Spirit Awards 2019: Diretor brasileiro é premiado no “Oscar do cinema independente”
O Spirit Awards, principal prêmio do cinema independente americano, considerado o “Oscar indie”, premiou o diretor brasileiro Alex Moratto neste sábado (23/2), em cerimônia realizada na praia de Santa Monica, na Califórnia. Ele venceu na categoria de “Someone to Watch” (alguém para prestar atenção), prêmio equivalente a Diretor Revelação do ano, por seu longa de estreia “Sócrates”. Moratto superou a romena Ioana Uricaru (por “Lemonade”) e o americano Jeremiah Zagar (“We the Animals”). “Sócrates” chamou muita atenção dos organizadores do prêmio indie americano, obtendo indicações em mais duas categorias, incluindo o prêmio de Melhor Ator para o jovem Christian Malheiro. Apesar de também ser estreante, o adolescente brasileiro concorreu com os famosos Ethan Hawke (“First Reformed”), Joaquin Phoenix (“Você Nunca Esteve Realmente Aqui”), John Cho (“Buscando”) e Daveed Diggs (“Ponto Cego”). Hawke venceu. O terceiro prêmio a que “Sócrates” concorria era o troféu John Cassavetes, dedicado a produções com orçamento inferior a US$ 500 mil. Nesta categoria, o premiado foi “En el Séptimo Día”, de Jim McKay, sobre imigrantes mexicanos ilegais em Nova York. Focado num jovem negro homossexual de 15 anos, morador da periferia de Santos, que precisa sobreviver sozinho após a morte da mãe, “Sócrates” foi rodado por apenas US$ 20 mil, mas impressionou a crítica norte-americana ao passar por festivais como Los Angeles e Montreal, e acabou premiado no Festival do Rio, Mostra de São Paulo, Woodstock (EUA) e Thessaloniki (Grécia). “É um filme muito pessoal para mim. Escrevi o roteiro após a morte da minha mãe. Foi algo muito importante para mim, algo que precisei expressar muito”, afirmou Moratto em entrevista durante a Mostra de São Paulo. O longa ainda não tem previsão de estreia comercial no Brasil.
Oscar 2019 ignora cinema independente para premiar blockbusters e Netflix
A divulgação dos indicados ao Oscar 2019 mostrou uma Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dividida entre os que, aparentemente, defendem a arte do cinema em preto e branco e os que preferem a aprovação das grandes bilheterias. Entre os títulos que disputam o Oscar de Melhor Filme, destacam-se dois exemplos polares desse dilema, “Roma”, de Alfonso Cuarón, drama preto e branco falado em espanhol, e “Pantera Negra”, primeiro filme de super-herói indicado ao prêmio máximo da indústria do cinema. Mas o contraste entre esses dois títulos é um falso dilema, já que, sob seu verniz de arte, “Roma” não é uma produção independente feita à moda dos clássicos do cinema. É principalmente um lançamento da era moderna, distribuído por streaming pela Netflix, que também vai disputar seu primeiro Oscar de Melhor Filme. “Roma” venceu o Festival de Veneza, mas é preciso dimensionar melhor o impacto da inclusão da Netflix no Oscar. Ele acontece em meio a um aumento sensível na participação de blockbusters e lançamentos populares na premiação. E ao custo de uma queda de qualidade geral na seleção. A disputa de Melhor Filme deste ano traz vários filmes que lotaram os cinemas, mas não tiveram boas avaliações da crítica, como “Bohemian Rhapsody” (apenas 62% no Rotten Tomatoes) e “Vice” (64%). Mesmo “Green Book – O Guia”, que atingiu 82% de aprovação, é marcado por críticas negativas ao seu filtro embranquecido do racismo americano. Entretanto, longas premiados e com aprovação nas alturas foram barrados. Casos de “Domando o Destino”, vencedor do Gotham Awards 2018 e com 97% de aprovação no Rotten Tomatoes, do documentário “Won’t You Be My Neighbor?”, também premiado no Gotham, no Critics Choice e pelo Sindicato dos Produtores, com 98% de aprovação, “Oitava Série”, consagrado por associações de críticos e com 99% de aprovação, e “Não Deixe Rastros”, que atingiu impressionantes 100% de aprovação. O Oscar 2019 simplesmente esqueceu o cinema independente, fazendo poucas concessões, como no caso de “No Coração da Escuridão” (First Reformed, 93% no RT), do qual se esperava maior reconhecimento, em especial para a atuação de Ethan Hawke, lembrado apenas como Melhor Roteiro Original – do veterano cineasta Paul Schrader (de “Taxi Driver”), na primeira indicação de sua longa carreira. Podendo indicar até 10 títulos como Melhor Filme, a Academia optou por selecionar apenas oito, criando o primeiro paradoxo da premiação. Uma das obras que disputa o Oscar de Melhor Direção não concorre à Melhor Filme: “Guerra Fria”, de Pawel