Star Wars: Filme de Rey será primeiro a abandonar saga original de George Lucas
A Lucasfilm está preparando o terreno para as próximas produções da saga “Star Wars” nas telonas. Como já foi revelado, um dos próximos filmes do universo galáctico será focado na personagem Rey, interpretada pela atriz Daisy Ridley. E o estúdio começou a oferecer vislumbres do que virá pela frente. Em entrevista à Games Radar, Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, confirmou que o longa vai se passar após os eventos de “Star Wars: A Ascensão Skywalker” (2019). A história se encerrou com a vitória dos Jedi liderados por Rey contra o temido Palpatine. Com isso, a narrativa vai continuar com Rey mantendo a promessa que fez a Luke Skywalker de continuar o legado dos Jedi e proteger a galáxia. “Acho que o que é sempre incrível em ‘Star Wars’ é que é uma galáxia grande, e estamos saindo de uma grande guerra com a Primeira Ordem. E agora, Rey fez uma promessa a Luke e isso é realmente o cerne de para onde estamos indo e qual será essa história”, afirmou Kennedy. Segundo ela, o próximo capítulo de “Star Wars” introduzirá uma nova história, ultrapassando pela primeira vez a saga original e seus personagens. “E acho que oferece uma oportunidade tremenda de apresentar novos personagens e começar com algo novo, porque culminamos com o que George [Lucas] estava criando, e agora pegamos tudo isso e passamos para o próximo capítulo”. Filme sobre o primeiro Jedi da história O novo filme foi anunciado durante a Star Wars Celebration no último mês de abril, ao lado de outra produção futura da Lucasfilm, um prólogo dirigido por James Mangold (“Indiana Jones e o Chamado do Destino”), que vai contar a história do primeiro Jedi. “Foi algo que Jim [Mangold] se interessou imediatamente, e acho que é um complemento muito bom para o que estamos fazendo ao avançar para o futuro com Rey, e entender um pouco mais de onde tudo isso começou”, completou Kennedy. “Porque isso estará no cerne da criação da nova Ordem Jedi, então ter uma ideia real de onde isso possa ter começado com o surgimento dos Jedi pode ser bem legal”. Durante uma participação no podcast “Dabogah Dispatch”, da Entertainment Weekly, Kennedy explicou a questão central da personagem na produção. “A pergunta que faremos com a Nova Ordem Jedi e com Rey é: a galáxia ainda precisa deles? Ela os quer de volta? Então há muita coisa para refletir sobre o que estamos fazendo, seja no passado, presente ou futuro”, enfatizou. Sinopse e título vazados Embora não tenham muitos detalhes divulgados sobre as próximas histórias, o filme de Rey deverá se passar 15 anos após o final de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”. A sequência vai abordar a corajosa empreitada de Rey para restaurar a Ordem Jedi. Segundo sinopse revelada pelo site Production Weekly, ela assumirá o papel de mentora de dois jovens promissores estudantes – uma menina e um menino. E conforme seu treinamento avança, fica evidente que a menina possui habilidades extraordinárias, destinada a se tornar uma futura líder. Junto com a sinopse, foi divulgado que o título do filme será “Star Wars: New Jedi Order” (“Star Wars: Nova Ordem Jedi”, em tradução livre). Vale mencionar que durante a Star Wars Celebration a diretora indiana Sharmeen Obaid Chinoy (“Uma Garota no Rio: O Preço do Perdão”) foi confirmada no longa. Ela será a primeira mulher e a primeira pessoa não branca a dirigir um filme da saga “Star Wars”.
