4ª temporada de Sob Pressão vai abordar pandemia do novo coronavírus
A série médica da rede Globo “Sob Pressão” vai incluir o coronavírus na trama de sua 4ª temporada. A informação de que a pandemia seria tema da atração estrelada por Júlio Andrade e Marjorie Estiano foi ventilada há alguns dias por Fernando Oliveira, colunista de televisão do portal UOL, e confirmada neste domingo (19/4) numa reportagem de O Globo, sobre o impacto da quarentena nas produções de TV do Brasil. O jornal não deu outros detalhes sobre como se dará a incorporação da crise sanitária na série, que é inspirada pela precariedade do sistema público de saúde do Brasil. O roteiro da nova leva de episódios estaria sendo refeito para abordar a pandemia. Todas as produções dramáticas da TV brasileira estão com gravações suspensas por tempo indeterminado, mas os autores seguem escrevendo capítulos em suas casas, aguardando a volta de atores e equipes aos estúdios. Apesar da iniciativa, esta deve ser a única abordagem da pandemia na programação de ficção da Globo. Na mesma reportagem, Manuela Dias, autora da novela “Amor de Mãe”, disse que tocaria no tema apenas de passagem, por meio de um comentário de Davi, o ambientalista vivido por Vladimir Brichta, que falará sobre uma “possibilidade de pandemia”. Ela mencionou que a inclusão da quarentena no folhetim acabaria com a narrativa dramática. “Pensei muito sobre se deixaria a covid-19 entrar na novela. Por um lado, existe uma curiosidade de como os personagens se virariam na quarentena, mas acho que o vírus iria sequestrar a novela. Em vez de procurar Domênico, Lurdes estaria trancada tentando não pegar o coronavírus”, observou a teledramaturga.
Brasil tem nove indicados ao prêmio Emmy Internacional
A premiação do Emmy Internacional, que reconhece os melhores da televisão mundial (fora dos EUA), divulgou nesta quinta (19/9) os concorrentes para sua edição deste ano, com indicações de 21 países. E nove representantes brasileiros estão na disputa por estatuetas. Os destaques individuais da lista são para Marjorie Estiano, que concorre na categoria Melhor Atriz por sua atuação na 2ª temporada de “Sob Pressão”, da Globo, e Raphael Logam, que disputa como Melhor Ator pela série “Impuros”, da Fox. Entre as obras de ficção, “1 Contra Todos”, da Fox, foi indicado como Melhor Série Dramática, “Se Eu Fechar Os Olhos Agora”, da Globo, com Débora Falabella, Mariana Ximenes e Murilo Benício, concorre como melhor Minissérie, o “Especial de Natal Porta dos Fundos”, produzido para a Netflix, na categoria de Comédia, e a série “Magnífica 70” como melhor produção de língua não-inglesa exibida na TV americana – na HBO. A premiação ainda inclui produções brasileiras nas categorias de Documentário (“A Primeira Pedra”, do Futura), Programa de Arte (“Ópera Aberta – Os Pescadores de Pérolas”, da HBO) e Série Curta (“Hack the City”, da National Geographic). Além destas, a produção britânica “McMafia”, que inclui o brasileiro Caio Blat em seu elenco, disputa o troféu de Melhor Série Dramática. “A diversidade, a distribuição geográfica e a qualidade dos indicados deste ano são um testemunho da crescente riqueza de televisão de destaque criada em escala global”, disse Bruce L. Paisner, presidente e CEO da Academia Internacional da Televisão, em comunicado. A premiação acontece em novembro, em Nova York. Confira abaixo a lista completa dos indicados.