Pawlikowski. Dos cinco diretores selecionados ao Oscar de sua categoria, apenas dois são americanos. Além do polonês Pawlikowski, disputam o prêmio o mexicano Cuarón, o grego Yorgos Lanthimos (por “A Favorita”) e os americanos Spike Lee (“Infiltrado na Klan”) e Adam McKay (“Vice”). Nenhuma mulher foi lembrada, já que “Domando o Destino” e “Não Deixe Rastros” não existiram para os eleitores da Academia. Outro paradoxo é que, elogiado e premiado por seus efeitos, “Pantera Negra” não foi nomeado para o Oscar de Efeitos Visuais. Também o trabalho vencedor de todos os prêmios de Melhor Trilha Sonora até agora, a composição de Justin Hurwitz para “O Primeiro Homem”, foi esquecida pelos responsáveis pela seleção do Oscar. Pela primeira vez em anos, não haverá um desenho animado disputando a categoria de Melhor Canção. E dois filmes em preto e branco concorrem ao Oscar de Melhor Fotografia – “Roma” e “Guerra Fria”, que ainda são favoritos como Melhor Filme de Língua Estrangeira. O destaque dado aos dois filmes estrangeiros – e ao trabalho do grego de “A Favorita” – pode ser reflexo do aumento de eleitores internacionais, alimentado nos últimos anos pela instituição que organiza o Oscar. Pena que essa tendência tenha substituído o avanço do cinema independente, que culminou na vitória de “Moonlight” há dois anos. Ironicamente, o novo trabalho do diretor Barry Jenkins (de “Moonlight”) não vai disputar o Oscar 2019 de Melhor Filme, apesar de a própria Academia considerar “Se a Rua Beale Falasse” um dos Melhores Roteiros Originais do ano – mas pode até perder nesta categoria para a Netflix, via o filme dos irmãos Coen “A Balada de Buster Scruggs”. “Se a Rua Beale Falasse” tem 95% de aprovação no Rotten Tomatoes. Vale destacar mais uma vez que só foram indicados 8 de 10 filmes possíveis ao prêmio máximo da Academia. E os que ficaram de fora da lista são tão significativos que mostram que o Oscar 2019 virou um prêmio muito diferente da cerimônia cinematográfica que existia até então. O fato é que a premiação de cinema se assumiu de vez como um evento da TV, privilegiando títulos populares para assegurar sua audiência. De Lady Gaga ao Queen. E sem essa moçadinha que ninguém ouviu falar, que só fez os melhores filmes do ano. É importante fazer a comparação. A lista de indicados a Melhor Filme do Spirit Awards 2019 traz “Oitava Série”, “No Coração da Escuridão”, “Se a Rua Beale Falasse”, “Não Deixe Rastros” e “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”. Nenhum destes trabalhos disputa o prêmio da categoria principal do evento do dia seguinte, que não é o Framboesa de Ouro, mas que se diz o Oscar 2019. O Spirit Awards 2019 acontece em 23 de fevereiro em Santa Monica, na Califórnia, sem transmissão no Brasil. O evento do dia seguinte, em Los Angeles, será exibido pela rede Globo e pelo canal pago TNT.
Drama brasileiro Sócrates é indicado ao Spirit Awards, o “Oscar” do cinema indie americano
O Spirit Awards, principal prêmio do cinema independente americano, considerado o Oscar indie, divulgou sua lista de indicações aos troféus de melhores do ano. E o drama brasileiro “Sócrates”, longa de estreia do diretor Alex Moratto, apareceu listado em três categorias. O destaque ficou para o jovem ator Christian Malheiros, que apesar de ser estreante concorre com Joaquin Phoenix (“Você Nunca Esteve Realmente Aqui”), Ethan Hawke (“First Reformed”), John Cho (“Buscando”) e Daveed Diggs (“Ponto Cego”) ao troféu de Melhor Ator. “Sócrates” também foi indicado na categoria de Diretor Revelação e no prêmio especial John Cassavetes, dedicado a produções com orçamento inferior a US$ 500 mil. Focado num jovem negro homossexual de 15 anos, morador da periferia de Santos, que precisa sobreviver sozinho após a morte da mãe, “Sócrates” foi rodado por apenas US$ 20 mil, mas impressionou a crítica norte-americana ao passar por festivais como Los Angeles e Montreal, e acabou premiado no Rio, Mostra de São Paulo, Woodstock (EUA) e Thessaloniki (Grécia). “É um filme muito pessoal para mim. Escrevi o roteiro após a morte da minha mãe. Foi algo muito importante para mim, algo que precisei expressar muito”, afirmou Moratto em entrevista durante a Mostra de São Paulo. Como se sabe, infelizmente “Socrates” não poderá aproveitar esse impulso para tentar o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. O Ministério da Cultura deixou a Academia Brasileira de Cinema indicar “O Grande Circo Místico” como candidato do país ao Oscar da categoria. Nem vem ao caso, mas