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    Ninguém Deseja a Noite vai da futilidade feminina aos instintos primais

    2 de dezembro de 2016 /

    Filha de uma alemã com um oficial militar americano, Josephine Diebitsch Peary veio a descobrir a vocação pela exploração de locais inóspitos ao se casar com Robert Edwin Peary aos 25 anos. As contribuições conjuntas em expedições, inclusive durante a gravidez de Marie, filha que deu à luz no Polo Norte, valeram-lhe o título de Dama do Ártico. Trata-se de uma figura real que buscou não viver à sombra de seu marido, recebendo em “Ninguém Deseja a Noite” o papel de protagonista. Interpretada por Juliette Binoche (“Acima das Nuvens”), a Josephine cinematográfica não é apresentada pela cineasta espanhola Isabel Coixet (“A Vida Secreta das Palavras”) e o roteirista Miguel Barros (“Os Implacáveis”) como uma heroína, entretanto. Qualquer tom de aventura que a premissa poderia corresponder é limado para exibir o drama de uma Josephine no ápice da fragilidade, clamando por seu Robert ao ponto em ir a sua procura com toda a instabilidade de uma paisagem marcada pelo branco da nevasca. Incapaz de traçar o trajeto por si própria, Josephine convence Bram Trevor (Gabriel Byrne, de “Mais Forte que Bombas”) a liderar uma viagem com esquimós, estes sempre encarados pelos estrangeiros como meros mapas ambulantes com habilidades para a caça e o transporte de bens. Feroz quando contrariada, Josephine parece distante da realidade que passa a rodeá-la, desejando a todo custo reencontrar o amado como a protagonista de uma fábula, inclusive carregando consigo um guarda-roupa com peças luxuosas. Se no primeiro ato acompanhamos uma mulher fútil que ignora os riscos que pode pagar para saciar o seu capricho, a segunda metade mostra o preço disso e a transformação da personagem. “Ninguém Deseja a Noite” caminha em direção oposta a de “A Rainha do Deserto”, de Werner Herzog, que reduziu a grande Gertrude Bell a uma moça ingênua, guiada por lamúrias amorosas ao invés da curiosidade em conhecer a amplitude do mundo. Isso porque a versão ficcional de Josephine passará a ter a companhia da esquimó Allaka (Rinko Kikuchi, de “Círculo de Fogo”) para colocar em perspectiva o seu vazio emocional. Essa mudança súbita de foco talvez seja a razão de “Ninguém Deseja a Noite” ter sido severamente criticado em sua première no Festival de Berlim de 2015. No entanto, é ela a responsável por engrandecê-lo. O romance com molduras épicas e a aventura antropológica dão lugar à visão de Isabel Coixet sobre o que é uma mulher em seu sentido mais primitivo. Unidas por algo em comum, Josephine e Allaka se transformam com a vinda de um inverno rigoroso, devastando tudo que as protege até restarem apenas os instintos maternais e de sobrevivência. Ao decifrar a natureza de suas personagens com tanta intensidade, Coixet volta a provar o quão especial (e subestimada) é diante de seus colegas contemporâneos.

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    Águas Rasas faz o espectador mergulhar na tensão

    26 de agosto de 2016 /

    Já faz mais de 40 anos que Steven Spielberg criou um novo conceito de blockbuster com o seu “Tubarão” (1975) e, de lá pra cá, vários filmes destacaram a ferocidade do maior predador marinho, embora poucos sejam dignos de lembrança. Na verdade, a grande maioria é composta por filmes B de gosto duvidoso, com poucas produções capazes de se destacar. “Águas Rasas”, de Jaume Collet-Serra, é uma bem-vinda exceção. Não só consegue sobreviver à maldição do filme ruim de tubarão, como mergulha o espectador em sua trama sem aparentar fazer muito esforço. Há uma simplicidade no roteiro escrito por Anthony Jaswinski (“Mistério da Rua 7”) que é louvável, especialmente quando o que mais importa é feito com esmero: o clima de tensão envolvendo a surfista solitária, vivida por Blake Lively (“A Incrível História de Adaline”) e o tubarão impiedoso e sangrento. Collet-Serra tem se especializado na construção de climas de suspenses, desde que despontou com “A Casa de Cera” (2005) e “A Órfã” (2009) até suas correrias mais recentes, estreladas por Liam Neeson (“Desconhecido”, “Sem Escalas” e “Noite sem Fim”). E uma das coisas que salta aos olhos logo no início de “Águas Rasas” é a paisagem linda da praia secreta onde a heroína vai parar. É possível se deixar levar pela beleza das ondas gigantes, da mesma forma que o embate da garota de biquíni contra o tubarão, pois tudo faz parte de um crescendo bastante eficiente de condução narrativa e criação de atmosfera de tensão. Mal dá para perceber que o tubarão foi gerado por computador. Mas sempre pode haver quem reclame de uma dose maior de realismo, no modo como a heroína lida com o seu algoz. Só que o mesmo poderia ser dito sobre a personagem de Mary Elizabeth Winstead em “Rua Cloverfield, 10”, outro thriller envolvente de 2016, de trama simples, encenado por poucos atores e com uma protagonista feminina forte. Claro que há um contexto dramático, que apresenta um pouco a intimidade da personagem de Lively, mas isso é só um pretexto para fazer com que o público se aproxime e se importe com a personagem. Se bem que Collet-Serra consegue criar empatia também com coadjuvantes que só aparecem por poucos minutos, como vítimas potenciais do tubarão. Uma prova de que o diretor catalão domina a gramática do cinema muito bem. Por atingir o extremo da objetividade, “Águas Rasas” talvez seja o seu melhor trabalho.

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    Steven Spielberg vai produzir nova sci-fi de invasão alienígena

    9 de julho de 2016 /

    O cineasta Steven Spielberg vai produzir uma nova ficção científica de invasão alienígena, informou o site Deadline. Intitulado “The Fall”, o filme foi escrito pelo roteirista australiano estreante Pete Bridges. A história se passa em meio a uma invasão de outro mundo e gira em torno de um casal divorciado, que deve viajar a pé do centro de Atlanta para os subúrbios, onde seus filhos estão em casa sozinhos. O detalhe é que a ação acontece em tempo real, fazendo com que o filme se desenrole no tempo em que leva chegar de um lugar para o outro. Spielberg explorou tema similar em seu filme “Guerra dos Mundos” (2005), versão contemporânea do clássico literário de H.G. Wells, com Tom Cruise e Dakota Fanning como pai e filha. “The Fall” será um lançamento da Amblin, a produtora de Spielberg e ainda não possui diretor e elenco definidos, nem previsão para filmagens ou data de estreia.

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    Séries Animal Kingdom, Wrecked e Angie Tribeca são renovadas

    7 de julho de 2016 /

    O grupo Turner anunciou a renovação de três séries: a estreante “Animal Kingdom” ganhou 2ª temporada no canal pago americano TNT, enquanto “Wrecked” e “Angie Tribeca” foram renovadas respectivamente para suas 2ª e 3ª temporadas no TBS. As três séries estão atualmente no ar, dentro da programação de verão de seus respectivos canais. “Angie Tribeca” tem a menor audiência, com 2,6 milhões de telespectadores por episódio, mas a série de comédia policial é uma produção de prestígio, criada por Steve Carell e estrelada por Rashida Jones, que trabalharam juntos em “The Office”. A comédia “Wrecked”, que acompanha os sobreviventes de uma acidente de avião numa ilha deserta, tem exatamente o dobro da audiência, com média de 5,2 milhões de telespectadores por episódio. E “Animal Kingdom”, adaptação do filme policial australiano “Reino Animal” (2010), mantém uma média de 6,7 milhões de espectadores e vem crescendo, episódio a episódio, desde seu recente lançamento, em 14 de junho.

