Evan Peters vira Charles Manson em foto de American Horror Story: Cult
O produtor Ryan Murphy publicou uma foto em seu Instagram para mostrar o visual de Evan Peters como Charles Manson em “American Horror Story: Cult”, a 7ª temporada da série de antologia de terror do canal pago FX. Na atração, Peters interpreta várias personalidades que fascinam as pessoas ao seu redor, inspirando verdadeiras seitas, entre eles o pastor suicida Jim Jones, o artista plástico Andy Warhol (veja a foto aqui) e o psicopata Charles Manson. Intitulado “Charles (Manson) in Charge”, o episódio em que Evans vira Manson será o 10º da temporada. A exibição vai acontecer em 7 de novembro nos Estados Unidos. A série é exibida com poucas horas de diferença – na madrugada seguinte – no Brasil, também pelo canal pago FX.
Trailer de American Horror Story: Cult destaca participação de Lena Dunham
O canal pago FX divulgou o trailer do próximo episódio de “American Horror Story: Cult”, a 7ª temporada da série de antologia de terror, que destaca a participação de Lena Dunham (série “Girls”) no papel da feminista radical Valery Solanas. Intitulado “Valerie Solanas Died for Your Sins: Scumbag”, o episódio vai mostrar a tentativa de assassinato do artista plástico Andy Warhol (vivido por Evan Peters), cometido por Solanas em 1968. Esta história já rendeu o filme “Um Tiro para Andy Warhol” (1996). O episódio vai ao ar na terça (17/10) nos Estados Unidos e com poucas horas de diferença – na madrugada seguinte – no Brasil, também pelo canal pago FX.
Evan Peters vira Andy Warhol em foto de American Horror Story: Cult
O produtor Ryan Murphy divulgou em seu Instagram uma foto de Evan Peters vestido como o artista plástico Andy Warhol. A transformação faz parte da trama de “American Horror Story: Cult”, a 7ª temporada da série de antologia de terror do canal pago FX. Na atração, Peters interpreta várias personalidades que fascinam as pessoas ao seu redor, inspirando verdadeiras seitas, entre eles o pastor suicida Jim Jones e o psicopata Charles Manson. Warhol, claro, nunca matou, inspirou assassinatos ou convenceu alguém a morrer em seu nome. Ao contrário, ele próprio foi vítima de uma tentativa de assassinato em 1968, cometido pela feminista radical e mentalmente perturbada Valery Solanas. Esta história, que já rendeu o filme “Um Tiro para Andy Warhol” (1996), será reencenada na série, com Lena Dunham (série “Girls”) no papel de Solanas. Intitulado “Valerie Solanas Died for Your Sins: Scumbag”, o episódio do confronto será o sétimo da temporada. A exibição vai acontecer em 17 de outubro nos Estados Unidos. A série é exibida com poucas horas de diferença – na madrugada seguinte – no Brasil, também pelo canal pago FX.
Connie Britton vai estrelar 9-1-1, nova série do produtor Ryan Murphy
A atriz Connie Britton definiu seu novo projeto televisivo após sair de “Nashville”. Ela vai estrelar a série policial “9-1-1”, que marcará sua terceira parceria com o produtor Ryan Murphy, após aparecer em “American Horror Story” e “American Crime Story”. Escrita e produzida por Murphy e Brad Falchuk (também de “American Horror Story”), “9-1-1” é um drama processual que explora experiências estressantes da polícia, paramédicos e bombeiros em situações de emergência, ao mesmo tempo em que precisam resolver os problemas em suas próprias vidas. Não foi revelado qual papel a atriz terá na série. Mas ela vai se juntar a Peter Krause (série “The Catch”) e Angela Bassett (outra egressa de “American Horror Story”) no elenco da atração. A série já tem 1ª temporada confirmada e estreia na Fox em 2018.
