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  • Filme

    Inferno: Tom Hanks enfrenta o apocalipse em comercial da nova sequência de O Código Da Vinci

    10 de agosto de 2016 /

    A Sony Pictures divulgou um comercial e um novo pôster de “Inferno”, terceiro filme da franquia iniciada por “O Código Da Vinci” (2006), que volta a trazer Tom Hanks no papel do simbologista Robert Langdon. A prévia tem ritmo intenso, com explosões, fogo e correrias, prometendo uma ameaça de nível apocalíptico para Langdon desvendar. Desta vez, ele contará com a ajuda da personagem vivida por Felicity Jones (“A Teoria de Tudo”). Seguindo pistas extraídas do poema épico “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri, eles descobrem planos apocalípticos, que envolvem um milionário (Ben Foster, de “Programado para Vencer”) e uma ameaça biológica. O elenco inclui coadjuvantes de várias nacionalidades, como o francês Omar Sy (“Intocáveis”), o indiano Irrfan Khan (“O Espetacular Homem-Aranha”) e a dinamarquesa Sidse Babett Knudsen (estrela da série “Borgen”). Assim como os dois filmes anteriores baseados na obra do escritor Dan Brown, a direção é de Ron Howard. Já o roteiro foi escrito por David Koepp, responsável pela segunda adaptação, “Anjos e Demônios” (2009). A estreia está prevista para 13 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Detalhe: no Brasil, o filme ganhou um apêndice exclusivo: o subtitulo “O Filme”, para que ninguém se confunda, ao entrar no cinema, e achar que vai ler um livro.

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  • Música

    The Beatles: Trailer de documentário mostra a história dos shows da banda mais popular que Jesus Cristo

    29 de julho de 2016 /

    O Studiocanal divulgou o trailer do documentário “The Beatles — Eight Days a Week — The Touring Years”, dedicado aos shows da banda. A prévia traz imagens conhecidas, mas também registros raros dos bastidores das turnês do quarteto no começo dos anos 1960, com direito a muitas fãs histéricas, correria e caos, numa síntese do frenesi da Beatlemania em seu auge. Dirigido pelo cineasta Ron Howard (“No Coração do Mar”), o filme também inclui novos depoimentos de Paul McCartney e Ringo Starr, que se juntam a imagens de arquivo de John Lennon e George Harrison na recordação do período mais popular da banda. Os Beatles só fizeram shows de 1962 a 1966, quando, numa atitude impensável para os dias de hoje, decidiram parar de tocar ao vivo. “Éramos crianças. Estávamos um pouco assustados”, diz Paul no trailer. A histeria era tanta que era impossível ouvir as músicas durante os shows, apenas os gritos intermináveis das fãs. Na época, isso levou John Lennon a dizer os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo. O que rendeu polêmica e ajudou o grupo a repensar a forma como continuaria a trabalhar. “Começamos a ficar de saco cheio. E procuramos novos caminhos para seguir”, explica Paul. Ao decidirem abandonar os palcos, os Beatles passaram a concentrar seus esforços no estúdio, dedicando-se a aperfeiçoar suas gravações, o que originou uma revolução musical, culminando no disco “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” (1967), marco da psicodelia que levou a técnica da mixagem e efeitos sonoros a um nível nunca antes ouvido – quando os discos ainda eram gravados em apenas quatro canais de som. O documentário estreia em 15 de setembro no Reino Unido, no dia seguinte nos EUA e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.

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    Garry Marshall (1934 – 2016)

