim Drake copiou Dick Grayson, o primeiro Robin, que namorou Barbara Gordon, a Batgirl original. No texto publicado no site da DC, o colunista Alex Jaffe destaca a importância de ter um personagem como Robin, que sempre foi associado a um subtexto LGBTQIAP+, assumir-se abertamente queer. “É um momento sobre o qual continuaremos falando e celebrando por anos. O momento em que os fãs LGBTQIAP+ foram, não através de subtextos ou de um ‘ponto de vista’ mais permissivo, mas aberta e textualmente apoiados pela primeira vez desde que Kate Kane foi expulsa do exército. O momento em que um Robin, particularmente um Robin com história, legado e décadas de leituras com codificação queer em seu cinto de utilidades, recebeu a permissão de ser o ícone queer que sempre foi”. Apesar da declaração, vale lembrar que foi Dick Grayson, o Robin original, que virou alvo de piadas homofóbicas pela forma como foi retratado na série do Batman dos anos 1960. E na época a resposta da DC foi ressaltar sua virilidade com parceiro sexual de muitas heroínas dos quadrinhos. De fato, o ex-Robin que virou Asa Noturna se tornou o maior “garanhão” da editora. “Expressar-se plenamente com uma traje colorido enquanto você escondia sua identidade do mundo já foi considerado escandaloso em uma nação amplamente homofóbica”, lembrou Jaffe no texto divulgado pela DC, considerando que foi por isso que a própria editora passou a censurar temas relacionados à comunidade queer durante décadas. A boa notícia é que a história romântica de Tim Drake continuará, na edição 10 da revista “Batman: Urban Legends”, tanto quanto herói e como um homem apaixonado por outro homem. “Tim Drake pode ser quem quer que ele queira ser. Por isso, assumir-se em ‘Batman: Urban Legends’ 6 é tão histórico”, oficializou a editora, num tuite próprio. Tim Drake can be whoever he wants to be 💯 Here's why his coming out in BATMAN: URBAN LEGENDS #6 is so historic: https://t.co/HwLUefJVzX pic.twitter.com/S7VrdCFPKl — Batman (@DCBatman) August 11, 2021 This likely isn’t the first piece about the big Tim Drake news you’ve read this week, but it is the first you can read on the DC Comics website. Honored to be the one to cover it.https://t.co/Kw7JSiVq3d — Alex Jaffe (@AlexJaffe) August 11, 2021
DC revela que Robin é bissexual
A DC Comics finalmente tirou Robin do armário. Não Dick Grayson, o Robin original, que depois de virar alvo de piadas homofóbicas pela forma como foi retratado na série do Batman dos anos 1960 passou a exibir sua virilidade com muitas heroínas da editora, mas o terceiro personagem a vestir o uniforme colorido. A sexta edição da revista “Batman: Urban Legends” mostrou Tim Drake assumindo-se bissexual. Na história “Sum of Our Parts”, escrita por Meghan Fitzmartin e com artes de Belén Ortega, Robin resgata seu belo amigo adolescente Bernard e, posteriormente, Tim Drake aceita sair em um encontro com o rapaz. O personagem seria bissexual porque já tinha namorado uma garota, Stephanie Brown, a heroína conhecida como Spoiler e que também já foi Robin (!) e Batgirl. Nisto, Tim Drake copiou Dick Grayson, que namorou Barbara Gordon, a Batgirl original. A novidade em relação ao Robin repercutiu nas redes sociais, e inspirou pedidos para outros heróis saírem do armário – inclusive a citada Stephanie Brown. Tim Drake vai estrear em live action na 3ª temporada de “Titãs”, que tem lançamento marcado para esta quinta-feira (12/8) nos EUA. A DC tirou o Tim Drake do armário 🏳️🌈 pic.twitter.com/wGfbh1F47B — Chris – Diversidade Nerd (@chrisgonzatti) August 10, 2021 Essa thread aqui mostra quando o Tim conheceu o Bernard (há muito tempo atrás), e como a química deles já era clara. https://t.co/A5wKsEPOtB — Nação DC (@Nacao_DC) August 10, 2021 Now can we confirm Steph’s bisexuality!! pic.twitter.com/cPAnCnkh42 — Kat Calamia (@ComicUno) August 10, 2021
Batwoman: Série vai introduzir Batgirl
A série “Batwoman” vai aumentar a Bat-família neste domingo (9/5) com a exibição do episódio “I’ll Give You a Clue”. Graças ao vilão da semana, Arthur Brown, mais conhecido como Mestre das Pistas (Clue Master), a atração também introduzirá sua filha Stephanie. Conhecido por testar a inteligência dos seus inimigos, o Mestre das Pistas sempre deixa pistas claras sobre seus planos, ainda que nem sempre elas sejam óbvias. Para evitar que inocentes sejam feridos, Stephanie Brown resolve desafiá-lo, transformando-se na vigilante Spoiler (às vezes chamada de Salteadora no Brasil), cujo nome em inglês é uma alusão ao fato de estragar as surpresas do pai. Criada por Chuck Dixon, Stephanie também já teve duas outras identidades nos quadrinhos da DC Comics: Robin e principalmente Batgirl. Ela foi a terceira heroína a usar o nome de Batgirl, após a original, Barbara Gordon (que estará na 3ª temporada de “Titãs”), e Cassandra Cain (vista no filme “Aves de Rapina”) abandonarem a identidade. Neste período, chegou a ter sua própria publicação mensal, chamando atenção por ser a primeira Batgirl loira. Barbara acabou retomando o papel no reboot mais recente da DC, mas já há indicações da volta de Stephanie ao uniforme. Na série, a personagem será interpretada por Morgan Kohan (da série “When Hope Calls”), que curiosamente é ruiva como Barbara Gordon e não loira como Stephanie Brown nos quadrinhos. Ela aparece brevemente no trailer do episódio abaixo, aprisionada pelo próprio pai.


