Ted Kotcheff, diretor de “Rambo” e “Um Morto Muito Louco”, morre aos 94 anos
Cineasta canadense foi responsável por clássicos do cinema de ação e comédia e teve carreira reconhecida no Canadá, Reino Unido e Hollywood
Billy Zane vira Marlon Brando em trailer de cinebiografia
"Waltzing with Brando" explora ambição do astro de "O Poderoso Chefão" em construir um paraíso autossustentável no Taiti nos anos 1970
Trailer dublado de A Última Gargalhada junta comediantes veteranos
A Netflix divulgou o trailer dublado do filme de comédia “A Última Gargalhada”, que junta dois atores veteranos, Richard Dreyfuss (vencedor do Oscar em 1978 por “A Garota do Adeus”) e Chevy Chase (da franquia dos anos 1980 “Férias Frustradas”). No filme, eles vivem, respectivamente, um humorista aposentado e seu ex-empresário, que se reencontram em uma casa de repouso após 50 anos e resolvem abandonar a aposentadoria, embarcando numa turnê de shows de humor. E isto é tudo o que parece acontecer no filme pela prévia, que fica ainda mais convencional com a dublagem em português. Roteiro e direção são de Greg Pritikin (“Dummy: Um Amor Diferente”), e o elenco conta ainda com Andie MacDowell (“Três Casamentos e um Funeral”) e Kate Micucci (“Another Period”). “A Última Gargalhada” chega na plataforma de streaming em 11 de janeiro.
Neil Simon (1927 – 2018)
Um dos criadores mais importantes da História do teatro americano, Neil Simon morreu neste domingo (26/8), aos 91 anos. Com suas peças, o autor ajudou a redefinir o humor americano, enfatizando os problemas da vida urbana e os conflitos de intimidade familiar, fosse por meio do romance, do musical, da catástrofe ou do mais completo absurdo. Antes de se tornar um dramaturgo famoso, Simon se destacou como roteirista de televisão, escrevendo episódios de séries de comédias estreladas por grandes nomes do humor dos anos 1950, como Sid Caesar, Phil Silvers e Garry Moore. Esta experiência marcou seu estilo de humor, ao criar obras tão populares que eram chamadas de “máquinas de riso”, pois faziam o público gargalhar do começo ao fim da apresentação. Suas peças redefiniram as comédias da Broadway e reinaram absolutas em bilheteria entre os anos 1960 e 1970 — só em 1966, ele teve quatro montagens simultâneas nos principais teatros de Nova York. A maioria das peças foi levada para os cinemas. A primeira adaptação foi “O Bem Amado” (1963), estrelada por Frank Sinatra, seguida por “O Fino da Vigarice” (1966), com Peter Sellers. Mas ninguém imaginaria o sucesso que viria a partir de “Descalços no Parque” (1967), que marcou as carreiras de Robert Redford e Jane Fonda. Muito menos o impacto cultural causado pelo filme seguinte, “Um Estranho Casal” (1968), que transformou o nome de Neil Simon em estrela de Hollywood. A trama dos dois solteiros, vividos por Jack Lemmon e Walter Matthau, que decidem dividir um apartamento e se revelam neuróticos como um casal, virou um fenômeno. Acabou inspirando série de TV em 1970, que durou cinco temporadas bem-sucedidas, e até remake televisivo recente, com Matthew Perry e Thomas Lennon, entre 2015 e 2017. Jack Lemmon estrelou outro clássico absoluto inspirado em obra de Simon, “Forasteiros em Nova Iorque” (1970), sobre a viagem de um casal que se vê perdido em Nova York durante uma viagem repleta de contratempos. A trama inspirou incontáveis variações cinematográficas e ganhou remake em 1999, com Steve Martin e Goldie Hawn. Outras peças famosas de Simon levadas para o cinema incluem “Charity, Meu Amor” (1969), com Shirley MacLaine, “Hotel das Ilusões” (1971), estrelado por Matthau, “O Prisioneiro da Segunda Avenida” (1975), novamente com Lemmon, “Uma Dupla Desajustada” (1975), outra vez com Matthau, o cultuadíssimo “Assassinato por Morte” (1976), com Peter Sellers, Peter Falk e David Niven, e “A Garota do Adeus” (1977), que rendeu o Oscar de Melhor Ator para Richard Dreyfuss. Alguns diretores se tornaram especialistas em suas adaptações, como Arthur Hiller, Herbert Ross e Gene Saks. Mas, a partir dos anos 1980, nem eles conseguiam mais repetir o mesmo tipo de sucesso unânime conquistado pelos clássicos com as novas peças de Simon. Mesmo assim, as adaptações não pararam, testemunhando uma troca de guarda nas gerações do humor americano, com a entrada em cena de Steve Martin, Goldie Hawn, Chevy Chase, Matthew Broderick, e depois, nos anos 1990, de Alec Baldwin, Ben Stiller, Sarah Jessica Parker, Kelsey Grammer e Julia Louis-Dreyfus. Até Woody Allen estrelou uma adaptação de Simon, “Feitos Um para o Outro” (1996), e a saudosa dupla Jack Lemmon e Walter Matthau se reuniu pela última vez em “Meu Melhor Inimigo” (1998), continuação, 30 anos depois, do clássico de 1968. Sua última adaptação cinematográfica foi “Antes Só do que Mal Casado” (2007), remake de seu roteiro original para “Corações em Alta” (1972) com direção dos irmãos Farrelly (“Débi & Lóide”), cujo tipo de humor escatológico não poderia passar mais longe do estilo de Simon. Popular no passado, Simon acabou se distanciando dos gostos contemporâneos, o que também joga nova luz sobre suas comédias, altamente refinadas na comparação com os temas líquidos (mijo, sêmen, diarreia) do humor americano no século 21. Na introdução de uma antologia de suas peças, Simon citou uma frase do crítico Clive Barnes para refletir como sua contribuição artística seria avaliada pela posteridade: “Neil Simon está destinado a permanecer rico, bem-sucedido e subestimado”.
Roteirista acusa Richard Dreyfuss de tentativa de estupro nos anos 1980
Menos de uma semana após Harry Dreyfuss, filho do ator Richard Dreysfuss (“Tubarão”, “A Garota do Adeus”), acusar Kevin Spacey (série “House of Cards”) de tê-lo assediado, seu próprio pai virou alvo de uma denúncia. A roteirista Jessica Teich resolveu trazer à tona uma tentativa de estupro ocorrida nos anos 1980, justamente após ler o relato de Harry. “Quando vi que ele estava apoiando a história do filho, que eu jamais questionaria, pensei: ‘Espere um minuto, esse cara me assediou por meses. Ele estava em uma posição de muito poder sobre mim, e na época senti que eu não poderia falar com ninguém sobre isso. Me pareceu muito hipócrita”, diz Teich ao site Vulture, que publicou a denúncia. Jessica Teich trabalhou como roteirista no documentário “Funny, You Don’t Look 200: A Constitutional Vaudeville”, sobre o bicentenário da constituição americana, apresentado por Richard Dreyfuss em 1987. A escritora lembra que o ator a chamou no seu trailer um dia e, quando ela chegou, ele mostrou seu pênis. “Lembro-me de subir os degraus do trailer e virar à esquerda… e ele estava na parte de trás do carro com o pênis para fora, e ele tentou me puxar para perto dele”, disse. “Estava ereto e ele empurrou meu rosto em direção ao pênis”, conta Teich, que acredita ter sido vítima de uma tentativa de sexo oral. Ela conseguiu escapar. “Ele criou um ambiente de trabalho hostil, onde eu me sentia constantemente objetificada, sexualizada e insegura”, acrescentou. Diante da denúncia, Dreyfuss emitiu um comunicado em que nega o abuso, afirmando que nunca se expôs para Jessica, a quem considerava sua amiga havia 30 anos. Ele admite, no entanto, que nos anos 1970 flertava com todas as mulheres. “Eu flertei com ela, e me lembro de tentar beijar Jessica como algo que eu pensava ser um jogo de sedução consensual que durou muitos anos”, explica o ator. “Estou horrorizado e desconcertado por descobrir que não era consensual”, continuou ele. “Não entendi. Isso me faz reavaliar cada relacionamento que eu já pensei ser divertido e mútuo”, completou o ator, que venceu o Oscar por “A Garota do Adeus” (1977).