    20 de julho de 2016 /

    Morreu Gary Marshall, diretor de “Uma Linda Mulher” (1990) e “O Diário da Princesa” (2001), após complicações decorrentes de uma pneumonia nesta terça-feira (19/7). Ele tinha 81 anos e, além de dirigir os filmes que tornaram Julia Roberts e Anne Hathaway famosas, ficou conhecido por ter criado séries clássicas como “The Odd Couple”, “Happy Days”, “Laverne & Shirley” e “Mork & Mindy”, pelas quais recebeu cinco indicações ao Emmy e entrou para o Hall da Fama da Academia da Televisão em 1997. Marshall nasceu no Bronx, em Nova York, e se formou em jornalismo na Universidade de Northwestern. Chegou a trabalhar no jornal New York Daily News, mas decidiu se dedicar à carreira de roteirista na década de 1960. Ele obteve sucesso imediato em Hollywood como roteirista de sitcoms de comediantes famosos, como “The Lucy Show”, “The Dick Van Dyke Show” e “The Joey Bishop Show”, conseguindo lançar sua primeira série própria em 1966, “Hey, Landlord”, sobre uma dupla que dividia um apartamento em Nova York. Por volta desta época, ainda tentou atuar no cinema, interpretando um dos oponentes anônimos de James Bond no clássico “007 Contra Goldfinger” (1964) e figurantes hippies em “Maryjane” (1968) e “Busca Alucinada” (1968). Mas acabou priorizando o que sabia fazer melhor ao emplacar seu primeiro roteiro cinematográfico, “Lua de Mel com Papai” (1968), a primeira comédia romântica de uma carreira especializada no gênero. Mesmo assim, o reconhecimento começou mesmo pela TV, a partir de 1970, quando decidiu adaptar a peça de Neil Simon “Um Estranho Casal”, que tinha sido levada aos cinemas dois anos antes. A versão televisiva de “The Odd Couple” se tornou um dos maiores sucessos da década, durando cinco temporadas – e foi recentemente revivida num remake do ano passado, renovado para sua 3ª temporada. Seguiram-se outros fenômenos de audiência. Nenhum maior que “Happy Days”, a série estrelada pelo futuro diretor Ron Howard (“O Código Da Vinci”) e o futuro produtor Henry Winkler (série “MacGyver”). Acompanhando uma turma de adolescentes dos anos 1950, a produção foi responsável por lançar a era das séries de nostalgia em 1974, além de popularizar o icônico personagem Fonzie (Winkler) e inúmeras gírias. Até a expressão “pular o tubarão”, que nos EUA virou sinônimo de série que inicia sua decadência, veio de uma cena de sua produção, quando Fonzie, literalmente, saltou sobre um tubarão. “Happy Days” durou 11 temporadas até 1984, batendo recordes de audiência enquanto retratava, ao longo de uma década, a evolução dos gostos da juventude americana, de Elvis aos Beatles. Fez tanto sucesso que rendeu dois spin-offs igualmente memoráveis. “Laverne & Shirley”, por sinal, praticamente repetiu o sucesso da série original, acompanhando, ao longo de oito temporadas (entre 1976 e 1983), duas amigas solteiras em meio às mudanças sociais dos anos 1950 e 1960. Laverne era vivida por sua irmã, Penny Marshall, que também virou uma cineasta bem-sucedida (de clássicos como “Quero Ser Grande” e “Tempo de Despertar”). O terceiro spin-off foi a sitcom sci-fi “Mork & Mindy” (1978 – 1982), que lançou o comediante Robin Williams no papel de um alienígena com a missão de estudar a humanidade, após seu personagem aparecer num dos episódios mais populares de “Happy Days”. Para estabelecer a conexão entre as duas séries, Mork voltou novamente num crossover, além de ter quase namorado Laverne. A série original teve sobrevida maior que seus derivados, mas, após o cancelamento consecutivo das três atrações, Marshall não se interessou mais pela televisão, voltando suas energias para o cinema. Ele estreou como cineasta na comédia sexual “Médicos Loucos e Apaixonados” (1982), mas logo mudou de tom para se estabelecer como diretor de filmes românticos, que agradavam em cheio ao público feminino da época do VHS, entre eles “Flamingo Kid” (1984), com Matt Dillon, “Nada em Comum” (1986), com Tom Hanks, e “Um Salto Para a Felicidade” (1987), com o casal Kurt Russell e Goldie Hawn. Até se consagrar com “Uma Linda Mulher” (1990), uma versão contemporânea da fábula de “Cinderela” encenada por uma prostituta e seu cliente milionário. O sucesso foi tanto que transformou sua estrela, Julia Roberts, na principal atriz americana dos anos 1990, com direito a indicação ao Oscar pelo papel. Assumindo a preferência pelo gênero, Marshall só dirigiu comédias românticas pelo resto de sua filmografia. Nenhuma outra, porém, repetiu o mesmo sucesso de “Uma Linda Mulher”. Na verdade, poucas se destacaram, como “Frankie & Johnny” (1991), que despertou interesse por representar o reencontro de Al Pacino e Michelle Pfeifer após “Scarface” (1983). Por conta disso, Marshall logo orquestrou um reencontro com Julia Roberts, além de Richard Gere, o galã de seu clássico. Em “Noiva em Fuga” (1999), Julia representou o oposta da Cinderela, uma mulher que não queria subir no altar com o príncipe encantado. Mas, como típica comédia romântica, não haveria final feliz sem o “viveram felizes para sempre”, contra qualquer possibilidade feminista. “Noiva em Fuga” lhe devolveu prestígio. E “O Diário da Princesa” (2001) lhe conquistou uma nova geração de fãs. Levando para as telas o romance juvenil de Meg Cabot, Marshall consagrou-se em nova história de Cinderela, comprovando-se um mestre das fantasias arquetípicas femininas. De quebra, lançou Anne Hathaway em seu primeiro papel cinematográfico, como uma adolescente comum dos EUA que descobria ser herdeira de um trono europeu. A história teve sequência, “O Diário da Princesa 2: Casamento Real” (2004), em que a adolescente do título tem que fazer o que se espera de toda Cinderela: casar-se com o príncipe encantado. O sucesso das duas fábulas contrastou com o fracasso das comédias que se seguiram, “Um Presente para Helen” (2004), em que Marshall dirigiu Kate Hudson (filha de Kurt Russell e Goldie Hawn), e “Ela é a Poderosa” (2007), com Jane Fonda e Lindsay Lohan. O que o levou ao velho truque de convidar Julia Roberts a estrelar seu próximo filme. Melhor ainda, Anne Hathaway também. E, já que dois é bom, uma multidão de outros famosos não poderia ser demais. Marshall e a roteirista Katherine Fugate resolveram criar uma mini-antologia de “love stories” em torno da data mais romântica de todas, o Dia dos Namorados, reunindo um verdadeiro “quem é quem” das comédias românticas americanas, incluindo Bradley Cooper, Jennifer Garner, Ashton Kutcher, Patrick Dempsey, Jamie Foxx, Shirley MacLaine, Hector Helizondo, Jessica Alba e até a cantora Taylor Swift. O filme foi batizado no Brasil como “Idas e Vindas do Amor” (2010) e inaugurou uma trilogia de comédias de feriados comemorativos, seguido pelos similares “Noite de Ano Novo” (2011) e “O Maior Amor do Mundo” (2016), este passado no Dia das Mães. Mas nem a volta de Julia Roberts impediu o esgotamento do filão, com o último lançamento implodindo nas bilheterias. O cineasta ainda estava planejando um terceiro filme dos “Diários da Princesa” para 2017 com o elenco original, que Anne Hathaway dizia estar ansiosa por estrelar. Sua morte comoveu a comunidade artística de Hollywood. O ator Henry Winkler, que trabalhou com Marshall em “Happy Days”, usou seu perfil no Twitter para prestar sua homenagem ao diretor. “Obrigado por minha vida profissional. Obrigado por sua lealdade, amizade e generosidade”, escreveu. “Ele foi um patrão de classe e um mentor cuja criatividade e liderança significaram tudo para mim”, acrescentou Ron Howard. “Garry foi uma dessas raras pessoas verdadeiramente importantes que se pode encontrar numa vida, se você for abençoado”, disse Richard Gere. “Ele lançou e nutriu mais carreiras do que a quantidade de sapatos que possuía. Como fará falta”, exaltou Tom Hanks.