nunca é demais lembrar que “O Grande Circo Místico”, do veterano Cacá Diegues, teve recepção oposta ao do filme do estreante Moratto, destruído pela crítica norte-americana e premiado em… lugar algum. Os filmes com mais indicações ao Spirit foram “We the Animals”, “Oitava Série”, “First Reformed” e “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”, com quatro cada um. A lista também inclui o terror “Hereditário”, o drama “Se a Rua Beale Falasse”, que é o novo filme do diretor Barry Jenkins (de “Moonlight”), e até “O Conto”, exibido na TV pela HBO. E já traz um resultado: o remake de “Suspiria”, de Luca Guadagnino, será homenageado com o troféu Robert Altman, dedicado ao melhor conjunto de elenco e diretor do ano. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 23 de fevereiro, na praia de Santa Monica, na Califórnia, um dia antes da apresentação dos vencedores do Oscar. Confira abaixo a lista de indicados nas principais categorias do Spirit Awards. Melhor Filme “Oitava Série” “First Reformed” “Se a Rua Beale Falasse” “Não Deixe Rastros” “Você Nunca Esteve Realmente Aqui” Melhor Filme de Estreia “Hereditário” “Sorry to Bother You” “O Conto” “We the Animals” “Vida Selvagem” Melhor Diretor Debra Granik (“Não Deixe Rastros”) Barry Jenkins (“Se a Rua Beale Falasse”) Tamara Jenkins (“Mais uma Chance”) Lynne Ramsay (“Você Nunca Esteve Realmente Aqui”) Paul Schrader (“First Reformed”) Melhor Roteiro Richard Glatzer, Rebecca Lenkiewicz e Wash Westmoreland (“Colette”) Nicole Holofcener e Jeff Whitty (“Poderia me Perdoar?”) Tamara Jenkins (“Mais uma Chance”) Boots Riley (“Sorry to Bother You”) Paul Schrader (“First Reformed”) Melhor Atriz Glenn Close (“A Esposa”) Toni Collette (“Hereditário) Elsie Fisher (“Oitava Série”) Regina Hall (“Support the Girls”) Helena Howard (“Madeline’s Madeline”) Carey Mulligan (“Vida Selvagem”) Melhor Ator Joaquin Phoenix (“Você Nunca Esteve Realmente Aqui”) Christian Malheiros (“Sócrates”) Ethan Hawke (“First Reformed”) John Cho (“Buscando…”) Daveed Diggs (“Ponto cego”) Diretor Revelação Alex Moratto (“Sócrates”) Ioana Uricaru (“Lemonade”) Jeremiah Zagar (“We the Animals”) Roteirista Revelação Bo Burnham (“Oitava Série”) Christina Choe (“Nancy”) Cory Finley (“Puro-Sangue”) Jennifer Fox (“O Conto”) Quinn Shephard & Laurie Shephard (“Blame”) Melhor Fotografia Ashley Connor (“Madeline’s Madeline”) Diego Garcia (“Wildlife”) Benjamin Loeb (“Mandy”) Sayombhu Mukdeeprom (“Suspiria”) Zak Mulligan (“We the Animals”) Melhor Edição Joe Bini (“Você Nunca Esteve Realmente Aqui”) Keiko Deguchi, Brian A. Kates e Jeremiah Zagar (“We the Animals”) Luke Dunkley, Nick Fenton, Chris Gill e Julian Hart (“American Animals”) Anne Fabini, Alex Hall e Gary Levy (“O Conto”) Nick Houy (“Mid90s Melhor Filme Internacional “Em Chamas” (Coreia do Sul) “A Favorita” (Reino Unido) “Feliz como Lázaro” (Itália) “Roma” (México) “Assunto de Família” (Japão) Melhor Documentário “Hale County This Morning, This Evening” “Minding the Gap” “Of Fathers and Sons” “On Her Shoulders” “Shirkers” “Won’t You Be My Neighbor?” Prêmio John Cassavetes (melhor filme com orçamento inferior a US$ 500 mil) “A Bread Factory” “En el Séptimo Día” “Never Goin’ Back” “Sócrates” “Thunder Road” Prêmio Robert Altman (melhor conjunto de elenco e diretor) “Suspiria” Prêmio Mais Verdade que a Ficção Alexandria Bombach (“On Her Shoulders”) Bing Liu (“Minding the Gap”) RaMell Ross (“Hale County This Morning, This Evening”) Prêmio Piaget de Produção Jonathan Duffy e Kelly Williams Gabrielle Nadig Shrihari Sathe Prêmio Bonnie Debra Granik Tamara Jenkins Karyn Kusama
Veja todas as vitórias, os discursos e os melhores momentos do Spirit Awards 2018
A premiação do Film Independent Spirit Awards 2018, que consagrou o terror “Corra!” e seu diretor, Jordan Peele, não foi transmitida no Brasil. Mas graças ao canal oficial do prêmio no YouTube, é possível assistir aos vídeos dos seus melhores momentos, com todos os agradecimentos, comemorações e sorrisos dos vencedores. Apresentada pelos comediantes Nick Kroll e John Mulaney (da animação “Big Mouth”) pelo segundo ano consecutivo, a cerimônia aconteceu na tarde de sábado em sua locação habitual – em tendas armadas na praia de Santa Monica, na Califórnia. Mas ao contrário de outras premiações da temporada, o Spirit Awards não foi marcado por nenhum protesto específico. Os artistas não foram de roupas pretas nem usaram broches de alguma causa. Veja abaixo os vídeos dos melhores momentos e confira aqui a lista completa dos vencedores.