Sob Pressão deve ganhar 4ª temporada
A Globo ficou sob pressão do público e da crítica após anunciar que a 3ª temporada da série médica “Sob Pressão”, protagonizada por Marjorie Estiano e Júlio Andrade, encerraria o programa. Foram muitas reclamações, apontando que se tratava da melhor série do canal. A pressão deu certo. Segundo apurou a coluna de Flavio Ricco no UOL, a decisão foi revertida e haverá continuidade da série, que encerra sua 3ª temporada na próxima quinta-feira (25/7). O problema é que uma possível 4ª temporada não deverá ir ao ar antes de 2021, porque a Globo não encomendou roteiros com antecedência, prevendo realmente cancelar a produção. No hiato, o elenco irá se dedicar a outros projetos, na própria Globo ou em outros canais. Marjorie Estiano, por exemplo, será uma das estrelas da mini-novela (chamada de supersérie) “O Selvagem da Ópera”, escrita por Maria Adelaide Amaral e baseada na vida do compositor Carlos Gomes. A Conspiração Filmes, que produz “Sob Pressão”, e o cineasta Andrucha Waddington (diretor também do filme que originou a série) terão assim um ano inteiro para desenvolver os novos episódios antes do começo das gravações. Apesar dessas informações, vale destacar que nenhum anúncio oficial foi feito sobre o destino da série.
Série brasileira Sob Pressão é renovada para a 3ª temporada
A Globo renovou a série médica “Sob Pressão”, protagonizada por Marjorie Estiano e Júlio Andrade. O detalhe é que a atração, que ainda não estreou a sua 2ª temporada, foi renovada para seu terceiro ano de produção, que será exibido em 2019. De acordo com o colunista Flávio Ricco, do Uol, a 3ª temporada terá mais 14 episódios, com direção de Andrucha Waddington (diretor também do filme que originou a série) e trará o cineasta Jorge Furtado (“Real Beleza”) à frente da equipe de autores. Já o segundo ano de “Sob Pressão”, que está todo gravado, entrará no ar em breve, abordando temas como adoção, questões de gênero e corrupção no sistema de saúde. A principal novidade será a entrada de Fernanda Torres (“Os Normais”) no elenco. A participação marcará uma nova parceria entre a atriz e seu marido, o diretor Andrucha Waddington, responsável pela produção – ele dirigiu Fernanda em seu melhor filme, “Casa de Areia” (2005), e em “Gêmeas” (1999). Ela entrará na trama como a nova diretora do hospital, cheia de boas intenções, e que se vê induzida a entrar em esquemas de corrupção com a justificativa de fazer o local funcionar melhor.
Fernanda Torres entra em Sob Pressão, que lidará com corrupção na 2ª temporada
A 2ª temporada de “Sob Pressão” terá uma mudança importante no elenco, que a ajudará a enfrentar o tema principal dos próximos capítulos: a corrupção na saúde pública nacional. Segundo a coluna de Flávio Ricco no UOL, a atriz Fernanda Torres será a nova diretora do hospital em que se passa a trama. Ela vai ocupar o lugar de Samuel, personagem de Stepan Nercessian – o ator negocia um programa na Band. Essa informação, porém, ainda não foi confirmada pela Globo nem pela produtora Conspiração Filmes. A participação marcará uma nova parceria entre a atriz e seu marido, o diretor Andrucha Waddington, responsável pela produção – ele dirigiu Fernanda em seu melhor filme, “Casa de Areia” (2005), e em “Gêmeas” (1999). Ela entrará na trama como uma diretora cheia de boas intenções, mas que acaba tendo que entrar em esquemas de corrupção com a justificativa de fazer o local funcionar melhor. Além de Fernanda, o elenco da série estrelada por Julio Andrade e Marjorie Estiano terá outras novidades, como Humberto Carrão, que viverá Henrique, um cirurgião ortopedista, e Julia Shimura, no papel de Keiko, uma enfermeira. As gravações devem ser concluídas em 5 de junho, visando uma estreia para logo depois da Copa do Mundo.