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    Inferno: Tom Hanks enfrenta o apocalipse no trailer legendado da nova sequência de O Código Da Vinci

    24 de junho de 2016 /

    A Sony Pictures divulgou o novo trailer de “Inferno”, em versões legendada e dublada. Terceiro filme da franquia iniciada por “O Código Da Vinci” (2006), “Inferno” volta a trazer Tom Hanks no papel do simbologista Robert Langdon. A prévia revela o novo quebra-cabeças que Langdon precisa desvendar, desta vez sem sua memória, perdida após um ataque que o deixou inconsciente, mas com a ajuda da personagem vivida por Felicity Jones (“A Teoria de Tudo”). Seguindo pistas extraídas do poema épico “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri, eles descobrem planos apocalípticos, que envolvem um milionário (Ben Foster, de “Programado para Vencer”) e uma ameaça biológica. Os vídeos também mostram um elenco de coadjuvantes de várias nacionalidades, como o francês Omar Sy (“Intocáveis”), o indiano Irrfan Khan (“O Espetacular Homem-Aranha”) e a dinamarquesa Sidse Babett Knudsen (estrela da série “Borgen”). Assim como os dois filmes anteriores baseados na obra do escritor Dan Brown, a direção é de Ron Howard. Já o roteiro foi escrito por David Koepp, responsável pela segunda adaptação, “Anjos e Demônios” (2009). A estreia está prevista para 13 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Detalhe: no Brasil, o filme ganhou um apêndice exclusivo: o subtitulo “O Filme”. Será que é para que ninguém se confunda, ao entrar no cinema, e achar que vai ler o livro?

