Marlena Shaw, cantora do hit “California Soul”, morre aos 81 anos
A cantora Marlena Shaw, conhecida pelo sucesso “California Soul”, morreu na sexta (19/1) aos 81 anos. A notícia foi divulgada foi divulgada no Facebook por sua filha, Marla, sem detalhes sobre a causa da morte. “Olá a todos, é com um coração muito pesado que, em nome de mim mesma e da minha família, anuncio que nossa amada mãe, seu ícone e artista adorada, Marlena Shaw, faleceu hoje às 12:03”, disse Marla no vídeo. “Ela estava em paz, estávamos em paz”, completou. Carreira e sucessos Nascida em New Rochelle, Nova York, em 1942, Shaw assinou com a Chess Records, famosa gravadora de blues/R&B de Chicago, em 1966. Seu maior sucesso, “California Soul”, foi lançado em seu álbum de 1969, “The Spice of Life”. “California Soul” foi escrita por Ashford & Simpson e gravada inicialmente por The Messengers, mas foi a versão da cantora que se tornou icônica, tornando-se uma das mais sampleadas da História do hip hop – com trechos aparecendo em gravações de Gang Starr, DJ Shadow, Diplo e Nightmares on Wax, entre outros – , além de integrar trilhas sonoras de blockbusters como “Uma Saída de Mestre” (2003) e “O Poder e a Lei” (2011), sem esquecer o videogame “Grand Theft Auto V” (2013) e muitos anúncios de televisão. A faixa possui mais de 100 milhões de streams no Spotify. Ela também fez muito sucesso com o álbum “Sweet Beginnings” de 1977, o disco de maior vendagem de sua carreira, graças à faixa “Look at Me, Look at You”, que duas décadas depois retornou como hit na cena rare groove/acid jazz britânica. Ela também emplacou um grande hit com “Don’t Ask to Stay Until Tomorrow”, música-tema do filme “À Procura de Mr. Goodbar”. Marlene Shaw teve uma carreira de cinco décadas e seguia ativa até recentemente. Em 2015, ela se apresentou no SESC Pompeia, em São Paulo.
Morreu a cantora Jean Knight, estrela do soul dos anos 1970
A cantora de soul americana Jean Knight morreu em Tampa, na Flórida, aos 80 anos. A morte aconteceu em 22 de novembro e foi anunciada por sua assessora de imprensa, que não especificou a causa. A nativa de Nova Orleans começou a cantar ainda adolescente em um bar de propriedade de seu primo. Aos 20 e poucos anos, ela gravou seus primeiros discos nas gravadoras Tribe e Jetstream, mas o sucesso só veio em 1971 com a música “Mr. Big Stuff”, lançada pela gravadora Stax Records. A canção vendeu milhões de cópias e até rendeu a Knight uma indicação ao Grammy. Hino do empoderamento feminino, a música atrevida trazia a cantora dizendo a um mulherengo rico – com suas “roupas elegantes” e “um carro grande e fino” – que ela nunca o amará. O que deveria ser o primeiro passo de uma carreira de sucesso acabou virando tombo. Desentendimentos com seu produtor e a gravadora encerraram o envolvimento da cantora com a Stax logo após o lançamento de seu primeiro álbum e ela só voltou a ter novos hits nos anos 1980, com os lançamentos de “You Got The Papers (But I Got The Man)” (1981) e “Don’t Mess With My Toot Toot” (1985), mesmo assim sem chegar perto do fenômeno causado por “Mr. Big Stuff”. Ao todo, Jean Knight lançou apenas cinco álbuns de estúdio – e dois deles saíram nos anos 1990, quase sem repercussão. Ela era membro da Comissão de Música do estado de Louisiana e foi introduzida no Louisiana Music Hall of Fame em 2007.