Corra! vence o Spirit Awards 2018, o Oscar do cinema independente
O Spirit Awards 2018, considerado o Oscar do cinema independente americano, consagrou o terror “Corra!”, de Jordan Peele, como Melhor Filme indie do ano. Além disso, a premiação realizada na tarde de sábado (3/3) na Califórnia rendeu a Peele o troféu de Melhor Direção. “Nós filmamos esse filme em 23 dias, e ninguém fez para ganhar um cachê, mas porque todos acreditaram em contar uma história que não tinha sido vista antes e que precisava existir”, disse Peele, em seu agradecimento. “Para mim, está claro que estamos no início de um renascimento neste momento, em que histórias dos outsiders, histórias das pessoas nesta sala, as mesmas histórias que os cineastas independentes têm contado há anos, são honradas, reconhecidas e celebradas. Estou tão orgulhoso de estar aqui com esse grupo de pessoas. Isso não teria acontecido sem todos aqui ou sem as pessoas que compraram ingressos e contaram sobre o filme e levaram mais pessoas a vê-lo”, completou. É interessante apontar que, nos últimos quatro anos, o vencedor do Spirit Awards também venceu o Oscar de Melhor Filme – são eles: “12 Anos de Escravidão” (2013), “Birdman” (2014), “Spotlight” (2015) e “Moonlight” (2016). Essa sequência é maior que a coincidência registrada no Gotham Awards, o outro prêmio indie do cinema americano, que “acertou” os últimos três premiados do Oscar e este ano premiou “Me Chame pelo seu Nome”. Por sinal, o filme de Luca Guadagnino também era favorito ao Spirit Awards, com o maior número de indicações. Mas só venceu dois dos seis prêmios que disputou: Melhor Fotografia e, na ausência de Gary Oldman – “O Destino de uma Nação” não é um filme indie – , Melhor Ator com o jovem Timothée Chalamet. As demais categorias de interpretação repetiram os SAG Awards, com prêmios para Francis McDormand e Sam Rockwell, de “Três Anúncios Para um Crime”, e Allison Janney, de “Eu, Tonya”. Entre os prêmios sem equivalentes no Oscar, destacaram-se a comédia de humor negro “Ingrid Goes West” como Melhor Filme de Estreia – com o diretor Matt Spicer fazendo uma dedicação especial à atriz Aubrey Plaza – , “Mudbound” pelo elenco e Chloé Zhao, de “The Rider”, como cineasta feminina – sobre Greta Gerwig, que venceu o Spirit de Melhor Roteiro, por “Lady Bird”. Para completar a listagem principal, “Visages Villages” faturou a categoria de Documentário e o chileno “Uma Mulher Fantástica” foi eleito o Melhor Filme Estrangeiro. Como todos os anos, a cerimônia de premiação aconteceu em tendas armadas na praia de Santa Monica, na Califórnia. Mas ao contrário de outras premiações da temporada, o Spirit Awards não foi marcado por nenhum protesto específico. Os artistas não foram de roupas pretas nem usaram broches de alguma causa. Confira abaixo a lista completa dos premiados. E veja aqui os vídeos com todas as vitórias, as comemorações e os discursos de agradecimentos. Vencedores do Independent Spirit Awards 2018 Melhor Filme “Corra!”, de Jordan Peele Melhor Direção Jordan Peele (“Corra!”) Melhor Filme de Estreia “Ingrid Goes West”, de Matt Spicer Melhor Atriz Francis McDormand (“Três Anúncios Para um Crime”) Melhor Ator Timothee Chalamet (“Me Chame pelo seu Nome”) Melhor Atriz Coadjuvante Allison Janney (“Eu, Tonya”) Melhor Ator Coadjuvante Sam Rockwell (“Três Anúncios Para um Crime”) Melhor Roteiro Greta Gerwig (“Lady Bird”) Melhor Roteiro de Estreia Emily V. Gordon e Kumail Nanjiani (“Doentes de Amor”) Melhor Fotografia Sayombhu Mukdeeprom (“Me Chame pelo Seu Nome”) Melhor Edição Tatiana S. Riegel (“Eu, Tonya”) Melhor Documentário “Visages Villages”, de JR e Agnès Varda Melhor Filme Estrangeiro “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastián Lelio (Chile) Prêmio John Cassavetes (filme feito por menos de US$ 500 mil) “Life and Nothing More”, de Antonio Méndez Esparza Prêmio Robert Altman (melhor elenco) “Mudbound” Prêmio Bonnie (melhor cineasta feminina) Chloé Zhao (“The Rider”)
The Rider: Trailer enfatiza qualidades de drama indie premiadíssimo e “sabotado” no Oscar 2018
