PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Meu Nome É Dolemite é um dos melhores filmes do ano

    2 de novembro de 2019 /

    “Meu Nome É Dolemite” (2019) é facilmente um dos melhores filmes do ano. É um filme sobre dizer não ao roteiro que a vida preparou para você e virar o jogo. É sobre a verdadeira arte que brota das próprias experiências de vida de um autor, que busca dinheiro sim, mas o reconhecimento de seu talento acima de tudo. É uma história real tão surreal que só poderia ser sobre cinema e acabar no cinema. E tem Eddie Murphy brilhando de forma tão intensa como há tempos não se via. Como Rudy Ray Moore, um dos nomes mais importantes do cinema “blaxploitation” dos anos 1970, Murphy traz de volta a energia do início de sua carreira, de filmes como “Um Tira da Pesada”, “48 Horas” e “Trocando as Bolas”. Está engraçado, mas subversivo; encantador, porém despido de qualquer vaidade; com um sorrisão no rosto escondendo melancolia e decepção. E longe de sua zona de conforto, porque “Meu Nome é Dolemite” pode ser divertido, mas não é a comédia tradicional. É praticamente um drama adaptado da (dura) vida real, que se torna engraçado pelas próprias dificuldades enfrentadas. A produção da Netflix relembra a trajetória de Rudy Ray Moore, que jamais se conformou com a pobreza e, principalmente, com o anonimato. Trabalhava numa loja de discos, mas gravava músicas, fazia stand-up comedy em um clube noturno, mas nunca desistiu mesmo quando ninguém notava seu talento. Quando criou o personagem Dolemite, apropriando-se de piadas ouvidas de mendigos, sua carreira estourou. Antes que você julgue o protagonista pela atitude politicamente incorreta, bom, de acordo com o filme, Moore e todos naquele ecossistema estavam entregues à própria sorte em um mundo à parte esquecido pela elite branca e por Deus. Mas o sucesso de Dolemite entre os fãs de sua comunidade não foi o bastante. Moore decide levar sua palavra a um número maior de pessoas. E qual é a melhor mídia para alcançar esse objetivo? O cinema, claro. O que se vê deste momento em diante coloca “Meu Nome é Dolemite” na galeria dos filmes mais bacanas que falam sobre filmes. Só que mais do que uma declaração de amor ao cinema, o longa é uma ode a todos que não desistem de seus sonhos como artistas de diferentes segmentos. Ao mesmo tempo, é também uma porrada no sistema que dificulta o caminho de muita gente. Moore não desistiu e sua história ainda é contada aqui para inspirar outros vários sonhadores. A história remete a outras cinebiografias dos roteiristas Scott Alexander e Larry Karaszewski, como “O Povo Contra Larry Flynt”, “O Mundo de Andy”, ambos dirigidos por Milos Forman, e “Ed Wood”, de Tim Burton. Aliás, o Rudy de Eddie Murphy é um estranho no ninho e sua história teria tudo para virar um ótimo filme nas mãos do saudoso Milos Forman, um cineasta que firmou sua arte dando voz aos “desajustados”, aqueles que não se encaixam, mas seguem lutando. O diretor Craig Brewer deve ser fã de Forman. Brewer, que fez “Ritmo de um Sonho” e o remake de “Footloose”, consegue capturar perfeitamente o processo criativo de Moore. Desde os motivos que levam a seus insights, passando pela concepção do personagem, a postura e o jeito de falar, até sua ascensão no cinema. O diretor foca em Eddie Murphy, mas também sabe o quanto é importante cercá-lo de grandes coadjuvantes. E nisto se destaca Wesley Snipes, no papel do ator e diretor D’Urville Martin, que surpreende como um grande comediante. Aquele cara durão de filmes de ação como “Blade”, “Passageiro 57” e “O Demolidor” revela-se imprevisível como seu personagem afetado, egocêntrico e mimado que rouba todas as cenas em que aparece. E o elenco tem ainda a maravilhosa Da’Vine Joy Randolph (da série “People of Earth”) como Lady Reed, que faz o filme respirar toda vez que surge em cena com seu talento monumental. Eddie Murphy, que também assina a obra como produtor, jamais teria feito a maior atuação de sua carreira sem os dois. Apesar dos palavrões (e uma cena de sexo divertidíssima), “Meu Nome É Dolemite” ainda joga para cima o manual que diz que toda cinebiografia tem que ter momentos dramáticos e depressivos. O filme inteiro é alegre demais, uma produção que escolheu ser feliz para exaltar a paixão dos artistas e como a arte pode surgir dos lugares menos prováveis. É uma comédia que dá realmente para assistir com um sorriso de orelha a orelha, do começo ao fim.