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    Inferno: Terceiro filme do autor de O Código Da Vinci ganha pôsteres e trailers

    9 de maio de 2016 /

    A Sony Pictures divulgou dois pôsteres e os trailers (americano e internacional) de “Inferno”, terceiro filme da franquia iniciada por “O Código Da Vinci” (2006), que volta a trazer Tom Hanks no papel do simbologista Robert Langdon. As prévias apresentam o novo quebra-cabeças que Langdon precisa desvendar, desta vez com a ajuda de uma assistente com sotaque inglês (Felicity Jones, de “A Teoria de Tudo”), e com consequências mais grandiosas. As pistas que estariam no poema épico “A Divina Comédia” de Dante Alighieri podem levar ao apocalipse, e também envolvem um milionário (Ben Foster, de “Programado para Vencer”) e uma ameaça biológica. Os vídeos também mostram um elenco de coadjuvantes de várias nacionalidades, como o francês Omar Sy (“Intocáveis”), o indiano Irrfan Khan (“O Espetacular Homem-Aranha”) e a dinamarquesa Sidse Babett Knudsen (estrela da série “Borgen”). Assim como os dois filmes anteriores, a nova adaptação da obra do escritor Dan Brown será dirigida por Ron Howard. Já o roteiro está a cargo de David Koepp, responsável pela segunda adaptação, “Anjos e Demônios” (2009). A estreia está prevista para 13 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Detalhe: por aqui, o filme ganhou aquele subtítulo ridículo de praxe: “O Filme”. Será que é para que ninguém se confunda, ao entrar no cinema, e achar que vai ler o livro?

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    Inferno: Vejas as primeiras fotos do terceiro filme da franquia O Código Da Vinci

    23 de dezembro de 2015 /

    A Sony Pictures divulgou cinco fotos de “Inferno”, terceiro filme da franquia iniciada por “O Código Da Vinci” (2006), que volta a trazer Tom Hanks no papel do simbologista Robert Langdon. As imagens mostram um elenco de coadjuvantes de várias nacionalidades, como a inglesa Felicity Jones (“A Teoria de Tudo”), o francês Omar Sy (“Intocáveis”), o indiano Irrfan Khan (“O Espetacular Homem-Aranha”) e a dinamarquesa Sidse Babett Knudsen (estrela da série “Borgen”). A trama acompanha um mistério baseado no poema épico “A Divina Comédia” de Dante Alighieri, e traz o professor de simbologia Langdon com amnésia na Itália. Com a ajuda de uma médica, ele tentará desvendar o mistério por trás da sua perda de memória. Assim como os dois filmes anteriores, a nova adaptação da obra do escritor Dan Brown será dirigida por Ron Howard. Já o roteiro está a cargo de David Koepp, responsável pela segunda adaptação, “Anjos e Demônios” (2009). A estreia está prevista para 14 de outubro de 2016 nos EUA.

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    Pouco se salva do naufrágio de No Coração do Mar

