Trailer mostra Tom Hanks como “O Pior Vizinho do Mundo”
A Sony divulgou o pôster e o trailer nacionais de “O Pior Vizinho do Mundo”, remake do longa sueco “Um Homem Chamado Ove”, que se tornou uma comédia estrelada por Tom Hanks. O filme original, escrito e dirigido por Hannes Holm, baseava-se no romance homônimo de Fredrik Backman e foi premiado como Melhor Comédia Europeia de 2016 pela Academia Europeia de Cinema, e ainda teve a maior bilheteria entre os lançamentos estrangeiros nos Estados Unidos naquele ano. No remake, Hanks interpreta um viúvo mal-humorado (vivido por Rolf Lassgård no original), que não vê nenhum prazer na vida e odeia a humanidade. Além de perder seu grande amor, sua infelicidade é exacerbada por estar aposentado e não ter alegria em fazer nada, a não ser criticar os vizinhos. Quando seus pensamentos se tornam mais sombrios, sua existência sobre uma abalo com a chegada de novos vizinhos, uma família disposta a inclui-lo em suas vidas. Ignorando sua vontade de ser deixado em paz, eles começam a tirá-lo da letargia, até conseguir fazê-lo rir. O elenco também destaca Mariana Treviño (“A Casa das Flores”), Manuel Garcia-Rulfo (“Esquadrão 6”) e Rachel Keller (“Legião”). Com roteiro de David Magee (“A Escola do Bem e do Mal”) e direção de Marc Foster (“Guerra Mundial Z”), o filme estreia em 25 de dezembro nos EUA, mas apenas em 2 de fevereiro no Brasil.
Remake de “Um Homem Chamado Ove” com Tom Hanks define diretor
O remake do drama sueco “Um Homem Chamado Ove”, que será estrelado por Tom Hanks, finalmente definiu seu diretor. Marc Forster (“Guerra Mundial Z”) vai comandar o projeto, quase esquecido após ter sido anunciado em 2017. Com isso, a produção marcará um reencontro entre o diretor e o roteirista David Magee após sua colaboração no drama “Em Busca da Terra do Nunca” (2004), pela qual Magee foi indicado ao Oscar. O filme original, escrito e dirigido por Hannes Holm, baseava-se no romance homônimo de Fredrik Backman e foi premiado como Melhor Comédia Europeia de 2016 pela Academia Europeia de Cinema, e ainda teve a maior bilheteria entre os lançamentos estrangeiros nos Estados Unidos naquele ano. No remake, Hanks interpretará um viúvo mal-humorado (vivido por Rolf Lassgård no original), cuja infelicidade é exacerbada quando ele é descartado como presidente da associação do bairro onde ele mora e empurrado para a aposentadoria em seu trabalho. Sem prazer de viver, ele resolve se suicidar. Mas toda tentativa é interrompida por alguma circunstância que o leva a ajudar um vizinho carente. No processo, Ove desenvolve novos relacionamentos que o conduzem a uma jornada inusitada de introspecção e de cuidar dos outros, mesmo que nunca desista de suas tentativas de acabar com tudo. Em sua declaração no comunicado oficial do projeto, Forster optou por ignorar o filme bem-sucedido, que inclusive disputou o Oscar, para elogiar o livro, como se fosse fazer a primeira adaptação da história. “Quando li pela primeira vez o romance de Fredrik Backman, me apaixonei pela noção de que a amizade tem o poder de moldar a vida de uma pessoa”, disse o diretor. “Mal posso esperar para criar um filme com tanto humor e coração ao lado de Tom e Rita” (Wilson, esposa e sócia da produtora de Hanks). Veja abaixo o trailer legendado do filme original.