The Handmaid’s Tale vence o Emmy 2017 e inicia nova era na “televisão”
Mais importante premiação da televisão americana, o Emmy 2017, que aconteceu na noite de domingo (17/9) em Los Angeles, foi marcado por vitórias de produções de temática feminina, por talentos que denotam a diversidade atual da indústria televisiva e pela ascensão irreversível do streaming. Pela primeira vez, uma produção de streaming venceu o cobiçado Emmy de Melhor Série de Drama. E não só este prêmio. “The Handmaid’s Tale” foi a série mais premiada da noite, empatada com a minissérie “Big Little Lies” da HBO, ambas com cinco Emmys. A importância desta conquista equivale à virada da antiga “TV a cabo”, quando “Família Soprano” (The Sopranos) se tornou a primeira série de um canal pago a vencer o Emmy da categoria em 2004. Faz apenas 13 anos, mas a repercussão foi tanta que transformou a HBO numa potência televisiva. Na época, a própria HBO dizia que não era TV, era HBO e pronto, e isso também se refletia no fato de as atrações do “cabo” terem sido segregadas durante vários anos – elas tinham uma premiação a parte até 1997, porque não se encaixavam no que era entendido como “televisão”. Hoje, a TV paga domina o Emmy. Lembrar disso é uma forma de dimensionar o que significa a Academia da Televisão dos Estados Unidos aclamar um programa que já nem é transmitido por cabo, mas pela internet, e não necessariamente para um monitor televisivo. Nova mudança de paradigma. Outra característica subversiva de “The Handmaid’s Tale” é que, embora seja streaming, não é uma produção da Netflix, cujo crescimento foi referenciado no monólogo de abertura do apresentador Stephen Colbert. A atração faz parte da Hulu, que é (era?) considerada apenas a terceira força do mercado de streaming americano, atrás também da Amazon e disponível apenas nos Estados Unidos e Japão. A série é inédita no Brasil. A atenção despertada pelo Emmy deve mudar o jogo para a Hulu. Plataforma criada como joint venture por quatro estúdios (Disney, Fox, Universal e Warner), o serviço vem se destacando pela qualidade de suas produções exclusivas. Com “The Handmaid’s Tale”, tem agora um impressionante cartão de visitas. Afinal, a obra fez a limpa nas categorias de Drama: Melhor Série, Atriz (Elizabeth Moss), Atriz Coadjuvante (Ann Dowd), Roteiro (Bruce Miller) e Direção (Reed Morano), além de ter vencido antecipadamente o prêmio de Melhor Atriz Convidada (Alexis Bledel). Na semana passada, o executivo-chefe da Hulu, Mike Hopkins, disse em um evento no Paley Center em Nova York que conquistar um Emmy que fosse seria uma benção para a plataforma, ajudando-a a atrair novos assinantes e talentos criativos. A vitória contundente deve mudar tudo em relação aos planos de desenvolvimento e expansão do negócio. Afinal, a Disney (dona de 30% da Hulu) já tinha avisado ao mercado que lançaria sua própria plataforma exclusiva de streaming em 2019. A sci-fi distópica e dramática “The Handmaid’s Tale”, sobre um futuro de opressão para as mulheres, concorria no domingo apenas nas cinco categorias que venceu. Teve aproveitamento de 100%. A segunda produção mais próxima disto foi “Big Little Lies”, que apesar de ter conquistado o mesmo número de Emmys, perdeu uma das categorias que disputava. Ainda assim, a atração da HBO foi a grande unanimidade de seu nicho. Venceu como Melhor Minissérie, Atriz (Nicole Kidman), Atriz Coadjuvante (Laura Dern), Ator Coadjuvante (Alexander Skarsgard) e Direção (Jean-Marc Vallée). Os dois programas possuem uma temática assumidamente feminista, abordando violência contra mulheres, e Nicole Kidman fez um discurso contundente de agradecimento, que chamou atenção para o assunto. Mas não ficam só na teoria, levando adiante o empoderamento feminino a seus bastidores. Quem dirigiu o piloto de “The Handmaid’s Tale” foi uma mulher, por sinal vencedora do Emmy. A cineasta Reed Morano traduziu com imagens a obra de outra mulher: o romance homônimo de Margaret Atwood (que subiu ao palco e foi aplaudida de pé ao final da premiação). Por sua vez, “Big Little Lies” foi produzido por Nicole Kidman e Reese Witherspoon para a HBO, graças à frustração de ambas diante da falta de bons papéis para desempenharem no cinema. A consagração de “Big Little Lies” acabou sendo especialmente relevante para a HBO, que se frustrou com a aposta em “Westworld” como substituto de “Game of Thrones” na disputa de Drama. A sci-fi robótica só foi lembrada numa esquete no meio da premiação. Não venceu nenhum troféu. O mesmo aconteceu com o incensado telefilme “The Wizard of Lies”, estrelado por Robert De Niro. Mas o talk show “Last Week Tonight with John Oliver”, a série limitada “The Night Of” e a comédia “Veep” compensaram, somando