    10 de dezembro de 2015 /

    Existem três ou quatro filmes diferentes dentro de “No Coração do Mar”. Em algum lugar, lá no fundo, apenas um deles é muito bom. Talvez aquele sobre o embate entre o homem e a natureza, quando a baleia finalmente aparece, até o momento em que a tripulação chega a uma ilha. Mas, infelizmente, daria um curta de tão breve. O primeiro filme é sobre Herman Melville se inspirando para escrever o clássico literário “Moby Dick”, por meio de uma entrevista, que leva ao longo flashback que é o filme. Hollywood adora esse recurso narrativo e foi mais feliz em produções como “Amadeus” (1984), de Milos Forman, e “Titanic” (1997), de James Cameron. Mesmo com as boas atuações de Ben Whishaw (“007 Contra Spectre”), como o lendário escritor, e Brendan Gleeson (“O Guarda”), no papel do sobrevivente que conta a história, você torce para que o verdadeiro filme comece. E não é o que vem a seguir, quando conhecemos Owen Chase (Chris Hemsworth, o “Thor”), homem de origem humilde, casado e pronto para ser pai. Sonha com o dia em que será o capitão do próprio navio, mas a oportunidade que bate à sua porta é a de primeiro imediato de um almofadinha nascido em berço de ouro (Benjamin Walker, de “Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros”). Owen logo parte para o oceano em busca do lucrativo óleo de baleias, mas promete voltar são e salvo para a esposa, que tem um mau pressentimento na hora da partida. Curioso como acontece a mesma coisa antes de Tom Hanks partir em direção à Lua em “Apollo 13” (1995), também do cineasta Ron Howard. Não só isso. Esta parte é dominada por irritantes clichês e uma trilha desnecessariamente heroica e onipresente. Comparando, perde de mil a zero para “Mestre dos Mares” (2003), de Peter Weir. É só lembrar como o longa protagonizado por Russell Crowe não tem a ajuda da música para criar tensão ou imprimir heroísmo. Além do mais, tem atores melhores e um roteiro que consegue desenvolver bem as relações entre os personagens. Não é o que acontece aqui. Embora Chris Hemsworth tenha carisma, não podemos dizer que ele é capaz de comandar o show sem o cosplay do Thor. O roteiro de Charles Leavitt (“Diamante de Sangue”), aliás, não prepara o espectador para o terror que virá a seguir, não trabalha o mito ou o medo do desconhecido, com exceção de uma rápida cena com os restos de outra tripulação alertando sobre um demônio dos mares. Mas é neste ponto que o melhor filme começa. Juntando a sequência em que Owen e seus homens detonam uma pobre baleia, que solta seu último esguicho misturando água e sangue – a melhor cena de “No Coração do Mar” – à aparição da monstruosa criatura que se tornaria Moby Dick no livro de Melville, Ron Howard voa alto. Temos uma breve reflexão sobre a ação do homem contra a natureza, demonstrando toda a nossa força e capacidade para pensar sempre em dinheiro, mas também confrontando a réplica de que não somos deuses. Estranhamente, a trilha perde sua euforia exagerada e assume um ar fúnebre, que pesa um pouco para deixar claro (para quem não notou na cena do esguicho de sangue) que os homens são os vilões; não Moby Dick. Pena que esse momento de horror intimista, sobre a pequenez do homem, quase que sem diálogo, tomado por olhares fortes, dure tão pouco para iniciar outro filme, o de sobrevivência, que também perde feio se comparado a produções como “Náufrago” (2000), de Robert Zemeckis, “As Aventuras de Pi” (2013), de Ang Lee, e “Até o Fim” (2013), de J.C. Chandor. A abordagem depressiva dessa parte não combina com o que vimos até então. Pelo menos, vale destacar o trabalho do elenco, inclusive Hemsworth emagrecendo até virar osso. Admirável, mas imagine se tivéssemos ótimos atores. O menino Tom Holland (“O Impossível”) é bom, mas tem pouco a fazer. Depois disso, todos os filmes pretendidos por Ron Howard se cruzam de alguma forma, mas não amarram os diferentes tons com harmonia. A parte técnica, no entanto, merece aplausos, mas isso era o mínimo que poderíamos esperar de um filme bancado por um grande estúdio e dirigido por um talento como Howard. Menções honrosas: a fotografia de Anthony Dod Mantle (vencedor do Oscar por “Quem Quer Ser um Milionário?”) é um espetáculo e a baleia, criada por efeitos visuais, realmente impressiona. Engraçado é que “os muitos filmes em apenas um” espelham a carreira de Ron Howard, que muda da água para o vinho – às vezes para o vinagre – num piscar de olhos e nem sempre acerta se aventurando por diversos gêneros. Vamos combinar que um diretor sério não pode pular de Herman Melville para Dan Brown (“Inferno” é seu próximo filme) nem entregar uma obra tão consistente quanto “Rush” e emendar numa colcha de retalhos como “No Coração do Mar”. Desta vez, quis atirar para todos os lados, ser John Ford, Howard Hawks, entre outros, quando tinha diante de si um alvo tão claro quanto Moby Dick.

