Nanda Costa encerra contrato com a TV Globo após 15 anos
Apesar do fim da parceria, a atriz segue cotada para o remake de "Vale Tudo"
Claudia Raia se despede da Globo após 40 anos
A atriz fez uma compilação de cenas de sua participação na emissora e deixou uma mensagem emocionada
Gloria Perez grava depoimento para série sobre tráfico humano
A série documental "Vidas Roubadas" traz relatos de vítimas que tentam encontrar suas raízes biológicas e reconstruir suas verdadeiras identidades
Antonio Calloni é dispensado pela Globo após 38 anos
O artista anunciou a despedida com um bordão clássico do Coronel Belarmino ("Renascer"), personagem que interpretou em seu último trabalho na emissora
Claudia Raia anuncia saída da Globo após 40 anos
A atriz ainda não recebeu novas propostas de emprego e pretende se dedicar temporariamente aos projetos teatrais
Carolina Dieckmann anuncia saída da Globo após 30 anos
Carolina Dieckmann anunciou nesta quinta-feira (1/2) sua saída da TV Globo após 30 anos de carreira. A atriz fez um longo discurso de despedida em que citou seus personagens mais marcantes e possível retorno na emissora. No Instagram, a artista elogiou sua experiência na Globo ao lado de profissionais renomados, que ela considera como professores. “Não é que comecei na Globo… Foi a Globo que me começou. Eu não era atriz, me tornei, ali dentro, na poeira de tantos talentos, com os melhores professores que alguém poderia desejar”, começou Carolina. “Numa empresa que me nutriu com oportunidades e experiências incríveis, além de ter sido solo e alimento para tantos projetos lindos que fizemos juntos, e que estão marcados nas nossas histórias… Foram muitas”, disse ela antes de mencionar inúmeros papéis que interpretou nas novelas da Globo. “E assim, dia após dia, trabalho após trabalho, eu fui sendo; crescendo; amadurecendo… Até chegar aqui. Hoje, mais de 30 anos depois, chegou a hora de dar meu primeiro voo sozinha… Mas carrego em cada pena das minhas asas o suor de muita gente; a generosidade de muitos colegas; a ajuda inestimável de muitos mestres. […] São milhões de emoções, entre lágrimas e sorrisos, minhas e do público, e que são a parte mais bonita desse turbilhão que vivi desde a primeira cena que fiz…” Por fim, Caroline Dieckmann deixou portas abertas para um possível retorno: “Tá tudo aqui, tatuado na minha alma e no meu coração. Levo ainda a certeza de que toda vez que eu voltar na Globo será sempre um voo de volta para o ninho. Obrigada.” Trajetória de Carolina Dieckmann Carolina Dieckmann estreou nas telinhas em 1993, quando interpretou Claudinha na minissérie “Sex Appeal”. No ano seguinte, ganhou seu primeiro papel de destaque em “Tropicaliente”, e integrou o elenco do seriado teen “Malhação”. Ainda na década de 1990, a artista participou de outros projetos relevantes como “Vira Lata”, “Você Decide” e “Por Amor”, onde realizou seu primeiro trabalho com o autor Manoel Carlos. Já em 2000, Carolina fez história ao interpretar Camila em “Laços de Família”, uma personagem envolvida em conflitos familiares, que descobre ser postadora de leucemia. Na época, a atriz participou de campanhas intituicionais, para incentivar a doação de medula, com a clássica cena em que sua personagem raspa a cabeça devido ao tratamento. Mas não parou por aí. Ela ainda fez parte do elenco de “Mulheres Apaixonadas” (2003), “Senhora do Destino” (2005), “Cobras & Lagartos” (2006), “Passione” (2010), “Fina Estampa” (2011) e “Salve Jorge” (2012). Seus últimos projetos na TV Globo foram “A Regra do Jogo” (2015), “O Sétimo Guardião” (2018) e “Vai na Fé” (2023), além de uma participação na série “Angélica: 50 e Tanto”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por 𝚌𝚊𝚛𝚘𝚕𝚒𝚗𝚊 𝚍𝚒𝚎𝚌𝚔𝚖𝚊𝚗𝚗 (@loracarola)
Morre a atriz Jandira Martini aos 78 anos
A atriz Jandira Martini, conhecida por interpretar Zoraide de “O Clone” (2001), morreu aos 78 anos na última segunda-feira (29/1) após travar uma luta contra um câncer no pulmão. A informação foi divulgada na manhã desta terça (30/1) por amigos da artista. “Minha maior amiga e prova de que os opostos se atraem e se completam. Juntos escrevemos peças, roteiros de cinema, séries e novelas. Minha grande confidente, conselheira e responsável pelas minhas maiores gargalhadas. Minha mestra. Sabe quando você passa pela escola na qual você estudou e vê que o prédio foi demolido? Assim me sinto com a sua partida”, lamentou Marcos Caruso em seu perfil do Instagram. Trajetória de Jandira Martini Jandira Martini deu início a carreira televisiva aos 21 anos, em 1966. Contudo, a artista é mais lembrada por papéis da década de 1980, quando emendou novelas como “Roda de Fogo” (1986) e “Sassaricando” (1987). Já em 1991, a atriz colaborou com Marcos Caruso na escrita de “A História de Ana Raio e Zé Trovão” (1990), novela exibida com sucesso na extinta TV Manchete. Pouco depois, ela encarou papéis em “Éramos Seis” (1994), “Sangue do meu Sangue” (1995) e “Brava Gente” (1996). Anos depois, Jandira interpretou Eugênia em “Os Mais” (2001) e, na sequência, caiu nas graças como a querida Zoraide, de “O Clone” (2001). A artista também fez parte da minisséria “A Casa das Sete Mulheres” (2003). A atriz ainda esteve em “América” (2005), “Amazônia” (2007), “Desejo Proibido” (2007), “Caminho das Índias” (2009) e “Escrito nas Estrelas” (2010). Suas últimas novelas foram “Morde & Assopra” (2011) e “Salve Jorge” (2012), mas ela seguiu participando de filmes até 2022, quando se despediu das telas com a comédia “Uma Pitada de Sorte”. Além da carreira diante das câmeras, ela também se destacou como roteirista, escrevendo três comédias de sucesso no cinema – “Sua Excelência, o Candidato” (1991), “O Casamento de Romeu e Julieta” (2005) e “Trair e Coçar é Só Começar” (2006) – , sempre em parceria com o amigo Marcos Caruso.
Jenny Miranda faz revelações polêmicas sobre Gretchen em “A Fazenda 15”
Jenny Miranda fez revelações polêmicas sobre a família de Gretchen neste domingo (1/10) em “A Fazenda 15”. A influenciadora, que viveu anos com a cantora, afirmou que Gretchen não aceitava o filho Thammy Miranda antes de sua atuação na novela “Salve Jorge” (2012). “É triste”, comentou Jenny em conversa com Cariúcha. Desabafos e acusações “Ela não aceitava o Thammy, só aceitou depois da novela. Essa família não é por amor, é interesse, isso é muito triste. Eu ficava correndo atrás, todo mundo falava: ‘Ela não é de Deus’. Quando aconteceu o negócio que saiu a adoção, ela me desadotou, quando saiu para assinar, ela falou que não queria mais. Ela falou que eu era interesseira, queria mídia”, declarou Jenny Miranda. A influenciadora ainda acrescentou: “Eu nunca fiz um TikTok com ela, toda vez que eu estava com ela, eu aproveitava o fato de estar com ela. Eu nunca fiz vídeo que nem outras pessoas fazem, ficam sugando ela, eu não suguei ninguém”. Gretchen rejeitou Jenny Na véspera do início de “A Fazenda 15”, Gretchen divulgou uma nota em seu perfil do Instagram, desvinculando sua imagem da de Jenny Miranda. “Ocorre que a senhora Jenifer Ferracini Vaz é apresentada pela grande mídia nacional como se fosse ‘filha’ ou ‘ex-filha’ de Gretchen, fato este que é uma inverdade”, afirmou o advogado Gabriel Gianinni Ferreira na nota. O documento também reforça que Jenny já foi notificada extrajudicialmente em 2022 para não utilizar ou propagar o nome de Gretchen e de seus familiares de sobrenome Miranda.
Giovanna Antonelli confirma volta como Helô em “Travessia”
A atriz Giovanna Antonelli confirmou que vai reviver a delegada Helô, sua personagem de “Salve Jorge”, na nova novela “Travessia”. As duas tramas são da escritora Gloria Perez, que foi quem acabou com o segredo. Além de confirmar a notícia, a atriz também postou no Instagram uma foto de seu visual em “Travessia”, junto com outra de “Salve Jorge”. “Agora que vocês já têm o spoiler, eu posso falar! Helô está prontíssima para vocês, e eu estou muito feliz com esse presente da Gloria Perez, 10 anos depois!”, ela escreveu na rede social. Na sequência, falou sobre o carinho que tem pela personagem e garantiu que os fãs vão amar a forma como vai acontecer seu retorno. “Helô significa muito na minha carreira e voltar com ela vai ser um encontro afetivo com o público, que curtiu tanto essa história! Então se preparem que a gente vai aprontar muito, vai ter amor, vai ter humor e, óbvio, temas incríveis e relevantes como toda novela da Gloria!”, finalizou. Os seguidores comemoraram a notícia com vários comentários em que expressam ansiedade e felicidade pela volta da delegada. Em seu anúncio original, Gloria Perez prestou uma homenagem à atriz. Em postagem no Instagram, a autora relembrou algumas das personagens de Giovanna Antonelli em suas novelas, antes de cravar seu retorno ao papel de Helô. “Giovanna deu vida a algumas das minhas protagonistas mais queridas: a Jade, de “O Clone”, a Delzuite, de “Amazônia” e a delegada Helô, que está voltando agora em ‘Travessia’”, escreveu Perez. O detalhe é que Helô não deve ser a única personagem de “Salve Jorge” a retornar em “Travessia”. Gloria Perez já havia indicado que a personagem voltaria na nova trama com Stenio (Alexandre Nero) e Creusa (Luci Pereira). Num tuite de março passado, a escritora postou fotos do trio de “Salve Jorge” com a hashtag #Travessia e a legenda: “O tempo passou, e eles voltam com novos conflitos, novas histórias?”. “Travessia” vai estrear no começo de outubro, substituindo “Pantanal” no horário nobre da Globo. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Giovanna Antonelli (@giovannaantonelli)
Novela “Travessia” será continuação de “Salve Jorge”
A escritora Gloria Perez revelou que está desenvolvendo seu próprio universo na Globo, ao confirmar que sua próxima novela, “Travessia”, vai trazer de volta uma de suas personagens mais famosas: a delegada Helô, vivida por Giovanna Antonelli em “Salve Jorge”. Em um post no Instagram, a autora relembrou algumas das personagens de Giovanna Antonelli em suas novelas, antes de cravar seu retorno ao papel de Helô. “Giovanna deu vida a algumas das minhas protagonistas mais queridas: a Jade, de “O Clone”, a Delzuite, de “Amazônia” e a delegada Helô, que está voltando agora em ‘Travessia'”, ela apontou. Nos comentários da publicação, Giovanna retribuiu o elogio à autora: “Te amo! Você faz parte de toda minha história”. Os fãs também vibraram com a notícia. O detalhe é que Helô não deve ser a única personagem de “Salve Jorge” a retornar em “Travessia”. Em uma postagem no Twitter em março, Gloria Perez já havia sugerido que a personagem voltaria na nova trama, assim como Stenio (Alexandre Nero) e Creusa (Luci Pereira). Ela postou fotos do trio de “Salve Jorge” com a hashtag #Travessia e a legenda: “O tempo passou, e eles voltam com novos conflitos, novas histórias?”. “Travessia” vai estrear no começo de outubro, substituindo “Pantanal” no horário nobre da Globo. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Gloria Perez (@gloriafperez) O tempo passou, e eles voltam com novos conflitos, novas histórias… #travessia pic.twitter.com/zqM3mJb72y — Gloria Perez (@gloriafperez) March 28, 2022
Nicette Bruno (1933 – 2020)
A atriz Nicette Bruno morreu na manhã deste domingo (20/12), aos 87 anos, após ficar mais de uma semana internada com covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro. De acordo com o boletim médico, seu estado de saúde “era considerado muito grave”. Ela estava sedada e dependente de ventilação mecânica, e morreu por “complicações decorrentes da Covid-19”. Os filhos de Nicette, Bárbara Bruno, Beth Goulart e João Goulart Filho, chegaram a fazer correntes de orações nas redes sociais pela recuperação da mãe, informando aos seguidores da gravidade da doença. A vida da atriz foi toda dedicada à atuação, além da espiritualidade. Nicette Xavier Miessa nasceu em