Globo renova Carcereiros, Sob Pressão e a inédita Ilha de Ferro
A rede Globo anunciou a renovação das séries dramáticas “Carcereiros”, “Sob Pressão” e “Ilha de Ferro”. As duas primeiras tiveram confirmação da 3ª temporada, um ano antes da estreia da segunda leva de episódios, enquanto “Ilha de Ferro” ainda nem começou a ser exibida. No caso de “Carcereiros”, trata-se de uma reviravolta completa, já que a série passou 15 meses aguardando para estrear na TV, desde que foi anunciada pela primeira vez em 2016. Apesar de ter vencido um prêmio internacional, a Globo preferiu guardá-la para lançamento em streaming, onde não teve a repercussão que atingiu ao estrear na TV neste ano, onde se tornou um sucesso de audiência. A série atualmente está gravando sua 2ª temporada em uma fábrica desativada em São Paulo, mas ainda não há previsão de estreia para os capítulos inéditos. Já o drama médico “Sob Pressão” estreia sua 2ª temporada no próximo semestre. Por sua vez, “Ilha de Ferro” deve ser lançada apenas em 2019, após ser disponibilizada em streaming na plataforma Globo Play. A renovação antecipada das três produções mostra um investimento da Globo no formato de séries, popular entre o público mais jovem. E acontece após “Sob Pressão” bater até a audiência da novela “A Lei do Amor” no ano passado. Por sua vez, o primeiro episódio de “Carcereiros” representou a melhor audiência de uma série desde o fenômeno “A Grande Família”. Além disso, as séries também renderam repercussão no mercado internacional. “Sob Pressão” foi destacada pela revista americana Variety por apresentar qualidade de cinema e “Carcereiros” venceu o MIPTV 2017, na França.
Polícia carioca se confunde com gravações e “prende” atores da série Sob Pressão
A série “Sob Pressão” tem fama de ser realista, mas nem os atores esperavam ser confundidos com “suspeitos” numa cena de crime, durante uma ação da Polícia Militar na tarde de sexta-feira (27/4). Segundo informações do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a PM recebeu denúncia de que um ônibus tinha sido sequestrado e incendiado, debaixo de um viaduto na Ilha do Governador, no Rio. Uma viatura correu para lá, aproximou-se e, com grande desenvoltura, rendeu os suspeitos. Só que os policiais estranharam o fato de o rosto de alguns dos “suspeitos” ser bastante familiar. Entre os detidos, estava a atriz Marjorie Estiano, uma das protagonistas do programa, no qual interpreta a doutora Carolina Almeida. A cena do ônibus fazia parte da gravação de um dos episódios da série e todos os abordados eram atores da produção. Uma das séries mais bem-sucedidas da TV brasileira, “Sob Pressão” conta as dificuldades de uma equipe de hospital público do Rio e tem ainda entre os atores principais Julio Andrade, que interpreta o médico Evandro Moreira. Inspirada em um filme homônimo dirigido por Andrucha Waddington, a série está atualmente gravando os episódios de sua 2ª temporada, que contará com elenco reforçado por Humberto Carrão, Julia Shimura e Fernanda Torres, que interpretará a nova diretora do hospital.