Rudolph Isley, do grupo Isley Brothers, morre aos 84 anos
Rudolph Isley, membro fundador do grupo clássico de R&B Isley Brothers, faleceu aos 84 anos. A confirmação veio de seu irmão Ron Isley em declaração à imprensa. “Não há palavras para expressar meus sentimentos e o amor que tenho pelo meu irmão. Nossa família sentirá falta dele. Mas sei que ele está em um lugar melhor”, disse Ron, sem declarar a causa da morte. O legado dos Isley Brothers O grupo Isley Brothers teve várias formações ao longo dos anos, mas Rudolph esteve presente desde o trio original de irmãos, formado no final dos anos 1950, até sua aposentadoria em 1989, quando se afastou para virar pastor. Durante sua trajetória, o grupo lançou clássicos como “Shout”, coescrito por Rudolph, que se tornou seu primeiro single a entrar na parada de sucessos (Billboard Hot 100) em 1959. Depois disso, vieram outros hits como “Twist and Shout”, que ficou ainda mais conhecida na versão dos Beatles, e “This Old Heart of Mine (Is Weak for You)”. Em 1970, eles ganharam um Grammy na categoria de Melhor Performance Vocal de R&B por um Duo ou Grupo com o funk “It’s Your Thing”. Os Isley Brothers venderam mais de 18 milhões de discos apenas nos Estados Unidos e é um dos poucos grupos a emplacar músicas nas paradas em seis décadas diferentes. Dezesseis de seus álbuns entraram no Top 40 e 13 desses álbuns receberam certificações de ouro, platina ou multiplatina. Eles foram introduzidos no Rock and Roll Hall of Fame em 1992 por Little Richard e também receberam um prêmio especial do Grammy pelas realizações da carreira em 2014. As músicas dos Isley Brothers foram amplamente sampleadas e regravadas. Além do sucesso enorme dos Beatles com “Twist and Shout”, Rod Stewart também fez um cover de “This Old Heart of Mine” em 1975 e regravou a música com Ron em 1989. Em 1993, “Footsteps in the Dark” foi sampleada por Ice Cube em “It Was a Good Day”. No ano seguinte, foi a vez de The Notorious B.I.G. usar “Between the Sheets” em um de seus maiores hits, “Big Poppa”. Gwen Stefani também sampleou a mesma música em “Luxurious” de 2004. As gravações originais do grupo também tem sido destaques em inúmeros filmes e séries, desde “O Clube dos Cafajestes” (1978) e “Cheers” (1979) até recentemente em “The Blacklist” (2021), “Bar Doce Lar” (2021) e “Ingresso para o Paraíso” (2022). Brigas entre irmãos Entretanto, o sucesso fez com que os irmãos rompessem. Neste ano, Rudolph processou Ron, buscando um julgamento que o declarasse como detentor de 50% do nome da banda Isley Brothers. O processo legal buscava “uma contabilidade e pagamento da parte do Requerente dos lucros que o Réu supostamente recebeu da exploração da Marca (nome da banda)” desde que ele se afastou do grupo.
São Paulo recebe maior evento Pixar do mundo
A Pixar está trazendo uma experiência imersiva de suas animações para o público brasileiro. A exposição “Mundo Pixar” traz, a partir desta quarta-feira (20/7) em São Paulo, uma experiência imersiva para os fãs dos desenhos clássicos do estúdio. Trata-se do maior evento dedicado exclusivamente às criações da Pixar já feito em todo o mundo, contemplando uma área de 2.800 m² com espaços temáticos. As atrações montadas no Shopping Eldorado incluem um passeio pelo jardim e pela casa de Carl Fredricksen de “Up: Altas Aventuras”, uma visita à fábrica de processamento de gritos de “Monstros SA”, uma parada para “abastecer” o Relâmpago McQueen, de “Carros”, além de uma versão gigante do icônico quarto de Andy de “Toy Story”, que faz com que o público se sinta do tamanho de brinquedos como Woody e Buzz Lightyear. A exposição-passeio vai ficar disponível até 23 de outubro, com ingressos disponíveis tanto no site da Eventim quanto na bilheteria do local – mas crianças menores de 12 anos devem estar acompanhadas pelos pais. Maiores informações estão disponíveis no site oficial: https://www.mundopixar.com.br/
São Paulo vai receber maior evento Pixar do mundo