Niterói em 7 de janeiro de 1933 e começou a carreira ainda pequena, aos 4 anos, em um programa infantil na Rádio Guanabara. Ela dizia que foi por isso que adotou o sobrenome da mãe, Eleonor Bruno Xavier, cuja família já tinha tradição artística. Precoce, tomou gosto pelo teatro aos nove anos, ao ingressar no grupo da Associação Cristã de Moços (ACM). Depois disso, passou pelo Teatro Universitário e pelo Teatro do Estudante, criado pelo ator Paschoal Carlos Magno. Aos 14 anos, já era atriz profissional na Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais, na qual estreou na peça “A Filha de Iório”. Pela atuação como Ornela, recebeu prêmio como atriz revelação da Associação Brasileira de Críticas Teatrais. A paixão pelo teatro também a levou ao casamento com o colega ator Paulo Goulart. Ela tinha 19 anos quando o conheceu, ao contracenarem na peça “Senhorita Minha Mãe”, no Teatro de Alumínio, futuro Paço Municipal, em São Paulo. Os dois se casaram dois anos depois, em 1954, e compartilharam quase 60 anos de casamento. Ficaram juntos até a morte de Paulo, em 2014, e tiveram três filhos que seguiram a carreira dos pais: O casal também fundou em 1953 a companhia Teatro Íntimo de Nicette Bruno, que teve participação de nomes como Tônia Carrero e Walmor Chagas. Paralelamente, Nicette começou sua carreira na televisão. Pioneira, ela estreou junto da TV Tupi (primeiro canal do Brasil) em 1950, participando de recitais e de teleteatros, chegando a comandar a série “Teatro Nicette Bruno”, além de integrar a primeira adaptação do “Sítio do Picapau Amarelo”, exibida entre 1952 e 1962. Anos depois, ela estrelaria outra versão da obra de Monteiro Lobato, produzida pela Globo entre 2001 e 2004, como Dona Benta. A primeira novela foi “Os Fantoches”, realizada em 1967 na TV Excelsior. Mas logo voltou à Tupi para participar de grandes êxitos de audiência, como “A Muralha” (1968), “Sangue do Meu Sangue” (1969), “Meu Pé de Laranja Lima” (1970), “Éramos Seis” (1977) e, finalmente, a inacabada “Como Salvar Meu Casamento” (1979), tirada do ar com a extinção da emissora. Nicette foi para a Globo em 1981 após convite do diretor e ator Fabio Sabag para fazer parte da série “Obrigado, Doutor” como a freira Júlia, auxiliar do protagonista interpretado por Francisco Cuoco. Mas logo vieram as novelas, em papéis sempre importantes. Em “Sétimo Sentido” (1982), de Janete Clair, foi mãe da paranormal vivida por Regina Duarte. Em “Louco Amor” (1983), de Gilberto Braga, interpretou a cozinheira Isolda, que guardava o segredo da novela. Ao longo dos anos, integrou os elencos de atrações que marcaram época, como “Selva de Pedra” (1986), “Rainha da Sucata” (1990) e “Mulheres de Areia” (1993), sempre como mulheres de bem. A primeira vilã só veio em 1997, quando viveu a malvada Úrsula, em “O Amor Está no Ar”. Depois de três anos no novo “Sítio do Picapau Amarelo”, voltou a novelas convidada por Walcyr Carrasco, participando de “Alma Gêmea” (2005) como Ofélia, e “Sete Pecados” (2007), como Juju, grande amor do personagem de Ary Fontoura. A partir daí, teve presença constante nas telas, atuando em “A Vida da Gente” (2011), “Salve Jorge” (2012), “Joia Rara” (2013), “I Love Paraisópolis” (2015), “Pega Pega” (2017) e “Órfãos da Terra” (2019). Mesmo com o sucesso na televisão, a atriz nunca deixou o teatro, estrelando várias montagens e recebendo vários prêmios por seus trabalhos no palco. Mesmo com tanta experiência, ela nunca deixou de se reinventar. A morte de Paulo Goulart incentivou Nicette a fazer o primeiro monólogo de sua carreira, “Perdas e Ganhos”, em 2014, a partir de texto da escritora gaúcha Lya Luft. A direção e adaptação da peça que rodou o Brasil foi feita por sua filha, Beth. A intensa atividade no teatro e na TV, porém, deixou pouco tempo para o cinema. Nicette fez poucos filmes, estrelando como ela mesma “A Marcha” (1972), de Oswaldo Sampaio, e só voltando à tela grande em tempos mais recentes, em filmes como “A Guerra dos Rocha” (2008), de Jorge Fernando, “Doidas e Santas” (2016), de Paulo Thiago, e “O Avental Rosa” (2018), de Jayme Monjardim, todos em papéis de destaque. Sua última aparição nas telas foi ocasionada por uma homenagem da Globo. Nicette foi convidada a participar do remake de “Éramos Seis” como uma freira, na reta final da novela, para encontrar a personagem Lola (Gloria Pires), que ela interpretou na versão original da novela em sua juventude.