“The Rider”, o menos badalado dos filmes indicados ao Spirit Awards 2018 (o chamado “Oscar indie”), ganhou pôster e seu primeiro trailer. E a prévia ajuda a explicar porque o filme tem sido tão elogiado pela crítica e premiado em festivais internacionais, com cenas que carregam emoção. Ao mesmo tempo, levanta dúvidas sobre os motivos que o deixaram de fora do Oscar 2018. Segundo filme de Chloe Zhao, cineasta nascida na China, mas radicada em Nova York, o filme conta a história real de um jovem cowboy que, após sofrer um acidente de rodeio, é impedido de voltar a cavalgar e luta para encontrar sentido e propósito em sua vida. Assim como Clint Eastwood fez (posteriormente) em “15h17 – Trem para Paris”, o personagem é vivido por Brady Jandreau, que enfrentou esse dilema em sua vida. O filme é amplamente baseado nas experiências do jovem. O longa estreou no Festival de Cannes de 2017, onde venceu o Prêmio CICAE, dedicado ao melhor “filme de arte”. Desde então, vem acumulando prêmios no circuito dos festivais, vencendo troféus em Valladolid, Reykjavik, Hamburgo, Deauville, etc. A produção concorre a quatro Independent Spirit Awards, incluindo Melhor Filme e Direção. Mas nem seus 98% de aprovação no site Rotten Tomatoes parecem ter sensibilizado a distribuidora Sony Pictures Classics a investir numa campanha para o Oscar. O filme não disputa o prêmio porque não seguiu as regras de inscrição, com lançamento limitado até 31 de dezembro nos Estados Unidos. Em vez disso, será lançado em 13 de abril, 11 meses após ser visto em Cannes, o que parece sabotagem, já que a data, distante do período de premiações, também prejudica suas chances de ser lembrado para o Oscar 2019. Como isso se explica? Será que a Sony Pictures Classics só tinha verba para fazer campanha de um único filme no Oscar e optou por “Me Chame pelo seu Nome”? Para completar, “The Rider” não tem previsão de lançamento no Brasil.
Me Chame pelo Seu Nome lidera indicações ao Spirit Awards, o “Oscar do cinema independente”
As indicações ao Spirit Awards, considerado o Oscar do cinema independente americano, foram divulgadas nesta terça (21/11) em Los Angeles. E um dos filmes que tem sido apontado como favorito ao Oscar real se destacou na lista com o maior número de nomeações. “Me Chame pelo Seu Nome”, de Luca Guadagnino, disparou como o mais citado, concorrendo em seis categorias, incluindo Melhor Filme. Exibido no Festival do Rio, o longa retrata um romance entre um jovem (Timothée Chalamet) e um homem mais velho (Armie Hammer), e deve estrear em janeiro no circuito comercial brasileiro. O filme é coproduzido pela produtora brasileira RT Features, de Rodrigo Teixeira, que também está por trás de mais duas obras indicadas: “A Ciambra” (que disputa o troféu de Melhor Direção) e “Patti Cake$” (Melhor Filme de Estreia). O terror racial “Corra!” também recebeu bastante reconhecimento, com cinco indicações em categorias importantes. Ele vai disputar o troféu de Melhor Filme com “Me Chame pelo Seu Nome” e os elogiados “Projeto Florida”, de Sean Baker, “Lady Bird”, que é o primeiro filme dirigido pela atriz Greta Gerwig, e “The Rider”, de Chloé Zhao, todos já consagrados no circuito dos festivais. A lista ainda traz várias indicações para “Bom Comportamento”, “I, Tonya”, “Columbus”, “Beatriz at Dinner”, “Beach Rats”, “O Sacrifício do Cervo Sagrado”, “Três Anúncios para um Crime”, “Ingrid Goes West”, “Doentes de Amor” e “O Artista do Desastre”. E grande variedade acaba chamando atenção pelo que ficou de fora: a ausência de produções da Netflix. Nem “Já Não Me Sinto Em Casa Nesse Mundo”, de Macon Blair, vencedor do Festival de Sundance, supostamente a mostra mais importante da cena indie americana, foi citado – após ser adquirido e exibido na plataforma de streaming. A principal aposta da Netflix para o Oscar, “Mudbound”, de Dee Rees, ficou com a única menção da companhia: o troféu Robert Altman, anualmente concedido ao melhor conjunto de elenco e diretor. Este prêmio não tem concorrentes e o vencedor (este ano, “Mudbound”) é determinado pelos organizadores do prêmio. A cerimônia de premiação acontece em 3 de março, na praia de Santa Monica, na Califórnia, um dia antes da entrega do Oscar. Confira abaixo a lista