A Pixar está trazendo uma experiência imersiva de suas animações para o público brasileiro. O Mundo Pixar será realizado na cidade de São Paulo entre os dias 20 de julho e 23 de outubro. E será o maior evento já realizado pela Pixar em todo mundo, contemplando uma área de 2.800 m² com espaços temáticos para sucessos como “Toy Story”, “Soul”, “Ratatouille” e “Procurando Nemo”, entre outras. As atrações serão montadas na área externa do Shopping Eldorado, em Pinheiros e incluirão um passeio pelo jardim e pela casa de Carl Fredricksen de “Up: Altas Aventuras”, uma visita à fábrica de processamento de gritos de “Monstros SA”, além da imersão no icônico quarto de Andy de “Toy Story” – com gigantografias, objetos 3D e ativações especiais. A partir de julho, um aplicativo exclusivo do evento estará disponível para download na App Store e no Google Play, adicionando audiodescrição às instalações e revelando mais detalhes sobre o evento. As atrações, com ingressos a partir de R$ 60 (inteira) ou R$ 30 (meia entrada), poderão ser visitadas de terça a domingo, mas crianças menores de 12 anos devem estar acompanhadas pelos pais. Embora o Mundo Pixar só abra as portas daqui a um mês, a venda de entradas já começou e para algumas datas já não há mais vagas. Serviço: Mundo Pixar Local: área externa do Shopping Eldorado (Av. Rebouças, 3970 — Pinheiros, São Paulo — SP) Data: 20 de julho a 23 de outubro Horário: das 10h às 20h50 (terças, quartas e quintas); das 10h às 22h50 (sextas, sábados, domingos e feriados) Classificação: Livre Informações: https://www.mundopixar.com.br/
Jimmy Wang Yu (1944–2022)
O ator Jimmy Wang Yu, uma das maiores estrelas do cinema de artes marciais, morreu na terça-feira (5/4) num hospital de Taiwan, vítima de uma doença não revelada, aos 79 anos. Nascido em Xangai, China, Wang mudou-se para Hong Kong e fez seu nome como estrela de ação no estúdio dos Shaw Brothers durante a década de 1960. Ele estreou em “Templo da Lotus Vermelha” (1965) já num dos papéis principais, mas só foi estourar com “Espadachim de um Braço” (1967), vivendo o personagem-título, no qual pôde demonstrar toda a sua habilidade de esgrima. Enorme sucesso, o filme se tornou a primeira produção de Hong Kong a faturar mais de HK$ 1 milhão nas bilheterias locais. O que tornou o filme do diretor Chang Cheh tão diferente foi a violência sangrenta. Numa época em que as lutas dos filmes de Hong Kong eram coreografadas ao estilo da Ópera de Pequim, os golpes de Wang Yu cortavam membros e o sangue vermelho jorrava em tecnicolor de uma ponta a outra do set. “Espadachim de um Braço” rendeu duas sequências, mas Wang reprisou seu papel apenas na primeira, “A Volta do Espadachim de um Braço”, lançada em 1969. Ele não estrelou o terceiro porque rompeu com os Shaw Brothers para iniciar a segunda e igualmente importante fase de sua carreira. Ao todo, Wang Yu atuou em 87 filmes, quase todos de ação e artes marciais. Ficou tão famoso que passou a coreografar lutas e principalmente dirigir seus próprios filmes. O astro assinou 12 longas como diretor entre 1970 e 1977 (a maioria para a produtora Golden Harvest, rival dos Shaw Brothers), mudando o foco das lutas de espadas para as lutas marciais, o que ficou bastante claro na produção de “O Lutador de um Braço Só” (1972), em que tentou repetir seu primeiro fenômeno comercial. Transformando lutas com mãos e pés em enfrentamentos tão violentos quanto os duelos com espadas, Wang Yu revolucionou os filmes de artes marciais. Não por acaso, seu primeiro filme como diretor (que ele também protagonizou), “A Morte em Minhas Mãos” (1970), costuma ser apontado como a obra que iniciou a febre do kung fu no cinema de Hong Kong. Depois de anunciar a aposentadoria em 1997, foi convencido a retornar em 2011 com o filme “Dragão” (Wu Xia), um grande sucesso de bilheteria estrelado pelo mestre moderno do kung fu Donnie Yen. O êxito da produção o manteve na ativa por mais dois anos e quatro filmes, despedindo-se finalmente das telas com o elogiado terror “Soul” em 2013. Afastado das telas, ainda foi premiado no Golden Horse Awards de 2019, em Taiwan, com um prêmio especial pelas realizações da carreira. Adorado pelos fãs do cinema de ação de Hong Kong, Jimmy Wang Yu recebeu muitas homenagens nas redes sociais. Jackie Chan escreveu no Facebook: “As contribuições que você fez para os filmes de kung fu e o apoio e a sabedoria que você deu às gerações mais jovens sempre serão lembrados na indústria. E seus filmes sempre permanecerão no coração de seus fãs. Nós sentiremos sua falta!” O diretor Ang Lee também emitiu um comunicado lamentando a morte de seu herói. “É com profundo pesar que soubemos de sua morte hoje. Para muitos fãs como eu, ele representa a vibe de uma certa época. Seus filmes e seu espírito heroico farão muita falta.”