Jonas Mello (1937 – 2020)
O ator Jonas Mello, que participou de várias novelas e filmes clássicos, morreu na tarde de quarta (18/11), aos 83 anos, em seu apartamento no bairro de Santana, na Zona Norte de São Paulo. As informações foram confirmadas em uma publicação no Facebook do artista, feita por um amigo. A causa da morte, porém, ainda não foi divulgada. “Hoje infelizmente Jonas se foi, para tristeza de muitos. Fui seu amigo mais próximo nos últimos dez anos, pois me tornei seu ajudante para que entrasse no mundo digital, para que não ficasse parado no tempo. Tive o prazer de incluir ele no Facebook e ajudá-lo com seus e-mails”, escreveu Edson Brandão. Josefina Rodrigues de Mello, irmã do artista, disse à Agência Record que ele tinha uma rotina ativa e vivia sozinho. “Ele dirigia, fazia as compras, caminhava pelo bairro e estava bem para um senhor de 83 anos”, contou. Segundo ela, na tarde de ontem o ator ligou para um primo após passar mal. O parente foi até a casa e o encontrou morto na cama. O paulistano Jonas Mello estreou na TV em 1969, com “A Cabana do Pai Tomás”, da TV Globo, pouco depois de começar a carreira cinematográfica com “Hitler IIIº Mundo” (1968), de José Agripino de Paula, clássico do cinema marginal. No cinema, também atuou em “Um Anjo Mau” (1971), de Roberto Santos, “Nenê Bandalho” (1971), de Emilio Fontana, “A Carne” (1975) e “Passaporte para o Inferno” (1976), ambos de J. Marreco, e “Que Estranha Forma de Amar” (1977), do autor de novelas da Tupi Geraldo Vietri, além de produções mais recentes como “O Cangaceiro” (1997), de Anibal Massaini Neto, e o premiado “Um Céu de Estrelas” (1996), de Tata Amaral. Nos anos 1970, também fez novelas da Tupi e da Record, como “Os Inocentes”, “Os Deuses Estão Mortos”, “O Tempo Não Apaga” e “Sol Amarelo”, chegando a viver os papéis-títulos de “Meu Rico Português”, “Os Apóstolos de Judas” e “João Brasileiro, o Bom Baiano”, entre 1975 e 1978. Com a implosão da Tupi em 1980, Jonas foi para a Globo, onde continuou sua carreira de sucesso. Em dois anos de contrato, fez nada menos que cinco novelas, “Os Gigantes”, “Chega Mais”, “Coração Alado”, “Baila Comigo” e “Terras do Sem-Fim”. Mas, acostumado a ser protagonista, preferiu trocar papéis de coadjuvantes nas produções da emissora carioca por desempenhos mais destacados em produções paulistas do SBT, Band, Gazeta e TV Cultura. Sem exclusividade, ainda encaixou “Partido Alto”, da Globo, e o fenômeno “Dona Beija”, da Manchete, entre uma série de projetos de diversos canais. A carreira itinerante lhe permitiu atuar em “O Outro”, “Bambolê”, “Barriga de Aluguel” e “Vila Madalena” na Globo, “Mandacaru” na Manchete, “Dona Anja”, “Amor e Ódio” e “Canavial de Paixões” no SBT, “Estrela de Fogo” e “A Escrava Isaura”, na Record, entre muitos outros trabalhos. Seus últimos papéis o levaram de volta à Globo, com participações em “O Astro”, “Salve Jorge” e “Flor do Caribe”. Esta novela de 2013, por sinal, é atualmente reprisada na emissora. A Record emitiu uma nota de pesar: “Expressamos nossas condolências aos familiares, amigos e admiradores do talento deste profissional que ajudou a escrever a história da televisão brasileira.”