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    Águas Rasas: Blake Lively é atacada por tubarão em novo trailer

    11 de junho de 2016 /

    A Sony Pictures divulgou um novo pôster e o segundo trailer do suspense “Águas Rasas” (The Sallows), estrelado por Blake Lively (“A Incrível História de Adaline”). Ao contrário da prévia anterior, que revelava demais, o novo vídeo concentra-se basicamente no surfe de Blake e sua luta para sobreviver, após ser atacada por um tubarão. Sangrando, ela se abriga num pequeno recife, enquanto a maré sobe inexoravelmente. Mas, como diz a narração, isto é apenas o começo. Uma curiosidade: a narração completa do trailer foi extraída de um vídeo educativo de 1951 sobre o poder da autossuficiência, intitulado “Developing Self-Reliance”. O vídeo original pode ser visto logo abaixo. Escrito por Anthony Jaswinski (“Mistério da Rua 7”) e dirigido por Jaume Collet-Serra (“Sem Escalas”), “Águas Rasas” ainda conta em seu elenco com Óscar Jaenada (“Cantinflas: A Magia da Comédia”) e a estreante Sedona Legge. A estreia está marcada para 11 de agosto no Brasil.

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    Alicia Vikander será Lara Croft no novo filme de Tomb Raider

    29 de abril de 2016 /

    A nova versão cinematográfica do game “Tomb Raider” escalou a sua protagonista. Os estúdios MGM e GK Films anunciaram a sueca Alicia Vikander, vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “Garota Dinamarquesa” (2015), como a substituta de Angelina Jolie no papel de Lara Croft. Angelina estrelou os primeiros e até aqui únicos filmes da heroína dos videogames, “Lara Croft: Tomb Raider” (2001) e “Lara Croft: Tomb Raider – A Origem da Vida” (2003). O novo filme será um reboot da franquia, inspirado no jogo lançado em 2013, que conta a origem da personagem, e tem roteiro esboçado pela estreante Geneva Robertson-Dworet (uma das roteiristas do vindouro “Transformers 5”) e finalizado por Evan Daugherty (“Divergente”). A direção está a cargo do norueguês Roar Uthaug (“Presos no Gelo”), que fará sua estreia em Hollywood, após vários sucessos escandinavos. Ainda não há data de estreia definida, mas a expectativa é de um lançamento no outono americano de 2017. Vikander superou diversas candidatas ao papel, entre elas a britânica Daisy Ridley, que se tornou mundialmente conhecida como a Rey de “Star Wars: O Despertar da Força” (2015). Com a agenda lotada, a atriz sueca será vista em mais três filmes neste ano: o drama de época “Tulip Fever”, previsto para 15 de julho nos EUA, “Jason Bourne”, que estreia em 28 de julho no Brasil, e o drama “A Luz Entre Oceanos”, com lançamento em setembro no Brasil. Ela também está no elenco de “Submergence”, o próximo filme do cineasta alemão Wim Wenders.

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    Daniel Radcliffe vai lutar pela sobrevivência na Amazônia, em thriller do diretor de Wolf Creek

    11 de fevereiro de 2016 /

    O ator Daniel Radcliffe (franquia “Harry Potter”) vai se aventurar pela Amazônia com o diretor do terror “Wolf Creek”. Segundo o site The Hollywood Reporter, o astro inglês vai estrelar “The Jungle”, novo filme do cineasta australiano Greg McLean, como um jovem aventureiro que acaba embarcando numa expedição perigosa pela porção boliviana da floresta tropical. A trama vai se basear no livro de memórias do israelense Yossi Ghinsberg, que passou três semanas perdido numa parte não cartografada da Floresta Amazônica. Sua história também rendeu um episódio da série de documentários “I Shouldn’t Be Alive”, do Discovery Channel. O roteiro da adaptação foi escrito por Justin Monjo (“Sob Tortura”) e vai acompanhar a viagem feita por Yossi com dois amigos estrangeiros e um guia, metade dos quais nunca mais foi vista. A produção está a cargo do estúdio australiano Arclight Films. “The Jungle” será o segundo filme de sobrevivência consecutivo de Radcliffe, que chamou atenção no recente Festival de Sundance, nos EUA, ao estrelar “Swiss Army Man” como um cadáver flatulento que vai parar numa ilha semi-deserta. Este longa ainda não tem previsão de estreia comercial, mas o ator poderá ser visto em poucos meses em “Truque de Mestre 2”, continuação do sucesso de 2013, que estreia no dia 9 de junho nos cinemas brasileiros.

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