Ray Stevenson, de “Roma”, “Thor” e “RRR”, morre aos 58 anos
O ator britânico Ray Stevenson faleceu no último domingo (21/5) aos 58 anos. A informação foi confirmada nesta segunda pela assessoria do ator, após o jornal italiano La Repubblica informar sua hospitalização a ilha de Ischia durante as filmagens do longa de ação “Cassino in Ischia”, dirigido por Frank Ciota (“Cassino”). No entanto, a causa da morte não foi divulgada. O ator era conhecido por grandes produções dos gêneros de aventura e ação como “Os Três Mosqueteiros” (2011) e filmes de super-heróis, como “O Justiceiro: Em Zona de Guerra” (2007) e em três filmes de “Thor” da Marvel. A notícia sobre sua morte veio apenas três dias antes de seu aniversário de 59 anos. Nascido em Lisburn, Irlanda do Norte, em 25 de maio de 1964, Ray Stevenson iniciou sua carreira como designer em um escritório de arquitetura antes de seguir sua verdadeira paixão pela atuação. Ele se formou na Bristol Old Vic Theatre School, no Reino Unido, aos 29 anos. Em entrevistas passadas, Stevenson revelou que a atuação não foi uma escolha consciente, mas uma vocação que o escolheu. “Eu não tive escolha. Eu tive que aceitar me jogar nisso sem nenhuma garantia a não ser me entregar e apenas ir”, disse em 2016. Ele começou a aparecer em episódios de séries no começo dos anos 1990, mas só foi se destacar ao viver o legionário Titus Pullo na aclamada série “Roma” (2005), da HBO. O papel chamou tanta atenção que lhe rendeu o convide para interpretar o anti-herói da Marvel, Frank Castle, em “O Justiceiro: Em Zona de Guerra” (2008). Stevenson também marcou presença no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) como o valente Volstagg, membro dos Três Guerreiros que fazem parte da mitologia de Thor. Seu último trabalho no papel foi em “Thor: Ragnarok” (2017), quando os Três Guerreiros foram mortos por Hela (Cate Blanchett). O ator também conquistou seu espaço em outras franquias de sucesso, como “GI Joe: Retalhação” (2013), onde deu vida ao personagem Firefly, e na saga “Divergente” (2014), interpretando Marcus Eaton. Mais recentemente, ele recebeu elogios dos críticos por sua atuação como o governador Scott Buxton no sucesso indiano “RRR” (2022), que conquistou o prêmio de Melhor Música no Oscar e se tornou um dos filmes de maior bilheteria na Índia. No mundo das séries, ele ainda interpretou o mafioso ucraniano Isaak Sirko em “Dexter” (em 2012), o pirata Barba Negra em “Black Sails” (2016), o explorador Ótaro de Halogalândia em “Vikings” (2020) e deixou sua marca no universo de “Star Wars”, como um dos principais antagonistas da vindoura série “Ahsoka”, protagonizada por Rosario Dawson (“O Mandaloriano”). Seguindo um formato de minissérie, a produção deve chegar ao catálogo do Disney+ ainda neste ano. Ray Stevenson deixou três filhos, frutos de seu casamento com a antropóloga italiana Elisabetta Caraccia.
“Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” tem vitória histórica no Oscar
O Oscar 2023 consagrou “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” e principalmente o estúdio A24 com uma vitória histórica. Nunca antes na História um único estúdio tinha ganho todas as categorias principais, as chamadas categorias nobres da premiação. Além de Melhor Filme do ano, o filme escrito e dirigido pelos Daniels (Daniel Kwan e Daniel Scheinert) venceu os troféus de Melhor Direção, Roteiro Original, Edição e três de atuação, com Michelle Yeoh, Jamie Lee Curtis e Ke Huy Quan. E, para completar a limpa, Brendan Fraser levou a estatueta de Melhor Ator por “A Baleia”, outra produção da A24. A vitória de “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” também representou o primeiro reconhecimento da Academia a um filme sobre o multiverso e com elenco majoritariamente asiático. A premiação entrou para a História de Hollywood num momento carregado de simbolismo, quando a malaia Michelle Yeoh, primeira asiática e segunda mulher não branca a vencer o Oscar de Melhor Atriz, recebeu seu troféu das mãos da primeira atriz negra premiada na categoria, Halle Berry. Ke Huy Quan, por sua vez, colocou seu retrato no Museu da Academia como primeiro asiático – e primeiro ator vietnamita – premiado como Melhor Ator Coadjuvante. Depois dos sete Oscars de “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”, o segundo filme mais premiado foi a produção alemã da Netflix “Nada de Novo no Front”, que conquistou quatro vitórias, inclusive a de Melhor Filme Internacional. Este último troféu também foi uma vitória brasileira, já que um dos produtores do longa é o mineiro Daniel Dreifuss, de 44 anos. Por sinal, a abertura globalizante do Oscar ainda rendeu troféus para duas produções indianas: Melhor Canção para “Naatu Naatu”, da trilha do longa “RRR” (primeira vitória indiana na categoria), e Melhor Curta Documental por “Como Cuidar de um Bebê Elefante”, outra obra da Netflix. A Netflix também faturou o Oscar de Melhor Animação com “Pinóquio de Guillermo Del Toro”. Mas as vitórias do streaming se estenderam para outras plataformas, como a HBO Max, representada por “Navalny” com o Oscar de Melhor Documentário, e a Apple TV+ com “O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo”, Melhor Curta Animado. Ao final, os blockbusters “Avatar: O Caminho da Água”, “Top Gun: Maverick” e “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” venceram apenas um prêmio cada: nas categorias de Efeitos Visuais, Som e Figurino, respectivamente. Aliás, a figurinista Ruth Carter foi uma das artistas que fez história no Oscar, ao se tornar a primeira mulher negra a receber duas estatuetas na premiação – ela já tinha vencido em 2019 pelo figurino do primeiro “Pantera Negra”. Entre as produções “de arte”, ainda houve o reconhecimento à cineasta canadense Sara Polley, que venceu Melhor Roteiro Adaptado por “Entre Mulheres”, mas filmes prestigiados e premiados pela crítica e em festivais, como “Os Fabelmans”, “Tár”, “Elvis”, “Triângulo da Tristeza” e “Os Banshees de Ineshirim”, passaram em branco na distribuição de troféus da Academia. Além de prêmios, o Oscar 2023 apresentou alguns momentos genuinamente emocionantes. Os destaques foram a apresentação crua de Lady Gaga, de cara lavada, sem cenário e iluminação especial, e o choro contido de John Travolta ao apresentar o segmento in memoriam, quando a lembrança das amigas que se foram embargou sua voz – Travolta perdeu recentemente Olivia Newton-John, com quem fez “Grease”, e Kristy Allen, sua parceira em três “Olha Quem Está Falando”. Já os discursos que encheram a tela de ternura ficaram por conta de Ke Huy Quan, que antes de mais nada mostrou para sua mãe que tinha um Oscar, e Brendan Fraser, que não conteve as próprias lágrimas. Ambos representam histórias de superação e voltas por cima, bem ao gosto dos dramas hollywoodianos. Após filmar grandes sucessos no começo das carreiras, eles estavam esquecidos por Hollywood, até serem escalados em “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” e “A Baleia”. E o mais curioso, como o apresentador Jimmy Kimmel lembrou no começo da cerimônia, é que eles já tinham trabalho juntos, na comédia trash “O Homem da Califórnia”. O filme era tão ruim que praticamente acabou com a carreira de Quan há 31 anos. Mas os dois agora podem comemorar o reencontro no ponto mais alto de suas trajetórias artísticas. Quan também marcou o fim da transmissão, quando deu um abraço caloroso em Harrison Ford, lembrando a época em que trabalharam juntos em “Indiana Jones e o Templo da Perdição”. O astro veterano tinha acabado de anunciar a vitória de “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” como Melhor Filme e o elenco do longa se encaminhava para o palco do Dolby Theatre, quando Quan deu uma acelerada e foi correndo para os braços de Ford, pulando de alegria, enquanto o diretor de “Indiana Jones”, Steven Spielberg, observava, sorrindo, da plateia. Confira abaixo a lista completa dos vencedores do Oscar 2023. Melhor Filme “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Direção Daniel Kwan e Daniel Scheinert, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Atriz Michelle Yeoh, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Ator Brendan Fraser, por “A Baleia” Melhor Atriz Coadjuvante Jamie Lee Curtis, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Ator Coadjuvante Ke Huy Quan, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Roteiro Adaptado Sarah Polley, por “Entre Mulheres” Melhor Roteiro Original Daniel Kwan e Daniel Scheinert, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Fotografia James Friend, por “Nada de Novo no Front” Melhor Edição Paul Rogers, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Design de Produção Christian M. Goldbeck e Ernestine Hipper, por “Nada de Novo no Front” Melhor Figurino Ruth Carter, por “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” Maquiagem e Penteado Adrien Morot, Judy Chin e Anne Marie Bradley, por “A Baleia” Efeitos Visuais “Avatar: O Caminho da Água” Melhor Som “Top Gun: Maverick” Melhor Trilha Sonora Volker Bertelmann, por “Nada de Novo no Front” Canção Original M.M. Keeravaani e Chandrabose – “Naatu Naatu” (de “RRR”) Melhor Filme Internacional “Nada de Novo no Front” (Alemanha) Melhor Animação “Pinóquio de Guillermo Del Toro” Melhor Documentário “Navalny” Melhor Curta-Metragem “An Irish Goodbye” Melhor Curta de Animação “O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo” Melhor Documentário de Curta-Metragem “The Elephant Whisperers”
“Batman” lidera indicações ao Critics Choice Super Awards
O filme “Batman” (2022) liderou as indicações à 3ª edição do Critics Choice Super Awards, premiação dos críticos geeks dos EUA voltada para produções de gênero. Ao todo, “Batman” arrecadou seis indicações, incluindo a de Melhor Filme de Super-Herói, além de outras quatro nomeações nas categorias de atuação e uma de Melhor Vilão (para Paul Dano, intérprete do Charada). A Marvel, por sua vez, marcou presença com “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” (que conseguiu cinco indicações), “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” (nomeado em quatro categorias) e “Thor: Amor e Trovão” (mencionado duas vezes). Para completar, o elogiado “Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, um dos favoritos do Oscar nesse ano, chamou atenção com quatro nomeações. Do lado da TV, as séries “A Casa do Dragão”, “The Boys”, “O Que Fazemos nas Sombras” e “Evil – Contatos Sobrenaturais” empataram, com quatro indicações cada uma. Os vencedores do 3º Critics Choice Super Awards serão divulgados em 16 de março. Confira abaixo a lista completa Melhor Filme de Ação “Trem-Bala” “RRR” “Top Gun: Maverick” “O Peso do Talento” “A Mulher Rei” Melhor Ator em Filme de Ação Nicolas Cage, “O Peso do Talento” Ram Charan, “RRR” Tom Cruise, “Top Gun: Maverick” Brad Pitt, “Trem-Bala” N.T. Rama Rao Jr, “RRR” Melhor Atriz em Filme de Ação Sandra Bullock, “A Cidade Perdida” Jennifer Connelly, “Top Gun: Maverick” Viola Davis, “A Mulher Rei” Joey King, “Trem-Baa” Joey King, “The Princess” Melhor Filme de Super-Herói “Batman” “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” “DC Liga dos Superpets” “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” “Thor: Amor e Trovão” Melhor Ator em Filme de Super-Herói Benedict Cumberbatch, “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” Paul Dano, “Batman” Colin Farrell, “Batman” Tenoch Huerta, “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” Robert Pattinson, “Batman” Melhor Atriz em Filme de Super-Herói Angela Bassett, “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” Zoe Kravitz, “Batman” Elizabeth Olsen, “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” Natalie Portman, “Thor: Amor e Trovão” Letitia Wright, “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” Melhor Filme de Terror “Noites Brutais” “O Telefone Preto” “Pearl” “Sorria” “Speak No Evil” “X – A Marca da Morte” Melhor Ator em Filme de Terror Ethan Hawke, “O Telefone Preto” Fedja van Huêt, “Speak No Evil” Ralph Fiennes, “O Menu” Rory Kinnear, “Men: Faces do Medo” Justin Long, “Noites Brutais” Melhor Atriz em Filme de Terror Jessie Buckley, “Men: Faces do Medo” Aisha Dee, “Sissy” Anna Diop, “Nanny” Mia Goth, “Pearl” Rebecca Hall, “Resurrection” Melhor Filme de Ficção Científica ou Fantasia “Avatar: O Caminho da Água” “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” “Não! Não Olhe!” “O Homem do Norte” “O Predador: A Caçada” Melhor Ator em Filme de Ficção Científica ou Fantasia Colin Farrell, “After Yang” Daniel Kaluuya, “Não! Não Olhe!” Ke Huy Quan, “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” Ryan Reynolds, “O Projeto Adam” Alexander Skarsgård, “O Homem do Norte” Melhor Atriz em Filme de Ficção Científica ou Fantasia Karen Gillan, “Dual” Stephanie Hsu, “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” Amber Midthunder, “O Predador: A Caçada” Keke Palmer, “Não! Não Olhe!” Zoe Saldana, “Avatar: O Caminho da Água” Michelle Yeoh, “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Vilão em Filme Paul Dano, “Batman” Mia Goth, “Pearl” Tenoch Huerta, “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” Joey King, “Trem-Bala” Elizabeth Olsen, “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” Mark Rylance, “Até os Ossos” Melhor Série de Ação “9-1-1” “Cobra Kai” “Kung Fu” “Reacher” “Tulsa King” “Vikings: Valhalla” Melhor Ator em Série de Ação Kevin Costner, “Yellowstone” John Krasinski, “Tom Clancy’s Jack Ryan” Ralph Macchio, “Cobra Kai” Alan Ritchson, “Reacher” Sylvester Stallone, “Tulsa King” William Zabka, “Cobra Kai” Melhor Atriz em Série de Ação Angela Bassett, “9-1-1” Queen Latifah, “The Equalizer – A Protetora” Olivia Liang, “Kung Fu” Katherine McNamara, “Walker: Independence” Helen Mirren, “1923” Kelly Reilly, “Yellowstone” Melhor Série, Minissérie ou Telefilme de Super-Herói “The Boys” “Patrulha do Destino” “Ms. Marvel” “Pacificador” “Mulher-Hulk: Defensora de Heróis” “Lobisomem da Noite” Melhor Ator em Série, Minissérie ou Telefilme de Super-Herói John Cena, “Pacificador” Brendan Fraser, “Patrulha do Destino” Grant Gustin, “The Flash” Oscar Isaac, “Cavaleiro da Lua” Elliot Page, “The Umbrella Academy” Antony Starr, “The Boys” Melhor Atriz em Série, Minissérie ou Telefilme de Super-Herói Danielle Brooks, “Pacificador” Michelle Gomez, “Patrulha do Destino” Caity Lotz, “Legends of Tomorrow” Tatiana Maslany, “Mulher-Hulk: Defensora de Heróis” Erin Moriarty, “The Boys” Iman Vellani, “Ms. Marvel” Melhor Série de Terror “Entrevista com o Vampiro” “Chucky” “Dahmer: Um Canibal Americano” “Evil – Contatos Sobrenaturais” “The Walking Dead” “Wandinha” “O Que Fazemos nas Sombras” Melhor Ator em Série de Terror Jacob Anderson, “Entrevista com o Vampiro” Matt Berry, “O Que Fazemos nas Sombras” Mike Colter, “Evil – Contatos Sobrenaturais” Harvey Guillén, “O Que Fazemos nas Sombras” Evan Peters, “Dahmer: Um Canibal Americano” Sam Reid, “Entrevista com o Vampiro” Melhor Atriz em Série de Terror Jennifer Coolidge, “Bem-Vindos à Vizinhança” Natasia Demetriou, “O Que Fazemos nas Sombras” Katja Herbers, “Evil – Contatos Sobrenaturais” Niecy Nash-Betts, “Dahmer: Um Canibal Americano” Jenna Ortega, “Wandinha” Christina Ricci, “Wandinha” Melhor Série de Ficção Científica ou Fantasia “Andor” “For All Mankind” “A Casa do Dragão” “O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder” “Star Trek: Strange New Worlds” “Stranger Things” Melhor Ator em Série de Ficção Científica ou Fantasia Chiwetel Ejiofor, “The Man Who Fell to Earth” Samuel L. Jackson, “Os Últimos dias de Ptolemy Grey” Diego Luna, “Andor” Anson Mount, “Star Trek: Strange New Worlds” Adam Scott, “Ruptura” Matt Smith, “A Casa do Dragão” Melhor Atriz em Série de Ficção Científica ou Fantasia Milly Alcock, “A Casa do Dragão” Patricia Arquette, “Ruptura” Morfydd Clark, “O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder” Moses Ingram, “Obi-Wan Kenobi” Fiona Shaw, “Andor” Sissy Spacek, “Night Sky” Melhor Vilão em Série Ethan Hawke, “Cavaleiro da Lua” Brad Dourif, “Chucky” Matt Smith, “A Casa do Dragão” Hayden Christensen, “Obi-Wan Kenobi” Antony Starr, “The Boys” Michael Emerson, “Evil – Contatos Sobrenaturais” Jamie Campbell Bower, “Stranger Things” Harriet Sansom Harris, “Lobisomem da Noite”
Confira os clipes das 5 canções indicadas ao Oscar 2023
A categoria de Melhor Canção Original do Oscar 2023 apresenta uma mistura de gêneros e estilos. Por um lado, há grandes estrelas internacionalmente conhecidas como Lady Gaga e Rihanna, indicadas por “Hold My Hand” (composta para o filme “Top Gun: Maverick”) e “Lift Me Up” (de “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”), respectivamente. Mas também conseguiram indicações a canção “Naatu Naatu”, composta pelo indiano M.M. Keeravaani para o divertido filme “RRR”, e Son Lux, cuja música “This is a Life” é quase tão estranha como o filme para o qual foi composta: “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”. Por fim, a indicação da cantora pop Sofia Carson e sua música, “Applause”, vem como uma surpresa, já que o filme embalado por “Tell It Like a Woman” não recebeu nenhuma outra nomeação. A cerimônia do Oscar vai acontecer em 12 de março no Dolby Theatre, em Los Angeles, EUA, com apresentação de Jimmy Kimmel. Confira abaixo os clipes das cinco canções que disputam o Oscar. | Lady Gaga – “Hold My Hand” (de “Top Gun: Maverick”) | | Rihanna – “Lift Me Up” (de “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”) | | M.M. Keeravaani – “Naatu Naatu” (de “RRR”) | | Son Lux – “This is a Life” (de “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”) | | Sofia Carson – “Applause” (de “Tell it Like a Woman”) |
Critics Choice: “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” vence maior prêmio da crítica dos EUA
A comédia sci-fi independente “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” foi a grande vencedora da principal premiação da crítica dos EUA, o Critics Choice Awards, que aconteceu na noite de domingo (15/1) em Los Angeles. A produção do pequeno estúdio A24 faturou ao todo cinco categorias, incluindo a principal, de Melhor Filme do ano. O longa que aborda o conceito do multiverso, tão na moda nas superproduções atuais de super-heróis, também recebeu os troféus de Melhor Direção e Roteiro, conquistados por sua dupla de cineastas, Daniel Kwan e Daniel Scheinert, conhecidos como The Daniels. Os outros prêmios foram por Edição e Ator Coadjuvante. Os prêmios de interpretação, por sinal, refletiram as performances mais comentadas do ano, em especial Brendan Fraser como o obeso mórbido de “A Baleia” e Cate Blanchett no papel de maestrina autoritária de “Tár”. Entre os coadjuvantes, a consagração da crítica ficou com a rainha Angela Bassett, de “Pantera Negra: Wakanda para Sempre”, e para a história de retorno do ano, Ke Huy Quan, que brilhou como ator mirim nos anos 1980 – em “Goonies” e “Indiana Jones e o Templo da Perdição” – e volta, após longo sumiço, para ganhar tudo em todo lugar ao mesmo tempo – como diz o título de seu filme. Outros destaques de cinema foram “Glass Onion: Um Mistério Knives Out”, vencedor das categorias de Melhor Comédia e Elenco; “RRR”, Melhor