Ghost in the Shell: Foto registra encontro de Scarlett Johansson com lendas do anime
O estúdio japonês de animação Production I.G divulgou uma foto dos bastidores do filme “Ghost in the Shell”, que mostra três lendas do anime ao lado da atriz Scarlett Johansson (“Capitão América: Guerra Civil”) e do diretor Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”). As visitas ilustres são Mamoru Oshii, Kenji Kawai e Kenji Kamiyama, todos ligados à franquia “Ghost in the Shell”. Oshii foi o diretor do filme animado que adaptou os quadrinhos de Masamune Shirow (também autor de “Appleseed”) em 1995, Kawai compôs sua trilha sonora e Kamiayama escreveu e dirigiu toda a série “Ghost in the Shell: Stand Alone Complex” (da I.G.). A legenda da foto (acima) agradece à equipe e ao elenco do filme pela visita e o respeito demonstrado pelo trabalho dos artistas japoneses. Trata-se de um claro esforço de relações públicas, que tenta suavizar as críticas contra a escalação de Scarlett Johanson no papel principal. Ela, obviamente, não é japonesa como a personagem do mangá e do anime “Ghost in the Shell”, o que gerou protestos, tanto dos fãs da obra quanto de ativistas inconformados com o embranquecimento de papeis de outras raças nos filmes de Hollywood. Além de Johansson, o filme inclui um elenco de multiétnico, com o dinamarquês Pilou Asbæk (série “Os Borgias”), o americano Michael Pitt (série “Boardwalk Empire”), a francesa Juliette Binoche (“Godzilla”) e os japoneses Takeshi Kitano (“Zatoichi”), Rila Fukushima (“Wolverine – Imortal”), Kaori Momoi (“Memórias de uma Gueixa”) e Yutaka Izumihara (“Invencível”). A previsão de lançamento é para 30 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Scarlett Johansson é a atriz mais rentável da história de Hollywood
Scarlett Johansson foi considerada a atriz mais rentável de Hollywood de todos os tempos, segundo um levantamento da Box Office Mojo. Com uma carreira repleta de blockbusters, com cinco filmes da Marvel, entre eles “Os Vingadores” (2012) e “Capitão América: Guerra Civil” (2016), além do sucesso de “Lucy” (2014), Scarlett rendeu aproximadamente US$ 3,9 bilhões em bilheterias de cinema. Ela também é a pessoa mais jovem, com 32 anos, e a única mulher a aparecer na lista dos 10 maiores campeões de bilheterias da história. A segunda mulher a aparecer na relação é Cameron Diaz, apenas na 19ª posição. A lista é liderada por Harrison Ford, veterano astro das franquias “Star Wars” e “Indiana Jones”, com US$ 4,8 bilhões. E chama atenção por incluir um nome surpreendente em 2º lugar: Samuel L. Jackson. O curioso não é o fato dele ser negro, mas que a conta considere participações muito pequenas nos filmes da Marvel – até uma cena pós-crédito em “Homem de Ferro” (2008). Como as produções de super-heróis são campeãs de bilheteria, os filmes em que ele foi coadjuvante de luxo somaram US$ 4,6 bilhões. O Top 10 tem mais dois atores negros: Morgan Freeman em 3º lugar e Eddie Murphy em 6º. Confira abaixo a lista dos atores com maior arrecadação nas bilheterias de cinema: 1 Harrison Ford 2 Samuel L. Jackson 3 Morgan Freeman 4 Tom Hanks 5 Robert Downey, Jr. 6 Eddie Murphy 7 Tom Cruise 8 Johnny Depp 9 Michael Caine 10 Scarlett Johansson E as mulheres com maior arrecadação: 1 Scarlett Johansson 2 Cameron Diaz 3 Helena Bonham Carter 4 Cate Blanchett 5 Julia Roberts 6 Elizabeth Banks 7 Emma Watson 8 Sandra Bullock 9 Anne Hathaway 10 Jennifer Lawrence
Ghost in the Shell: Fotos e vídeos flagram filmagens com Scarlett Johansson
