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  • Filme,  Série

    Filme da série Sai de Baixo ganha primeiro trailer

    7 de janeiro de 2019 /

    A Imagem Filmes divulgou o pôster e o trailer do primeiro filme de “Sai de Baixo”, que se chama, claro, “Sai de Baixo – O Filme”. E, assim como o título, as piadas também revelam falta de criatividade. O filme reúne boa parte do elenco original da série da Globo, com Miguel Falabella, Marisa Orth, Aracy Balabanian, Tom Cavalcanti e Luis Gustavo, que contrariou médicos para fazer uma participação. Só Claudia Jimenez decidiu não participar. Em seu lugar, entrou Cacau Protásio. E Tom Cavalcanti, intérprete do porteiro Ribamar, que saiu da série durante a 3ª temporada em 1998, retorna em papel duplo. O longa-metragem tem produção de Daniel Filho, um dos criadores do programa original, e roteiro e direção de Miguel Falabella. Para variar, a trama envolve um trambique, desta vez praticado por Magda (Orth) e não por Caco (Falabella), que começa a história saindo da prisão. Veja abaixo. A estreia está marcada para 21 de fevereiro.

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  • Filme

    Luis Gustavo contraria ordens médicas para participar do filme baseado na série Sai de Baixo

    19 de junho de 2018 /

    O ator Luis Gustavo voltará a interpretar Vavá no filme baseado na série “Sai de Baixo”. O ator de 84 anos tinha sido proibido pelos médicos de atuar no filme por causa de problemas de saúde, durante seu tratamento contra diverticulite e problemas circulatórios. Mas continuava atuando – no elenco de “Malhação: Vidas Brasileiras”. Luis Gustavo começou a filmar sua participação no longa-metragem nesta terça-feira (19/6), e o ator Miguel Falabella (Caco Antibes) aproveitou a oportunidade para publicar uma foto da reunião do grupo. “De volta ao Arouche”, escreveu, citando o largo no centro de São Paulo onde o programa humorístico da rede Globo era ambientado. Veja abaixo. A mulher de Luis Gustavo, Cris Botelho, também divulgou a volta do marido ao elenco do filme: “Família doida, mas se amam!”. Ao UOL, ela informa que o ator fará menos cenas do que havia sido planejado para Vavá, apesar de ter dito, no começo do ano, que não seria convidado especial na atração que ele ajudou a criar. “Ele vai participar. Não vai tudo porque não pode pela saúde, está fazendo tratamento, mas vai participar. O médico não tinha permitido, mas agora ele está fazendo porque é ‘Sai de Baixo’, programa que eles fizeram durante tantos anos juntos”, afirmou Cris Botelho. As filmagens começaram no final de maio e agora reúnem praticamente todo o elenco original, que também inclui Miguel Falabella, Marisa Orth, Aracy Balabanian e Tom Cavalcante. Apenas Claudia Jimenez desistiu de participar e, em seu lugar, Cacau Protásio foi escalada para interpretar uma empregada doméstica. Apesar do reforço de Luis Gustavo, a produção vem enfrentando dificuldades para rodar o longa-metragem. Tudo por causa da violência no Rio de Janeiro. Em menos de um mês, cinco carros da equipe foram assaltados na capital fluminense, sendo três deles a mão armada. De volta ao Arouche. Uma publicação compartilhada por miguelfalabellareal (@miguelfalabellareal) em 19 de Jun, 2018 às 7:42 PDT Família doida mas se amam!! ❤️ Uma publicação compartilhada por Cris Botelho (@_crisbotelho_) em 19 de Jun, 2018 às 8:27 PDT