Filme Estrangeiro e Canção; e “Pinóquio por Guillermo del Toro”, a Melhor Animação. Todos os três são lançamentos da Netflix, que neste ano se deu melhor com produções de filmes que por suas séries. Na premiação de TV, o destaque foi o reconhecimento tardio a “Better Call Saul”. Após seis anos figurando em eventos do gênero apenas para colecionar derrotas, o spin-off de “Breaking Bad” finalmente venceu o Critics Choice em sua última temporada como Melhor Série de Drama, além de receber troféus de Melhor Ator e Coadjuvante pelos desempenhos de Bob Odenkirk e Giancarlo Esposito. Com três troféus, foi também a série mais premiada da noite, seguida pelos vencedores das categorias de Comédia, Telefilme e Minissérie – respectivamente, “Abbot Elementary”, “Weird: The Al Yankovic Story” e “The Dropout” – que conquistaram duas vitórias cada. A premiação foi exibida nos EUA pelo canal The CW, que como o comediante Seth Rogen lembrou com ironia ferina, não tinha nenhum indicado – “é o canal menos favorito de vocês [críticos]”. No Brasil, a transmissão aconteceu pelo canal pago TNT e pela plataforma HBO Max (que atrasou a esperada estreia de “The Last of Us” para priorizar a transmissão). Confira abaixo a lista completa dos vencedores. CINEMA Melhor Filme “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Ator Brendan Fraser – “A Baleia” Melhor Atriz Cate Blanchett – “Tár” Melhor Ator Coadjuvante Ke Huy Quan – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Atriz Coadjuvante Angela Bassett – “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” Melhor Ator/Atriz Jovem Gabriel LaBelle – “Os Fabelmans” Melhor Elenco “Glass Onion: Um Mistério Knives Out” Melhor Direção Daniel Kwan e Daniel Scheinert – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Roteiro Original Daniel Kwan e Daniel Scheinert – “Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo” Melhor Roteiro Adaptado Sarah Polley – “Entre Mulheres” Melhor Fotografia Claudio Miranda – “Top Gun: Maverick” Melhor Design de Produção Florencia Martin e Anthony Carlino – “Babilônia” Melhor Edição Paul Rogers – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Figurino Ruth E. Carter – “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” Melhor Cabelo e Maquiagem “Elvis” Melhores Efeitos Especiais “Avatar: O Caminho da Água” Melhor Comédia “Glass Onion: Um Mistério Knives Out” Melhor Animação “Pinóquio por Guillermo del Toro” Melhor Filme em Língua Estrangeira “RRR” Melhor Canção “Naatu Naatu” – “RRR” Melhor Trilha Sonora Hildur Guðnadóttir – “Tár” TV Melhor Série – Drama “Better Call Saul” Melhor Ator em Série – Drama Bob Odenkirk – “Better Call Saul” Melhor Atriz em Série – Drama Zendaya – “Euphoria” Melhor Ator Coadjuvante em Série – Drama Giancarlo Esposito – “Better Call Saul” Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Drama Jennifer Coolidge – “The White Lotus” Melhor Série – Comédia “Abbott Elementary” Melhor Ator em Série – Comédia Jeremy Allen White – “O Urso” Melhor atriz em Série – Comédia Jean Smart – “Hacks” Melhor Ator Coadjuvante em Série – Comédia Henry Winkler – “Barry” Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Comédia Sheryl Lee Ralph – “Abbott Elementary” Melhor Minissérie “The Dropout” Melhor Telefilme “Weird: The Al Yankovic Story” Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme Daniel Radcliffe – “Weird: The Al Yankovic Story” Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme Amanda Seyfried – “The Dropout” Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme Paul Walter Hauser – “Black Bird” Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme Niecy Nash-Betts – “Dahmer: Um Canibal Americano” Melhor Série em Língua Estrangeira “Pachinko” Melhor Série Animada “Arlequina” Melhor Talk Show “Last Week Tonight with John Oliver” Melhor Especial de Comédia “Norm Macdonald: Nothing Special”
Retrospectiva: Os 50 melhores filmes de 2022
Listar os melhores filmes do ano é sempre uma atividade de mergulho cinéfilo profundo. Afinal, o cinema não se resume aos blockbusters que todo mundo viu. Nem mesmo à sala de cinema propriamente dita, já que alguns filmes fundamentais chegam direto pelo streaming. Além de apresentar os destaques, a seleção abaixo também tem o objetivo de despertar a curiosidade dos leitores para os filmes eleitos, que por ventura não foram vistos em 2022. Por isso, a amplitude de 50 títulos. Um listão para desbravar. Foram considerados apenas filmes lançados comercialmente no Brasil em 2022, tanto nos cinemas como nos serviços digitais. A organização é por ordem alfabética, de “A Lenda do Cavaleiro Verde” a “X – A Marca da Morte”, sem distinção hierárquica ou de gêneros. E para quem quiser conferir melhor, ainda há indicações de onde assistir (se disponíveis em streaming). Siga abaixo. | A LENDA DO CAVALEIRO VERDE | AMAZON PRIME VIDEO, VOD* Em clima de terror medieval e repleto de imagens impressionantes, “A Lenda do Cavaleiro Verde” oferece uma visão alternativa para a fábula dos Cavaleiros da Távola Redonda. Na trama, Sir Gawain (Dev Patel, de “Lion”) parte em uma jornada condenada e cheia de desafios para enfrentar uma criatura sobrenatural gigante, mesmo sabendo que viaja rumo à morte certa, com a esperança de que seja uma morte com honra. O filme tem direção de David Lowery (“Meu Amigo, O Dragão”), especialista em fantasias de visual deslumbrante, e ainda destaca em seu elenco Alicia Vikander (“Tomb Raider”), Joel Edgerton (“O Rei”), Sean Harris (“Missão: Impossível – Efeito Fallout”) e Barry Keoghan (“Eternos”). | A MULHER DE UM ESPIÃO | MUBI O cineasta japonês Kiyoshi Kurosawa alterna sua filmografia entre terrores cultuados e dramas premiados. O novo trabalho pertence ao segundo grupo e conquistou nove prêmios internacionais, inclusive Melhor Direção no Festival de Veneza de 2020. A trama gira em torno da decisão de um comerciante de deixar sua esposa no Japão para viajar até a China no começo da 2ª Guerra Mundial, onde testemunha um ato de barbárie. Suas ações causam mal-entendidos, ciúmes e problemas legais para a mulher. | A MULHER REI | VOD* O épico de ação traz Viola Davis (“O Esquadrão Suicida”) como líder de um exército de guerreiras africanas do século 19 – que foram a inspiração real das Dora Milaje dos quadrinhos e filmes do “Pantera Negra”. Durante dois séculos, as Agojie defenderam o Reino de Daomé, uma das nações africanas mais