Paparazzi e equipes de TV registraram o começo das filmagens de “Ghost in the Shell” nas ruas de Hong Kong, que viraram cenários futuristas para a produção sci-fi. Fotos e vídeos registraram cenários, figurantes fantasiados e os dois protagonistas, a americana Scarlett Johansson (“Capitão América: Guerra Civil”) e o dinamarquês Pilou Asbæk (série “Os Borgias”), que interpretam policiais de uma divisão de crimes cibernéticos. O elenco internacional também inclui Michael Pitt (série “Boardwalk Empire”), a francesa Juliette Binoche (“Godzilla”) e os japoneses Takeshi Kitano (“Zatoichi”), Rila Fukushima (“Wolverine – Imortal”), Kaori Momoi (“Memórias de uma Gueixa”) e Yutaka Izumihara (“Invencível”). Considerada uma das maiores realizações dos quadrinhos japoneses, “Ghost in the Shell” (alma na concha, em tradução literal) foi criado em 1989 por Masamune Shirow (também autor de “Appleseed”) e teve grande impacto na cultura pop, especialmente no ramo da sci-fi conhecido como cyberpunk. A história original se passava em 2029 e acompanhava a major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético (Seção 9), que luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa. Seu sucesso deu origem a uma franquia animada, composta por três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. A direção da adaptação americana está a cargo de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e a produção terá supervisão de Steven Spielberg (“Lincoln”), dono do estúdio DreamWorks, que é fã assumido do material original. A previsão de lançamento é para 31 de março de 2017. https://www.youtube.com/watch?v=Cs2wU2e6v7Y
Atriz de Wolverine entra na adaptação do mangá Ghost in the Shell
A atriz Rila Fukushima, que interpretou Katana na série “Arrow” e Yukio em “Wolverine – Imortal”, vai estrelar outra adaptação de quadrinhos. Segundo o site The Hollywood Reporter, ela entrou no elenco de “Ghost in the Shell”, adaptação do famoso mangá do mestre Masamune Shirow (criador também de “Appleseed”). O papel da atriz ainda não foi revelado, mas sua contratação acontece após a produção ter sido criticada porque a estrela Scarlett Johansson, intérprete da protagonista do mangá, Motoko Kusanagi, não é japonesa. Fukusima não é a primeira estrela japonesa contratada para o longa, que também contará com o veterano Takeshi “Beat” Kitano (“Zatoichi”) como Daisuke Aramaki, o chefe da Seção 9, além de Kaori Momoi (“Memórias de uma Gueixa”) e Yutaka Izumihara (“Invencível”). O elenco também inclui Michael Pitt (série “Boardwalk Empire”), como o terrorista virtual conhecido como The Laughing Man (o homem que ri), e o dinamarquês Pilou Asbæk (série “Os Borgias”), como o policial Batou, parceiro de Kusanagi, e a francesa Juliette Binoche (“Godzilla”) como a Dra. Ouelet, que não existe nos quadrinho. Considerada uma das maiores realizações dos quadrinhos japoneses, “Ghost in the Shell” (alma na concha, em tradução literal) foi criado em 1989 por Masamune Shirow e teve grande impacto na cultura pop, especialmente no ramo da sci-fi conhecido como cyberpunk. A história original se passava em 2029 e acompanhava a major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético (Seção 9), que luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa. Seu sucesso deu origem a uma franquia animada, composta por três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. A direção da adaptação americana está a cargo de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e a produção terá supervisão de Steven Spielberg (“Lincoln”), dono do estúdio DreamWorks, que é fã assumido do material original. A previsão de lançamento é para 31 de março de 2017.