Novo filme de “Star Wars” com Daisy Ridley mostrará Jedi em caos
Durante a recente celebração de “Star Wars”, a presidente da Lucasfilm Kathleen Kennedy expandiu oficialmente a linha do tempo da franquia adicionando a produção dos filmes “Dawn of the Jedi”, “The New Republic” e “New Jedi Order” à galáxia muito muito distante. Agora, ela explicou como “Star Wars: New Jedi Order” vai continuar a história de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”, mostrando os Jedi em caos e as dificuldades enfrentadas por Rey (Daisy Ridley) para reconstruir a ordem. “O que estamos explorando é a evolução dos Jedi”, explicou Kennedy em entrevista ao site da revista Empire. “Estamos indo muito para trás, olhando para o presente e agora indo 15 anos após a ‘Ascenção de Skywalker'”. A executiva ainda revelou quais serão os desafios da trama que vai continuar a saga. “A Primeira Ordem caiu, os Jedi estão em caos – há até mesmo um questionamento de quantos ainda existem – e Rey está construindo a Nova Ordem Jedi”, conta. “Baseado no texto que ela recebeu e que Luke transmitiu a ela”, acrescentou. 15 anos é bastante tempo. Ahsoka Tano, Ezra Bridger e Cal Kestis não estão mais nesta fase, o que significa que Rey provavelmente não terá ninguém para treiná-la ou guiá-la. Com isso, suas dificuldades tendem a ser ainda maiores do que se já se esperava para a missão. Apesar disso, a distância é menor do que a pretendida pelo roteiro descartado de Damon Lindelof (“Watchmen”), que se passaria 45 anos depois do último filme, com uma Rey idosa (e interpretada por outra atriz) treinando dois novos recrutas. Já os outros dois filmes, “Star Wars: Dawn of the Jedi” e “Star Wars: The New Republic”, vão abordar fases bem anteriores da franquia. “Dawn of Jedi”, que será dirigido por James Mangold (“Logan”), contará a história do primeiro Cavaleiro Jedi e a origem da ordem. Já “The New Republic”, com direção de Dave Filoni (“The Mandalorian”), será um crossover de séries da Disney+, como “The Mandalorian”, “The Book of Boba Fett” e as vindouras “Ahsoka” e “Skeleton Crew”. Para completar, o filme de Rey, “New Jedi Order”, terá direção de Sharmeen Obaid-Chinoy (“Uma Garota no Rio: O Preço do Perdão”) e roteiro de Steven Knight (criador da série “Peaky Blinders”). Nenhum dos três títulos tem data de lançamento confirmada. Porém, o que gira em torno de Rey deve chegar aos cinemas primeiro: no final de 2025.
Star Wars: Daisy Ridley voltará a viver Rey em novo filme da saga
A atriz Daisy Ridley (“Star Wars: O Despertar da Força”) voltará a viver a jovem Rey na franquia “Star Wars”. Ela será a protagonista de um novo filme da saga, o primeiro desde “A Ascensão Skywalker”, que chegou aos cinemas em 2019. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (7/4), durante a Star Wars Celebration, evento realizado em Londres, na Inglaterra. O novo filme, ainda sem título, é o mesmo que sofreu uma baixa nas últimas semanas, quando Damon Lindelof (“Lost”) deixou o cargo de roteirista, sendo substituído por Steven Knight (“Peaky Blinders”). O longa se passará logo após os eventos de “Ascensão” e mostrará Rey, uma das protagonistas da terceira trilogia, tentando construir uma nova Ordem Jedi. Como anunciado anteriormente, a cineasta Sharmeen Obaid-Chinoy (“Uma Garota no Rio: O Preço do Perdão”) dirigirá o longa. Recentemente, ela comandou dois episódios de “Ms. Marvel”, série da Marvel no Disney+. Ela será a primeira mulher e pessoa não branca a dirigir um filme “Star Wars”.
Daisy Ridley rebate senador americano que a criticou em Star Wars
A atriz Daisy Ridley rebateu o senador texano Ted Cruz, após ele sugerir que Rey era uma personagem choramingona, que não estaria à altura da empoderada Cara Dune, papel de Gina Carano na franquia “Star Wars”. O político conservador criticou a interpretação de Ridley num post de 11 de fevereiro, em que lamentou a demissão de Carano da série “The Mandalorian”, após ela publicar diversos tuítes controversos. “A texana Gina Carano quebrou barreiras no universo de ‘Star Wars’: nem princesa, nem vítima, nem alguma Jedi emocionalmente torturada. Ela interpretou uma mulher que arrasou e que as garotas admiravam. Ela foi fundamental para tornar ‘Star Wars’ divertido novamente. Claro que a Disney a cancelou”, ele escreveu. Carano agradeceu a Cruz no dia seguinte: “Obrigada, Ted”. Já Ridley só foi saber da referência maldosa de Ted Cruz durante uma entrevista para o site Yahoo!, na quarta-feira (24/2). Embora tenha dito que não sabia nada sobre o tuíte do senador, ela prontamente rebateu o político, fazendo menção à sua recente viagem para um resort em Cancún, no México, enquanto o estado do Texas enfrentava a pior crise climática de sua História – a onda de frio que atingiu a região e causou a morte de moradores, deixando o estado sem luz e água. “Estou muito feliz por ser uma Jedi emocionalmente torturada que não sai de seu estado quando ele está passando por um momento terrível”, disparou Ridley na entrevista, cortando o político ao meio com seu sabre de luz metafórico. Ted Cruz recebeu uma enxurrada de críticas ao viajar para a ensolarada Cancún com a família, enquanto seus eleitores passavam frio e corriam risco de morte no Texas. Após perceber que não pegou bem, o senador acabou retornando à cidade de Houston, declarando à imprensa americana: “Obviamente foi um erro”.