juntos o mesmo número de Emmys de “Big Little Lies”. Por conta disso, preservaram a tradição da HBO como maior vencedor anual do Emmy nesta década. As categorias de Comédia chamaram atenção por ir na direção oposta dos troféus de Drama, premiando duas séries já consagradas. Com mais de 40 anos de produção, “Saturday Night Live” venceu os troféus de Melhor Atriz Coadjuvante (Kate McKinnon) e Melhor Ator Coadjuvante (Alec Baldwin), além de dois prêmios como Programa de Variedades. E “Veep”, que faturou o Emmy de Melhor Série de Comédia pelo terceiro ano consecutivo, rendeu a sexta vitória de Julia Louis-Dreyfus como Melhor Atriz de Comédia. Ela estabeleceu um recorde no evento, ao ser premiada por cada uma das temporadas em que a série foi exibida. A boa notícia para suas concorrentes é que “Veep” vai acabar no ano que vem. Os quatro prêmios de “Saturday Night Live” se somaram à vitória de “The Voice” como Melhor Reality Show e ao troféu solitário conquistado por “This Is Us” para render à rede CBS o 2º lugar entre os canais mais premiados da transmissão do Emmy. Uma surpresa e tanto, pois, como brincou o apresentador, a TV aberta – “lembra?” – foi aquele lugar esquecido onde tudo começou. Graças às vitórias de “Atlanta”, nas categorias de Melhor Ator e Melhor Direção de Comédia (ambas conquistadas por Donald Glover), a FX evitou o que seria um grande vexame. Após vitórias consecutivas de produções de Ryan Murphy, o Emmy 2017 não deu atenção para seu novo projeto, “Feud”. A dependência de Murphy ficou tão escancarada que, sem uma reprise dos fenômenos de “American Horror Story” e “American Crime Story”, o canal premium do grupo Fox implodiu no ranking. Era o segundo canal mais premiado em 2016 e agora ficou em quinto. Mas quando consideradas as categorias técnicas, o chamado Emmy das Artes Criativas, nem sequer aparece no Top 10. O detalhe é que a Netflix não se saiu tão melhor. Conquistou, ao todo, quatro troféus, sendo metade deles por um episódio de “Black Mirror”. Menos que a Hulu com apenas “The Handmaid’s Tale”. Badalado, “Stranger Things” não levou nenhum Emmy durante o telecast, embora tenha vencido como Melhor Elenco na premiação preliminar. Apontado como grande favorito, “The Crown” só conquistou o troféu de Melhor Ator Coadjuvante (John Lithgow). Mas havia vencido os troféus de Figurino e Desenho de Produção no fim de semana anterior. Contando as categorias técnicas, a soma da Neflix cresce significativamente, atingindo 20 vitórias – atrás apenas das 29 totais da HBO. Entretanto, o Emmy preliminar não é televisionado justamente porque o público não acha interessante comemorar Melhor Cabelo, Edição, Som, etc. Já sua grande rival online, a Amazon, saiu de mãos abanando, sem conseguir sequer emplacar prêmios técnicos. Nem mesmo para seu carro-chefe, a série de comédia “Transparent”. Destino idêntico teve o canal pago AMC, que vinha se destacando na época de “Breaking Bad” e “Mad Men”, mas não tem repetido o feito com a série “Better Call Saul”, sua única produção atualmente valorizada pela Academia da Televisão. Outra série em que muitos apostavam, “This Is Us”, da CBS, escapou da decepção por conquistar um Emmy importante durante a transmissão. E a vitória foi bem aproveitada por Sterling K. Brown (Melhor Ator de Drama), que usou seu longo discurso para fazer uma provocação sutil em sua citação a Andre Braugher, último ator negro a vencer na categoria, o que aconteceu há 19 anos por “Homicide: Life on the Street”. Entretanto, algo muito mais significativo que a vitória do quarto ator negro em Série de Drama acabou acontecendo minutos antes: o Emmy de Melhor Ator em Minissérie para Riz Ahmed. Ele venceu simplesmente Robert De Niro para se tornar o primeiro ator de descendência asiática premiado pelo Emmy. Nascido na Inglaterra, mas filho de paquistaneses, Ahmed também é o primeiro ator muçulmano premiado pela Academia, por seu brilhante desempenho em “The Night Of”, referindo-se inclusive à islamofobia em seu discurso. Azis Ansari, descendente de indianos, também venceu (pela segunda vez consecutiva) como Roteirista de Comédia, por “Master of None”. Ambas as consagrações ajudam a mostrar que o universo das séries é mais colorido que o preto e branco dominante nas discussões sobre diversidade. Confira abaixo a lista completa das produções e talentos premiados durante a transmissão do Emmy 2017. E clique nas fotos dos premiados para ampliá-las em tela inteira. Vencedores do Emmy 2017 Melhor Série de Drama “The Handmaid’s Tale” Melhor Série de Comédia “Veep” Melhor Minissérie ou Série Limitada “Big Little Lies” Melhor Telefilme “Black Mirror: San Junipero” Melhor Atriz em Série de Drama Elisabeth Moss (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Ator em Série de Drama Sterling K. Brown (“This Is Us”) Melhor Atriz em Série de Comédia Julia Louis Dreyfuss (“Veep”) Melhor Ator em Série de Comédia Donald Glover (“Atlanta”) Melhor Atriz em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Nicole Kidman (“Big Little Lies”) Melhor Ator em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Riz Ahmed (“The Night Of”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama Ann Dowd (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama John Lithgow (“The Crown”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia Kate McKinnon (“Saturday Night Live”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia Alec Baldwin (“Saturday Night Live”) Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Laura Dern (“Big Little Lies”) Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Alexander Skarsgard (“Big Little Lies”) Melhor Direção em Série de Drama Reed Morano (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Direção em Série de Comédia Donald Glover (“Atlanta”) Melhor Direção em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Jean-Marc Vallée (“Big Little Lies”) Melhor Roteiro em Série de Drama Bruce Miller (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Roteiro em Série de Comédia Aziz Ansari, Lena Waithe (“Master of None”) Melhor Roteiro em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Charlie Brooker (“Black Mirror: San Junipero”) Melhor Série de Esquetes e Variedades “Saturday Night Live” Melhor Reality Show “The Voice” Melhor Programa de Variedades “Last Week Tonight with John Oliver” Melhor Roteiro de Programa de Variedades Equipe de “Last Week Tonight with John Oliver” Melhor Direção de Programa de Variedades Don Roy King (“Saturday Night Live”)
Emmy 2017 reflete avanço do streaming, diversidade e renovação entre as séries
A Academia de Televisão dos Estados Unidos realiza neste domingo (17/9) a 69ª edição de sua premiação, os Emmy Awards. E a ausência de “Game of Thrones”, recordista do troféu, que este ano só foi ao ar após a divulgação dos indicados, além do fim das premiadas “Downton Abbey” e “Mad Men”, abriu espaço para uma grande renovação na disputa. A principal novidade foi o destaque obtido pela sci-fi “The Handmaid’s Tale”, primeira produção do serviço de streaming Hulu a obter indicação ao Emmy de Melhor Série de Drama. Também chamou atenção a evidência conseguida por “This Is Us”, num feito raro nesses dias de TV em toda parte. Produção de rede comercial aberta, o drama geracional provou ter qualidade suficiente para disputar o troféu com as atrações premium dos serviços por assinatura. Mas a Netflix conseguiu se destacar com um feito ainda mais significativo, ao emplacar três produções na prestigiosa disputa de Drama: “The Crown”, “Stranger Things” e “House of Cards”. Ainda mais interessante é que, dentre as sete séries dramáticas indicadas, a maioria (quatro) são produções exibidas por streaming e não por transmissão televisiva. Ou seja, o paradigma mudou. A decepção fica por conta da Amazon, que não conseguiu ampliar muito sua presença além de “Transparent”, sua realização mais premiada. De forma significativa, a categoria das Melhores Séries de Drama abriga cinco produções estreantes: “This Is Us”, “The Handmaid’s Tale”, “Westworld”, “The Crown” e “Stranger Things”, que competem com as veteranas “Better Call Saul” e “House of Cards”. A quantidade de títulos de ficção científica é outro dado ilustrativo dos novos tempos. Em compensação, entre as comédias a única novidade é “Atlanta”, que, por sinal, é favorita na disputa com “Black-ish”, “Master of None”, “Silicon Valley”, “Unbreakable Kimmy Schmidt”, “Veep” e a perene “Modern Family”. Outro detalhe desta lista é que, entre as cinco séries, três têm protagonistas negros e pardos. Esta diversidade também está presente nas categorias de interpretação, com recorde de representatividade afro-americana. Ao todo, 27 artistas não brancos vão disputar troféus neste ano, superando os 21 do ano passado. E o número chega a 30, quando se incluem os apresentadores de reality shows. A abundância pode ser atribuída ao aumento das produções voltadas para nichos específicos, que ganharam impulso com o streaming e a TV paga. Entretanto, foi uma série da TV aberta que rendeu o maior número de atores negros indicados. “This Is Us” trouxe indicações para Sterling K. Brown (Melhor Ator em Série de Drama), Ron Cephas Jones (Coadjuvante) e Brian Tyree Henry (Ator Convidado). A estrela mais famosa na disputa é Viola Davis (“How to Get Away with Murder”), que há dois anos se tornou a primeira negra a vencer como Melhor Atriz de Drama, categoria em que volta a concorrer. No início deste