    Leia mais
  • Filme

    Eddie Murphy estrela trailer da biografia do astro de Dolemite, clássico da era blaxploitation

    12 de agosto de 2019 /

    A Netflix divulgou o pôster, dez fotos e o primeiro trailer legendado de “Meu Nome É Dolemite” (Dolemite Is My Name). A prévia mostra Eddie Murphy no papel do comediante Rudy Ray Moore, criador do personagem Dolemite, ícone do cinema blaxploitation. Moore trabalhava em uma loja de discos de Los Angeles nos anos 1970 quando começou a ouvir histórias obscenas de um cafetão e traficante chamado Dolemite. Ele decidiu transformar essas anedotas numa apresentação de stand-up, cujo sucesso o inspirou a gravar discos em que assumia o papel do personagem, contando histórias fantasiosas do anti-herói do gueto, repletas de palavrões, que viraram influência para diversos astros do rap. Os discos renderam o suficiente para Moore financiar seu próprio filme, lançando “Dolemite” em 1975. Extremamente amador e repleto de defeitos de encenação, virou um fenômeno do humor. Cultuadíssimo, o longa original ganhou mais três sequências e até hoje é referenciado. O longa foi escrito por Scott Alexander e Larry Karaszewski, dupla especializada em filmes biográficos, como “Grandes Olhos” e “Ed Wood”, dirigidos por Tim Burton, e “O Povo Contra Larry Flint” e “O Mundo de Andy”, ambos do falecido Milos Forman. A direção é de Craig Brewer (de “Ritmo de um Sonho” e do remake de “Footloose”) e o elenco inclui Wesley Snipes (“Blade”), Keegan-Michael Key (“O Predador”), Mike Epps (“Viagem das Garotas”), Craig Robinson (“Ghosted”), Tituss Burgess (“The Unbreakable Kimmy Schmidt”), Da’Vine Joy Randolph (“Empire”), Kodi Smit-McPhee (“X-Men: Fênix Negra”), Snoop Dogg (“Todo Mundo em Pânico 5”), Ron Cephas Jones (“This Is Us”), Chris Rock (“Lá Vêm os Pais”) e Tip “TI” Harris (“Homem-Formiga e a Vespa”). Vale lembrar que Murphy não filmava há três anos. Seu último filme tinha sido a comédia “Mr. Church”, de 2016, que nem teve lançamento no Brasil. “Meu Nome É Dolemite” ainda não tem previsão de estreia.

    Leia mais
  • Filme

    Eddie Murphy vai estrelar biografia do astro de Dolemite, clássico da era blaxploitation

    9 de junho de 2018 /

    O ator Eddie Murphy vai estrelar sua primeira produção da Netflix. Ele será o protagonista de “Dolemite Is My Name”, biografia do comediante Rudy Ray Moore, astro do clássico da blaxploitation “Dolemite”. Moore trabalhava em uma loja de discos de Los Angeles nos anos 1970 quando começou a ouvir histórias obscenas de um cafetão e traficante chamado Dolemite. Ele decidiu transformar essas anedotas numa apresentação de stand-up, cujo sucesso o inspirou a gravar discos em que assumia o papel do personagem, contando histórias fantasiosas do anti-herói do gueto, repletas de palavrões, que viraram influência para diversos astros do rap. Os discos renderam o suficiente para Moore financiar seu próprio filme, lançando “Dolemite” em 1975. Cheio de defeitos de encenação, virou um fenômeno. Cultuadíssimo, o longa original ganhou mais três sequências e até hoje é referenciado. Confira o trailer abaixo para perceber porquê. O longa foi escrito por Scott Alexander e Larry Karaszewski, dupla especializada em filmes biográficos, como “Grandes Olhos” e “Ed Wood”, ambos dirigidos por Tim Burton, e “O Povo Contra Larry Flint” e “O Mundo de Andy”, de Milos Forman. As filmagens começam em 12 de junho com direção de Craig Brewer (de “Ritmo de um Sonho” e do remake de “Footloose”). Vale lembrar que Murphy não filmava há dois anos. Seu último filme tinha sido a comédia “Mr. Church”, de 2016, que nem teve lançamento no Brasil. E o filme anterior a este, “As Mil Palavras”, era de 2012.

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie