Idris Elba pegou ranço de interpretar James Bond após comentários racistas
O ator Idris Elba (“Luther – O Cair da Noite”) poderia ser o próximo James Bond – e a primeira versão negra do famoso espião. O ator britânico estava entre as estrelas cotadas para assumir o papel de OO7 nos próximos filmes da franquia de ação. Embora a possibilidade tenha alegrado boa parte do público, o ator não gostou de lidar com a reação racista motivada pela sugestão de seu nome, e isso o fez pegar ranço e desistir do papel. Durante entrevista ao podcast SmartLess, ele revelou que ficou bastante desanimado após receber os comentários racistas sobre sua possível escalação. “Essencialmente, foi um grande elogio quando todos os cantos do mundo, exceto por alguns cantos sobre os quais não falaremos, ficaram realmente felizes com a ideia de que eu poderia ser considerado”, pontuou. “Aqueles que não estavam felizes com a ideia tornaram tudo nojento e repulsivo, porque isso se tornou uma questão de raça”. Ao falar sobre o papel do icônico espião, o ator destacou o privilégio que seria interpretá-lo nas telonas. “Eu estava tipo, ‘Isso é loucura!’ Porque James Bond… Somos todos atores e entendemos esse papel. É um daqueles [papéis] cobiçados”, disse ele. “Ser convidado para ser James Bond foi como, ‘Ok, você atingiu o auge'”. Ele ainda revelou que ficou surpreso diante da ideia de que a cor de sua pele pudesse ser um obstáculo para interpretar Bond, mas reconhece que, com a popularidade da franquia, o próximo 007 precisa ser aprovado pelos fãs. “Esse é um dos essas coisas em que o mundo inteiro tem direito a voto”, completou. Autor de 007 criticado por comentários sobre Elba Em 2015, um dos comentários que mais chamaram a atenção foram os do escritor Anthony Horowitz, autor de histórias de James Bond. Em entrevista ao Daily Mail, ele esboçou seu descontentamento com a indicação de Elba para o papel em um comentário bastante polêmico. “Idris Elba é um ator magnífico, mas posso pensar em outros atores negros que poderiam fazer melhor. Para mim, Elba é muito rude para o papel. Não é uma questão de cor. Eu acho que ele é muito ‘das ruas’ para James Bond”, falou. As declarações do autor foram bastante criticadas na internet e fizeram Horowitz vir a público para se retratar. “Peço desculpas pelos comentários sobre Idris Elba que ofenderam alguém. Essa não era a minha intenção”, escreveu no Twitter. O autor também confessou o uso inadequado do termo “das ruas”, que foi apontado como racista pelos internautas. O próximo James Bond Criado em 1953 pelo escritor Ian Fleming, o personagem virou um ícone das histórias de ação ao se popularizar nos cinemas. Ao longo dos anos, houve diversas versões do agente 007 interpretadas por atores diferentes. Seu primeiro interprete foi Sean Connery em “007 Contra o Satânico Dr. No” (1962), seguido por George Lazenby, Roger Moore, Timothy Dalton, Pierce Brosnan e Daniel Craig – que encerrou sua trajetória no recente “007 – Sem Tempo para Morrer” (2021). Apesar dos rumores de Elba como o próximo Bond tenham circulado por algum tempo, ele tem minimizado as especulações e afirmou que não se vê mais no papel. Enquanto isso, os produtores da franquia 007 afirmaram que a busca por um novo intérprete ainda não começou, pois planejam esperar pela história do próximo filme antes de decidir que tipo de ator buscarão para o papel.