ano, ela também conquistou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “Fences” (o filme lançado no Brasil como “Um Limite Entre Nós”). Apesar da grande representatividade de artistas negros, a diversidade não é tão ampla assim, com apenas dois indianos/paquistaneses (Ansari e Riz Ahmed), um latino (Lin-Manuel Miranda, que disputava um Emmy preliminar) e um asiático (BD Wong, igualmente derrotado na disputa preliminar) na relação de minorias não brancas. A premiação também destaca telefilmes, e a lista deste ano causou sobressaltos ao incluir episódios de duas séries: “Black Mirror” e “Sherlock”. Esta anomalia reflete a grande qualidade das séries e a safra fraca dos filmes feitos para TV, da qual só se destaca realmente “The Wizard of Lies”, da HBO. Entre as minisséries e séries limitadas (leia-se de antologia), apenas “Fargo” é veterana, abrindo espaço para mais uma antologia de Ryan Murphy, “Feud”, duas novidades bem distintas da HBO, “The Night Of” e “Big Little Lies”, e a surpresa de “Genius”, do estranho no ninho National Geographic. Em contraste com tantas novidades, a atração que obteve maior quantidade de indicações está no ar há mais de 40 anos: o humorístico “Saturday Night Life”. Contando prêmios técnicos, a produção veterana recebeu 22 indicações – mesmo número de “Westworld”, principal herdeiro de “Game of Thrones” nas categorias técnicas (efeitos). A premiação técnica, por sinal, já aconteceu. Considerado um evento preliminar e batizado de Emmy das Artes Criativas, os troféus de editores, cinematógrafos, figurinistas, maquiadores, compositores e técnicos em geral foi entregue no fim de semana passado e rendeu empate entre “Westworld” e “Strange Things”. Ambas as séries saíram com cinco Emmys cada. A cerimônia antecipada também premia atores convidados (que não fazem parte do elenco fixo central), e rendeu os primeiros troféus de interpretação de “Handmaid’s Tale” e “This Is Us”, vencidos, respectivamente, por Alexis Bledel e Gerald McRaney, além de perpetuar o domínio de “Saturday Night Life” nas categorias de convidados de comédia. Confira a lista completa dos Emmys preliminares aqui. Com apresentação de Stephen Colbert, a cerimônia principal do Emmy 2017 será realizada no Microsoft Theater, em Los Angeles, e exibida ao vivo pelo canal pago TNT. Saiba mais sobre a transmissão aqui e veja abaixo a lista completa dos indicados. Indicados ao Emmy 2017 Melhor Série de Drama “Better Call Saul” “The Crown” “The Handmaid’s Tale” “Stranger Things” “This Is Us” “Westworld” “House of Cards” Melhor Série de Comédia “Atlanta” “Black-ish” “Master of None” “Modern Family” “Silicon Valley” “Unbreakable Kimmy Schmidt” “Veep” Melhor Minissérie ou Série Limitada “Big Little Lies” “Fargo” “Feud” “Genius” “The Night Of” Melhor Telefilme “The Wizard of Lies” “Black Mirror: San Junipero” “Dolly Parton’s Christmas of Many Colors: Circle of Love” “The Immortal Life of Henrietta Lacks” “Sherlock: The Lying Detective” Melhor Atriz em Série de Drama Viola Davis (“How to Get Away with Murder”) Claire Foy (“The Crown”) Elisabeth Moss (“The Handmaid’s Tale”) Keri Russell (“The Americans”) Evan Rachel Wood (“Westworld”) Robin Wright (“House of Cards”) Melhor Ator em Série de Drama Sterling K. Brown (“This Is Us”) Anthony Hopkins (“Westworld”) Matthew Rhys (“The Americans”) Liev Schreiber (“Ray Donovan”) Kevin Spacey (“House of Cards”) Milo Ventimiglia (“This Is Us”) Melhor Atriz em Série de Comédia Pamela Adlon (“Better Things”) Jane Fonda (“Grace and Frankie”) Alison Janney (“Mom”) Ellie Kemper (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) Julia Louis Dreyfuss (“Veep”) Tracee Elliss Ross (“Black-ish”) Lily Tomlin (“Grace and Frankie”) Melhor Ator em Série de Comédia Anthony Anderson (“Black-ish”) Aziz Ansari (“Master Of None”) Zach Galifianakis (“Baskets”) Donald Glover (“Atlanta”) William H. Macy (“Shameless”) Jeffrey Tambor (“Transparent”) Melhor Atriz em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Carrie Coon (“Fargo”) Felicity Huffman (“American Crime”) Nicole Kidman (“Big Little Lies”) Jessica Lange (“FEUD: Bette and Joan”) Susan Sarandon (“FEUD: Bette and Joan”) Reese Witherspoon (“Big Little Lies”) Melhor Ator em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Riz Ahmed (“The Night Of”) Benedict Cumberbatch (“Sherlock – The Lying Detective”) Robert De Niro (“The Wizard of Lies”) Ewan McGregor (“Fargo”) Geoffrey Rush (“Genius”) John Turturro (“The Night of”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama Ann Dowd (“The Handmaid’s Tale”) Samira Wiley (“The Handmaid’s Tale”) Uzo Aduba (“Orange Is the New Black”) Millie Bobby Brown (“Stranger Things”) Chrissy Metz (“This Is Us”) Thandie Newton (“Westworld”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama John Lithgow (“The Crown”) Jonathan Banks (“Better Call Saul”) Mandy Patinkin (“Homeland”) Michael Kelly (“House of Cards”) David Harbour (“Stranger Things”) Ron Cephas Jones (This Is Us) Jeffrey Wright (Westworld) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia Kate McKinnon (“Saturday Night Live”) Vanessa Beyer (“Saturday Night Live”) Leslie Jones (“Saturday Night Live”) Anna Chlumsky (“Veep”) Judith Light (“Transparent”) Kathryn Hahn (“Transparent”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia Alec Baldwin (“Saturday Night Live”) Louie Anderson (“Baskets”) Ty Burrell (“Modern Family”) Tituss Burgess (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) Tony Hale (“Veep”) Matt Walsh (“Veep”) Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Regina King (“American Crime”) Shailene Woodley (“Big Little Lies”) Laura Dern (“Big Little Lies”) Judy Davis (“Feud”) Jackie Hoffman (“Feud”) Michelle Pfeiffer (“The Wizard of Lies”) Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Alexander Skarsgard (“Big Little Lies”) David Thewlis (“Fargo”) Alfred Molina (“Feud”) Stanley Tucci (“Feud”) Bill Camp (“The Night Of”) Michael K. Williams (“The Night Of”) Melhor Direção em Série de Drama Vince Gilligan (“Better Call Saul”) Lesli Linka Glatter (“Homeland”) The Duffer Brothers (“Stranger Things”) Stephen Daldry (“The Crown”) Reed Morano (“The Handmaid’s Tale”) Kate Dennis (“The Handmaid’s Tale”) Jonathan Nolan (“Westworld”) Melhor Direção em Série de Comédia Donald Glover (“Atlanta”) Jamie Babbit (“Silicon Valley”) Mike Judge (“Silicon Valley”) Morgan Sackett (“Veep”) David Mandel (“Veep”) Dale Stern (“Veep”) Melhor Direção em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Jean-Marc Vallée (“Big Little Lies”) Noah Hawley (“Fargo”) Ryan Murphy (“FEUD: Bette And Joan”) Ron Howard (“Genius”) James Marsh (“The Night Of”) Steven Zaillian (The Night Of) Melhor Roteiro em Série de Drama Joel Fields, Joe Weisberg (“The Americans”) Gordon Smith (“Better Call Saul”) Peter Morgan (“The Crown”) Bruce Miller (“The Handmaid’s Tale”) The Duffer Brothers (“Stranger Things”) Lisa Joy, Jonathan Nolan (“Westworld”) Melhor Roteiro em Série de Comédia Donald Glover (“Atlanta: B.A.N”) Stephen Glover (“Atlanta: Streets on Lock”) Aziz Ansari, Lena Waithe (“Master of None”) Alec Berg (“Silicon Valley”) Billy Kimball (“Veep: Georgia”) David Mandel (“Veep: Groundbreaking”) Melhor Roteiro em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme David E. Kelley (“Big Little Lies”) Charlie Brooker (“Black Mirror: San Junipero”) Noah Hawley (“Fargo”) Ryan Murphy (“Feud: And the Winner Is”) Ryan Murphy, Jaffe Cohen, Michael Zam (“Feud: Pilot”) Richard Price, Steven Zaillian (“The Night Of”) Melhor Série de Esquetes e Variedades “Billy On The Street” “Documentary Now!” “Drunk History” “Portlandia” “Saturday Night Live” “Tracey Ullman’s Show” Melhor Reality Show “The Amazing Race” “American Ninja Warrior” “Project Runway” “RuPaul” “Top Chef” “The Voice” Melhor Talk Show de Variedades “Full Frontal with Samantha Bee” “Jimmy Kimmel Live” “Last Week Tonight” “Real Time with Bill Maher” “The Late Late Show with James Corden” “The Late Show with Stephen Colbert”
2ª temporada de American Crime Story ganha primeiro teaser
O canal pago americano FX divulgou o primeiro teaser de “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story”, segundo arco da premiada série de antologia de Ryan Murphy. A prévia mostra os portões da fachada da mansão de Versace em Miami e os tiros de seu assassinato. O assassinato aconteceu em 1997, e a série pretende mostrar como envolveu uma série de erros e só foi possível devido à homofobia. O primeiro episódio já vai mostrar o assassinato do estilista italiano, para depois contar sua história em flashbacks. Na época, o assassinato ganhou grande repercussão mundial, tanto pela importância cultural de Versace como por ter sido um crime de ódio ostensivo contra gays, realizado por um serial killer homofóbico, cuja prisão não estava sendo considerada de forma prioritária pela polícia até então. A trama de “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” é baseada no livro “Vulgar Favors”, da escritora Maureen Orth (da revista Vanity Fair), e trará o venezuelano Edgar Ramirez (“A Garota no Trem”) no papel de Versace, o americano Darren Criss (série “Glee”) como o serial killer Andrew Cunanan, a espanhola Penélope Cruz (“Zoolander 2”) como Donatella Versace e o cantor porto-riquenho Ricky Martin como Antonio D’Amico, o parceiro de vida de Versace. A série deve estrear em janeiro, mas, por enquanto, o FX só divulgou oficialmente que o lançamento acontecerá em 2018.
