Morre a atriz Jandira Martini aos 78 anos

A atriz Jandira Martini, conhecida por interpretar Zoraide de “O Clone” (2001), morreu aos 78 anos na última segunda-feira (29/1) após travar uma luta contra um câncer no pulmão. A informação foi […]

Divulgação/Globo

A atriz Jandira Martini, conhecida por interpretar Zoraide de “O Clone” (2001), morreu aos 78 anos na última segunda-feira (29/1) após travar uma luta contra um câncer no pulmão. A informação foi divulgada na manhã desta terça (30/1) por amigos da artista.

“Minha maior amiga e prova de que os opostos se atraem e se completam. Juntos escrevemos peças, roteiros de cinema, séries e novelas. Minha grande confidente, conselheira e responsável pelas minhas maiores gargalhadas. Minha mestra. Sabe quando você passa pela escola na qual você estudou e vê que o prédio foi demolido? Assim me sinto com a sua partida”, lamentou Marcos Caruso em seu perfil do Instagram.

 

Trajetória de Jandira Martini

Jandira Martini deu início a carreira televisiva aos 21 anos, em 1966. Contudo, a artista é mais lembrada por papéis da década de 1980, quando emendou novelas como “Roda de Fogo” (1986) e “Sassaricando” (1987).

Já em 1991, a atriz colaborou com Marcos Caruso na escrita de “A História de Ana Raio e Zé Trovão” (1990), novela exibida com sucesso na extinta TV Manchete. Pouco depois, ela encarou papéis em “Éramos Seis” (1994), “Sangue do meu Sangue” (1995) e “Brava Gente” (1996).

Anos depois, Jandira interpretou Eugênia em “Os Mais” (2001) e, na sequência, caiu nas graças como a querida Zoraide, de “O Clone” (2001). A artista também fez parte da minisséria “A Casa das Sete Mulheres” (2003).

A atriz ainda esteve em “América” (2005), “Amazônia” (2007), “Desejo Proibido” (2007), “Caminho das Índias” (2009) e “Escrito nas Estrelas” (2010). Suas últimas novelas foram “Morde & Assopra” (2011) e “Salve Jorge” (2012), mas ela seguiu participando de filmes até 2022, quando se despediu das telas com a comédia “Uma Pitada de Sorte”.

Além da carreira diante das câmeras, ela também se destacou como roteirista, escrevendo três comédias de sucesso no cinema – “Sua Excelência, o Candidato” (1991), “O Casamento de Romeu e Julieta” (2005) e “Trair e Coçar é Só Começar” (2006) – , sempre em parceria com o amigo Marcos Caruso.