Daniel Craig ganha estrela na Calçada da Fama de Hollywood
O ator Daniel Craig foi homenageado com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood na tarde de quarta-feira (6/10), véspera da estreia de “007 – Sem Tempo para Morrer” nos EUA. Já em cartaz no Brasil, o longa será lançado nesta sexta-feira (8/10) na América do Norte. Craig teve seu nome impresso na 2.704ª estrela da Calçada da Fama, simbolicamente localizada na altura do número 7007 do Hollywood Boulevard e bem próxima de outro ator famoso que também interpretou James Bond, Roger Moore. O astro inglês foi apenas o terceiro James Bond a receber a homenagem, seguindo Roger Moore e Pierce Brosnan, que foram respectivamente o segundo e o quarto intérpretes de 007 na franquia oficial do cinema. Fora das produções oficiais, David Niven, que viveu o espião na sátira “Cassino Royale”, de 1967, também possui um estrela na Calçada da Fama. A cerimônia de inauguração contou com a presença do astro e convidados, como os produtores da franquia 007, Barbara Broccoli e Michael G. Wilson, e foi introduzida por discurso de Rami Malek, que interpreta o vilão Lyutsifer Safin em “Sem Tempo para Morrer”, e usou a palavra “classe” para descrever o ator. “É uma honra absoluta ser pisado por toda Hollywood”, brincou Craig em seu agradecimento à homenagem. “Estar nesta calçada cercado por todas estas lendas me faz um homem muito, muito, muito feliz”, completou. View this post on Instagram Uma publicação compartilhada por Hollywood Walk Of Fame (@hwdwalkoffame)
Daniel Craig terá estrela na Calçada da Fama de Hollywood
O ator Daniel Craig será homenageado com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood na véspera da estreia de “007 – Sem Tempo para Morrer” nos EUA. Já em cartaz no Brasil, o longa será lançado apenas na sexta-feira (8/10) na América do Norte. Craig terá seu nome impresso na 2.704ª estrela da Calçada da Fama. A cerimônia de inauguração vai acontecer na quarta-feira (6/9) com a presença do astro e convidados, e com direito a discurso de Rami Malek, que interpreta o vilão Lyutsifer Safin em “Sem Tempo para Morrer”. O astro inglês será apenas o terceiro James Bond a receber a homenagem, seguindo Roger Moore e Pierce Brosnan, que foram respectivamente o segundo e o quarto intérpretes de 007 na franquia oficial do cinema. Fora das produções oficiais, David Niven, que viveu o espião na sátira “Cassino Royale”, de 1967, também possui um estrela na Calçada da Fama. “Daniel Craig é um ícone cultural britânico, assim como James Bond, o homem que ele retratou em cinco filmes de 007. Estamos entusiasmados em colocar sua estrela na Calçada da Fama, ao lado da estrela de outro ator famoso que também interpretou James Bond, Roger Moore. Os fãs ficarão emocionados ao ver que suas estrelas estarão localizadas bem próximas no 7007 Hollywood Boulevard”, disse Ana Martinez, responsável pela organização da Calçada da Fama de Hollywood, em um comunicado.
Regé-Jean Page vai estrelar novo filme de “O Santo”
O ator Regé-Jean Page, que viveu Simon Basset em “Bridgerton”, vai estrelar o novo filme da franquia “O Santo” em produção na Paramount. O reboot será o segundo projeto seguido de Regé-Jean Page no estúdio, onde está atualmente filmando “Dungeons & Dragons”. Mas a escalação marca uma grande alteração no projeto. No ano passado, os produtores buscavam fechar com Chris Pine, intérprete de Steve Trevor em “Mulher-Maravilha” e do Capitão Kirk em “Star Trek”, e aparentemente a “negociação avançada” acabou não sendo concluída. Com a mudança racial do personagem principal, a Paramount também trouxe a bordo o roteirista Kwame Kwei-Armah, que está trabalhando num musical de Spike Lee, para reescrever a história. Criado pelo escritor Leslie Charteris, o Santo é um personagem literário dos anos 1920, mas deve sua grande popularidade a uma série de TV da década 1960, estrelada por Roger Moore. A atração fez um sucesso tão grande que acabou credenciando o ator a virar James Bond. Identidade “secreta” de Simon Templar, o Santo é basicamente um Robin Hood moderno, um ladrão britânico que rouba criminosos em nome de boas causas, enriquecendo enquanto ajuda os oprimidos. A Paramount já filmou o personagem em 1997, num longa estrelado por Val Kilmer (“The Doors”) e dirigido por Philip Noyce (“Salt”), mas a produção se afastou bastante da premissa original, mostrando o protagonista contratado pela máfia russa para roubar uma fórmula de fusão de energia, até uma bela cientista entrar em cena para fazê-lo rever seus pecados. Apesar de a nova versão ainda estar em estágio inicial, o projeto se arrasta há pelo menos cinco anos e chegou a motivar negociações anteriores até com Chris Pratt (“Guardiões da Galáxia”) para estrelar o longa. Um dos últimos a entregar roteiro para a atual adaptação tinha sido Seth Grahame-Smith (“Uma Aventura Lego”), mas esse texto foi dispensado na mais recente configuração da produção. Com as últimas mudanças, não está claro se o cineasta Dexter Fletcher, diretor de “Rocketman”, vai continuar à frente do projeto. Relembre abaixo a abertura da série clássica:
Yaphet Kotto (1939 – 2021)
O ator Yaphet Kotto, que marcou época com suas atuações em “Alien – O Oitavo Passageiro” (1979), “Com 007 Viva e Deixa e Viver” (1973) e na série “Homicídio”, morreu no domingo (14/3), aos 81 anos. O falecimento foi anunciado por sua esposa, Tessie Sinahon, no Facebook na noite de segunda-feira. “Estou triste e ainda chocada com o falecimento do meu marido de 24 anos”, ela escreveu. “Você interpretou um vilão em alguns de seus filmes, mas para mim e muitas pessoas sempre foi um verdadeiro herói. Um bom homem, um bom pai, um bom marido e um ser humano decente, muito raro de encontrar. Um dos melhores atores de Hollywood, uma Lenda. Descanse em paz, querido, vou sentir sua falta todos os dias, meu melhor amigo, minha rocha. ” Kotto nasceu na cidade de Nova York em 15 de novembro de 1939 e começou a estudar atuação aos 16 anos no Actors Mobile Theatre Studio. Aos 19, fez sua estreia profissional numa montagem de “Othello” e logo em seguida entrou na Broadway em “The Great White Hope”. Sua estreia no cinema aconteceu em 1964, com o drama racial “Nothing But a Man”, mas só voltou às telas quatro depois com o thriller “Crown, o Magnífico” (1968). Ele intercalou aparições em episódios de muitas séries (de “Tarzan” a “Havaí 5-0”) antes de finalmente se destacar em “A Máfia Nunca Perdoa” (1972), um clássico da era blaxpoitation. No ano seguinte, conquistou ainda mais destaque como antagonista em “Com 007 Viva e Deixa e Viver” (1973). No filme que introduziu Roger Moore como o agente secreto James Bond, Kotto desempenhou um papel duplo, retratando o corrupto ditador caribenho Dr. Kananga e também seu alter ego defensor das drogas, Mr. Big. Descrito no romance como um chefão monstruosamente obeso com olhos amarelos, pele cinza e uma cabeça com o dobro do tamanho de um homem normal, a versão elegante de Kotto dispensou as grotescas físicas e adicionou uma dose carismática de vilania estilosa. Após seu primeiro blockbuster, ele viveu o ditador de Uganda, Idi Amin, no telefilme “Resgate Fantástico” (1976), sobre o famoso sequestro de um avião israelense por terroristas muçulmanos, e contracenou com Rychard Pryor na comédia “Vivendo na Corda Bamba” (1978). Seu personagem mais conhecido surgiu logo em seguida, onde – o cartaz anunciava – ninguém podia ouvi-lo gritar: no espaço, a bordo de uma nave chamada Nostromo, onde também foi parar a criatura de “Alien”. O papel de Parker, um dos últimos tripulantes a morrer nas garras do monstro sanguinário, virou até “action figure” colecionável após o sucesso do filme, que redefiniu o subgênero sci-fi de terror em 1979. Impulsionada por “Alien”, sua filmografia ganhou volume nos anos 1980, passando a incluir várias outras produções icônicas. Kotto estrelou uma versão cinematográfica de “Othello” (1980), foi o braço direito de Robert Redford no drama prisional “Brubaker” (1980), o policial que denunciou “O Esquadrão da Justiça” (1983) de Michael Douglas, o parceiro de Arnold Schwarzenegger na sci-fi distópica “O Sobrevivente” (1987) e o agente do FBI no encalço de Robert De Niro e Charles Grodin em “Fuga à Meia-Noite” (1988). Até que uma nova fase começou na década seguinte, quando entrou na série “Homicídio” (Homicide: Life on the Street). Kotto interpretou o tenente Al Giardello, chefe dos detetives da série da NBC, por sete temporadas, de 1993 a 1999. A atração revolucionou o formato dos dramas policiais, ganhou vários prêmios e foi considerada uma das melhores séries de todos os tempos num balanço da revista Time, publicado em 2007. Além de estrelar a série, Kotto também foi um dos seus roteiristas. Ele ainda protagonizou o telefilme derivado, “Homicide: The Movie” em 2000, onde seu personagem foi assassinado. E, na véspera de encerrar a carreira, retomou outro papel célebre, dublando Parker no videogame “Alien: Isolation” (2014). Yaphet Kotto deixa sua esposa e seis filhos.
Tanya Roberts (1955 – 2021)
Tanya Roberts, Bond girl e sex symbol dos anos 1980, teve a morte confirmada após uma confusão causada por seu representante, que anunciou seu falecimento de forma antecipada no domingo passado (3/1). A atriz de 65 anos estava internada num hospital desde o dia 24 de dezembro, quando desmaiou enquanto passeava com seus cachorros em Los Angeles (EUA) e veio a falecer, segundo boletim médico do Cedars-Sinai Hospital, na segunda-feira (4/1), no momento em que seu agente informava que ela ainda estava viva. A causa da morte não foi revelada. Nascida Victoria Leigh Blum, ela foi modelo e apareceu em anúncios de televisão antes de se voltar para a atuação, estreando como protagonista em 1976, no terror “Entrando à Força”. Adotando o nome Tanya Roberts, ela emplacou vários filmes em seguida, como “F.B.I. Arquivo Secreto” (1977), de Larry Cohen, e “Sonhos de Verão” (1979), de John D. Hancock, antes de virar uma das Panteras, na temporada final da famosa série das detetives femininas da agência do misterioso Charlie, exibida entre 1980 e 1981. A participação na série lhe deu grande visibilidade e ela passou a estrelar filmes de maior orçamento no cinema, como as aventuras “O Príncipe Guerreiro” (1982) e a adaptação dos quadrinhos de “Sheena, a Rainha das Selvas” (1984), uma versão feminina – e sexy – de Tarzan. Este filme foi tão caro que deu prejuízo, mas acabou se tornando cultuadíssimo. O ponto alto de sua carreira aconteceu no ano seguinte, quando ela entrou em “007 – Na Mira dos Assassinos” (1985), último filme de Roger Moore como James Bond, vivendo Stacey Sutton, uma geóloga americana que se torna alvo do vilão Max Zorin (Christopher Walken). Mas ela confessou ter hesitado em aceitar o papel. “Eu disse ao meu agente: ‘As atrizes que fazem Bond girls nunca mais trabalham depois disso'”, ela relembrou em entrevista de 2015. De fato, os bons papéis sumiram após a participação no filme de James Bond. O último filme razoável de sua carreira foi lançado logo em seguida, “Body Slam” (1986), uma comédia medíocre de Hal Needham. Depois disso, foram só thrillers sensuais apelativos voltados para o mercado de vídeo. Esta especialização a levou a estrelar a série de antologia “Hot Line” (1994-96), como apresentadora de contos eróticos na TV paga. O que parecia ser mais do mesmo, entretanto, acabou levando a seu último papel marcante. Roberts reencontrou a popularidade ao ser escolhida para viver Midge Pinciotti, a mãe extremamente sexy e burra de Donna (Laura Prepon) na série “That ’70s Show”, grande sucesso televisivo que durou oito temporadas, de 1998 a 2006. A atriz, porém, deixou de ser integrante fixa do elenco em 2001, após sua personagem se divorciar, embora tenha continuado a aparecer de forma recorrente até 2004. Ela também apareceu em episódios de “Ilha da Fantasia”, “O Barco do Amor” e “Alfinetadas”. Seu último trabalho como atriz foi na série “Barbershop”, em 2005, mas a artista seguiu ativa nas redes sociais, inclusive realizando várias lives durante a pandemia de coronavírus.