Netflix fará série sobre a enfermeira de Um Estranho no Ninho, estrelada por Sarah Paulson
A Netflix adquiriu os direitos de produção e distribuição da próxima série de Ryan Murphy, que será protagonizada por ninguém menos que a musa do produtor, Sarah Paulson (série “American Horror Story”). Intitulada “Ratched”, a atração será um prólogo do filme clássico “Um Estranho no Ninho” (One Flew Over the Cuckoo’s Nest, 1975), centrado na enfermeira Mildred Ratched. O projeto gerou grande disputa entre canais e plataformas de streaming. Por isso, para garantir a produção, a Netflix precisou contratar duas temporadas iniciais. O ator Michael Douglas, que foi um dos produtores originais de “Um Estranho no Ninho”, será um dos produtores executivos da série ao lado de Murphy. Mas a criação do projeto partiu de um roteirista inexperiente, Evan Romansky, que escreveu o roteiro do piloto e ofereceu no mercado. O texto acabou caindo nas mãos de Murphy, que organizou um “pacote de talentos” e foi ao mercado, gerando um frenesi entre os interessados. A história da série vai se iniciar em 1947, acompanhando a jornada que transformou uma enfermeira inocente num “verdadeiro monstro”, conforme visto no filme de 1975. A trama vai revelar a progressão de seus assassinatos, cometidos impunemente no sistema público de saúde mental. No cinema, a enfermeira Ratched foi vivida por Louise Fletcher, que venceu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo papel. “Um Estranho no Ninho” também venceu os Oscars de Melhor Filme, Direção (Milos Forman), Ator (Jack Nicholson) e Roteiro Adaptado (Lawrence Hauben e Bo Goldman). E, apesar de ter estreado há 42 anos, continua a ser lembrado até hoje e a influenciar a cultura pop, como prova a música “Nurse Ratched”, da banda indie Cherry Glazerr, single de um disco lançado em janeiro. “Hatched” será a primeira série produzida por Ryan Murphy para uma plataforma de streaming. E reforça a propensão da Netflix para atrair os principais produtores da TV atual. Recentemente, a empresa fechou um contrato com Shonda Rhimes (criadora de “Grey’s Anatomy” e “Scandal”) e lançou uma série de Chuck Lorre (criador de “Two and a Half Men” e “The Big Bang Theory”). O detalhe é que a produção de Lorre, “Disjointed” foi considerada a pior série de 2017.
Palhaço Twisty vira personagem de quadrinhos em novo vídeo de American Horror Story
O canal pago FX divulgou um novo vídeo de “American Horror Story: Cult”, que mostra o palhaço Twisty, interpretado por John Carroll Lynch na temporada “Freakshow”, como personagem de quadrinhos de terror. O vídeo é o que se chama de “motion comic”, uma história em quadrinhos com movimentos. A 7ª temporada de “American Horror Story” vai juntar em seu elenco Sarah Paulson (“Carol”), Evan Peters (“X-Men: Apocalipse”), Billie Lourd (série “Scream Queens”), Alison Pill (série “The Newsroom”), Colton Haynes (série “Arrow”), Cheyenne Jackson (“American Horror Story: Roanoke”), Billy Eichner (série “Parks and Recreation”), Lena Dunham (série “Girls”), Leslie Grossman (série “The Good Place”) e Emma Roberts (série “Scream Queens”). A estreia está marcada para terça (5/9) nos Estados Unidos e nos primeiros minutos da madrugada seguinte no Brasil, com exibição pelo canal pago FX.