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  • Série

    Produção do filme Sai de Baixo já foi assaltada cinco vezes no Rio de Janeiro

    18 de junho de 2018 /

    A série de comédia “Sai de Baixo” tinha como cenário original um prédio do Largo do Arouche, região central – e não muito segura – de São Paulo, e era gravada no Teatro Procópio Ferreira, na famosa Rua Augusta. Porém, ao resolveram mudar a locação da trama para o filme atualmente em produção, levando os personagens para o Rio de Janeiro, os produtores acabaram demonstrando na prática a diferença de segurança entre as duas capitais. Pois as filmagens mal começaram e os problemas de segurança já são imensos. Em menos de um mês, cinco carros da produção do filme foram assaltados no Rio, sendo três deles a mão armada. A informação foi confirmada ao UOL pela assessoria de imprensa do filme. De acordo com a assessoria, foram roubados objetos pessoais, como celular, carteira e dinheiro. Ninguém ficou ferido. Nos três casos em que o assalto foi a mão armada, foram feitos registros de ocorrência. Os assaltos, no entanto, não prejudicaram o cronograma das filmagens. Aparentemente, isso faz parte das rotinas de produção no Rio de Janeiro. Para demonstrar que não se trata de ir ao lugar errado, os assaltos ocorreram em diversos lugares do Rio de Janeiro, como a Estrada Grajaú-Jacarepaguá, Linha Amarela e na Av. Washington Luis (perto de São João de Meriti). As filmagens de “Sai de Baixo” começaram no final de maio. O filme terá no elenco boa parte do elenco original, com Miguel Falabella, Marisa Orth, Aracy Balabanian e Tom Cavalcanti. Já Luis Gustavo, com problemas de saúde, e Claudia Jimenez, por vontade própria, não vão participar do filme. Cacau Protásio também estará no elenco interpretando uma empregada doméstica. O longa-metragem tem produção de Daniel Filho, um dos criadores do programa original, com roteiro e direção de Miguel Falabella.

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  • Filme

    Imagens de bastidores revelam início das filmagens de Sai de Baixo – O Filme

    29 de maio de 2018 /

    Começaram nesta terça-feira as filmagens de “Sai de Baixo – O Filme”, longa baseado na série da Globo, que foi sucesso nos anos 1990. Os atores Miguel Falabella, que interpreta o personagem Caco Antibes, e Marisa Orth, a Magda, compartilharam fotos dos bastidores em seus perfis no Instagram. “Começamos hoje as filmagens de Sai de Baixo. Uma alegria reencontrar essas personagens”, escreveu Falabella. “Primeiro dia com Caco! Saudades! Prestes a embarcar numa excursão da Vavatur. Vem aí, O FILME!”, disse Marisa. Em outra imagem, eles aparecem diante de um ônibus, descrito como sendo da Vavatur, ao lado de outros integrantes do elenco, como Rafael Canedo (Caquinho), Tom Cavalcante (Ribamar) e Katiuscia Canoro (Sunday). Pelo visto, os produtores decidiram não esperar o ator Luiz Gustavo, que vivia o Vavá. Ele foi diagnosticado com diverticulite e recebeu recomendação de repouso. Só participaria se as filmagens acontecessem no final do ano. Um detalhe: Luiz Gustavo foi um dos criadores da série original. Além dele, também não vai participar Claudia Jimenez, que interpretou a empregada Edileuza nas primeiras temporadas. O que circula é que ela não quis se envolver após ler o roteiro. Em seu lugar, foi escalada a comediante Cacau Protásio (“Os Farofeiros”). Em compensação, Tom Cavalcanti, que interpretava o porteiro Ribamar e saiu da série durante sua 3ª temporada, em 1998, já aparece numa das fotos do filme, que foi escrito e será dirigido por Miguel Falabella. Primeiro dia com Caco! Saudades! Prestes a embarcar numa excursão da Vavatur. Vem aí, O FILME! Uma publicação compartilhada por Marisa Orth (@marisaorth) em 29 de Mai, 2018 às 7:49 PDT Começamos hoje as filmagens de Sai de Baixo. Uma alegria reencontrar essas personagens. Uma publicação compartilhada por miguelfalabellareal (@miguelfalabellareal) em 29 de Mai, 2018 às 5:06 PDT Na frente do ônibus da Vavátur, Rafael Canedo (Caquinho) , Tom Cavalcanti, Marisa Orth e Katiuscia Canoro (Sunday). Uma publicação compartilhada por miguelfalabellareal (@miguelfalabellareal) em 29 de Mai, 2018 às 6:20 PDT

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  • Filme

    Cacau Protásio será nova Edileuza na versão de cinema da série Sai de Baixo

    27 de maio de 2018 /

    Nem todo o elenco original da comédia “Sai de Baixo”, sucesso da rede Globo nos anos 1990, voltará a se reunir na versão de cinema da produção. Luiz Gustavo, que vivia Vavá, não poderá participar, caso as filmagens aconteçam em breve, por conta de problemas de saúde – foi diagnosticado com diverticulite. E Claudia Jimenez, que interpretou a empregada Edileuza nas primeiras temporadas, decidiu ficar de fora por outros motivos. O que circula é que ela não quis se envolver após ler o roteiro. Em seu lugar, foi escalada a comediante Cacau Protásio (“Os Farofeiros”). Ela não interpretará uma nova personagem, mas a própria Edileuza, segundo anunciou em seu Instagram. “Que alegria esse convite pra viver a personagem Edileuza no longa ‘Sai de Baixo’! Claudia Jimenez, parabéns pela sua belíssima carreira, eu sou sua mega fã! Você é uma inspiração pra todos nós comediantes! Eu não perdia um dia de ‘Sai de Baixo’! É uma honra e um desafio muito grande fazer esse personagem”, escreveu a atriz. Veja o post abaixo. De acordo com o jornal O Globo, as filmagens deveriam ter acontecido no ano passado com todo o elenco. Isto é, com o elenco da segunda fase, em que Márcia Cabrita interpretava a empregada doméstica da família, Neide Aparecida. Entretanto, a morte da atriz fez com que mudanças precisassem ser feitas no roteiro, que passou a incluir a personagem de Claudia Jimenez, a Edileuza, com a expectativa de um reencontro completo dos atores da 1ª temporada. Até Tom Cavalcanti, que interpretava o porteiro Ribamar e saiu da série durante sua 3ª temporada, em 1998, está confirmado no filme, que foi escrito e será dirigido por Miguel Falabella, o intérprete do vigarista Caco Antibes. Que alegria esse convite pra viver a personagem “Edileuza”no longa Sai de Baixo! @claudiajimenezp parabéns pela sua belíssima carreira, eu sou sua mega sua fã! Você é uma inspiração pra todos nós comediantes! Eu não perdia um dia de sai de baixo! É uma honra e um desafio muito grande fazer esse personagem! Vou dar o meu melhor e fazer com maior carinho! Viva Edileuza , Viva @claudiajimenezp Boa sorte pra nós #gratidão #obrigadadeus #claudiajimenez #saidebaixo #filme #comedia #cinema #presente Uma publicação compartilhada por Cacau Protásio (@cacauprotasiooficial) em 27 de Mai, 2018 às 4:48 PDT

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  • Filme

    Série Sai de Baixo vai virar filme com elenco original

    27 de abril de 2018 /

    O ator Tom Cavalcanti postou no seu Instagram uma foto de seu reencontro com o elenco da série de comédia “Sai de Baixo” após 30 anos, para a produção do filme baseado na atração. Ele até confirmou o título – bem óbvio – da produção, ao anunciar na legenda: “Vem aí ‘Sai de Baixo – O Filme’!” Cavalcanti, que interpretava o porteiro Ribamar, saiu da série durante sua 3ª temporada, em 1998, e não participou do revival da atração em 2013, no canal pago Viva. De acordo com o jornal O Globo, as filmagens deveriam ter acontecido no ano passado, mas a morte de Márcia Cabrita fez com que mudanças precisassem ser feitas no roteiro, que passou a contar com Claudia Jimenez, a Edileuza. Assim, a produção contará com todo o elenco original da 1ª temporada. Claudia não aparece na foto divulgada, que reúne Cavalcanti com Aracy Balabanian (Cassandra), Luis Gustavo (Vavá), Marisa Orth (Magda) e Miguel Falabella (Caco Antibes), que também vai escrever e dirigir o filme. Ainda não há previsão para a estreia. Vem aí Sai de Baixo o Filme! Uma publicação compartilhada por Tom Cavalcante (@tomcavalcante) em 25 de Abr, 2018 às 2:19 PDT

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    Aracy Cardoso (1937 – 2017)

    26 de dezembro de 2017 /

    Morreu a atriz Aracy Cardoso, que participou de várias novelas na TV Globo. Ela estava internada há um mês no Hospital São Lucas, no Rio de Janeiro, tratando de vários problemas no coração e nos rins, e faleceu nesta terça-feira (26/12), aos 80 anos. Nascida no Rio em 17 de junho de 1937, filha de uma cantora de ópera, Aracy seguiu a carreira artística desde cedo, primeiro nos palcos, depois no cinema, com o drama “Fatalidade” (1953) e várias chanchadas – “Sai de Baixo” (1956), “Depois do Carnaval” (1959), etc. Mas foi se destacar mesmo na televisão. A atriz interpretou as principais “mocinhas” das novelas dos anos 1960 da TV Excelsior, como “Os Quatro Filhos” (1965), “A Indomável” (1965) e “Sublime Amor” (1967), antes de estrear na Globo com “Anastácia, a Mulher sem Destino”, em 1967. Após uma breve passagem pela Tupi na década seguinte, voltou à Globo para se destacar em novelas que marcaram as décadas de 1970 e 1980, entre elas “Fogo sobre Terra” (1974), “Vejo a Lua no Céu” (1976), “O Pulo do Gato” (1978), “Água Viva” (1980), “Final Feliz” (1982), “Selva de Pedra” (1986) e “Mandala” (1987). Foi nesta época que viveu uma de suas personagens mais lembradas, a governanta Zazá, de “A Gata Comeu” (1985). Após três décadas dedicadas à televisão, ela retomou a carreira cinematográfica em “O Homem Nu” (1997), de Hugo Carvana, e fez ainda “Nosso Lar” (2010), de Wagner de Assis. Bastante ativa, acumulou trabalhos em minisséries, séries e novelas nos últimos anos, inclusive na Record, onde integrou “Bela, a Feia” (2009) e “Dona Xepa” (2013). Sua última aparição na TV aconteceu neste ano, numa participação especial em “Sol Nascente”, da Globo. Discreta em relação à sua vida pessoal, Aracy Cardoso foi casada com o diretor e produtor Ibañez Filho, e deixa duas filhas.

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    Márcia Cabrita (1964 – 2017)

    10 de novembro de 2017 /

    A atriz Márcia Cabrita morreu na madrugada desta sexta (10/11), aos 53 anos, após uma longa luta contra um câncer no ovário, diagnosticado em 2010. Ela estava internada há dez dias, no hospital Quinta D’Or, na Zona Norte do Rio, em decorrência do agravamento da doença. Filha de imigrantes portugueses, Márcia Martins Alves nasceu em Niterói, no estado do Rio, em 20 de janeiro de 1964. Ao mesmo tempo em que decidiu estudar artes cênicas, conheceu Luís Salem, seu parceiro durante toda a carreira. A veio humorística chamou atenção a partir do espetáculo “Subversões”, encenado no antigo Crepúsculo de Cubatão, casa de rock alternativo na Copacabana dos anos 1980. Sua estreia da TV foi na minissérie “As Noivas de Copacabana”, de Dias Gomes, em 1992, seguida por participações em “Os Trapalhões”, de 1993 a 1995, até se destacar em seu papel mais conhecido, na série de comédia “Sai de Baixo”, em 1997, na qual interpretou a empregada Neide, substituindo a atriz Claudia Jimenez no elenco. Márcia também atuou nas novelas “Beleza Pura” (2008) e “Morde & Assopra” (2011) e fez participações na série “Brava Gente” (2000), no “Sítio do Picapau Amarelo” (2003) e nos humorísticos “Sob Nova Direção”, “A Grande Família” e “Pé na Cova”. Mesmo após ser diagnosticada com câncer, ela continuou trabalhando, com várias participações em séries como “Vai que Cola”, do Multishow, e “Pé na Cova”, da Globo. Há três meses, ela precisou se afastar das gravações da novela “Novo Mundo”, na qual vivia Narcisa Emília O’Leary, para cuidar da saúde. Este mês, Márcia começaria a gravar um filme baseado em “Sai de baixo”. Em texto para Revista O Globo, publicado em 2011, Márcia criticou a cobrança sofrida por pessoas com a doença. “Ao contrário do que muitos fantasiam, não tirei de letra. Não sei o porquê, mas existe uma ideia estapafúrdia de que quem está com câncer tem que, pelo menos, parecer herói. Nãnãninã não! Quem recebe uma notícia dessas não consegue ter pensamentos belos. Bem… eu não conseguia. A cobrança de positividade acabou se tornando um problema. Me olhava no espelho branca, magrela e de cabelos curtinhos (antes de caírem) e me achava pronta para fazer figuração na ‘Lista de Schindler'”. De acordo com o ex-marido, o psicanalista Ricardo Parente, com quem foi casada por quatro anos, Márcia morreu “em paz” e sem sofrer. Os dois tem uma filha, Manuela, de 17 anos.