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    Ron Howard vai dirigir suspense sobre mulher traumatizada

    28 de novembro de 2015 /

    O cineasta Ron Howard vai dirigir “The Girl Before”, terceiro suspense seguido com a palavra “Girl” no título a inspirar leilão por seus direitos. Os anteriores foram “Garota Exemplar” e o vindouro “A Garota no Trem”. A Universal adquiriu os direitos do livro, que ainda não foi publicado e, segundo o site Deadline, pode ter sido assinado por um pseudônimo – o autor J.P. Delaney seria, na verdade, o escritor de best-sellers Tony Strong. “The Girl Before” traz a história de uma mulher traumatizada, que se apaixona por uma casa minimalista e pelo arquiteto que a elaborou. Os problemas começam quando ela descobre que uma mulher morreu local, três anos antes, e começa a imaginar que sua própria história é uma reprise do que aconteceu com a moradora anterior. O próximo filme de Ron Howard é “No Coração do Mar”, que estreia nos cinemas brasileiros na quinta-feira, dia 3 de dezembro. Atualmente, ele dá os retoques finais em sua terceira adaptação dos livros de Dan Brown, intitulada “Inferno”.

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    Chris Hemsworth revela transformação radical que sofreu para o filme No Coração do Mar

    24 de novembro de 2015 /

    O ator Chris Hemsworth fez questão de registrar no Instagram sua transformação para o filme “No Coração do Mar”. Muito magro, com o corpo queimado, cara suja e barba longa e cerrada, ele ficou muito diferente do musculoso Thor, que interpretou no recente “Vingadores: Era de Ultron”. “Tentei uma nova dieta chamada ‘perdido no mar’. Não recomendo”, disse Hemsworth na legenda da imagem. Ambientado no inverno de 1820, “No Coração do Mar” narra a história verídica da luta dos tripulantes do navio inglês Essex para sobreviver ao ataque de uma baleia assassina, que teria inspirado o clássico literário “Moby Dick”, de Herman Melville. Além de Chris Hemsworth, o elenco inclui Benjamin Walker (“Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros”), Cillian Murphy (“Batman Begins”), Brendan Gleeson (“O Guarda”), Sam Keeley (série “Raw”), Frank Dillane (série “Fear the Walking Dead”), Tom Holland (o novo Homem-Aranha) e Ben Whishaw (“007 – Operação Skyfall”), que tem o papel do próprio Melville. “No Coração do Mar” estreia em 3 de dezembro no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.

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    No Coração do Mar: Chris Hemsworth enfrenta Moby Dick em sete cenas do filme

    22 de novembro de 2015 /

    A Warner Bros. divulgou sete cenas de “No Coração do Mar”, aventura marinha de Ron Howard (“Rush”) estrelada por Chris Hemsworth (“Thor”). As prévias foram reunidas num único vídeo e mostram a tripulação do navio inglês Essex, a determinação do capitão vivido por Benjamin Walker (“Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros”) e o encontro fatídico com a baleia gigante, que será responsável por afundar o barco e perseguir os sobreviventes no mar. Ambientado no inverno de 1820, o filme narra a história verídica da luta dos tripulantes do navio inglês Essex para sobreviver ao ataque de uma baleia assassina, que teria inspirado o clássico literário “Moby Dick”, de Herman Melville. Além de Chris Hemsworth e Benjamin Walker, o elenco inclui Cillian Murphy (“Batman Begins”), Brendan Gleeson (“O Guarda”), Sam Keeley (série “Raw”), Frank Dillane (série “Fear the Walking Dead”), Tom Holland (o novo Homem-Aranha) e Ben Whishaw (“007 – Operação Skyfall”), que tem o papel do próprio Melville. “No Coração do Mar” estreia em 3 de dezembro no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.

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    No Coração do Mar: Chris Hemsworth enfrenta Moby Dick em novos trailers

    16 de novembro de 2015 /

    A Warner Bros. divulgou dois novos trailers de “No Coração do Mar”, aventura marinha de Ron Howard (“Rush”) estrelada por Chris Hemsworth (“Thor”). As prévias exploram a destruição causada por uma baleia gigante, que afunda um barco baleeiro e persegue os sobreviventes no mar. “Monstros, eles são reais?”, pergunta um dos sobreviventes. Ambientado no inverno de 1820, o filme narra a história verídica da luta dos tripulantes do navio inglês Essex para sobreviver ao ataque de uma baleia assassina, que teria inspirado o clássico literário “Moby Dick”, de Herman Melville. Além de Chris Hemsworth, o elenco inclui Cillian Murphy (“Batman Begins”), Benjamin Walker (“Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros”), Brendan Gleeson (“O Guarda”), Sam Keeley (série “Raw”), Frank Dillane (série “Fear the Walking Dead”), Tom Holland (o novo Homem-Aranha) e Ben Whishaw (“007 – Operação Skyfall”), que tem o papel do próprio Melville. “No Coração do Mar” estreia em 3 de dezembro no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.

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