Origem de Rey ainda está em aberto, segundo diretor de Os Últimos Jedi
Fenômeno de público, Star Wars: Os Últimos Jedi já ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão nas bilheterias de todo o mundo – e ainda nem estreou na China. Mas isto não impediu o filme de render muitas polêmicas. Além do comportamento de Luke Skywalker (Mark Hamill), um dos pontos mais questionados pelos fãs é a questão da origem da protagonista Rey (Daisy Ridley). Numa cena de “Os Últimos Jedi”, Kylo Ren (Adam Driver) conta para Rey que seus pais eram catadores de lixo de Jakku, que trocaram a filha por um bilhete de ida ao planeta. Ou seja, ela seria alguém sem nenhuma linhagem nobre nem herança especial, o que frustrou os fãs, mas também alimentou mais um debate, com a possibilidade de Kylo estar mentindo. Indagado pelo site Huffington Post a respeito desta polêmica, o diretor e roteirista Rian Johnson preferiu sair pela tangente. “Qualquer coisa ainda está em aberto, e não sou quem escrevo o próximo filme”, disse, referindo-se ao diretor JJ Abrams e ao roteirista Chris Terrio, que estão desenvolvendo o final da trilogia. Há várias teorias de fãs, que acreditam que Rey é uma Skywalker esquecida, uma neta de Obi-Wan Kenobi ou mesmo descendente do imperador Palpatine. Mas, embora Johnson tenha dito anteriormente que Kylo foi sincero, ele também reconhece que a verdade sempre é algo bastante complexo no universo de “Star Wars”. A resposta deve vir em “Star Wars: Episódio IX”, ainda sem título definido e com estreia marcada apenas para dezembro de 2019.
Diálogos de Leia em Star Wars: Os Últimos Jedi foram criados por Carrie Fisher
O diretor Rian Johnson revelou que cenas de “Star Wars: Os Últimos Jedi” foram criadas com a colaboração de Carrie Fisher. Em entrevista ao site The Daily Beast, ele contou que a atriz era fã de piadas de frases curtas. “Ele pensava em piadas com muita facilidade”. Um desses exemplos aconteceu no reencontro entre Leia e Luke (Mark Hamill). “A cena em que ela senta com Luke e diz ‘eu mudei meu penteado’, obviamente, foi ela”. Durante uma discussão em painel em Star Wars Celebration em abril passado, ele chegou a descrever como foi o processo artístico de mexer um roteiro com ela. “Eu ia para a casa dela. Nós nos sentamos em sua cama por horas e revisávamos os roteiros. Tínhamos um fluxo de consciência que era quase um jazz, com sessões de improviso sobre o texto escrito. Ela gostava de rabiscar no meu roteiro tudo o que ela dizia e, no final de seis horas, surgia uma linha de diálogo de apenas quatro palavras que era a síntese de todo esse esforço, mas era brilhante”. Johnson cita a despedida entre Almirante Holdo (Laura Dern) e Leia. “Toda aquela cena com Holdo foi reescrita pos Carrie e Laura. Nós três nos reunimos e trabalhamos nela. E o coração da cena veio de Laura. O que ela diz não é apenas entre sua personagem e Leia, mas também entre Laura, e Carrie, querendo expressar o que Carrie significava para ela. A sua gratidão”. Na cena, Leia desabafa que está cansada com as perdas de pessoas queridas. “Não posso aguentar mais”. E Holdo sorri e a reconforta. “Claro que você pode”, diz ela. “Você me ensinou como”. Ele também lembra a cena final com Rey (Daisy Ridley), com a Resistência dizimada e a pergunta da jovem: “Como podemos construir uma rebelião com isso?” Leia responde com calma e certeza: “Temos tudo o que precisamos”. “Agora, quando vejo a performance de Fisher, eu me sinto… Deus, eu me sinto sortudo, sabe? Sinto-me afortunado por ter esse desempenho dela, sinto-me afortunado de termos tido esses momentos com ela. Sinto-me tão afortunado de que seus últimos momentos no filme, que estão no final do filme, são palavras de esperança ditas a Rey. Sim. Deus. Eu queria que ela estivesse aqui para vê-las.”