dos principais indicados. Indicados ao Spirit Awards 2018 Melhor Filme “Me Chame pelo seu Nome”, de Luca Guadagnino “Projeto Florida”, de Sean Baker “Corra!”, de Jordan Peele “Lady Bird”, de Greta Gerwig “The Rider”, de Chloé Zhao Melhor Direção Jonas Carpignano (“A Ciambra”) Luca Guadagnino (“Me Chame pelo seu Nome”) Jordan Peele (“Corra!”) Benny e Josh Safdie (“Bom Comportamento”) Chloé Zhao (“The Rider”) Melhor Filme de Estreia “Columbus”, de Kogonada “Ingrid Goes West”, de Matt Spicer “Menashe”, de Joshua Z Weinstein “Oh Lucy”, de Atsuko Hirayanagi “Patti Cake$”, de Geremy Jasper Melhor Atriz Salma Hayek (“Beatriz at Dinner”) Francis McDormand (“Três Anúncios Para um Crime”) Margot Robbie (“I, Tonya”) Saoirse Ronan (“Lady Bird”) Shinobu Terajima (“Oh Lucy”) Regina Williams (“Life and Nothing More”) Melhor Ator Timothee Chalamet (“Me Chame pelo seu Nome”) Harris Dickinson (“Beach Rats”) James Franco (“O Artista do Disastre) Daniel Kaluuya (“Corra!”) Robert Pattinson (“Bom Comportamento”) Melhor Atriz Coadjuvante Holly Hunter (“Doentes de amor”) Allison Janney (“I, Tonya”) Laurie Metcalf (“Lady Bird”) Lois Smith (“Marjorie Prime”) Taliah Lennice Webster (“Bom Comportamento”) Melhor Ator Coadjuvante Nnamdi Asomugha (“Crown Heights”) Armie Hammer (“Me Chame pelo seu Nome”) Barry Keoghan (“O Sacrifício do Cervo Sagrado”) Sam Rockwell (“Três Anúncios Para um Crime”) Bennie Safdie (“Bom Comportamento”) Melhor Roteiro Greta Gerwig (“Lady Bird”) Azazel Jacobs (“The Lovers”) Martin McDonagh (“Três Anúncios Para um Crime”) Jordan Peele (“Corra!”) Mike White (“Beatriz at Dinner”) Melhor Roteiro de Estreia Kris Avedisian (“Donald Cried”) Emily V. Gordon e Kumail Nanjiani (“Doentes de Amor”) Ingrid Jungermann (“Women Who Kill”) Kogonada (“Columbus”) David Branson Smith e Matt Spicer (“Ingrid Goes West”) Melhor Fotografia Thimios Bakatakis (“O Sacrifício do Cervo Sagrado”) Elisha Christian (“Columbus”) Hélène Louvart (“Beach Rats”) Sayombhu Mukdeeprom (“Me Chame pelo Seu Nome”) Joshua James Richards (“The Rider”) Melhor Edição Ronald Bronstein e Benny Safdie (“Bom Comportamento”) Walter Fasano (“Me Chame pelo Seu Nome”) Alex O’Flinn (“The Rider”) Gregory Plotkin (“Corra!”) Tatiana S. Riegel (“I, Tonya”) Melhor Documentário “The Departure”, de Lana Wilson “Faces Places”, de JR e Agnès Varda “Last Men in Aleppo”, de Firas Fayyad, Steen Johannessen e Hasan Kattan “Motherland”, de Ramona S. Diaz “Quest”, de Santiago Rizzo Melhor Filme Estrangeiro “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastián Lelio (Chile) “120 Batimentos por Minuto”, de Robin Campillo (França) “Lady Macbeth”, de William Oldroyd (Reino Unido) “I Am Not a Witch”, de Rungano Nyoni (Reino Unido/França) “Loveless”, de Andrey Zvyagintsev (Rússia)
La La Land, ops, Moonlight vence o Oscar 2017
Mais politizado, divertido e atrapalhado de todos os tempos, o Oscar 2017 culminou sua noite, após discursos e piadas disparadas na direção de Donald Trump, premiando o filme errado. No melhor estilo Miss Universo, só após os agradecimentos dos produtores de “La La Land” veio a correção. O vencedor do Oscar de Melhor Filme não foi o anunciado por Warren Beatty e Faye Dunaway. O próprio Beatty explicou ao microfone que tinham recebido o envelope errado, que premiava Emma Stone por “La La Land”. E foi o nome do filme da Melhor Atriz que Dunaway anunciou. O que deve dar origem a uma profusão de memes e piadas foi, na verdade, quase um ato falho. Enquanto a falsa vitória de “La La Land” foi aplaudidíssima, a verdadeira vitória de “Moonlight” foi um choque. De pronto, foi um prêmio para o cinema indie. Um dia antes, “Moonlight” tinha vencido o Spirit Awards, premiação do cinema independente americano. Rodado por cerca de US$ 5 milhões, o filme fez apenas US$ 22,2 milhões nos EUA e jamais venceria um concurso de popularidade. Pelo conjunto da noite, sua vitória também representou um voto de protesto. Menos visto pelo grande público entre todos os candidatos, era o que representava mais minorias: indies, pobres, negros, imigrantes, latinos e gays. Para completar, o ator Mahershala Ali, que venceu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por