Representante que informou morte de Tanya Roberts diz que atriz está viva
O representante de Tanya Roberts, que anunciou a morte da atriz, mudou sua história, afirmando que a ex-Bond girl de “007 – Na Mira dos Assassinos” (1985) está viva. Mike Pingel disse à mídia na segunda-feira (4/1) que o marido de Roberts havia lhe contado que ela havia falecido ontem. A atriz foi internada no Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, na véspera de Natal, após desmaiar em sua casa. O agente enviou um comunicado no domingo que foi amplamente divulgado pela mídia, informando a morte da atriz aos meios de comunicação. Com a repercussão da notícia, ele recebeu uma ligação do hospital para que corrigisse a alegação. Roberts está viva, mas em “má condição” de saúde. Nascida Victoria Leigh Blum, a atriz de 65 anos foi modelo e apareceu em anúncios de televisão antes de se voltar para a atuação. Ela foi uma das Panteras, na temporada final da famosa série televisiva, e “Sheena, a Rainha das Selvas” (1984), uma versão feminina – e sexy – de Tarzan, antes de coestrelar “007 – Na Mira dos Assassinos” (1985), último filme de Roger Moore como James Bond, vivendo Stacey Sutton, uma geóloga americana que se torna alvo do vilão Max Zorin (Christopher Walken). Um de seus últimos papéis foi Midge Pinciotti, a mãe extremamente sexy e burra de Donna (Laura Prepon) na série “That ’70s Show”, grande sucesso televisivo que durou oito temporadas, de 1998 a 2006. A atriz, porém, deixou de ser integrante fixa do elenco em 2001, após sua personagem se divorciar, embora tenha continuado a aparecer de forma recorrente até 2004.
Margaret Nolan (1943 – 2020)
A atriz Margaret Nolan, que ficou conhecida como mulher de ouro do filme “007 Contra Goldfinger”, morreu em 5 de outubro passado, aos 76 anos. Além de aparecer na abertura e no pôster de “Goldfinger”, ela também teve um papel no longa e se destacou em diversas comédias britânicas, participando até de um filme com os Beatles. Nolan começou sua carreira nas artes como modelo, adotando o pseudônimo de Vicky Kennedy no início dos anos 1960, mas retomou seu nome de nascimento assim que começou a atuar. Seu corpo cheio de curvas chamou atenção dos produtores do canal britânico ITV, que a lançaram em seu primeiro papel de garota sexy num episódio de 1963 da série clássica “O Santo” (The Saint), ao lado do futuro 007 Roger Moore. Ela chegou ao cinema no ano seguinte, em nada menos que cinco filmes. Nolan viveu uma candidata a miss na comédia “Um Corpo de Mulher”, teve uma cena em “Os Reis do Ié-Ié-Ié”, primeiro filme dos Beatles, juntou-se a outra banda de Liverpool, Gerry & The Pacemakers, em “Frenéticos do Ritmo”, e ainda apareceu em “Saturday Night Out”. Mas foi mesmo com “007 Contra Goldfinger” que atingiu status de ícone na Inglaterra. Embora tenha aparecido no filme como Dink, massageando James Bond (Sean Connery), seu desempenho mais lembrado acontece na famosa sequência de abertura, como a modelo pintada de ouro, que serve de tela para cenas da produção, projetadas sobre o corpo. O visual mod-psicodélico também foi evocado no pôster do filme, com Connery estampado sobre sua pele dourada. Esse trabalho lhe rendeu vários convites para voltar a ser modelo, inclusive uma sessão de fotos para a revista Playboy, mas ela não quis largar o cinema. Depois de filmar “Três Quartos em Manhattan” (1965) com o francês Marcel Carné, apareceu na sua primeira comédia besteirol da franquia “Carry On”, “Pra Frente, Vaqueiro” (1965), e encontrou seu nicho como comediante. Embora tenha aparecido no terror “O Caçador de Bruxas” (1968), com Vincent Price, ela transformou o papel de garota sexy numa bem-sucedida filmografia de humor, contracenando inclusive com os americanos Warren Beatty e Jerry Lewis, respectivamente em “A Deliciosa Viuvinha” (1966) e “Um Golpe das Arábias” (1968). Ao ser convidada para mais quatro filmes de “Carry On”, entre eles os sucessos “Manda Ver, Henry” (1971) e “Simplesmente Garotas” (1973), conseguiu manter sua popularidade até meados dos anos 1970. Nolan ainda atuou em diversos episódios de séries britânicas famosas, incluindo “Danger Man”, “Secret Agent”, “The Persuaders” e “Q”, e chegou a ser dirigida por Alfred Hitchcock em “Frenesi”, mas sua cena foi cortada na edição que chegou aos cinemas em 1972. Assim que as ofertas de trabalho diminuíram, no começo dos anos 1980, ela decidiu se reinventar. Mudou-se para a Espanha e passou a trabalhar com fotografia, realizando experiências visuais com fotomontagens. Suas obras foram aclamadas e exibidas em galerias de arte de Londres. Ela só voltou a atuar por insistência de um fã. O diretor Edgar Wright a escalou para um pequeno papel em seu próximo filme, “Last Night in Soho”, que ela completou antes de morrer. “Ela estava no meio de tudo que era cool nos anos 1960”, descreveu Wright em suas redes sociais, ao lamentar a morte da atriz. A atriz deixa dois filhos. Um deles, Oscar Deeks, deu sequência a duas paixões da mãe, virando diretor de fotografia de cinema. Não só isso: sua carreira começou como assistente de fotografia em “007 – Cassino Royale” (2006).