American Horror Story: Cult ganha trailer e novas imagens
O canal pago americano FX divulgou novas imagens e o trailer de “American Horror Story: Cult”. O vídeo revela a relação da trama com a eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. A vitória do republicano dispara um clima de paranoia e medo nos personagens, que veem seus piores pesadelos ganharem vida para atormentá-los. No caso de Sarah Paulson (“Carol”), são palhaços. Para Billie Lourd (série “Scream Queens”), são crianças. A prévia também registra que Paulson e Alison Pill (série “The Newsroom”) são um casal lésbico e mostra Evan Peters (“X-Men: Apocalipse”) como porta-voz de uma seita (o “cult” do título), lembrando Kurt Cobain com os cabelos coloridos. Já as imagens, além dos citados, registram Colton Haynes (série “Arrow”), Cheyenne Jackson (“American Horror Story: Roanoke”) e Billy Eichner (série “Parks and Recreation”), e artes de divulgação da série. O elenco da nova temporada também inclui Lena Dunham (série “Girls”), Leslie Grossman (série “The Good Place”) e Emma Roberts (série “Scream Queens”). A 7ª temporada de “American Horror Story” vai estrear em 5 de setembro nos Estados Unidos e nos primeiros minutos da madrugada seguinte no Brasil, com exibição pelo canal pago FX. Clique nas imagens abaixo para vê-las em tela inteira.
Cada temporada de American Horror Story equivale a um círculo do inferno
Desde sua estreia, há sete anos, “American Horror Story” tem sido fonte constante de teorias, a respeito da conexão entre as diferentes histórias de suas temporadas. Pois o criador da série, Ryan Murphy, ampliou a discussão com um post em seu instagram, que relacionada cada temporada a um círculo do inferno, segundo o poema épico de Dante Aligheri. Veja abaixo. Como a série está chegando a sua 7ª temporada, dois círculos ainda estão faltando. Mas isto não impede que já se especule o que acontecerá após os nove círculos de “A Divina Comédia” serem completados. A 7ª temporada, intitulada “American Horror Story: Cult”, estreia em 5 de setembro nos Estados Unidos e nos primeiros minutos da madrugada seguinte no Brasil, no canal pago FX. Interesting Uma publicação compartilhada por Ryan Murphy (@mrrpmurphy) em Jul 29, 2017 às 11:38 PDT
3ª temporada de American Crime Story sofre mudança radical
O atraso na produção da 3ª temporada de “American Crime Story”, baseada na catástrofe causada pelo furacão Katrina, fez a produção mudar totalmente o foco da história. Originalmente prevista como 2ª temporada da antologia, a série apresentaria a trama como um crime político, cometido por servidores públicos, que possuíam recursos financeiros para minimizar o impacto do fenômeno natural. Mas o roteiro inspirado no livro “The Great Deluge”, de Douglas Brinkley, não engrenou. Tanto que perdeu a vez e foi substituída no organograma do programa pelo assassinato de Gianne Versace, que seria apenas a terceira história. Segundo apurou o site Deadline, a produção foi reconfigurada e agora vai se basear no livro “Five Days at Memorial”, de Sheri Fink. Expansão de uma reportagem premiada com o troféu Pulitzer, a obra foca as consequências do furacão Katrina no hopital Memorial Medical Center, que ficou sem energia por dias. Diante disso, a equipe médica, liderada pela respeitada cirurgiã Anna Pou, decidiu praticar eutanásia em diversos pacientes com saúde criticamente debilitada, para terminar com suas dores. O produtor Scott Rudin (vencedor do Oscar por “Onde os Fracos Não Têm Vez”) já tinha adquirido os direitos do livro para realizar um filme, mas entrou em acordo com Murphy para ser coprodutor da temporada. Tal mudança também deve afetar o elenco da produção, já que Dennis Quaid, Annette Bening, Matthew Broderick e Courtney B. Vance, anteriormente anunciados no projeto, iriam interpretar políticos. Até o momento, apenas Sarah Paulson está confirmada. Anunciada em setembro, ela permanece na produção e será a protagonsita, no papel de Anna Pou. A produção ainda não tem previsão para começar a ser gravada. Já a 2ª temporada, “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” está em plena produção, com um elenco encabeçado por Édgar Ramirez, Darren Criss, Penélope Cruz e Ricky Martin. A previsão de lançamento é para 2018.