Os Últimos Jedi é o Star Wars mais diferente e surpreendente de todos
Quando JJ Abrams e o roteirista Lawrence Kasdan reiniciaram a franquia “Star Wars” em 2015 com “O Despertar da Força”, a aventura era simpática, divertida, mas, convenhamos, o enredo corria poucos riscos. Por trás dos números de mágica de Abrams, havia a sensação de quase um remake de “Star Wars: Uma Nova Esperança”, com os novos análogos da primeira Ordem e da Rebelião enfrentando novamente uma Estrela da Morte. Os fãs abraçaram a abordagem por nostalgia e por veneração. Nada mais. Felizmente, Rian Johnson, o roteirista e diretor de “Star Wars VIII: Os Últimos Jedi” dá de ombros pra veneração. Não que ele desgoste da mitologia. Há algumas cenas em que o diretor demonstra uma ternura, que talvez nunca tenhamos visto nos sete filmes anteriores da saga ou no spin-off “Rogue One”. Acontece que Johnson invade a sala de brinquedos e comporta-se como uma criança selvagem. Ele lança bonecos pro alto, desmonta as naves, destrói as torres de Lego e reconstrói novas edificações mutantes. Esse é o espírito de “Os Ultimos Jedis”. Johnson mergulha no universo com um entusiasmo sacana, e o filme, no fundo, vira um braço de força entre ele e um estúdio poderoso, detentor de uma visão rigorosa de como quer que os filmes sejam feitos, moldando as visões de seus diretores para apoiar uma estética corporativa unificada – um processo que mastigou e cuspiu Colin Trevorrow, Gareth Edwards, Phil Lord e Christopher Miller. Pensou diferente, e você está fora. Agora, olha o curioso: Rian Johnson pensa diferente. E o modo como ele dribla a máquina de fazer salsichas, é muito interessante. Seu filme respira, quase fisicamente, nesse hiato entre a dificuldade de se pôr em cena ou de obedecer as regras impostas. Se não, vejamos: Poe Dameron (Oscar Issac), o primeiro dos novos heróis que aparece em cena, é um piloto que desacata os superiores. Vive às turras com a General Leia Organa (Carrie Fisher). Coloca-se à frente da frota de destróieres da Primeira Ordem sozinho e provoca o general Hux, torcendo as palavras com a mesma habilidade que pilota um caça e dá cavalos de pau nas nuvens. Luke Skywalker (Mark Hamill) segue a mesma trilha. Um dia, foi um guerreiro destemido como Poe, o tempo passou e ele cansou. Virou o velho ermitão cínico. Não se sensibiliza com causa nenhuma. Quando Rey (Daisy Ridley) lhe entrega o sabre de luz, o cavaleiro jedi arremessa a relíquia no mato. Luke não aceita mais ordens, nem quer se aliar a esse ou a aquele outro grupo. Enquanto isso, Fin (John Boyega) acorda na nave dos rebeldes, já pronto para procurar Rey e lutar se for preciso, só não percebe um detalhe: está completamente nu andando pela nave. Temos ainda a adição de dois personagens adoráveis e igualmente excêntricos, o mercenário DJ, vivido por Benício Del Toro, um malandro decodificador de senhas que luta sempre do lado de quem oferece mais vantagens, e a meiga Rose Tico (Kelly Marie Tran), a simplória fã dos feitos extraordinários de Fin e Rey. Rose vive a ilusão de destruir a cidade-cassino onde os ricos vendedores de armas se divertem. Ela acha que eles não passam de uma escória por vender armas para a Primeira ordem, mas DJ dá um choque de realidade na menina, quando lhe mostra que essa mesma escória também vende armas para Resistência. Esse dilema, esse atrito entre buscar a independência ou se vender, tentando dentro do sistema manter uma certa pureza, reverbera em cada fotograma de “Os Últimos Jedis”. Multiplica-se