Série Sob Pressão vence quatro prêmios internacionais em festival francês
A série médica brasileira “Sob Pressão” conquistou neste domingo alguns dos principais prêmios da 31ª edição do Festival Internacional de Programas Audiovisuais da França (FIPA), também conhecido como Festival de Biarritz, um dos mais importantes prêmios de TV da Europa. A produção da rede Globo concorreu com produções de vários países, como Israel, Bélgica, Áustria, Alemanha, Itália, Portugal, Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, Suécia e a própria França, entre outros. E venceu o FIPA de Ouro na categoria de Melhor Série, além dos prêmios de Melhor Roteiro (Jorge Furtado, Lucas Paraizo, Antonio Prata e Marcio Alemão), Atriz (Marjorie Estiano) e Ator (Julio Andrade). É a primeira vez que o Brasil vence prêmios tão importantes no festival, que costuma destacar séries europeias. “Sob Pressão” é uma adaptação do filme homônimo de 2015, de Andrucha Waddington. No filme, a equipe do Dr. Evandro (Julio Andrade) e da Dra. Carolina (Marjorie Estiano) lidava com um dilema ético para realizar três cirurgias complicadas num mesmo dia. Na produção para a TV, são dramas como o da menina que é abusada e tenta suicídio, o da mulher espancada em casa, e o da grávida que não sabe que o marido está com Aids. Coprodução da Globo com a Conspiração Filmes, a série é livremente inspirada no livro “Sob Pressão — A Rotina de Guerra de um Médico Brasileiro”, do médico Márcio Maranhão, que também atua como consultor da série. A versão para a TV tem redação final assinada pelo cineasta Jorge Furtado (“Real Beleza”), que escreve os episódios com Lucas Paraizo, Antonio Prata e Márcio Alemão.
2ª temporada de Sob Pressão vai explorar a corrupção na saúde pública
Uma das melhores séries da TV brasileira em 2017, “Sob Pressão” vai explorar a corrupção na saúde pública em sua 2ª temporada. A informação foi publicada de passagem e sem maiores detalhes na coluna de Patricia Kogut no jornal O Globo, mas não é difícil imaginar o rumo dos capítulos, tendo em vista os escândalos que assolam o governo do Rio de Janeiro. As gravações da coprodução com a Conspiração estão previstas para depois do carnaval. A série estreou na Globo de forma despretensiosa, adaptando o filme de mesmo nome, e acabou superando as expectativas de audiência: 38 milhões de telespectadores por episódio nas 15 regiões aferidas no Brasil. Trata-se de um número impressionante, levando em conta a faixa em que a atração é exibida. Em São Paulo, “Sob Pressão” chegou a marcar 28,8 pontos, a melhor audiência de uma série da Globo desde 2012, quando “A Grande Família” ainda vivia seu auge de popularidade. Com direção artística de Andrucha Waddington, diretor do filme, e roteiro de Jorge Furtado, a série também resgata os atores principais do longa-metragem, Júlio Andrade e Marjorie Estiano. A trama é centrada nos médicos que os dois interpretam: Evandro (Andrade), um cético cirurgião-chefe de um hospital público, e Carolina (Estiano), cirurgiã vascular que é bastante centrada em sua fé. A 2ª temporada deverá ter 12 episódios, dois a mais que a 1ª, mas ainda não tem previsão de estreia.
Sob Pressão bate recorde de audiência e vira série mais vista da Globo desde A Grande Família
A série “Sob Pressão” bateu um recorde histórico de audiência na Grande São Paulo. O episódio exibido na terça (29/8) marcou 28,8 pontos, melhor audiência de uma série da Globo desde 2012, quando “A Grande Família” ainda vivia seu auge de popularidade. Com seis capítulos já exibidos, a atração médica vem emplacando uma média de 27,7 pontos. O detalhe é que esta audiência é superior a da novela “A Lei do Amor”, que em pleno horário nobre da Globo registrou média de 27,2. Não por acaso, a 2ª temporada da série já está confirmada. “Sob Pressão” é uma adaptação do filme homônimo, que por sinal tinha cara de piloto de série. Comandadas pelos diretores Andrucha Waddington, que também dirigiu o filme, e Mini Kerti, a 1ª temporada tem somente nove episódios. No filme, a equipe do Dr. Evandro (Julio Andrade) lidava com um dilema ético para realizar três cirurgias complicadas num mesmo dia. Na produção para a TV, são dramas como o da menina que é abusada e tenta suicídio, o da mulher espancada em casa, e o da grávida que não sabe que o marido está com Aids. Coprodução da Globo com a Conspiração Filmes, a série não tem todos os atores do filme, caso de Andréa Beltrão e Ícaro Silva. Mas traz de volta Marjorie Estiano, cuja personagem, a cirurgiã vascular Carolina, tem um romance com o médico vivido por Andrade. A trama é livremente inspirada no livro “Sob Pressão — A Rotina de Guerra de um Médico Brasileiro”, do médico Márcio Maranhão, que também atua como consultor da série. A versão para a TV tem redação final assinada pelo cineasta Jorge Furtado (“Real Beleza”), que escreve os episódios com Lucas Paraizo, Antonio Prata e Márcio Alemão.
Filme Sob Pressão vai virar série médica com episódios inéditos na rede Globo
O filme brasileiro “Sob Pressão” (2016), que tinha cara de episódio de série médica, vai virar série médica. A produção já está acontecendo, com gravações no pronto socorro desativado do Hospital Nossa Senhora das Dores, em Cascadura, na Zona Norte do Rio. Comandadas pelos diretores Andrucha Waddington, que também dirigiu o filme, e Mini Kerti, as gravações estão sendo realizadas desde abril e vão até o fim do mês. A série terá nove episódios que abordarão casos diferentes. No filme, a equipe do Dr. Evandro (Julio Andrade) lidava com um dilema ético para realizar três cirurgias complicadas num mesmo dia. Na produção para a TV, serão dramas como o da menina que é abusada e tenta suicídio, o da mulher espancada em casa, ou o da grávida que não sabe que o marido está com Aids. “Todo episódio terá uma trama que se fechará nela mesma: são os casos que entram pela porta de emergência. Paralelamente a isso, vamos mostrar a vida dos médicos. A trama é narrada pelo ponto de vista deles, que terão seus próprios dramas além do trabalho”, contou Waddington, em entrevista ao jornal O Globo. Partiu de Mini Kerti a ideia de produzir uma série sobre a realidade hospitalar brasileira, há mais ou menos oito anos. O programa não foi feito na ocasião, mas gerou o filme. E agora saiu do papel o projeto da série, livremente inspirado no livro “Sob Pressão — A Rotina de Guerra de um Médico Brasileiro”, do médico Márcio Maranhão, que também atua como consultor da série. A versão para a TV tem redação final assinada por Jorge Furtado, que escreveu os episódios com Lucas Paraizo, Antonio Prata e Márcio Alemão. Coprodução da Globo com a Conspiração Filmes, a série não terá todos os atores do filme, caso de Andréa Beltrão e Ícaro Silva. Mas trará de volta Marjorie Estiano, cuja personagem, a cirurgiã vascular Carolina, tem um romance com o médico vivido por Andrade. A expectativa de estreia é para julho na rede Globo, que estaria tão satisfeita com o material produzido que já teria autorizado o desenvolvimento de mais roteiros para a 2ª temporada.
Fala Comigo vence o Festival do Rio e lança um novo diretor
O drama “Fala Comigo”, de Felipe Sholl, foi o vencedor da mostra competitiva do 18º Festival do Rio. Além de Melhor Filme, o longa também rendeu o prêmio de Melhor Atriz para Karine Teles. Primeiro longa dirigido por Sholl, “Fala Comigo” conta a história de Diogo (Tom Karabachian), um adolescente de 17 anos que desenvolve o fetiche de se masturbar enquanto telefona para as pacientes da mãe terapeuta (Denise Fraga). Uma dessas pacientes é Angela, de 43 anos, com quem Diogo passa a se relacionar. Foi o papel que deu a Karine Teles o troféu Redentor. Apesar de ser um trabalho de diretor estreante, Sholl não é exatamente um novato. Ele já exibiu curta no Festival de Berlim e tem uma filmografia interessante como roteirista. Seu roteiro de “Hoje” (2011) venceu o troféu Candango no Festival de Brasília. Ele também escreveu o filme que, para a Pipoca Moderna, foi o melhor lançamento brasileiro do ano passado, “Casa Grande” (2015), além de “Histórias que Só Existem Quando Lembradas” (2011) e “Trinta” (2014). Já o público preferiu “Era o Hotel Cambridge”, de Eliane Caffé, que o júri só premiou por sua Montagem. Ironicamente, público e crítica concordaram, já que o longa de Eliane Caffé também venceu o prêmio da FIPRESCI (Federação Internacional de Críticos de Cinema). O filme mostra a situação incomum de integrantes do movimento dos sem-tetos e refugiados que se espremem em um prédio abandonado no centro de São Paulo. Ao todo, 13 longas receberam troféus em pelo menos uma categoria da disputa. O mais premiado foi “Mulher do Pai”, com três troféus: Melhor Direção para a gaúcha Cristiane Oliveira, Atriz Coadjuvante para Verónica Perrota e Fotografia (dividindo este com “Superorquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos”). É importante destacar o processo de renovação incentivado pela premiação, já que Cristiane Oliveira também é estreante, vindo de uma carreira como diretora assistente desde “Diário de Um Novo Mundo” (2005). Maior destaque entre os prêmios de atuação, o filme “Sob Pressão” deu a Julio Andrade o Redentor de Melhor Ator (troféu dividido com Nelson Xavier, por “Comeback”) e a Stepan Nercessian o troféu de Melhor Coadjuvante. Curiosamente, Julio Andrade também foi premiado como Melhor Ator por “Redemoinho”, que ainda levou o Grande Prêmio do Júri (reconhecimento ao 2º lugar na premiação) Entre os documentários, o vencedor foi “A Luta do Século”, de Sérgio Machado, que registrou a rivalidade de mais de 20 anos entre os boxeadores Luciano Todo Duro e Reginaldo Holyfield, ídolos do esporte no Nordeste na década de 1990. Fizeram seis combates, com três vitórias para cada lado. Durante as filmagens, os dois ex-atletas, já com mais de 50 anos de idade, resolveram se enfrentar. O júri do Festival do Rio 2016 foi presidido por Charles Tesson, crítico e diretor da Semana da Crítica do Festival de Cannes, e teve participação da diretora Maria Augusta Ramos, do ator Rodrigo Santoro e da diretora Sandra Kogut. Mostra Competitiva MELHOR FILME “Fala Comigo” PRÊMIO DO PÚBLICO “Era o Hotel Cambridge” GRANDE PRÊMIO DO JÚRI “Redemoinho” MELHOR DIREÇÃO Cristiane Oliveira (“Mulher do Pai”) MELHOR ATOR Nelson Xavier (“Comeback”) e Julio Andrade (“Sob Pressão” e “Redemoinho”) MELHOR ATRIZ Karine Telles (“Fala Comigo”) MELHOR ATOR COADJUVANTE Stepan Nercessian (“Sob Pressão”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Verónica Perrotta (“Mulher do Pai”) MELHOR ROTEIRO “Vermelho Russo” MELHOR FOTOGRAFIA “Mulher do Pai” e Superorquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos MELHOR MONTAGEM “Era o Hotel Cambridge” MELHOR DOCUMENTÁRIO “A Luta do Século” PRÊMIO DO PÚBLICO DE DOCUMENTÁRIO “Divinas Divas” MELHOR DIREÇÃO DE DOCUMENTÁRIO Sérgio Oliveira (“Superorquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos”) MELHOR CURTA-METRAGEM “O Estacionamento” PRÊMIO DO PÚBLICO DE CURTA-METRAGEM “Demônia – Melodrama em 3 Atos” MENÇÃO HONROSA – CURTA-METRAGEM “Demônia – Melodrama em 3 Atos” PRÊMIO FIPRESCI “Viejo Calavera” e “Era o Hotel Cambridge” Mostra Novos Rumos MELHOR FILME “Então Morri” PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI “Deixa na Régua” MELHOR CURTA-METRAGEM “Não Me Prometa Nada”






