Bob Iger deixa cargo de CEO da Disney
Homem mais poderoso de Hollywood, Robert “Bob” Iger deixou o posto de CEO da Disney após 15 anos no cargo. O anúncio foi feito por meio de uma nota da assessoria de imprensa do estúdio, que confirmou nesta terça-feira (25/2) sua substituição por Bob Chapek, até então chefe da divisão de parques da empresa. “Com o lançamento bem-sucedido do empreendimento direto ao consumidor da Disney e a integração do 21st Century Fox bem encaminhada, acredito que esteja na hora de iniciar a transição para um novo CEO”, afirmou Iger no comunicado oficial à imprensa, referindo-se à inauguração da plataforma Disney+ (Disney Plus) e à aquisição dos antigos estúdios Fox. Bob Iger assumiu o cargo de CEO da Disney em 2005, após Michael Eisner deixar a presidência da companhia sob pressão de Roy Disney. Antes, nos anos 1990, o empresário foi presidente da rede ABC, hoje parte do império Disney, e COO e vice-presidente da Disney entre 2000 e 2005. Iger, porém, ainda não se aposentou. Ele continuará ligado à empresa, agora no cargo de presidente executivo, e supervisionará empreendimentos criativos da Disney até 31 de dezembro de 2021, quando termina seu contrato. O executivo afirmou ainda que se sente animado com o futuro da empresa nas mãos de Chapek, com quem trabalhará na transição administrativa pelos próximos 22 meses. O novo CEO, por sua vez, se disse honrado pela chance de servir como sétimo presidente da empresa e afirmou que seguirá as estratégias de expansão de Iger nos próximos anos. E que expansão. Sob o comando de Iger, a Disney comprou a Pixar, a Marvel, a LucasFilm e a Fox, tornando-se a maior empresa cinematográfica do mundo, quebrando recordes de faturamento mundial. Também trouxe essas aquisições para alimentar sua produção televisiva, assumindo o controle de vários canais de TV e três plataformas de streaming – ESPN, Hulu e a recém-lançada Disney+ (Disney Plus). Graças a essa estratégia, a Disney também se tornou uma força na TV e no streaming, consolidando-se como a maior potência do entretenimento no começo do século 21. A saída de Iger do cargo de CEO não representa, necessariamente, o fim de uma era. Ao falar com investidores, numa teleconferência feita após o anúncio oficial, Iger explicou melhor seu novo papel na empresa. Cada vez mais entusiasmado com o aspecto criativo das produções da Disney, ele está abrindo mão do dia-a-dia dos negócios para se focar exclusivamente em conteúdo. Irá se dedicar, a partir de agora, ao desenvolvimento de novos projetos com os principais talentos da empresa, visando aproveitar melhor os recursos da Fox e vitaminar as plataformas Hulu e Disney+ (Disney Plus) para seus lançamentos mundiais. “A empresa ficou maior e mais complexa nos últimos 12 meses”, disse Iger na teleconferência, segundo o site The Hollywood Reporter. “Com a base de ativos em vigor e nossa estratégia essencialmente implementada, senti que deveria gastar o máximo de tempo possível com o lado criativo dos nossos negócios… porque essa se tornará nossa maior prioridade em 2021.” Ele também contou que Bob Chapek foi escolhido para sucedê-lo há bastante tempo, em decisão tomada por consenso na diretoria da empresa. E acrescentou: “Tenho a maior confiança em Bob e espero trabalhar em estreita colaboração com ele nos próximos 22 meses, pois ele assume essa nova função e se aprofunda nos negócios e operações globais multifacetadas da Disney, enquanto eu ficarei mais focado nos esforços criativos da empresa”.
Disney revela nome oficial, logotipo e detalhes de seu serviço de streaming
O CEO da Disney, Bob Iger, revelou nesta quinta-feira (8/11) o nome e o logotipo oficiais da plataforma de streaming do estúdio, que vai se chamar Disney+ (Disney Plus). Ou seja, não é “Disney Play”, como saiu publicado em parte da imprensa. A Disney optou por seguir o modelo de sua plataforma já existente de esportes, a ESPN+, extensão da rede de canais pagos esportivos ESPN. A revelação foi feita durante a apresentação de Iger do balanço da empresa para investidores, comemorando a valorização das ações da companhia pelo excelente desempenho nos últimos meses, graças, principalmente, a “Os Incríveis 2” e “Homem-Formiga e a Vespa”. Esta pode ter sido a última apresentação de Iger antes da conclusão da aquisição da Fox, que deve ser finalizada antes do previsto, segundo ele apontou. O CEO da Disney apontou que, como a transação da Fox inclui 30% do Hulu, dando à Disney 60% dessa plataforma, os planos da empresa são para uma coexistência entre o Hulu e o Disney+ (Disney Plus). A Disney terá “considerável influência em como o Hulu será administrado”, uma vez que a Comcast e a AT&T permanecerão como acionistas minoritários, e o executivo sugeriu que um deles ou ambos podem optar por se desfazer de seu investimento na plataforma. Iger disse que vai investir mais em programação original do Hulu e diferenciou a programação das duas plataformas, afirmando que Hulu será para entretenimento em geral, enquanto a Disney Plus será focada em programas para a família: animações, filmes infantis, séries de super-heróis, ficção científica e aventuras juvenis.