Filho do ator Richard Dreyfuss diz que foi assediado por Kevin Spacey aos 18 anos
O ator e escritor Harry Dreyfuss, filho do vencedor do Oscar Richard Dreyfuss (“A Garota do Adeus”, “Tubarão”), aumentou a lista de homens que estão acusando o ator Kevin Spacey (série “House of Cards”) de assédio sexual. Em depoimento publicado no Buzzfeed, mesmo site em que Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”) fez a primeira denúncia contra Spacey, ele contou detalhes do episódio, que aconteceu em 2008, quando tinha 18 anos. Na época, seu pai estava atuando na peça “Complicit”, dirigida por Spacey em Londres. De acordo com o jovem, os três estavam em uma sala discutindo o roteiro do espetáculo, e em certo momento, mesmo com a presença de Dreyfuss, Kevin Spacey colocou a mão na coxa do adolescente e não tirou ela de lá tão cedo. “Nunca me ocorreu que Kevin estaria interessado em mim”, escreveu. “Ele era um homem adulto, um herói meu, o chefe do meu pai. Não estava no meu radar de pessoas dispostas a realizar interações sexuais”, continuou. “Além disso, pensei: com certeza ele não está dando em cima de mim na frente do meu pai. Mas sua mão permaneceu lá.” Em seu relato, Harry Dreyfuss afirma que, pela pouca idade, simplesmente não conseguiu processar o que estava ocorrendo. “Meu pai e eu estávamos fingindo ser amantes em uma peça enquanto Kevin Spacey tentava me seduzir, e na vida real eu era um virgem hétero infeliz que só queria se tornar uma ator famoso.” “Não pensei que houvesse algo que eu pudesse fazer para alertar meu pai sobre o que estava acontecendo. Eu não queria começar uma briga entre eles e não queria que a peça fosse ameaçada.” Desde a última segunda (30/10), quando Spacey se desculpou pelo assédio sexual ao ator Anthony Rapp, vários outros homens revelaram casos semelhantes envolvendo o astro de “House of Cards”. Com a repercussão negativa, a Netflix suspendeu a produção da 6ª temporada da série política e divulgou que não trabalhará mais com o ator.
Shots Fired: Série limitada sobre tensão racial ganha novo trailer
A rede americana Fox divulgou um novo trailer de “Shots Fired”, série limitada que será exibida de grande potencial polêmico. A prévia enfatiza os elementos dramáticos da trama, que envolve conflitos raciais e contestação de ação policial com resultado fatal. Mas, ao contrário dos casos que agitaram os EUA recentemente, a produção inverte a situação, mostrando um policial negro (Tristan Wilds, da série “90210”) assassinando um jovem branco. A trama vai explorar as consequências desta morte numa pequena cidade do Tennessee. Uma experiente investigadora (Sanaa Lathan, de “Alien Vs. Predator”) investiga este caso, ao lado de um procurador (Stephan James, de “Selma”) enviado para o local pelo departamento de Justiça. Esta dupla vê-se obrigada a navegar entre a atenção mediática, o debate público e o esgotamento social, enquanto a cidade se divide entre dois grupos de opiniões distintas. O bom elenco também conta com Helen Hunt (“Melhor Impossível”), Richard Dreyfuss (“Piranha”), Stephen Moyer (série “True Blood”), Will Patton (série “Falling Skies”), Conor Leslie (minissérie “Klondike”) e Aisha Hinds (série “Under the Dome”). Vale observar que Helen Hunt não integrava o elenco de uma série desde o final da sitcom clássica “Mad About You”, em 1999. Na trama, ela interpreta a governadora da Carolina do Norte. “Shots Fired” foi criada pelo casal de roteiristas Gina Prince-Bythewood (“Nos Bastidores da Fama”) e Reggie Rock Bythewood (“Notorious”), e teve seus 10 episódios encomendados sem passar pelo estágio de produção de piloto. A estreia vai acontecer em 2017 nos EUA, em data ainda não determinada.