Michael Lonsdale (1931 – 2020)
O ator Michael Lonsdale, que ficou conhecido como o herói de “O Dia do Chacal” e o vilão de “007 Contra o Foguete da Morte”, morreu nesta segunda-feira (21/8) em sua casa em Paris aos 89 anos, após uma carreira de seis décadas. Filho de pai britânico e mãe francesa, Lonsdale cresceu em Londres e no Marrocos, onde descobriu o cinema de Hollywood em sessões com as tropas americanas durante a 2ª Guerra Mundial, mas só foi se dedicar às artes ao regressar a Paris em 1947, por influência de seu tio Marcel Arland, diretor da revista literária NRF. Ele estreou no teatro aos 24 anos e logo se mostrou interessado por experiências radicais, em adaptações de Eugène Ionesco e em parcerias com Marguerite Duras. A estreia no cinema aconteceu em 1956, sob o nome Michel Lonsdale. Ele participou de várias produções francesas até sofrer sua metamorfose, virando Michael ao ser escalado por Orson Welles em “O Processo” (1962), adaptação do célebre texto de Kafka rodada na França com Anthony Perkins e Jeanne Moreau. Dois anos depois, voltou a ser dirigido na França por outro mestre de Hollywood, Fred Zinnemann, no drama de guerra “A Voz do Sangue” (1964). Mas apesar da experiência com dois dos maiores cineastas hollywoodianos, decidiu retomar o nome Michel e mergulhar no cinema de arte francês, atuando em clássicos da nouvelle vague como “A Noiva Estava de Preto” (1968) e “Beijos Proibidos” (1968), ambos de François Truffaut, “Sopro no Coração” (1971), de Louis Malle, e “Não me Toque” (1971) e “Out 1: Spectre” (1972), os dois de Jacques Rivette. Entretanto, Fred Zinnemann não o esqueceu e se tornou responsável por introduzi-lo no cinema britânico, ao lhe dar um papel de destaque na adaptação do thriller “O Dia do Chacal” (1973), como o obstinado detetive Lebel, que enfrentou o vilão Carlos Chacal. Ele chegou a ser indicado ao BAFTA (o Oscar britânico), mas não foi desta vez que voltou a ser Michael, permanecendo no cinema francês com papéis em “Deslizamentos Progressivos do Prazer” (1974), de Alain Robbe-Grillet, e “O Fantasma da Liberdade” (1974), de Luis Buñuel, onde chegou a mostrar seu traseiro em cenas sadomasoquistas, pelo “amor à arte”. Paralelamente, aprofundou sua relação com a escritora Marguerite Duras, estrelando quatro filmes que ela dirigiu: “Destruir, Disse Ela” (1969), “Amarelo o Sol” (1971) e “India Song” (1975), onde se destacou como um vice-cônsul torturado, repetindo o papel em “Son Nom de Venise dans Calcutta Désert” (1976). No mesmo ano de “India Song”, que o projetou como protagonista, Lonsdale estrelou o clássico “Sessão Especial de Justiça” (1975), de Costa-Gravas, cuja denúncia do sistema penal à serviço de governos corruptos (no caso, da França ocupada por nazistas) rendeu discussões