Disney confirma que os X-Men farão parte da Marvel – e Deadpool pode virar Vingador!
A compra da Fox pela Disney vai deixar Kevin Feige ainda mais poderoso. O CEO da Disney, Robert Iger, confirmou, em entrevista ao site The Hollywood Reporter, que o presidente do Marvel Studios será o novo encarregado dos destinos dos filmes dos X-Men. “Acho que faz sentido. Quero ter cuidado para falar disso, porque não sei o que foi comunicado para a Fox, mas acho que eles sabem. Tudo aquilo que é da Marvel deve ser supervisionado por uma entidade. Não faz sentido ter duas Marvels”. Perguntado se isso significa que Deadpool (Ryan Reynolds) poderia se tornar um Vingador, ele respondeu: “Kevin Feige tem várias ideias. Quem sabe?” A ida dos X-Men para a Marvel também tem seu lado sombrio: o fim da equipe responsável pelos projetos dos X-Men na Fox. Liderados pelo produtor-roteirista Simon Kinberg, vão ficar todos desempregados. A menos que Feige decida preservar algum tipo de subdivisão para cuidar dos filmes dos mutantes. Prevendo esses rumos, Kinberg foi esperto o suficiente para contratar a si mesmo como diretor de “X-Men: Fênix Negra”, aproveitando o último longa dos X-Men sob sua supervisão para virar diretor de cinema. E, assim, criar novas oportunidades para sua carreira. Ele também deixou encaminhado “Os Novos Mutantes”, que passará por refilmagens, e “X-Force”, o longa do supergrupo que reunirá Deadpool, Cable e Dominó. Todos os outros projetos devem ser reavaliados por Feige.
Disney pisa no freio e reconhece que errou ao lançar um filme de Star Wars por ano
A Disney planeja diminuir a velocidade no número de estreias da franquia “Star Wars”, declarou o presidente do grupo, Robert Iger, que reconheceu que foi um erro lançar um capítulo da saga por ano. “Tomei uma decisão sobre o cronograma (de estreias) e agora, quando olho para trás, vejo que cometi um erro, e assumo a culpa. Fui um pouco rápido demais”, assinalou Iger em uma entrevista à revista The Hollywood Reporter. “Podem esperar uma desaceleração, mas não significa que deixaremos de fazer filmes”. A Disney programou estreias anuais de filmes relacionados a “Star Wars” desde o lançamento de “Star Wars: O Despertar da Força”, em 2015, intercalando títulos da saga central com prólogos. O mais recente, “Han Solo: Uma História Star Wars”, acabou virando fracasso comercial, com uma bilheteria de US$ 392 milhões em todo o mundo, o que pode parecer muito, mas não cobriu os custos da produção. O próximo “Star Wars”, o episódio IX, ainda sem título oficial, está previsto para dezembro de 2019. Depois disso, os novos projetos serão analisados com calma. “Estamos em um ponto em que vamos começar a tomar decisões sobre o que virá” depois do episódio IX, afirmou Iger. “Mas acho que seremos mais cuidadosos com o volume e o espaço de tempo”. Comprada pela Disney em 2012, a Lucasfilm tem atualmente mais duas trilogias em desenvolvimento e trabalhava paralelamente em novos prólogos. Entre os projetos confirmados, Rian Johnson, o roteirista e diretor de “Star Wars: Os Últimos Jedi”, e os criadores de “Game of Thrones” realizarão as duas novas trilogia da guerra estelar. Os filmes de David Benioff e D.B. Weiss se distanciarão da trama principal da família Skywalker e da nova trilogia de Johnson.
Disney confirma produção de terceiro spin-off de Star Wars
A Disney confirmou a produção a produção de um terceiro spin-off de “Star Wars”. Em encontro público com investidores, o CEO da Disney Robert Iger revelou que o novo filme chegará aos cinemas em 2020. O filme não será uma sequência da saga principal, mas uma história completa, como “Rogue One: Uma História Star Wars”, que estreia nos cinemas no final deste ano, e o filme solo de Han Solo, ainda sem título oficial, previsto para 2018. Iger adiantou, segundo o site Deadline, que um roteirista já foi contratado para trabalhar no filme, mas não revelou quem irá escrever nem qual será o tema da produção. Desde 2015, a Disney anunciou que lançaria um filme do universo “Star Wars” por ano, até 2020. No ano que vem e em 2019 estão previstas as estreias do segundo e do terceiro episódios da nova trilogia oficial, inaugurada com “Star Wars: O Despertar da Força” (2015).