Sing: Bichos cantores disputam competição de calouros em novo trailer animado
A Universal Pictures divulgou o segundo trailer legendado da animação “Sing – Quem Canta Seus Males Espanta”, nova produção do estúdio Illumination, responsável pelo sucesso de “Meu Malvado Favorito” (2010) e “Minions” (2015). Curiosamente, a trama segue a linha de “Zootopia”, da Disney, mostrando o cotidiano de uma cidade de animais falantes. A diferença é que, além de falar, eles também querem cantar. A prévia apresenta diversos animais cantores entoando hits famosos, como “Anaconda”, de Nicki Minaj, e “Bad Romance”, de Lady Gaga. Mas por trás de cada sonho de sucesso musical há também histórias muito, hmm, “humanas”. Escrito e dirigido por Garth Jennings (“O Guia do Mochileiro das Galáxias”), o filme gira em torno de Buster Moon (voz original de Matthew McConaughey, de “Interestelar”), um coala que gerencia um grande teatro que passa por tempos difíceis e tem uma ideia para recuperar a glória antiga do lugar: produzir a maior competição de cantores do mundo. Cinco candidatos se destacam competição: Um rato (Seth MacFarlane, a voz de “Ted”), que canta tão bem quanto rói; uma tímida elefante adolescente (a cantora Tori Kelly) com um grande pavor do palco; uma mãe sobrecarregada (Reese Witherspoon, de “Vício Inerente”) de 25 leitões; um jovem gorila gângster (Taron Egerton, de “Kingsman – Serviço Secreto”) esperando se livrar de sua perigosa família; e uma porca-espinha punk-rock (Scarlett Johansson, de “Os Vingadores”) que planeja se libertar de seu namorado arrogante e se lançar em carreira solo. Cada animal chega ao teatro de Buster acreditando que a competição será a chance de mudar o curso de suas vidas. Mas o próprio teatro é palco de inúmeros problemas financeiros. Um detalhe da divulgação do filme chama atenção. Até agora não surgiram trailers dublados. Talvez por a trama conter muitas músicas famosas em inglês. Mesmo assim, é difícil imaginar que uma animação seja lançada apenas com legendas nos cinemas nacionais. A estreia está marcada para 22 de dezembro no Brasil.
Scarlett Johansson e Zoe Kravitz vão estrelar comédia de humor negro
As atrizes Scarlett Johansson (“Capitão América: Guerra Civil”) e Zoe Kravitz (“Mad Max: Estrada da Fúria”) vão estrelar a comédia de humor negro “Rock That Body”, escrita e dirigida por Lucia Aniello (série “Broad City”), informou o site da revista Variety. O roteiro de Aniello, escrito em parceria com Paul W. Downs (também de “Broad City”), apareceu na Black List de 2015 (a lista dos melhores roteiros não produzidos de Hollywood) e motivou uma disputa entre grandes estúdios, que acabou vencida pela Sony Pictures. O filme gira em torno de cinco amigas que alugam uma casa de praia em Miami para um fim de semana de despedida de solteira e, acidentalmente, acabam por matar um stripper. Aniello está em alta em Hollywood. Após ser indicada a prêmio pelo Sindicato dos Roteiristas, por seu trabalho na série “Broad City”, ela lançou sua primeira criação televisiva, a minissérie de comédia sci-fi “Time Traveling Bong”, exibida em abril nos EUA. Ela também está trabalhando no roteiro de um filme derivado da franquia “Anjos da Lei” e fará sua estreia como diretora de cinema em “Rock That Body”. A data de início da produção ainda não foi definida pelo estúdio, que se recusou a comentar sobre o casting.
O universo Marvel atinge o ápice em Capitão América: Guerra Civil
Os irmãos Anthony e Joe Russo revelaram-se a grande arma secreta da Marvel. Saíram do anonimato – na verdade, da série “Community” – para dirigir “Capitão América: O Soldado Invernal” (2014), o filme que impôs mais dramaticidade e seriedade na fórmula do estúdio, até então marcada pelo predomínio do humor em suas aventuras. Agora, com “Capitão América: Guerra Civil”, eles atingem o ápice, ao criar o filme perfeito da Marvel, com o qual todos os demais serão comparados, graças ao equilíbrio de seriedade dramática, ação intensa e diversão bem-humorada em doses harmoniosas. O tom dramático é estabelecido logo no começo, quando uma missão dos Vingadores termina em tragédia, levando o mundo e particularmente o governo dos EUA a exigir controle sobre o grupo. Até porque essa não foi a única intervenção dos heróis com vítimas civis, como mostraram “Os Vingadores” (2012) e “Vingadores: Era de Ultron” (2015). Mas enquanto Tony Stark (Robert Downey Jr.) se mostra pronto para assumir a culpa