poderosas da era moderna, contra os colonizadores europeus e tribos vizinhas que tentavam invadir o país, mas sua transformação em personagens de cinema pela diretora Gina Prince-Bythewood (“The Old Guard”) deve mais à ficção dos quadrinhos mesmo, evocando as amazonas de “Mulher-Maravilha”, com todas as cenas de lutas e adrenalina que isso implica. A trama se concentra na relação da general Nanisca (Davis) com uma nova geração de guerreiras, destacando a ambiciosa Nawi (Thuso Mbedu, de “The Underground Railroad”), enquanto combatem lado a lado contra forças escravagistas. Há ainda uma interessante conexão com o tráfico de escravos para o Brasil. Elogiadíssimo, o filme atingiu 95% de aprovação entre a crítica do Rotten Tomatoes e um raro A+ entre o público americano no CinemaScore. E seu elenco ainda destaca Lashana Lynch (“007 – Sem Tempo Para Morrer”), a cantora Angélique Kidjo (“Arranjo de Natal”), Hero Fiennes Tiffin (“After”) e John Boyega (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”) como o rei de Daomé. | A PIOR PESSOA DO MUNDO | VOD* A obra mais premiada do dinamarquês Joachim Trier (“Mais Forte que Bombas”), vencedora de 19 prêmios internacionais, indicada a dois Oscars (Melhor Roteiro Original e Melhor Filme Internacional) e com 97% de aprovação no Rotten Tomatoes, acompanha uma mulher que se aproxima dos 30 anos com uma crise existencial. Vários de seus talentos foram desperdiçados e seu namorado está pressionando para que eles se estabeleçam. Uma noite, ela invade uma festa, conhece um homem charmoso e se joga em um novo relacionamento, esperando encontrar uma perspectiva diferente em sua vida. Elogiadíssima pelo desempenho, a norueguesa Renate Reinsve (“Oslo, 31 de Agosto”) foi consagrada como Melhor Atriz no Festival de Cannes e se tornou assediadíssima por Hollywood para novos projetos. | ADEUS, IDIOTAS | AMAZON PRIME VIDEO, VOD* Esta comédia de humor sombrio foi a grande vencedora do prêmio César, considerado o “Oscar francês”. O longa conquistou ao todo cinco estatuetas na cerimônia de 2021, incluindo Melhor Filme, Direção e Roteiro Original para o cineasta Albert Dupontel. A trama absurda acompanha uma mulher gravemente doente (Virginie Efira, de “Benedetta”) que tenta encontrar seu filho há muito perdido com a ajuda de um burocrata suicida (o próprio Dupontel) e um ativista cego (Nicolas Marié). Os três se aliam após a tentativa de suicídio do burocrata ser confundida com um ataque armado à repartição pública em que se encontram. Com o esvaziamento súbito do prédio cercado pela polícia, os homens decidem ajudar a mulher sem a frieza dos funcionários da instituição que a embarreiravam. | AFTERSUN | MUBI (6/1) O premiado drama britânico acompanha as lembranças de uma mulher chamada Sophie. Ela recorda a alegria e a melancolia de um feriado de verão na Turquia, que passou com o pai 20 anos atrás, quando era criança. Nesse passeio pela memória, eventos reais se misturam a fragmentos e fatos imaginários, enquanto ela busca preencher lacunas e reconciliar a imagem do pai com quem conviveu com as verdades sobre o homem que nunca conheceu. A estreia da diretora Charlotte Wells venceu 15 prêmios internacionais, inclusive nos festivais de Cannes e Deuville, além de concorrer a mais cinco troféus no Spirit Awards 2023 (o Oscar do cinema independente) e render uma indicação a Paul Mescal (“A Filha Perdida”), intérprete do pai, ao troféu de Melhor Ator Europeu do Ano no European Film Awards. | ARGENTINA, 1985 | AMAZON PRIME VIDEO O drama histórico é inspirado na luta real dos promotores Julio Strassera e Luis Moreno Ocampo, que ousaram investigar e processar a ditadura militar da Argentina no ano de 1985. Sem se deixar intimidar pela influência dos militares, que continuava poderosa na nova democracia a ponto de amedrontar os profissionais do Ministério Público, os dois reuniram uma equipe jurídica de jovens, que, sem ter carreira para perder, viraram heróis improváveis na luta contra a impunidade. Sob constante ameaça a si mesmos e suas famílias, eles enfrentaram tudo até trazer justiça às vítimas da junta militar – ao contrário do que aconteceu no Brasil, onde a “anistia” escondeu os crimes da ditadura brasileira. A direção é do premiado Santiago Mitre (“Paulina”) e o elenco repleto de estrelas destaca Ricardo Darín (“O Segredo de Seus Olhos”) e Peter Lanzani (“O Clã”) como Strassera e Ocampo. Premiado nos prestigiosos festivais de Veneza (Itália) e San Sebastián (Espanha), e finalista no Oscar 2023 como representante da Argentina, atingiu 97% de aprovação no Rotten Tomatoes. | ATHENA | NETFLIX Premiado no Festival de Veneza, o filme ultraviolento apresenta uma batalha campal entre os moradores de um subúrbio francês, o Athena do título, e tropas de choque da polícia, após a morte acidental de uma criança gerar uma revolta popular. Visualmente impressionante, o filme é uma extensão dos clipes do diretor Roman Gavras, que já tinha abordado a tensão das periferias no clipe “Stress”, da dupla eletrônica Justice, e mostrado seu forte apuro estético em “Gosh”, de Jamie XX. Para seu longa-metragem, o filho do famoso cineasta político Costa-Gavras (“Z”, “Estado de Sítio”, “Os Desaparecidos”) se juntou ao malinês Ladj Ly, autor do roteiro de “Athena” – que venceu uma prateleira de prêmios com seu longa de estreia, “Os Miseráveis” (2019), também sobre conflito entre polícia e garotos do subúrbio. Opção porrada. | BATMAN | HBO MAX, VOD* A superprodução da Warner Bros. foi uma das maiores bilheterias de 2022. Longo, ambicioso e sombrio, também é o filme que os fãs esperavam que fosse. Nem pior nem melhor, seu tom extremamente sério combina com a abordagem de Christopher Nolan, enquanto o visual expressionista o aproxima do “Batman” de Tim Burton. A maior diferença é que o novo diretor, Matt Reeves, mostra-se mais integrado à visão sinergética do conglomerado, introduzindo vários elementos na trama para multiplicá-los em séries de streaming e na inevitável continuação. Se Robert Pattinson interpreta o primeiro Batman emo, por outro lado demonstra a melhor química com uma Mulher-Gato do cinema, papel desempenhado por Zoe Kravitz com um visual inspirado na Selina Kyle dos quadrinhos de “Batman: Ano Um”. Esta fase, por sinal, é exatamente a época explorada pela trama, antes da fama do herói se solidificar no submundo do crime. O período ainda permite apresentar os demais