seu micro papel de traficante cubano radicado em Miami, é muçulmano na vida real – e se tornou o primeiro ator muçulmano premiado pela Academia. Ao todo, “Moonlight” levou três Oscars. O terceiro foi de Melhor Roteiro Adaptado, dividido entre o cineasta Barry Jenkins e Tarell Alvin McCraney, autor da história e da peça original. “La La Land”, porém, venceu o dobro de prêmios: seis ao todo. Entre as conquistas do musical, a principal foi tornar Damien Chazelle o diretor mais jovem a ganhar um Oscar, aos 32 anos de idade. Além disso, Emma Stone venceu como Melhor Atriz. “Manchester à Beira-Mar” e “Até o Último Homem” se destacaram a seguir, com dois Oscar cada. Enquanto o filme de Mel Gibson levou prêmios técnicos, o segundo drama indie mais premiado da noite rendeu uma discutível vitória de Casey Affleck como Melhor Ator e a estatueta de Melhor Roteiro Original para o cineasta Kenneth Lonergan. Viola Davies confirmou seu favoritismo como Melhor Atriz Coadjuvante por “Um Limite Entre Nós”, tornando-se a primeira atriz negra a vencer o Emmy, o Tony e o Oscar. Sua vitória ainda ajudou a demonstrar como o Oscar se transformou com as mudanças realizadas por sua presidente reeleita Cheryl Boone Isaacs, que alterou o quadro de eleitores, trazendo maior diversidade para a Academia. Após um #OscarSoWhite 2016 descrito francamente como racista pelo apresentador Jimmy Kimmel, na abertura da transmissão, a Academia premiou negros como atores, roteiristas e até produtores. Mas o recado foi ainda mais forte, ao premiar os candidatos com maior potencial de dissonância, especialmente aqueles ligados aos países da lista negra de Donald Trump. O diretor inglês de “Os Capacetes Brancos”, Melhor Documentário em Curta-Metragem, sobre o trabalho humanitário em meio à guerra civil da Síria, generalizou em seu agradecimento, mesmo tendo seu cinematógrafo impedido de viajar aos EUA para participar do Oscar. Já o iraniano Asghar Farhadi, que venceu seu segundo Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira com “O Apartamento”, foi na jugular. Sua ausência já era um protesto em si contra o que ele chamou, em texto lido por seus representantes, ao “desrespeito” dos EUA. “Minha ausência se dá em respeito aos povos do meu pais e de outros seis países que foram desrespeitados pela lei inumana que bane a entrada de imigrantes nos Estados Unidos”. Foi bastante aplaudido. Interessante observar que, apesar do clima politizado manifestado por meio da seleção de vencedores, apenas os estrangeiros e Jimmy Kimmel fizeram discursos contundentes. Os americanos sorriram amarelo e agradeceram suas mães, enquanto artistas de outros países provocaram reações pontuadas por aplausos com suas declarações contrárias à política internacional americana. Até Gael Garcia Bernal, convidado a apresentar um prêmio, deixou seu texto de lado para se manifestar “como mexicano”. Menos evidente, mas igualmente subversivo, foi o fato dos serviços de streaming e a TV paga terem se infiltrado na premiação. Assim como aconteceu no Globo de Ouro, Jeff Bezos, dono da Amazon, ganhou destaque e propaganda gratuita (será?) do apresentador no discurso de abertura. A Amazon produziu um dos filmes premiados, “Manchester à Beira-Mar”, e foi a distribuidora oficial de “O Apartamento” nos EUA – filme que, prestem atenção, não entrou em circuito comercial nos cinemas americanos. A Netflix também faturou seu Oscar por meio de “Os Capacetes Brancos”, que – prestem mais atenção – é inédito nos cinemas. Para completar, o Oscar de Melhor Documentário foi para “O.J. Simpson: Made in America”, uma minissérie de cinco episódios do canal pago ESPN. Sinal dos tempos. E sinal de alerta para o parque exibidor. Confira abaixo a lista completa dos vencedores. Vencedores do Oscar 2017 Melhor Filme “La La Land” “Moonlight” Melhor Direção Damien Chazelle (“La La Land”) Melhor Ator Casey Affleck (“Manchester à Beira-Mar”) Melhor Atriz Emma Stone (“La La Land”) Melhor Ator Coadjuvante Mahershala Ali (“Moonlight”) Melhor Atriz Coadjuvante Viola Davis (“Um Limite entre Nós”) Melhor Roteiro Original Kenneth Lonergan (“Manchester à