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    Rogéria (1943 – 2017)

    4 de setembro de 2017 /

    Morreu a atriz Rogéria, o primeiro travesti a fazer sucesso na TV nacional, que se definia como “o travesti da família brasileira”. Ela vinha lutando contra uma infecção desde julho, sendo internada algumas vezes. Voltou ao hospital nesta segunda (4/9) no Rio de Janeiro, onde veio a falecer poucos horas após a internação, aos 74 anos. Seu nome artístico surgiu em um concurso de fantasias de Carnaval onde se apresentou como Rogério em 1964. Ao final do show, a plateia a ovacionou aos gritos de Rogéria. A partir daí, nunca mais usou o nome de batismo, Astolfo Barroso Pinto, a não ser como piada. E era realmente engraçado que Rogéria fosse Astolfo e ainda tivesse Pinto. Ela não tinha papas na língua. Costumava dizer que a cidade em que nasceu em 1943, Cantagalo, no interior do Rio de Janeiro, tinha sido o lar do maior macho do Brasil, Euclides da Conha, e da “maior bicha do Brasil: eu”. Desde sua infância tinha consciência da homossexualidade e na já adolescência virou transformista, buscando uma carreira de maquiadora, enquanto se descabelava aos gritos no auditório da Rádio Nacional, nos programas estrelados pela cantora Emilinha Borba, de quem era fã incondicional. Antes de se tornar famosa, Rogéria trabalhou como maquiadora na TV Rio. Lá, foi incentivada a ingressar no universo das artes cênicas, encontrando sua verdadeira vocação como atriz. Virou vedete de teatro de revista no notório reduto gay de Copacabana, a Galeria Alaska. Mas não se contentou em virar apenas um ícone LGBT+ do Rio. Chegou, inclusive, a ter carreira internacional. Viajou para Angola, Moçambique e seguiu para a Europa. Em Paris, virou estrela de renome graças a sua temporada na boate Carrousel entre os anos de 1971 e 1973. Ao voltar para o Brasil, emplacou filmes da Boca do Lixo, como “O Sexualista” (1975) e “Gugu, o Bom de Cama” (1979), ao mesmo tempo em que ganhou o Troféu Mambembe, conferido pelo Ministério da Cultura aos destaques teatrais do Rio e São Paulo, pelo espetáculo que fez em 1979 ao lado de Grande Otelo. Logo, começou a aparecer na TV. A princípio, como jurada de programas de calouro do Chacrinha. Seus comentários provocantes repercutiram com enorme sucesso entre o público, e assim ela se perpetuou nos programas de auditório por várias décadas, incluindo os comandados por Gilberto Barros e Luciano Huck. Rogéria também fez pequenas participações em novelas e séries de comédia da Globo, aparecendo em “Tieta”, “Sai de Baixo”, “Desejo de Mulher”, “Duas Caras”, “Babilônia”, “A Grande Família” e “Zorra Total”, além de fazer papéis bissextos no cinema, em filmes de diretores importantes e tão diferentes como Eduardo Coutinho (“O Homem que Comprou o Mundo”, 1968), Julio Bressane (“O Gigante da América”, 1978), José Joffily (“A Maldição do Sanpaku”, 1991) e Carla Camurati (“Copacabana”, 2001). No ano passado, ela lançou uma autobiografia intitulada “Rogéria — Uma Mulher e Mais um Pouco”, que comemorou os 50 anos de sua carreira, e participou do documentário “Divinas Divas, sobre as primeiras transformistas famosas do Brasil. Dirigido por Leandra Leal, o filme venceu o prêmio do público do Festival do Rio e do Festival SXSW, nos Estados Unidos. “Rogéria era uma artista maravilhosa. Era mais fácil trabalhar com ela do que com qualquer pessoa. Era só acender a luz que ela brilhava. Ela se dizia a travesti da família brasileira. Ela levava a família brasileira pra ver seus shows. Era sensacional”, lamentou o cartunista Chico Caruso, em depoimento ao jornal O Globo. “Ela abriu as portas para uma geração, ela desde sempre foi vanguarda, revolucionária e acho que é uma perda muito grande”, disse Leandra Leal. “Ela fazia a diferença, ela tinha voz, talento, força. Ela dizia: ‘Eu não levanto bandeira, eu sou a bandeira’. A maior mensagem que ela deixa é viver de acordo com a sua potência”.

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