vilões em seus primeiros passos – e bem diferentes dos quadrinhos – , como um Pinguim mafioso (Colin Farrell) e principalmente um Charada serial killer (Paul Dano), mais perigoso que nas publicações da DC Comics – cometendo crimes tão brutais que tornam este “Batman” nada apropriado para crianças. | BELFAST | VOD* Vencedor do Festival de Toronto e do Oscar de Melhor Roteiro Original de 2022, o novo filme de Kenneth Branagh (“Morte no Nilo”) recria as lembranças da infância do diretor-roteirista na cidade do título durante os anos 1960. Predominantemente em preto e branco, a trama de época é apresentada pelo olhar de um menino de uma família trabalhadora e alterna momentos de nostalgia alegre com cenas de tensão, evocando os sonhos, as músicas e até as séries do período, mas também os perigos da era dos “troubles”, quando enfrentamentos entre nacionalistas que queriam a independência do país e as autoridades leais ao Reino Unido costumavam virar batalhas campais. A tensão da ameaça de confrontos nas ruas e a cobrança constante de posicionamentos políticos levam o pai do menino a considerar mudar-se com a mulher e os filhos para a Inglaterra. Mas essa possibilidade aperta o coração da criança, que não quer separar-se dos avôs que adora e da menina que finalmente começou a reparar nele. O elenco da produção destaca Jamie Dornan (“Cinquenta Tons de Cinza”) e Caitriona Balfe (“Outlander”) como os pais, Judi Dench (“007 – Operação Skyfall”) e Ciaran Hinds (“Game of Thrones”) como os avôs, Lewis McAskie (“Here Before”) como o irmão mais velho e o menino Jude Hill no papel de alter-ego mirim de Branagh em sua estreia no cinema. | BELLE | VOD* Versão futurista da fábula de “A Bela e a Fera”, “Belle” também é uma parábola crítica sobre as farsas da internet e os perigos das redes sociais. A trama gira em torno de uma cantora virtual chamada Belle, que tem sua turnê interrompida no metaverso pela viralização de uma criatura batizada pela mídia de a Fera. Nada, porém, é o que parece, já que Belle é o avatar de uma adolescente “caipira” e pouco popular chamada Suzu, e a criatura misteriosa que surge em seu caminho não é realmente uma ameaça, mas uma vítima de bullying digital e cancelamento. O anime é assinado por Mamoru Hosoda, responsável por “Mirai”, filme indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2019 e diretor de obras cultuadas como “Crianças Lobo” (2012), “Guerras de Verão” (2009) e “A Garota que Conquistou o Tempo” (2006). | BENEDETTA | GLOBOPLAY, VOD* A nova provocação de Paul Verhoeven (“Instinto Selvagem”) é das mais polêmicas de sua trajetória, ao trazer cenas de sexo lésbico e blasfêmias variadas em um convento do século 15. O roteiro de David Birke, que volta a trabalhar com o cineasta após a parceria em “Elle” (2016), é supostamente inspirado na história real de Benedetta Carlini, uma noviça que desde muito cedo foi considerada milagrosa. Seu impacto na vida da comunidade de Toscana é imediato e chama atenção do Vaticano. Mas logo sua pureza é confrontada pela chegada de uma jovem tentadora ao convento, que decide seduzi-la. Segunda produção consecutiva em francês do cineasta holandês, “Benedetta” é estrelada por Virginie Efira (“Elle”) e Daphné Patakia (“Versailles”),...
“A Mulher Rei” é eleito filme do ano por associação de críticos negros dos EUA
A Black Film Critics Circle, uma associação de críticos negros de cinema composta por diversos jornalistas dos EUA, elegeu “A Mulher Rei” o melhor filme do ano. A lista dos vencedores foi divulgada nessa quinta (22/12) pelo presidente da associação, Mike Sargent. Além do prêmio de Melhor Filme, “A Mulher Rei” também saiu vitorioso na categoria de Melhor Direção (para Gina Prince-Bythewood) e Melhor Elenco. E a atriz Viola Davis, protagonista do filme, ainda foi contemplada com um prêmio especial pela carreira. Nas categorias de atuação, Brandan Fraser foi eleito o Melhor Ator por seu papel em “A Baleia” e Danielle Deadwyler venceu o prêmio de Melhor Atriz como a mãe de “Till – A Busca por Justiça”. Já os prêmios de atores coadjuvantes foram para Ke Huy Quan (por “Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo”) e Angela Bassett (“Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”). “2022 foi um ano marcante para filmes estrelados por pessoas de cor. O fato de termos filmes de vários países em vários gêneros com sucesso ampliou uma mudança significativa, que atores como Sidney Poitier iniciaram há muitas décadas”, disse Sargent. “Podemos ter perdido um gigante da indústria cinematográfica neste ano, mas tudo o que ele representou e quebrou de barreiras se concretizou. Nossas histórias são importantes e o mundo está prestando atenção.” Confira abaixo a lista completa dos vencedores. Melhor Filme “A Mulher Rei” Melhor Direção Gina Prince-Bythewood (“A Mulher Rei”) Melhor Ator Brendan Fraser (“A Baleia”) Melhor Atriz Danielle Deadwyler (“Till – A Busca por Justiça”) Melhor Ator Coadjuvante Ke Huy Quan (“Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo”) Melhor Atriz Coadjuvante Angela Bassett (“Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”) Melhor Roteiro Original “Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo” Melhor Roteiro Adaptado (EMPATE) “A Baleia” e “Pinóquio” Melhor Direção de Fotografia “Top Gun: Maverick” Melhor Documentário “Fire of Love” Melhor Animação “Pinóquio” Melhor Filme Estrangeiro “RRR” Melhor Elenco “A Mulher Rei” Pioneirismo Viola Davis Estrela em ascensão Adamma Ebo Menção Especial Nikyatu Jusu Top 10 Filmes de 2022 1. “A Mulher Rei” 2. “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” 3. “Top Gun: Maverick” 4. “Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo” 5. “RRR” 6. “Não! Não Olhe!” 7. “Avatar: O Caminho da Água” 8. “Entre Mulheres” 9. “Till – A Busca por Justiça” 10. “Batman”
Taylor Swift, Lady Gaga, The Weeknd e Rihanna disputam Oscar de Melhor Canção