Beira-Mar”) Melhor Roteiro Adaptado Barry Jenkins (“Moonlight”) Melhor Fotografia Linus Sandgren (“La La Land”) Melhor Animação “Zootopia” Melhor Filme em Língua Estrangeira “O Apartamento” (Irã) Melhor Documentário “O.J. Made in America” Melhor Edição John Gilbert (“Até o Último Homem”) Melhor Edição de Som Sylvain Bellemare (“A Chegada”) Melhor Mixagem de Som Kevin O’Connell, Andy Wright, Robert Mackenzie e Peter Grace (“Até o Último Homem”) Melhor Desenho de Produção David Wasco e Sandy Reynolds-Wasco (“La La Land”) Melhores Efeitos Visuais Robert Legato, Adam Valdez, Andrew R. Jones e Dan Lemmon (“Mogli, o Menino Lobo”) Melhor Canção Original “City of Stars”, de Justin Hurwitz, Benj Pasek e Justin Paul (“La La Land”) Melhor Trilha Sonora Justin Hurwitz (“La La Land”) Melhor Cabelo e Maquiagem Alessandro Bertolazzi, Giorgio Gregorini e Christopher Nelson (“Esquadrão Suicida”) Melhor Figurino Colleen Atwood (“Animais Fantásticos e Onde Habitam”) Melhor Curta “Sing” Melhor Curta de Animação “Piper” Melhor Curta de Documentário “Os Capacetes Brancos”
Spirit Awards: “Oscar indie” premia Spotlight e a diversidade que a Academia não viu
O filme “Spotlight – Segredos Revelados”, em que jornalistas investigam padres pedófilos, foi o grande vencedor do Spirit Awards, considerado o “Oscar indie”, que premia filmes americanos feitos por produtores independentes com orçamento de até US$ 20 milhões. Além de Melhor Filme, o longa venceu nas categorias de Direção, Roteiro e Edição. Candidatos mais convencional ao prêmio, “Spotlight” foi dirigido por Tom McCarthy, que no mesmo ano também assinou a comédia bobalhona “Trocando os Pés”, estrelada por Adam Sandler. Ele venceu os indicados “Anomalisa”, “Beasts of No Nation”, “Carol” e “Tangerine”. Sempre realizado no dia anterior ao Oscar, o Spirit Awards se caracteriza por uma atmosfera oposta a da cerimônia da Academia. Não só pela seleção dos candidatos, mas por acontecer pela manhã, numa tenda à beira-mar – na praia de Santa Mônica, em Los Angeles. Este ano, porém, o contraste foi ainda maior. Diante da polêmica seleção do Oscar 2016, criticada pela falta de diversidade, o Spirit premiou três atores negros, entre quatro categorias possíveis. Dois deles se destacaram no filme “Beasts of No Nation”, produção da Netflix ignorada pela Academia. O jovem Abraham Attah, de apenas 15 anos, venceu como Melhor Ator e Idris Elba como Melhor Coadjuvante. O filme acompanha crianças que são obrigadas a virar soldados durante uma guerra civil num país da África ocidental. A premiação mais ousada, porém, ficou por conta da vitória da transexual negra Mya Taylor como Melhor Coadjuvante, por “Tangerine”. O filme segue o cotidiano de uma prostituta transgênero que descobre que seu namorado e cafetão está lhe traindo com uma mulher. Entre os intérpretes, a categoria de Melhor Atriz é a única com chances de ser repetida pelo Oscar. Deu Brie Larson, de “O Quarto de Jack”, que já havia vencido o troféu do Sindicato dos Atores – assim como Idris Elba, por sinal. Outros vencedores que também disputam o troféu da Academia são o longa estrangeiro “O Filho de Saul” (Hungria) e o documentário “O Peso do Silêncio”. Para completar, a produção com mais indicações, o drama “Carol”, sobre duas lésbicas que vivem um romance discreto nos anos 1950, venceu apenas a categoria de Melhor Fotografia. Vencedores do Independent Spirt Awards 2015 Melhor Filme “Spotlight – Segredos Revelados” Melhor Direção Tom McCarthy (“Spotlight”) Melhor Atriz Brie Larson (“O Quarto de Jack”) Melhor Ator Abraham Attah (“Beasts of No Nation”) Melhor Atriz Coadjuvante Mya Taylor (“Tangerine”) Melhor Ator Coadjuvante Idris Elba (“Beasts of No Nation”) Melhor Roteiro Tom McCarthy e Josh Singer (“Spotlight”) Melhor Roteiro de Estreia Emma Donoghue (“O Quarto de Jack”) Melhor Filme de Estreia “The Diary of a Teenage Girl” Melhor Fotografia “Carol” Melhor Edição “Spotlight” Melhor Documentário “O Peso do Silêncio” Melhor Filme Estrangeiro “O Filho de Saul” (Hungria) Prêmio John Cassavetes (Melhor Filme de até US$ 500 mil) “Krisha” Prêmio Robert Altman (Melhor Direção de Elenco) “Spotlight”