Filmes de Aretha e Pixinguinha chegam nas locadoras digitais
Os destaques das locadoras digitais incluem três cinebiografias, duas delas musicais: “Respect: a História de Aretha Franklin”, que pulou os cinemas brasileiros devido à pandemia, e “Pixinguinha, um Homem Carinhoso”, que passou como um relâmpago pelo circuito limitado no mês passado. Entre outros filmes inéditos no parque exibidor nacional, há até produções com grandes astros de Hollywood, como Matt Damon e Nicolas Cage. Confira abaixo os 10 lançamentos mais interessantes que chegam ao catálogo dos serviços de VOD (video on demand) neste fim de semana. RESPECT: A HISTÓRIA DE ARETHA FRANKLIN | Apple TV+, Google Play, YouTube Aretha Franklin escolheu pessoalmente, ainda em vida, a cantora Jennifer Hudson para representá-la nas telas, após vê-la no filme “Dreamgirls”, que rendeu um Oscar à artista. A produção tenta resumir sua trajetória da infância na Igreja até sua consagração como Rainha do Soul, cantando clássicos imortais como “Think”, “(You Make Me Feel Like) A Natural Woman” e a faixa-título “Respect”, além de apresentar seu conturbado relacionamento com o marido Ted White. Apesar da amplitude o recorte, o fio condutor é seu crescente empoderamento. PIXINGUINHA, UM HOMEM CARINHOSO | NOW, Vivo Play Um dos artistas mais importantes da música brasileira se materializa em interpretação de Seu Jorge (o “Marighella”), que, além de atuar, também toca de verdade os instrumentos de sopro que consagraram o grande maestro, aumentando a credibilidade da representação. Escrita por autores da Globo, a produção opta por condensar 75 anos de vida em 100 minutos, em vez de se concentrar num período específico, resultando numa trama episódica com grandes saltos sobre a época e a trajetória do compositor de “Carinhoso”, “Lamentos” e “Benguelê”. STILLWATER: EM BUSCA DA VERDADE | Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube O drama estrelado por Matt Damon (“Jason Bourne”) e dirigido por Tom McCarthy (“Spotlight: Segredos Revelados”) é vagamente inspirado pela história real de Amanda Knox, universitária americana condenada (e depois inocentada) por assassinato de uma colega de quarto na Itália – bastante midiático, o “true crime” rendeu outros filmes e documentários. Seu diferencial é apresentar a trama pelo ponto de vista do pai da jovem. Na trama, mesmo sendo um estrangeiro e sem saber como agir na Itália, o personagem vivido por Damon começa uma perigosa investigação por conta própria, que coloca em risco até as pessoas que tentam ajudá-lo. A VIDA SOLITÁRIA DE ANTONIO LIGABUE | Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Outra cinebiografia, o filme italiano venceu sete prêmios internacionais, inclusive o Urso de Prata do Festival de Berlim de 2020, ao narrar a história do suíço Antonio Ligabue. Com transtornos mentais, ele sofreu bullying e foi internado em diferentes instituições psiquiátricas por quase toda a vida. Até o dia em que foi estimulado a pintar e descobriu sua vocação para as artes, tornando-se respeitado, nos últimos dias de vida, como um revolucionário artista da arte moderna. A VINÍCOLA DOS SONHOS | Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube O ator Joe Pantoliano (do primeiro “Matrix”) vive um homem que, ao passar por uma crise na Terceira Idade, viaja para sua cidade natal na Itália, onde encontra um novo propósito ao tomar conta do antigo vinhedo de seu avô. O drama venceu seis prêmios em festivais na Itália e nos EUA. HERDEIRO | Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube Terror irlandês sobre uma mulher em fuga de uma seita, que engravidou quando era uma seguidora e agora, oito anos depois, precisa cuidar do menino que sofre com uma doença misteriosa. Seguindo seus instintos maternais para salvá-lo, ela comete atos imperdoáveis, até se ver obrigada a decidir qual seu limite para salvar a criança. Premiado em festivais europeus de terror, o filme tem direção de Ivan Kavanagh, que já tinha se destacado no gênero com “O Canal” (2014). GHOSTLAND: TERRA SEM LEI | Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube Imagine um filme com o ator mais alucinado dirigido pelo cineasta mais louco. “Ghostland” reúne