e se submeter, o Capitão Steve Rogers (Chris Evans) não aceita virar pau mandado, especialmente quando uma das novas missões é capturar seu ex-melhor amigo Bucky/Soldado Invernal (Sebastian Stan). A premissa é de um filme dos Vingadores. Entretanto, o clima solene não inclui as piadinhas trocadas entre os personagens, que marcaram os dois longas de Joss Whedon. Os Russo deixaram o humor por conta da introdução do Homem-Aranha (Tom Holland), que se mostra uma metralhadora de piadas em suas cenas, deixando bem claro sua diferença etária em relação aos demais super-heróis. Se os diretores conduzem o filme com precisão, o mérito da trama é de outra dupla, os roteiristas Stephen McFeely e Christopher Markus, que estão na franquia desde “Capitão América: O Primeiro Vingador” (2011) e se mostram verdadeiros experts em quadrinhos, enchendo a história de referências, como a nação africana de Wakanda, Sharon Carter, a prisão Balsa, o Barão Zemo, Ossos Cruzados, a joia do infinito etc. Além disso, seu roteiro é cirurgicamente interligado com os filmes dos Vingadores, do Capitão América, do Homem de Ferro e até do Homem-Formiga, como se as produções anteriores tivessem sido feitas para desaguar nele. A principal inspiração dos quadrinhos, por sua vez, vem da minissérie “Guerra Civil”, de Mark Millar (o criador de “Kick-Ass” e “Kingsman”), que marcou os anos 2000 e repercutiu em vários títulos da Marvel. Claro, a guerra civil original envolvia centenas de super-heróis e o filme lida com os limites do universo cinematográfico da Marvel, mas mesmo assim consegue passar a essência do conflito, sem deixar de introduzir novos personagens, como o citado Aranha e o Pantera Negra (Chadwick Boseman). A síntese do embate reúne doze heróis numa luta filmada em IMAX, que dá a dimensão grandiosa do momento (ainda que o 3D convertido dos filmes da Marvel continue fajuto e caça-níquel). Um dos grandes méritos da produção, aliás, é reforçar no público a convicção e força desses heróis, mostrando o que eles são capazes em cenas muito bem coreografadas, de grande intensidade física. No conflito generalizado, até a Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), que tem poderes mais complexos, tem a chande de demonstrar seu potencial ao enfrentar o androide Visão (Paul Bettany). O centro dramático, porém, está na figura do Soldado Invernal. Se o ator Sebastian Stan não tem o mesmo carisma dos demais, seu arco é o mais trágico. Apesar de estar sob controle de inimigos, ele se sente culpado por ter executado tantas vidas inocentes a mando de terroristas. E este dilema o torna o principal eixo da trama, embora isso não tire o protagonismo do Capitão América e do Homem de Ferro, cujos intérpretes estão cada vez mais à vontade em seus papéis. “Capitão América: Guerra Civil” é um filme repleto de momentos memoráveis. Embora resulte consistente, é composto de várias cenas individuais com forte carga emocional. Uma cena em particular, envolvendo o Soldado Invernal, pode levar o espectador às lágrimas. E isso não é pouco em se tratando de um estúdio que, até então, jamais demonstrara pretensões de dar a seus filmes a atmosfera sombria das adaptações da DC Comics. Os irmãos Russo acabaram com o mito que todo o filme da Marvel precisa ser uma comédia, como o caso extremo do “Homem-Formiga” (2015), sem cair na seriedade sem graça das produções baseadas nos quadrinhos da sua rival. “Capitão América: Guerra Civil” mostrou como adaptações de super-heróis podem ser feitas de forma séria sem perder de vista seu potencial para a diversão. E esta é uma lição mais preciosa que uma joia do infinito.
Capitão América: Guerra Civil ganha comerciais repletos de cenas inéditas
A Marvel divulgou dois novos pôsteres e três comerciais repletos de cenas inéditas de “Capitão América: Guerra Civil”. Os comerciais estão reunidos num único vídeo abaixo e evidenciam os confrontos entre os super-heróis. Um deles ainda traz o Homem-Aranha (Tom Holland) admitindo ser fã do Capitão América (Chris Evans). O filme vai explorar a divisão dos Vingadores em dois times opostos, após o Capitão América defender o Soldado Invernal (Sebastian Stan), que é perseguido pelo governo em consequência dos crimes que praticou sob lavagem cerebral. Novamente dirigido pelos irmãos Anthony e Joe Russo (“Capitão América: O Soldado Invernal”), o longa estreia nesta quinta (28/4) no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.
Scarlett Johansson vai estrelar cinebiografia de Zelda Fitzgerald
A atriz Scarlett Johansson vai viver a romancista e socialite americana Zelda Fitzgerald na cinebiografia “The Beautiful and The Damned”, informou o estúdio Millennium Films. O drama pretende contar a história do tumultuado casamento dos escritores Zelda e Scott Fitzgerald, durante os loucos anos 1920. Recheado de ciúmes e drama, a união terminou de forma trágica, mas rendeu muita inspiração para ambos. Conhecida como “a primeira melindrosa americana” (título que ganhou do marido), Zelda foi ícone da era do jazz e musa de vários romances de Scott Fitzgerald, como “Os Belos e Malditos” (1922), cujo título original em inglês é o mesmo do filme. Zelda, por sua vez, levou sua vida pessoal para o romance “Esta Valsa é Minha” (1932), um olhar semi-autobiográfico para o próprio casamento, que enfureceu Scott Fitzgerald a ponto dele acusá-la de plágio, menosprezar seu talento e revidar com o livro “Suave É a Noite” (1934). Os dois romances oferecem visões contrastantes sobre o relacionamento fracassado do casal. Posteriormente, ela foi diagnosticada com esquizofrenia e admitida em um sanatório. Veio a perecer num incêndio no hospital de Asheville, na Carolina do Norte, oito anos após a morte de Fitzgerald, deixando várias pinturas e manuscritos inacabados de seu segundo romance, jamais publicado. Sua trajetória acabou resgatada numa biografia de 1970, que deu uma nova perspectiva a seu papel de “melindrosa”. Ao retratá-la como vítima de um marido autoritário, o livro a transformou em ícone feminista. “The Beautiful and the Damned” tem roteiro de Hanna Weg (da recente animação “O Profeta”, ainda inédita no Brasil), mas ainda não definiu o resto de sua equipe técnica. Não há previsão de estreia para a produção.
Ave, César é homenagem dos irmãos Coen à velha Hollywood
Os irmãos Coen sempre tiveram um interesse muito grande pela História do Cinema, em especial pelos gêneros clássicos de Hollywood. Eles começaram a carreira fazendo um film noir sujo (“Gosto de Sangue”), seguiram com filmes de gângster (“Ajuste Final”), policial (“Fargo”), musical (“E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?”), western (“Bravura Indômita”), etc. Inclusive, já tinham tratado dos bastidores da indústria cinematográfica dos anos 1940, no delirante “Barton Fink” (1991). “Ave, César!” é praticamente uma síntese dessa obsessão, uma obra em esquetes que procura homenagear vários gêneros, com um registro cômico quase sempre satisfatório, sobre a Hollywood dos anos 1950, considerada a última década da Era de Ouro dos estúdios. O fio que liga as tramas é a história do produtor (Josh Brolin) que precisa manter seus astros na linha, ao mesmo tempo em que recebe uma proposta indecente para mudar de emprego. Entre os astros de seu estúdio estão o protagonista de um épico cristão (George Clooney), que é sequestrado por comunistas, uma diva desbocada de filmes de balé aquático (Scarlett Johansson), um ator de musicais com sapateado (Channing Tatum) e um caubói com pouco talento que integra o elenco de um melodrama (Alden Ehrenreich, que acaba sendo a melhor surpresa do filme). A cena em que Ehrenreich treina como deve dizer uma fala, sob comando do diretor afetado vivido por Ralph Fiennes, é uma das melhores do filme, numa homenagem ao cinema melodramático de Douglas Sirk. A trama também explora a indústria da fofoca (representada pelas jornalistas gêmeas vividas por Tilda Swinton) e a tentativa dos produtores de evitar que certas verdades vazassem para a mídia. Eram tão bem sucedidos no resguardo da intimidade dos astros da época, que pouco se sabia sobre suas verdadeiras orientações sexuais – embora houvesse burburinhos. O problema é que, por ser conduzido por esquetes, “Ave, César” tende à irregularidade e, mesmo se mostrando afiado, nem sempre seu humor resulta engraçado. A impressão é que os Coen fizeram o filme pelo prazer de recriar as cenas (caprichadas) de balé aquático e de coreografia de sapateado (com marinheiros dançando), que homenageiam de maneira explícita a Era de Ouro de Hollywood. São os momentos que enchem os olhos dos cinéfilos. Tão bem feitos que até devem entrar em futuras antologias sobre a história do Cinema.
Homem-Aranha enfrenta Soldado Invernal em novo comercial de Capitão América: Guerra Civil
A Disney divulgou um novo comercial legendado de “Capitão América: Guerra Civil”, que mostra o Soldado Invernal (Sebastian Stan) em luta contra o Homem-Aranha (Tom Holland). O destaque é o tom bem-humorado do aracnídeo, entre o elogio e a zoação. O filme vai explorar a divisão dos Vingadores em dois times opostos, após o Capitão América (Chris Evans) defender o Soldado Invernal, que é perseguido pelo governo em consequência dos crimes que praticou sob lavagem cerebral. Novamente dirigido pelos irmãos Anthony e Joe Russo (“Capitão América: O Soldado Invernal”), o longa estreia na quinta (28/4) no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.
Ghost in the Shell: Após sofrer patrulha ideológica, Scarlett Johansson ganha defensores
A divulgação da primeira foto de Scarlett Johansson na sci-fi “Ghost in the Shell” virou tempestade em copo d’água, nesses tempos de patrulha ideológica politicamente correta nos EUA. Tudo porque ela não é japonesa como a personagem original do mangá em que o filme se baseia. Aliás, já não era japonesa antes da foto ser feita, mas a tentativa dos produtores de deixarem-na com o visual dos quadrinhos aumentou o ressentimento. O óbvio: o filme “Ghost in the Shell” é uma produção americana baseada no famoso mangá e anime. E quem protesta contra uma estrela americana numa adaptação de produto japonês parece ignorar que remakes de filmes americanos no exterior, como, por exemplo, as versões chinesas de clássicos de Martin Scorsese e dos irmãos Coen, não são estreladas por americanos. Mas nem sempre o óbvio é claro o suficiente para quem se alista na patrulha estelar. Diante da fumaça, Sam Yoshiba, diretor executivo da editora Kodansha, que publicou o mangá, deu uma entrevista ao site The Hollywood Reporter em que comemorou a escalação de Johansson. “Olhando para a carreira dela até agora, Scarlett Johnsson é uma escolha de elenco muito boa. Ela tem uma coisa meio cyberpunk, sabe. E, desde o começo, nós nunca imaginamos que seria uma atriz japonesa”, manifestou-se. Yoshiba também exaltou o fato de que o longa permitirá ao mundo conhecer algo culturalmente relevante que foi criado no Japão. E se isso não for suficiente para ajustar a perspectiva de quem acha que Hollywood deve ser um microcosmo do planeta e representar o mundo inteiro, o roteirista Max Landis (“Victor Frankenstein”) postou um vídeo no YouTube em que explica, de forma didática, como funciona a cultura americana, eximindo, inclusive, a indústria cinematográfica da escolha. Dizendo que os patrulheiros estão “bravos com a pessoa errada”, ele conclui que, sem Scarlett, o filme jamais seria feito. Vale a pena, para quem domina inglês, ouvir seus argumentos sensatos (veja abaixo). Considerada uma das maiores realizações dos quadrinhos japoneses, “Ghost in the Shell” (alma na concha, em tradução literal) foi criado em 1989 pelo mestre Masamune Shirow (criador também de “Appleseed”) e teve grande impacto na cultura pop, especialmente no ramo da sci-fi conhecido como cyberpunk. A história original se passava em 2029 e acompanhava a major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético, que luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa. Seu sucesso deu origem a uma franquia animada, composta por três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. A direção da adaptação americana está a cargo de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e a produção terá supervisão de Steven Spielberg (“Lincoln”), dono do estúdio DreamWorks, que é fã assumido do material original. A estreia está marcada para 13 de abril de 2017 no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.