acaloradas – assim como censura – em vários países. A repercussão do filme de Costa-Gravas o projetou para além da França, levando-o a trabalhar com o inglês Joseph Losey (“Galileu”, “A Inglesa Romântica” e “Cidadão Klein”) e o austríaco Peter Handke (“A Mulher Canhota”), o que o colocou no radar dos produtores da franquia “007”. Em “007 Contra o Foguete da Morte” (1979), Lonsdale viveu o diabólico Drax, um industrial bilionário e pianista, que pretendia envenenar a população da Terra e, em seguida, repovoar o planeta com alguns escolhidos, que ele selecionou para viver em sua estação espacial. O ator comparou seu personagem a Hitler em uma entrevista de 2012. “Ele queria destruir todo mundo e fazer surgir uma nova ordem de jovens muito atléticos… ele estava completamente louco.” Para enfrentar o James Bond vivido por Roger Moore, Lonsdale decidiu voltar a ser Michael e assim foi “adotado” pelo cinema britânico, aparecendo em seguida num dos filmes ingleses mais bem-sucedidos de todos os tempos, “Carruagens de Fogo” (1981). Lonsdale também participou do blockbuster “O Nome da Rosa” (1986) e de vários filmes notáveis dos anos seguintes, firmando parceria com o mestre do drama de época britânico James Ivory nos clássicos “Vestígios do Dia” (1993) e “Jefferson em Paris” (1995), no qual interpretou o imperador Luis XVI. Apesar do sucesso em inglês, ele nunca filmou nos EUA, mas trabalhou em mais três thrillers de diretores americanos famosos. Dois desses filmes foram dirigidos na Inglaterra por John Frankenheimer: “O Documento Holcroft” (1985), estrelado por Michael Caine, e “Ronin” (1998), em que contracenou com Robert De Niro. O terceiro foi “Munique” (2005), de Steven Spielberg, em cenas rodadas na França. Mesmo com essas experiências, ele nunca se interessou por Hollywood, preferindo trabalhar com cineastas europeus como Milos Forman (“Sombras de Goya”), François Ozon (“O Amor em 5 Tempos”), Catherine Breillat (“A Última Amante”), Ermanno Olmi (“A Aldeia de Cartão”), Xavier Beauvois (“Homens e Deuses”) e até o centenário cineasta português Manoel de Oliveira (no último longa do diretor, “O Gebo e a Sombra”). Ativo até 2016, quando se aposentou, Lonsdale só foi receber seu primeiro grande prêmio na véspera de seus 80 anos, o César (equivalente francês do Oscar) por seu papel coadjuvante como sacerdote livre e heroico em “Homens e Deuses” (2010). A consagração como homem de fé foi importante não apenas para a carreira de Lonsdale. Ele professava fé cristã pela influência de uma madrinha cega e, em 1987, ingressou na Renovação Carismática Católica antes de fundar o “Magnificat”, um grupo de oração para artistas. Solteiro e sem filhos, Lonsdale também foi pintor e emprestou sua voz inconfundível a inúmeros documentários e audiolivros.