o astro americano Nicolas Cage (“Pig”) com o diretor japonês Sion Sono (“Por Que Você Não Vai Brincar no Inferno?”), e o resultado é pura maluquice. Trash de primeira grandeza, combina o futuro pós-apocalíptico de “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015), sagas de samurais e a missão de “Fuga de Nova York” (1981). Na trama, o criminoso vivido por Cage se vê obrigado a resgatar uma jovem (a “Múmia” Sofia Boutella) supostamente raptada e levada para terras ainda mais devastadas, das quais ninguém costuma retornar. PIG – UMA COMÉDIA MATADORA | NOW Filme iraniano diferente de todos que você já viu, “Pig” é um terrir trash, que disfarça em sua metalinguagem várias críticas ao governo e ao cinema do país. O enredo acompanha um cineasta iraniano frustrado. Ele está proibido de filmar, sua musa tem trabalhado com outros diretores e sua vida doméstica é uma procissão de discussões intermináveis com a esposa e uma mãe cada vez mais sem noção da realidade. Como se não fosse suficiente, surge em cena um serial killer que resolve matar os melhores cineastas iranianos, mas tem a audácia de ignorar o protagonista sofredor. O que o leva questionar: por que o melhor diretor de cinema de todos continua vivo? TEMPESTADE PERFEITA | Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube BIARRITZ SURF GANG | Google Play, YouTube A seleção de filmes se completa com dois documentários de surfe, com destaque para “Tempestade Perfeita”, que conta a história da ascensão do surfe brasileiro entre 2014 e 2021, com nomes como Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e Adriano de Souza, atletas que mudaram o rumo da história do esporte e consolidaram o Brasil no circuito mundial.
Sogra do chefe da Netflix é morta a tiros
Um assassinato abalou Hollywood nesta quarta (1/12). Jacqueline Avant, famosa filantropa, esposa do lendário executivo da música Clarence Avant e sogra do CEO e diretor de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, foi morta a tiros por assaltantes em sua casa em Beverly Hills, aos 81 anos de idade. Um porta-voz da Netflix confirmou a notícia à revista The Hollywood Reporter, acrescentando que Clarence não ficou ferido. Jacqueline e Clarence Avant são pais de Nicole Avant, esposa de Sarandos. “As famílias Avant e Sarandos desejam agradecer a todos por sua demonstração de amor, apoio e sinceras condolências a Jacqueline Avant”, diz o comunicado da Netflix. “Jacqueline foi uma mulher, esposa, mãe e filantropa incrível e residente de Beverly Hills há 55 anos, que causou um impacto positivo incomensurável na comunidade artística. Sua família, amigos e todas as pessoas que ela ajudou ao longo de sua vida incrível sentirão a falta dela”. O legado da família Avant foi abordado num documentário da Netflix, “The Black Godfather”, que foi produzido pela filha Nicole e mostrou como Clarence Avant lançou talentos impressionantes e investiu em negócios de empreendedores negros. Fundador da primeira FM afro-americana da região metropolitana de Los Angeles nos anos 1970, ele fundou gravadoras e se tornou presidente da Motown Records, ajudando a lançar nada menos que Michael Jackson, Bill Withers, Michael Jackson, Jimmy Jam, Terry Lewis, LA Reid e Babyface. E sempre contou com o apoio de Jacqueline, responsável por priorizar temas sociais e organizar vários eventos beneficentes em nome da família ao longo de décadas. De acordo com documentos divulgados pelo Departamento de Polícia de Beverly Hills, o serviço de emergências recebeu uma ligação às 2h23 da madrugada sobre disparos numa das mansões da exclusiva região de milionários de Hollywood. Na chegada, a polícia descobriu uma vítima com um ferimento a bala. Os paramédicos transportaram a vítima para um hospital local, mas ela não sobreviveu. Os responsáveis pelo homicídio não estavam mais no local quando a polícia chegou e estão agora sendo procurados por uma equipe encarregada da investigação. Durante uma entrevista coletiva, o chefe de polícia Mark G. Stainbrook chamou a tragédia de um “dia difícil para nossa cidade” e compartilhou uma mensagem da família Avant, chamando suas contribuições para a cidade e a indústria do entretenimento de “incomparáveis”.