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nessa quarta-feira (21/12) a lista com as canções pré-selecionadas para concorrer a uma indicação na categoria de Melhor Canção Original no Oscar 2023. A lista contém músicas de artistas como Taylor Swift, Lady Gaga, Rhianna, Selena Gomez e The Weeknd, entre outros. Swift está concorrendo pela canção “Carolina”, composta para o filme “Um Lugar Bem Longe Daqui”; Lady Gaga (que já ganhou um Oscar por “Nasce Uma Estrela”) tenta uma vaga com “Hold My Hand”, de “Top Gun: Maverick”; Rhianna foi selecionada por “Lift Me Up”, do filme “Pantera Negra: Wakanda pra Sempre”; The Weeknd emplacou “Nothing Is Lost (You Give Me Strength)”, do filme “Avatar: O Caminho da Água”; e Selena Gomez disputa com “My Mind & Me”, música-título de seu documentário “Selena Gomez: Eu e a Minha Mente”. A canção com mais chances de aparecer entre as cinco indicadas finais é “Carolina”, porque também foi nomeada para disputar os prêmios Critics Choice, Globo de Ouro e Hollywood Music in Media Awards. Mas Taylor Swift ficou de fora de outra seleção do Oscar. A cantora havia submetido o premiado clipe “All Too Well: The Short Film”, estrelado por Sadie Sink (“Stranger Things”) e Dylan O’Brien (“Amor e Monstros”), na categoria de Melhor Curta-Metragem, mas a produção acabou não sendo selecionada entre os finalistas desse prêmio – também revelados nesta quarta. Outros filmes que também tiveram suas músicas pré-selecionadas foram “Amsterdam”, “Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo”, “RRR”, “Ruído Branco”, “Till – A Busca por Justiça”, entre outros. Mas a lista também foi marcada por uma grande ausência: vencedores do Oscar no ano passado (pelo tema de “007: Sem Tempo para Morrer”), os irmãos Billie Eilish e Finneas não emplacaram a canção “Nobody Like U”, do filme “Red: Crescer é uma Fera”, na seleção da Academia. O anúncio das cinco canções finalistas será feito no dia 24 de janeiro (quando serão divulgados todos os filmes indicados). Já a premiação do Oscar, apresentada por Jimmy Kimmel, acontecerá no dia 12 de março em Los Angeles. Confira abaixo a lista completa. “Time”, de “Amsterdam” “Nothing Is Lost (You Give Me Strength)”, de “Avatar: O Caminho da Água” “Lift Me Up”, de “Pantera Negra: Wakanda pra Sempre” “This Is A Life”, de “Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo” “Ciao Papa”, de “Guillermo del Toro’s Pinocchio” “Til You’re Home”, de “Um Homem Chamado Otto” “Naatu Naatu”, de “RRR” “My Mind & Me”, de “Selena Gomez: Eu e a Minha Mente” “Good Afternoon”, de “Spirited” “Applause”, de “Tell It like a Woman” “Stand Up”, de “Till – A Busca por Justiça” “Hold My Hand”, de “Top Gun: Maverick” “Dust & Ash”, de “The Voice of Dust and Ash” “Carolina”, “Um Lugar Bem Longe Daqui” “New Body Rhumba”, de “Ruído Branco”
“Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” lidera indicações ao Critics Choice Awards
A associação dos críticos de cinema norte-americanos divulgou nesta quarta (14/12) os indicados ao prêmio Critics Choice Awards 2022, com destaque para comédia “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, do estúdio indie A24, que liderou a lista com 14 nomeações, incluindo Melhor Filme. Entre as diversas outras indicações recebidas pelo filme, destacam-se as categorias de atuação, nas quais Michelle Yeoh foi indicada a Melhor Atriz, Ke Huy Quan a Melhor Ator Coadjuvante e Jamie Lee Curtis e Stephanie Hsu a Melhor Atriz Coadjuvante. Os cineastas Daniel Kwan e Daniel Scheinert Daniels também receberam duas indicações, uma de Melhor Direção e outra de Melhor Roteiro Original. Outros destaques foram o drama autobiográfico “Os Fabelmans”, dirigido por Steven Spielberg, que arrecadou 11 indicações, “Babilônia”, com 10 nomeações, e “Os Banshees de Inisherin”, com 9. “Estamos muito orgulhosos de reconhecer este incrível grupo de filmes e as pessoas que os tornaram possíveis”, disse Joey Berlin, CEO da associação, em comunicado. “Este reconhecimento vem de um grupo diversificado de mais de 600 críticos e repórteres de entretenimento que compartilham suas opiniões sobre cinema e televisão com milhões de pessoas todos os dias, durante todo o ano.” O Critics Choice Awards também vai premiar as melhores produções da televisão. A lista televisiva, liderada pela comédia “Abbott Elementary”, foi divulgada na semana passada. A entrega dos prêmios de cinema e televisão acontecerá conjuntamente em 15 de janeiro, no Fairmont Century Plaza de Los Angeles. O evento ainda contará com uma homenagem ao ator Jeff Bridges (“The Old Man”). Confira abaixo a lista completa dos indicados nas categorias de cinema. Melhor Filme “Avatar: O Caminho da Água” “Babilônia” “Os Banshees de Inisherin” “Elvis” “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” “Os Fabelmans” “Glass Onion: Um Mistério Knives Out” “RRR” “Tár” “Top Gun: Maverick” “Women Talking” Melhor Ator Austin Butler – “Elvis” Tom Cruise – “Top Gun: Maverick” Colin Farrell – “Os Banshees de Inisherin” Brendan Fraser – “A Baleia” Paul Mescal – “Aftersun” Bill Nighy – “Living” Melhor Atriz Cate Blanchett – “Tár” Viola Davis – “A Mulher Rei” Danielle Deadwyler – “Till – A Busca por Justiça” Margot Robbie – “Babilônia” Michelle Williams – “Os Fabelmans” Michelle Yeoh – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Ator Coadjuvante Paul Dano – “Os Fabelmans” Brendan Gleeson – “Os Banshees de Inisherin” Judd Hirsch – “Os Fabelmans” Barry Keoghan – “Os Banshees de Inisherin” Ke Huy Quan – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” Brian Tyree Henry – “Passagem” Melhor Atriz Coadjuvante Angela Bassett – “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” Jessie Buckley – “Entre Mulheres” Kerry Condon – “Os Banshees de Inisherin” Jamie Lee Curtis – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” Stephanie Hsu – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” Janelle Monáe – “Glass Onion: Um Mistério Knives Out” Melhor Ator/Atriz Jovem Frankie Corio – “Aftersun” Jalyn Hall – “Till – A Busca por Justiça” Gabriel LaBelle – “Os Fabelmans” Bella Ramsey – “Catarina, a Menina Chamada Passarinha” Banks Repeta – “Armageddon Time” Sadie Sink – “A Baleia” Melhor Elenco “Os Banshees de Inisherin” “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” “Os Fabelmans” “Glass Onion: Um Mistério Knives Out” “A Mulher Rei” “Entre Mulheres” Melhor Direção James Cameron – “Avatar: O Caminho da Água” Damien Chazelle – “Babilônia” Todd Field – “Tár” Baz Luhrmann – “Elvis” Daniel Kwan, Daniel Scheinert – “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” Martin McDonagh – “Os Banshees de Inisherin” Sarah Polley – “Entre Mulheres” Gina Prince-Bythewood – “A Mulher Rei” S.S. Rajamouli – “RRR” Steven Spielberg – “Os Fabelmans” Melhor Roteiro Original Charlotte Wells – “Aftersun” Martin McDonagh – “Os Banshees de Inisherin” Daniel Kwan, Daniel Scheinert – “Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo” Steven Spielberg, Tony Kushner – “Os Fabelmans” Todd Field – “Tár” Melhor Roteiro Adaptado Rian Johnson – “Glass Onion: Um Mistério Knives Out” Kazuo Ishiguro – “Living” Rebecca Lenkiewicz – “Ela Disse” Samuel D. Hunter – “A Baleia” Sarah Polley – “Entre Mulheres” Melhor Fotografia Russell Carpenter – “Avatar: O Caminho da Água” Linus Sandgren – “Babilônia” Roger Deakins – “Império de Luz” Janusz Kaminski – “Os Fabelmans” Florian Hoffmeister – “Tár” Claudio Miranda – “Top Gun: Maverick” Melhor Design de Produção “Avatar: O Caminho da Água” “Babilônia” “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” “Elvis” “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” “Os Fabelmans” Melhor Edição “Avatar: O Caminho da Água” “Babilônia” “Elvis” “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” “Tár” “Top Gun: Maverick” Melhor Figurino “Babilônia” “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” “Elvis” “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” “Glass Onion: Um Mistério Knives Out” “A Mulher Rei” Melhor Cabelo e Maquiagem “Babilônia” “Batman” “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” “Elvis” “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” “A Baleia” Melhores Efeitos Especiais “Avatar: O Caminho da Água” “Batman” “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” “RRR” “Top Gun: Maverick” Melhor Comédia “Os Banshees de Inisherin” “Bros” “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” “Glass Onion: Um Mistério Knives Out” “Triângulo da Tristeza” “O Peso de Talento” Melhor Animação “Guillermo del Toro’s Pinocchio” “Marcel the Shell with Shoes On” “Gato de Botas 2: O Último Pedido” “Red: Crescer é uma Fera” “Wendell & Wild” Melhor Filme em Língua Estrangeira “Nada de Novo no Front” “Argentina, 1985” “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades” “Close” “Decisão de Partir” “RRR” Melhor Canção “Lift Me Up” – “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” “Ciao Papa” – “Guillermo del Toro’s Pinocchio” “Naatu Naatu” – “RRR” “Hold My Hand” – “Top Gun: Maverick” “Carolina” – “Um Lugar Bem Longe Daqui” “New Body Rhumba” – “White Noise” Melhor Trilha Sonora Michael Giacchino – “Batman” Justin Hurwitz – “Babilônia” John Williams – “Os Fabelmans” Alexandre Desplat – “Guillermo del Toro’s Pinocchio” Hildur Guðnadóttir – “Tár” Hildur Guðnadóttir – “Entre Mulheres”
“Tár” é eleito filme do ano pelos críticos de Los Angeles e Nova York
O drama “Tár”, estrelado por Cate Blanchett (“O Beco do Pesadelo”), encabeçou as listas de Melhores Filmes do Ano tanto da Associação dos Críticos de Cinema de Los Angeles (LAFCA, na sigla em inglês) quanto do Círculo de Críticos de Cinema de Nova York (NYFCC). Dirigido por Todd Field (“Pecados Íntimos”), o filme gira em torno de Lydia Tár (Blanchett), uma aclamada compositora que se torna a primeira maestrina feminina de uma orquestra alemã. A trama a acompanha durante sua vida cotidiana em Berlim, culminando na gravação de sua última sinfonia. Na lista dos críticos de Los Angeles, “Tár” dividiu o 1º lugar com a sci-fi indie “Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo”. Mas se destacou mais ao sair-se vitorioso também nas categorias de Melhor Diretor e Melhor Roteiro. Além disso, a atriz Cate Blanchett foi premiada na categoria de Melhor Atuação, embora também tenha dividido o prêmio com Bill Nighy (por seu trabalho no drama “Living”). Esse foi o primeiro ano que a associação adotou o gênero neutro na sua premiação de atuação. Entretanto, o resultado com empates mostrou que nada mudou na prática, já que o prêmio de atuação coadjuvante também foi dividido entre um homem e uma mulher, desta vez entre Ke Huy Quan (“Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”) e Dolly De Leon (“Triângulo da Tristeza”). Já os críticos de Nova York, que consagraram “Tár” como Melhor Filme, também agraciaram Blanchett com o prêmio de Melhor Atriz e, numa categoria separada, Colin Farrell como Melhor Ator por dois trabalhos diferentes: “Depois de Yang” (2021) e “Os Banshees de Inisherin”. Fechando as categorias de atuação, a associação nova-iorquina reconheceu Ke Huy Quan (“Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo”) e Keke Palmer (“Não! Não Olhe!”) como Melhores Coajuvantes. Para completar, o cineasta indiano S.S. Rajamouli venceu na categoria de Melhor Direção pelo épico “RRR: Revolta, Rebelião, Revolução”, enquanto o inglês Martin McDonagh levou a categoria de Melhor Roteiro com “Os Banshees de Inisherin”.
“Cidade Perdida” supera “Batman” nos EUA
A comédia romântica de aventura “Cidade Perdida”, estrelada por Sandra Bullock e Channing Tatum, superou expectativas ao estrear no topo das bilheterias da América do Norte, com US$ 31 milhões de arrecadação entre sexta e este domingo (27/3). O desempenho, considerado surpreendente para analistas do mercado, tirou o blockbuster “Batman” do topo das bilheterias e foi destacado pelo presidente de distribuição doméstica da Paramount, Chris Aronson. Em comunicado, ele disse que “Cidade Perdida” resgatou o sucesso do “gênero aventura-comédia-romance que tem sido um pouco escasso ultimamente”. “Uma abertura sensacional!”, comemorou. O filme também teve boa recepção entre a crítica, com 76% de aprovação no Rotten Tomatoes. Já no exterior, arrecadou apenas US$ 3,7 milhões em 16 países de menor expressão no mercado cinematográfico. “Batman” ficou em 2º lugar, faturando US$ 20,5 milhões. Ao todo, a adaptação dos quadrinhos da DC Comics já soma US$ 332 milhões no mercado interno. Além disso, a produção da Warner fez mais US$ 25 milhões no exterior para atingir US$ 672,9 milhões em todo o mundo. A maior surpresa das bilheterias, porém, foi a venda de ingressos de “RRR”, um filme de ação indiano, que se qualificou em 3º lugar com faturamento de US$ 9,5 milhões, um recorde para uma produção da Índia nos EUA. Um dos motivos do recorde foi a estratégia da distribuidora Sarigami de tratar a produção como um evento e decidir cobrar mais caro pelos ingressos. Em compensação, a aventura de alpinismo “Infinite Storm”, estrelada por Naomi Watts, tornou-se literalmente um filme de desastre, abrindo com apenas US$ 751 mil em mais de mil telas. O investimento do estúdio indie Bleeker Street resultou numa obra considerada medíocre pela crítica (58% no Rotten Tomatoes) e ficou em 10º lugar.