Chris Pine negocia estrelar nova versão de O Santo no cinema
O ator Chris Pine, intérprete de Steve Trevor em “Mulher-Maravilha” e do Capitão Kirk em “Star Trek”, está em negociações finais para estrelar uma nova franquia. Segundo o site Deadline, a Paramount quer o astro de ação na nova versão de “O Santo” (The Saint), que será comandada pelo diretor de “Rocketman”, Dexter Fletcher. Criado pelo escritor Leslie Charteris, o Santo é um personagem literário dos anos 1920, mas deve sua grande popularidade a uma série da década 1960, estrelada por Roger Moore. A atração fez um sucesso tão grande que acabou credenciando o ator a virar James Bond. Identidade “secreta” de Simon Templar, o Santo é basicamente um Robin Hood moderno, um ladrão britânico que rouba criminosos em nome de boas causas, enriquecendo enquanto ajuda os oprimidos. A Paramount já filmou o personagem em 1997, num longa estrelado por Val Kilmer (“The Doors”) e dirigido por Philip Noyce (“Salt”), mas a produção se afastou bastante da premissa original, mostrando o protagonista contratado pela máfia russa para roubar uma fórmula de fusão de energia, até uma bela cientista entrar em cena para fazê-lo rever seus pecados. Apesar de a nova versão ainda estar em estágio inicial, o projeto se arrasta há pelo menos quatro anos e chegou a motivar negociações anteriores com Chris Pratt (“Guardiões da Galáxia”) para estrelar o longa. Um dos últimos a entregar roteiro para a atual adaptação foi Seth Grahame-Smith (“Uma Aventura Lego”), mas por enquanto não há maiores informações sobre o rumo da nova trama nem sobre o cronograma de produção. Relembre abaixo a abertura da série clássica:
Diretor de Rocketman vai filmar reboot de O Santo
A Paramount contratou o diretor Dexter Fletcher para comandar o reboot/remake de “O Santo”, após a bem-sucedida parceria com o cineasta em “Rocketman”. Fletcher, que vem de duas cinebiografias musicais consecutivas – ele também finalizou, sem créditos, “Bohemian Rhapsody” – pode encaixar a seguir dois thrillers de ação e mistério, pois também está envolvido com as filmagens de “Sherlock Holmes 3”, atualmente em pré-produção na Warner. Criado pelo escritor Leslie Charteris, o Santo surgiu na literatura durante os anos 1920, mas deve sua grande popularidade a uma série da década 1960, estrelada por Roger Moore. A atração fez um sucesso tão grande que acabou credenciando o ator a virar James Bond. Identidade “secreta” de Simon Templar, o Santo é basicamente um Robin Hood moderno, um ladrão britânico que rouba criminosos em nome de boas causas, enriquecendo enquanto ajuda os oprimidos. A Paramount já filmou o personagem em 1997, num longa estrelado por Val Kilmer (“The Doors”) e dirigido por Philip Noyce (“Salt”), mas a produção se afastou bastante da premissa original, mostrando o protagonista contratado pela máfia russa para roubar uma fórmula de fusão de energia, quando uma bela cientista entrava em cena para fazê-lo rever seus pecados. Apesar de a nova versão ainda estar em estágio inicial, o projeto se arrasta pelo menos há quatro anos e chegou a motivar negociações com Chris Pratt (“Guardiões da Galáxia”) para estrelar o longa. Um dos últimos a entregar roteiro para a atual adaptação foi Seth Grahame-Smith (“Uma Aventura Lego”), mas por enquanto não há maiores informações sobre o rumo da nova trama nem cronograma de produção. Relembre abaixo a abertura da série clássica:
Chris Pratt pode estrelar novo filme baseado na série clássica O Santo
O ator Chris Pratt pode acrescentar mais uma franquia em sua filmografia. O astro de “Guardiões da Galáxia” e “Jurassic World” estaria negociando estrelar um novo filme de “O Santo”, baseado na famosa série homônima britânica dos anos 1960. A Paramount Pictures, dona dos direitos cinematográficos da obra, estaria planejando um longa com a produção de Lorenzo di Bonaventura, responsável pelo primeiro “Transformers” e, recentemente, “Megatubarão” e “Maze Runner”. Criado pelo escritor Leslie Charteris, o personagem surgiu na literatura durante os anos 1920, mas deve sua popularidade à série da década 1960, estrelada por Roger Moore. Seu sucesso acabou credenciando o ator a virar James Bond. Identidade “secreta” de Simon Templar, O Santo é basicamente um Robin Hood moderno, um ladrão britânico que rouba criminosos em nome de boas causas, enriquecendo enquanto ajuda os oprimidos. A Paramount já filmou o personagem em 1997, num longa estrelado por Val Kilmer (“The Doors”) e dirigido por Philip Noyce (“Salt”), mas a produção se afastou bastante da premissa original, mostrando o protagonista contratado pela máfia russa para roubar uma fórmula de fusão de energia, quando uma bela cientista entra em cena e o faz rever seus pecados. Por enquanto, a nova versão ainda está em estágios iniciais e não há maiores informações sobre o rumo da trama ou da equipe encarregada de resgatar o Santo do limbo criativo. Relembre abaixo a abertura da série clássica:











