CazéTV anuncia transmissão de todos os jogos da Copa do Mundo 2026
Streaming liderado por Casimiro Miguel exibirá os 104 jogos do Mundial gratuitamente, superando a cobertura da Globo
TV paga perde mais da metade dos assinantes no Brasil
Em 10 anos, negócio perdeu 10 milhões de clientes sob impacto do crescimento do streaming e mudanças econômicas
BBB 25 faz Globoplay bater recorde de audiência em janeiro
Plataforma teve o maior crescimento da história após fim do pay-per-view do reality show
Série “O Dia do Chacal” é renovada para 2ª temporada
Produção estrelada por Eddie Redmayne lidera audiências nos EUA e Reino Unido
Série de Mussolini ganha trailer sombrio
"M – Son of the Century" aborda a ascensão do fascismo e será lançada no Festival de Veneza
Scarlett Johansson aciona advogados contra a OpenAI por uso indevido de voz
Atriz alega semelhança entre sua voz e a nova voz do ChatGPT, "Sky", que foi suspensa pela empresa após a controvérsia
Sleeping Giants mira operadoras que transmitem a Jovem Pan
O movimento Sleeping Giants Brasil resolveu mirar nas operadoras de TV por assinatura que transmitem o canal da Jovem Pan News. O objetivo é estender o combate à desinformação e aos discursos de ódio propagados pela emissora, responsabilizando também as empresas que permitem a exibição do canal. Segundo o diretor jurídico Humberto Ribeiro, as empresas Claro TV, Vivo TV, Sky e DGO serão acionadas de forma extrajudicial. O Sleeping Giants Brasil pretende entender a razão para a exibição do canal, antes de lançar uma campanha de desmonetização dessas empresas. “[Queremos] questionar a razão de, durante a pandemia da covid-19, incorporarem em seu portfólio de canais um veículo de comunicação que sabidamente difundia desinformação sobre a vacinação, tratamentos sem eficácia comprovada, uso de máscaras e distanciamento social”, disse. A notificação também tem o intuito de entender se a programação da Jovem Pan News está de acordo com as diretrizes das operadoras televisivas. A direção do Sleeping Giants considera que as empresas também são responsáveis pelos conteúdos, mesmo que de forma indireta. “Queremos saber se condiz com as boas práticas de governança dessas empresas a manutenção da disponibilidade dos conteúdos da TV Jovem Pan News aos seus consumidores”, declarou o advogado. “Mesmo diante das reiteradas e graves denúncias de que o veículo difunde desinformação sobre a rigidez do processo eleitoral, o papel de instituições de Estado, como as Forças Armadas, além de ataques ao STF e ao TSE”, completou. Até o momento, nenhuma das empresas citadas se posicionaram ou emitiram notas de repúdio aos atos terroristas do último domingo (8/1). Desde que começou sua campanha de desmonetização da Jovem Pan News em 21 de dezembro, o Sleeping Giants Brasil já convenceu 24 empresas a pararem de anunciar no canal.
Acusado de assédio e demitido, Noel Clarke vai processar todo mundo por falta de evidências
Acusado de assédio sexual, o ator e produtor britânico Noel Clarke teve prêmios rescindidos e séries canceladas. Mas um ano depois do escândalo, a Polícia Metropolitana de Londres anunciou não ter conseguido confirmar nenhuma das denúncias, encerrando as investigações após atingir o limite de tempo para prosseguir sem resultados por falta de evidências. Um dos mais promissores astros do Reino Unido, Clarke foi a falência e fechou sua produtora por causa de um artigo publicado em maio de 2021 pelo jornal The Guardian, com depoimentos nominais e em off de cerca de 20 mulheres que trabalharam com ele em projetos de cinema e TV nos últimos anos. As alegações incluíam desde toques inadequados até a filmagem secreta de uma atriz nua durante um teste de papel. As denúncias assumidas foram feitas por Gina Powell, que trabalhou para Clarke como produtora por três anos, e a atriz Jahannah James, que apareceu no filme “Brotherhood” (2016), final de uma trilogia aclamada que o ator dirigiu e estrelou. Todas as demais acusações foram em “off”, sem identificação. Clarke sempre negou todas as acusações e a investigação policial não conseguiu provar malícia de sua parte. Neste fim de semana, ele desabafou numa entrevista ao jornal Daily Mail: “Não houve prisão, nenhuma acusação, nenhum julgamento, nenhum veredicto, mas fui criminalizado. Esta é uma forma de macarthismo moderno.” “Se não precisamos mais de polícia, juízes e júris, se precisamos apenas das mídias sociais e de declarações na imprensa, então em que mundo vivemos?”, ele continuou. “Em que ponto as emissoras de TV deste país se tornaram juízes, júris e executores de pessoas? Em que ponto a BAFTA (Academia de TV e Cinema do Reino Unido) decidiu que não seu objetivo não é mais sobre filmes, mas julgar a vida das pessoas? Isso não é apenas sobre mim, é maior, é sobre o direito à Justiça. Sim, as pessoas disseram essas coisas sobre mim, mas se eu disser que você é um burro, isso não faz de você um burro, faz?” Sua menção à BAFTA se deve à retirada de um prêmio em homenagem às suas conquistas notáveis na indústria cinematográfica britânica. Já a parte das emissoras refletem o fato de os canais britânicos ITV e Sky terem rompido suas relações profissionais com o ator, levando ao cancelamento da série policial “Bulletproof” e à interrupção da minissérie “Viewpoint”. Ele agora está processando a BAFTA e o jornal The Guardian por difamação. Ele também está processando a editora de revistas Conde Nast, que publicou um artigo sobre a polêmica na revista GQ. “Vinte anos de trabalho se foram em 24 horas”, disse Clarke ao Daily Mail. “Eu perdi tudo. A empresa que construí do zero, meus programas de TV, meus filmes, meus contratos de livros, o respeito da indústria que eu tinha. No meu coração e na minha cabeça, isso me prejudicou de uma forma que não consigo articular.” Clarke diz que seus processos visam criar uma indústria de cinema e TV mais justa, capaz de ter uma estrutura onde “mulheres e pessoas vulneráveis sejam protegidas, mas também que proteja pessoas de condenações sumárias sem provas”. Ele acrescenta que não vê um caminho fácil para retomar sua carreira depois de ter sido “cancelado” pela BAFTA, emissoras de TV e produtoras. “Nenhum deles quer estar errado. Eles fizeram declarações tão grandes e ousadas. Depois, há o clima atual, em que se alguém questiona a opinião da maioria, ‘Espere um segundo, qual é o contexto?’, a sociedade também se volta contra essa pessoa”.
Seleção Brasileira de 2002 vai ganhar documentário
Os ex-jogadores Roberto Carlos e Juliano Belletti vão produzir um documentário sobre a trajetória da seleção brasileira durante a Copa do Mundo de 2002, quando o Brasil foi pentacampeão. O projeto, intitulado “Brazil 2002: The Real Story”, tem produção internacional dos canais pagos Sky, do Reino Unido, e Univision, voltado ao público latino dos EUA. Não há informações sobre a exibição do filme no Brasil. O documentário contará com muitas imagens inéditas, gravadas em vídeo por Belletti durante a Copa, quando foi reserva de Cafu, capturando momentos nunca antes vistos do clima nos vestiários e alojamentos, além dos treinamentos. Entrevistas com vários integrantes da seleção de 2002 complementarão o material, que irá comemorar os 20 anos da conquista do mundial.
Sony compra produtora de “His Dark Materials” e “A Descoberta das Bruxas”
Único grande estúdio de Hollywood sem plataforma digital própria, a Sony está se reforçando como produtora de conteúdo para os serviços de streaming dos colegas/rivais do entretenimento. O estúdio confirmou nesta quarta (1/12) a aquisição da produtora britânica de séries Bad Wolf. Fundada em 2015 por Jane Tranter e Julie Gardner, ex-executivas da BBC responsáveis por lançar séries de fantasia famosas, como o revival de “Doctor Who” em 2005, o spin-off “Torchwood” e “Da Vinci’s Demons”, a Bad Wolf lançou vários hits num curto espaço de tempo, entre eles “His Dark Materials”, “Industry”, “The Night Of”, “A Descoberta das Bruxas” (A Discovery of Witches) e “I Hate Suzie”. A lista demonstra que as produções da empresa atendem especificamente dois canais pagos e suas respectivas plataformas: HBO nos EUA e Sky no Reino Unido. Tanto HBO quanto Sky faziam parte de uma sociedade original com a Access Entertainment e a Sony Pictures Television, que financiava os negócios da Bad Wolf, mas agora a Sony comprou as ações dos demais sócios e pretende ampliar a cartela de clientes da empresa. Dentro destes planos, fechou a produção da primeira série da produtora para a Apple TV+, “Lady in the Lake”, que será estrelado por Natalie Portman e Lupita Nyong’o. Embora a Sony tenha se recusado a comentar o valor financeiro do negócio, a revista Variety publicou que a aquisição gira em torno de US$ 80 milhões e também inclui um estúdio de produção em Cardiff, País de Gales. As fundadoras da Bad Wolf vão continuar à frente da empresa, agora recebendo aporte exclusivo da Sony. Em comunicado, Jane Tranter disse que “a Sony Pictures Television compartilha nossa visão para o futuro da empresa, e seu entendimento imediato e crença no trabalho da Bad Wolf os tornam os parceiros perfeitos para o nosso futuro”, possibilitando a produtora a “alcançar patamares ainda maiores nos anos que virão”. Ravi Ahuja, presidente de TV global e desenvolvimento corporativo da Sony Pictures Entertainment, também se manifestou: “O negócio do streaming está evoluindo à medida que o público em todos os lugares do mundo se torna mais sintonizado com o conteúdo produzido fora de suas próprias culturas. Este acordo não ressalta apenas a alta qualidade dos talentos com os quais temos orgulho de trabalhar, mas também o nosso objetivo de criar e entregar os programas mais notáveis do Reino Unido para o mundo”. A decisão de fortalecer sua linha de produção e expandir para o Reino Unido acontece três anos após a Sony vender a Crackle, sua pioneira plataforma de streaming, e abandonar o mercado digital antes dele se tornar o maior foco de investimento atual de Hollywood, com os lançamentos da Disney+, HBO Max, Paramount+, Peacock e até a Starzplay, todas plataformas que surgiram após a Sony cometer seu maior erro de avaliação sobre o futuro do entretenimento.
“Intergalactic” é cancelada na 1ª temporada
A rede de TV paga britânica Sky cancelou a série de ficção científica “Intergalactic” após sua 1ª temporada. Durante participação no festival de TV de Edimburgo, Gabriel Silver, Diretor de Comissionamento de Dramas da rede disse que a empresa ficou “decepcionada com os números da audiência” do programa, que foi transmitido pela Sky One no início deste ano. A premissa de “Intergalactic” era interessante. A série seguia um grupo de presidiárias espaciais em fuga. O problema é que o desenvolvimento não ficou à altura das atrações de naves de foragidos que a precederam, da clássica “Blake 7” até as mais recentes “Dark Matter” e “Vagrant Queen”, que também sofreram cancelamentos e ficaram sem fim. A crítica achou medíocre, com 50% de aprovação no Rotten Tomatoes. Criada por Julie Gearey (“Diário Secreto de uma Garota de Programa”), a série destacava Savannah Steyn (“Predadores Assassinos”), Eleanor Tomlinson (“The Nevers”), Parminder Nagra (“Plantão Médico”/E.R.) e Natasha O’Keeffe (“Peaky Blinders”) em seu elenco. Silver acrescentou que a produção acabou sendo um “risco maior do que antecipávamos”, observando a dificuldade em encontrar público para “sci-fis com sotaque inglês”. Veja abaixo o trailer original de “Intergalactic”.
Plataforma Peacock revela planos de expansão internacional
A plataforma de streaming Peacock, inédita no Brasil, começará seu lançamento internacional ainda neste ano. Em apresentação da NBCUniversal para o mercado, os executivos da companhia revelaram que ela passará a ser oferecida nos próximos meses com um acréscimo gratuito da plataforma da rede Sky na Europa, o que lhe dará prontamente uma base de 20 milhões de assinantes. O acordo é facilitado pelo fato de a rede de TV paga Sky e a plataforma Peacock pertencerem ao mesmo conglomerado, Comcast, que controla a NBCUniversal. Nos EUA, a Peacock atingiu 54 milhões de assinantes desde seu lançamento em abril de 2020. De acordo com dados divulgados pela empresa, sua produção original mais popular foi a minissérie dramática “Dr. Death”, mas a plataforma também viu aumentar seu tráfego com o lançamento híbrido da animação “O Poderoso Chefinho 2: De Volta aos Negócios”, simultaneamente aos cinemas, e com sua exclusividade na cobertura da Olimpíada de Tóquio. Sem muito alarde, os executivos da NBCUniversal também estão sondando parceiros na América Latina para tentar repetir a estratégia de lançamento casado com outra empresa neste mercado. No Brasil, a NBCUniversal é parceira do grupo Globo no segmento de TV paga. Mas, há duas semanas, começou a conversar com outros interessados, incluindo investidores da Faria Lima (o centro do dinheiro de São Paulo e, por consequência, do Brasil) sobre seus planos para a Peacock no país.