Shots Fired: Série limitada sobre tensão racial ganha primeiro trailer
A rede americana Fox divulgou o primeiro trailer de “Shots Fired”, série limitada que será exibida na próxima temporada. A prévia enfatiza os elementos dramáticos da trama, que envolve conflitos raciais e contestação de ação policial com resultado fatal. Mas, ao contrário dos casos que agitaram os EUA recentemente, a produção inverte a situação, mostrando um policial negro (Tristan Wilds, da série “90210”) assassinando um jovem branco. A trama vai explorar as consequências desta morte numa pequena cidade do Tennessee. Uma experiente investigadora (Sanaa Lathan, de “Alien Vs. Predator”) investiga este caso, ao lado de um procurador (Stephan James, de “Selma”) enviado para o local pelo departamento de Justiça. Esta dupla vê-se obrigada a navegar entre a atenção mediática, o debate público e o esgotamento social, enquanto a cidade se divide entre dois grupos de opiniões distintas. O elenco também conta com Helen Hunt (“Melhor Impossível”), Richard Dreyfuss (“Piranha”), Stephen Moyer (série “True Blood”), Will Patton (série “Falling Skies”), Conor Leslie (minissérie “Klondike”) e Aisha Hinds (série “Under the Dome”). Vale observar que Helen Hunt não integrava o elenco de uma série desde o final da sitcom clássica “Mad About You”, em 1999. Na trama, ela interpreta a governadora da Carolina do Norte. “Shots Fired” foi criada pelo casal de roteiristas Gina Prince-Bythewood (“Nos Bastidores da Fama”) e Reggie Rock Bythewood (“Notorious”), e encomendada pela rede Fox sem passar pelo estágio de produção de piloto. A estreia vai acontecer na próxima temporada de outono, entre setembro e novembro, nos EUA.
Shots Fired: Helen Hunt vai estrelar sua primeira série desde os anos 1990
A série limitada “Shots Fired”, sobre conflitos raciais, está formando um elenco de peso. O site The Hollywood Reporter revelou as contratações de Helen Hunt (“Melhor Impossível”), Richard Dreyfuss (“Piranha”) e Stephen Moyer (série “True Blood”), que vão se juntar à protagonista Sanaa Lathan (“Alien vs. Predador”) na produção. Helen Hunt não integrava o elenco de uma série desde o final da sitcom clássica “Mad About You”, em 1999. Ela vai interpretar a governadora fictícia da Carolina do Norte durante um momento de crise racial. Richard Dreyfuss será um magnata do setor imobiliário e dono de uma prisão privada. E Stephen Moyer viverá um policial veterano. A trama vai explorar um caso de tiroteio entre pessoas de diferentes etnias numa pequena cidade do Tennessee. Uma experiente investigadora (Sanaa Lathan) investiga este caso, ao lado de um procurador enviado para o local pelo departamento de Justiça. Esta dupla vê-se obrigada a navegar entre a atenção mediática, o debate público e o esgotamento social, enquanto a cidade se divide entre dois grupos de opiniões distintas. “Shots Fired” foi criada pelo casal de roteiristas Gina Prince-Bythewood (“Nos Bastidores da Fama”) e Reggie Rock Bythewood (“Notorious”), e encomendada pela rede Fox sem passar pelo estágio de produção de piloto.