Tom Hanks vai estrelar remake americano de Um Homem Chamado Ove
Tom Hanks confirmou que vai produzir e estrelar o remake de “Um Homem Chamado Ove”, comédia sueca indicada ao Oscar 2017 de Melhor Filme em Língua Estrangeira. Hanks interpretará o protagonista (vivido por Rolf Lassgård no original), um viúvo mal-humorado cuja infelicidade é exacerbada quando ele é descartado como presidente da associação do bairro onde ele mora. Para compeltar, ainda é empurrado para a aposentadoria em seu trabalho, o que o leva a desistir de tudo e resolver se suicidar. Mas toda tentativa é interrompida por alguma circunstância que o leva a ajudar um vizinho carente. No processo, Ove desenvolve novos relacionamentos que o conduzem a uma jornada inusitada de introspecção e de cuidar dos outros, mesmo que ele nunca desista de suas tentativas de acabar com tudo. O filme escrito e dirigido por Hannes Holm, e baseado no romance homônimo de Fredrik Backman, foi premiado como Melhor Comédia Europeia do ano pela Academia Europeia de Cinema, e ainda teve a maior bilheteria entre os lançamentos estrangeiros nos Estados Unidos em 2016. “Eu acredito firmemente que ‘Um Homem Chamado Ove’ é uma história universal que ressoa fortemente com uma audiência americana e internacional”, disse Fredrik Wikström Nicastro, produtor do filme original. “Fazer este filme com um dos atores mais aclamados do mundo dá a ‘Um Homem Chamado Ove’ a melhor oportunidade possível para tocar novamente os corações do público em todo o mundo”. O projeto de Hanks é o segundo remake de um filme estrangeiro do último Oscar. Outra comédia, a alemã “Toni Erdmann”, também vai ganhar versão hollywoodiana, estrelada por Jack Nicholson.
Candidato sueco ao Oscar, Um Homem Chamado Ove destaca um bom personagem
Um bom personagem, que fuja dos clichês e estereótipos, que se revele humano e complexo, é meio caminho andado para um bom filme. Ove é um personagem assim, embora, de início, ele se apresente como um sujeito simplório, pouco inteligente e rígido ao extremo. O protagonista de “Um Homem Chamado Ove”, candidato sueco ao Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira, apega-se a regras que, no fundo, ele mesmo criou, como síndico de um condomínio, e incomoda todos que por lá circulam, para se assegurar de uma existência pobre, mas segura. Pobre, no sentido espiritual. Afinal, estamos na Suécia e a classe média baixa por lá vive bem. Muito bem atendida em suas necessidades básicas. Ove chega aos 59 anos já viúvo e agora, aposentado contra sua vontade, pouco lhe resta para usufruir da vida. Pelo menos, é assim que ele encara as coisas: não existiu nada antes de Sonja (sua mulher morta) e nada haverá depois dela. Com isso, ele se afunda num niilismo pessoal, se afasta de tudo e de todos, de forma mal-humorada e agressiva e, consequentemente, decide se suicidar. Mas morrer não é nada fácil e suas tentativas costumam ser desastradas. Existe também a alteridade, e mesmo que se desejem negar a existência, os direitos e as necessidades dos outros, eles estão lá e podem se impor, goste-se ou não disso. Quem é o ser humano sem o outro, que pode incomodar, sim, mas também pode ressignificar a sua própria vida? Que sorte tem o Ove que as pessoas não o abandonem, não porque sejam altruístas, mas porque ele tem algo a dar sempre, apesar das evidências em contrário. É por aí que o filme avança na humanidade de seu personagem e nos faz refletir sobre o que é a nossa vida. A partir de situações comezinhas, banais, as coisas se mostram e podem ser descobertas. Uma história também vai se revelando e, por mais simples e corriqueira que pareça, é emocionalmente forte e marcante. O filme se baseia no best-seller homônimo de Fredrik Backman, mas percebe-se que o diretor Hannes Holm (“Família Andersson na Grécia”) quis aproveitar as muitas (todas?) situações do romance. Se é verdade que isso amplia o universo de Ove, por outro lado, dispersa um pouco o interesse. Muita coisa é dispensável, não acrescenta à temática principal e, se melhor editado, poderia deixar o filme mais enxuto e focado. Fidelidade excessiva ao romance original costuma ser uma armadilha para o cinema. Aqui há alguma perda, mas “Um Homem Chamado Ove” se sustenta bem no seu clima doce azedo, em que cabem a angústia, o drama, a tragédia do passado e, ao mesmo tempo, muito humor e muita ternura. O afeto como reparador da rigidez e da intolerância, caminho de descoberta. Conta-se uma boa história, a partir de um bom personagem. E isso se faz de uma maneira honesta, limpa. Não é tão original, mas é muito bom o caminho trilhado pela narrativa. Rolf Lassgard (“Depois do Casamento”) é ótimo como Ove, sustenta o filme o tempo todo. Filip Berg (“Evil – Raízes do Mal”), que faz Ove jovem, também dá conta do recado. E as duas mulheres protagonistas são ótimas: Bahar Pars (“Portofino: The Phillipines”), como a amiga imigrante Parvaneh, e Ida Engvoll (série “The Team”), a esposa Sonja, têm grande expressividade e beleza. Acrescentam ao filme uma luminosidade que lhe é essencial.