Critics Choice: “Summer of Soul” é eleito Melhor Documentário do Ano
A associação Critics Choice, que reúne críticos de cinema dos EUA, consagrou “Summer of Soul (…Ou Quando a Revolução Não Pode ser Televisionada)” como o Melhor Documentário do ano. O filme dirigido por Ahmir “Questlove” Thompson, baterista da banda de hip-hop The Roots, fez um verdadeiro rapa na 6ª edição do Critics Choice Documentary Awards, vencendo as seis categorias a que foi indicado, incluindo Melhor Documentário de Estreia, Documentário com Imagens de Arquivo, Documentário Musical, Fotografia e Trilha Sonora, além de dar ao cineasta-baterista o prêmio de Melhor Direção, em empate com a dupla Elizabeth Chai Vasarhelyi e Jimmy Chin, de “The Rescue”. “Summer of Soul” resgata a memória do festival de música e cultura do Harlem de 1969, que ficou conhecido como “black Woodstock” ao reunir grandes astros do soul em Nova York, no mesmo verão e a apenas 100 milhas de distância do famoso evento roqueiro. Anteriormente, o longa já tinha vencido em dose dupla o Festival de Sundance, como Melhor Documentário na votação do Júri e do Público, e até a categoria de Documentário da recente Mostra de São Paulo. O lançamento comercial no Brasil vai acontecer em breve na plataforma Star+, em data ainda não divulgada. O Critics Choice Documentary Awards também entregou o prêmio DA Pennebaker, de realizações da carreira, ao documentarista RJ Cutler, cuja obra mais recente foi outro documentário musical: “Billie Eilish: The World a Little Blurry”.
Jennifer Hudson canta hits de Aretha Franklin em cenas do filme “Respect”
A MGM divulgou duas cenas de “Respect – A História de Aretha Franklin”, em que a atriz Jennifer Hudson interpreta dois clássicos da Rainha do Soul, “Think” e a música-título “Respect”. A atriz foi escolhida pela própria Aretha para interpretá-la nas telas e tem a experiência de quem já ganhou um Oscar por um papel musical – em “Dreamgirls” (2006). A versão cinematográfica da história da cantora foi escrita por Tracey Scott Wilson, da série “The Americans” e da recente telebiografia “Fosse/Verdon”, enquanto a direção ficou a cargo de Liesl Tommy, que anteriormente comandou episódios de “The Walking Dead”, “Jessica Jones” e “Mrs. Fletcher”. Já a produção musical é de Harvey Mason Jr., que trabalhou com a própria Aretha Franklin e também no filme “Dreamgirls”, que consagrou Jennifer Hudson. O elenco ainda destaca Forest Whitaker (“Pantera Negra”), Tate Donovan (“Rocketman”), Leroy McClain (“A Maravilhosa Sra. Meisel”), Marlon Wayans (“Seis Vezes Confusão”), Marc Maron (“GLOW”), Tituss Burgess (“Unbreakable Kimmy Schmidt”), Audra McDonald (“The Good Fight”) e a cantora Mary J. Blige (“Mudbound”). Depois de muitos adiamentos, o filme estreia nos EUA nesta sexta (13/8), mas o público brasileiro ainda vai precisar esperar um mês. O lançamento nacional está marcado para 9 de setembro.
Warner filmará vida de Marvin Gaye com produção de Dr. Dre
A Warner vai realizar uma cinebiografia do cantor Marvin Gaye, que conta com produção do rapper Dr. Dre e será dirigida por Allen Hughes (“O Livro de Eli”). Vale lembrar que inúmeros projetos anteriores, com os diretores F. Gary Gray, Cameron Crowe, os atores James Gandolfini e Jamie Foxx, o produtor Scott Rudin e até o cantor Lenny Kravitz já tentaram levar a história de Marvin Gaye para as telas, mas até então nenhum tinha conseguido a autorização da família ou o financiamento necessário para cobrir os custos. Ao contrário de tentativas anteriores, desta vez a família deu a benção e não faltou verba para bancar os direitos das músicas do cantor, da Motown às suas gravações finais, garantindo a utilização dos maiores sucessos de sua carreira na produção – entre eles clássicos como “What’s Going On”, “Get It On” e “Sexual Healing”. Para conseguir deixar todo mundo satisfeito, o estúdio estaria bancando um orçamento acima de US$ 80 milhões. Dr. Dre e seu sócio na Beats Electronics (fábrica de fones vendida para a Apple), Jimmy Iovine, iniciaram o projeto e contataram todas as partes, incluindo Andrew Lazar (produtor de “Sniper Americano”), proprietário da Mad Chance Productions, que é afiliada da Warner Bros. “Você já ouviu falar de todos esses diretores de renome que tentaram por 35 anos consolidar esses direitos”, comentou Allen Hughes para o site Deadline. “Mas esse filme começou com Dre dizendo, ‘Vamos fazer isso juntos’, e então Jimmy apareceu, e Andrew Lazar, e nós trabalhamos com a Motown e algumas outras coisas que precisavam ser amarradas, e conseguimos”. O roteiro foi escrito pelo poeta-dramaturgo Marcus Gardley, produtor da série “The Chi”, que também assina a versão musical de “A Cor Púpura” (prevista para 2023) para a Warner. Hughes e os produtores estão agora em busca do intérprete de Gaye para agendar o começo das filmagens, que ainda não têm previsão de lançamento.
Respect: Jennifer Hudson é Aretha Franklin no trailer da cinebiografia
A MGM divulgou novos pôsteres, imagens inéditas e o trailer completo de “Respect – A História de Aretha Franklin”. A prévia abrange vários anos da vida da lendária cantora, da infância na Igreja até sua consagração como Rainha do Soul, cantando clássicos imortais como “Think”, “(You Make Me Feel Like) A Natural Woman” e a faixa-título, além do conturbado relacionamento com seu marido Ted White. A equipe criativa é estreante no cinema. O roteiro foi escrito por Tracey Scott Wilson, da série “The Americans” e da recente telebiografia “Fosse/Verdon”, enquanto a direção está a cargo de Liesl Tommy, que anteriormente comandou episódios de “The Walking Dead”, “Jessica Jones” e “Mrs. Fletcher”. Por outro lado, a produção é comandada por Scott Bernstein, que recentemente fez outra cinebiografia musical de sucesso, “Straight Outta Compton” (2015), e pelo produtor musical Harvey Mason Jr., que trabalhou com Franklin e também no filme “Dreamgirls”, que consagrou Jennifer Hudson, a intérprete de Aretha no cinema, com um Oscar. Além de Hudson, o elenco também destaca Forest Whitaker (“Pantera Negra”), Tate Donovan (“Rocketman”), Leroy McClain (“A Maravilhosa Sra. Meisel”), Marlon Wayans (“Seis Vezes Confusão”), Marc Maron (“GLOW”), Tituss Burgess (“Unbreakable Kimmy Schmidt”), Audra McDonald (“The Good Fight”) e a cantora Mary J. Blige (“Mudbound”). Depois de muitos adiamentos, a estreia está marcada para 9 de setembro no Brasil, quase um mês após o lançamento nos EUA (em 13 de agosto).