inclusive, na cabeça de Rey, a heroína. Num dos grandes momentos do filme, Rey entra numa caverna e sua imagem se multiplica. Ela grita, tenta alcançar o fim deste encadeamento de Reys, mas elas continuam aumentando. Finalmente, no momento em que ela encontra o fim, uma sombra se aproxima e Rey fica feliz, assim como os espectadores ficam, porque acreditam que algo finalmente vai ser revelado. E o que seria essa revelação? Cada um deve assistir o filme e buscar sua própria leitura do que esse vulto representa. Enfim, todos são meio insolentes, inclusive Kylo Ren (Adam Driver), ao se recusar a tirar a máscara na frente do Lorde Supremo Snooke (Andy Serkys). O lorde dos vilães irritado chama o pupilo de criança mimada de capacete e Kylo sai da sala possesso. A cena é um alívio cômico para um personagem atormentado e, sem dúvida, o mais rico da história. Ele é odioso, recalcado, e até mesmo infantil em sua crueldade, mas sua resignação é dolorida e consegue ser profundamente tocante. Vem daí, aliás, a tortuosidade do filme, que se espalha em torno do triângulo psicológico que se desenvolve entre Kylo, Rey e Luke. A história desses três está vinculada e compartilhada por um mistério. Há uma revelação aqui que vai deixar os fãs de queixo caído. Mas antes disso, o espectador é brindado com uma abundância de duelos com espadas de luz, rivalidades e batalhas aéreas. O ritmo é espantoso, e a tarimba de Johnson advém de nunca deixar que o público se perca em meio as viagens entre as estrelas ou a profusão de personagens. Verdade, não temos mais Carrie Fisher, uma atriz eloqüente, para viver Leia Organa em outros filmes. A atriz, como todo mundo sabe, morreu no final do ano passado. Mas em cada cena que ela aparece, essa lembrança torna sua presença mais intensa. Carrie é a alma da Resistência. A beleza do filme, contudo, reside no controle e orquestração de Johnson. Um sujeito que organiza cada etapa, do roteiro a filmagem, da edição, a finalização, imprimindo sua filosofia própria: em cada detalhe sente-se a personalidade do diretor, nos diálogos, nas tiradas, nos desenvolvimentos dos personagens. Um defeito que foi se ampliando nos filmes de George Lucas, era a questão dos personagens secundários. Lucas sempre foi muito bom em criar novos vilões, mutantes e extraterrestres, mas as novas estrelas nem sempre tinham uma função forte. Não havia um desenho de desenvolvimento. Vide a profundidade que tiveram personagens como Boba Feet, Darth Maul ou o General Grievous. Lucas aumentava seu universo de bonecos, pensando em vender os brinquedos. Johnson criou um novo grupo, que obviamente também serão vendidos como brinquedos. Mas há uma sensível diferença aqui. Cada um dos novos tipos apresentados tem uma razão, uma motivação orgânica para estar em cena. Sejam os Porgs, as Raposas de Cristal ou os Fathiers, cavalos espaciais de orelhas cumpridas. O diretor nunca perde o fio da meada: o corpo físico briga com o psicológico, e no final, a questão de quem triunfa, é relativa. Quem bom que temos um filme onde o conforto é mandado pro espaço e onde as fronteiras são claras apenas para os que preferem se iludir. A arte de Johnson, como ele já tinha nos mostrado em “Looper – Assassinos do Futuro”, é empolgante por que não se fecha em raciocínio simples. É a arte da aventura da inquietude e da tormenta humana.
Pôsteres chineses de Star Wars: Os Últimos Jedi destacam personagens centrais
A Lucasfilm divulgou a coleção de pôsteres de personagens de “Star Wars: Os Últimos Jedi” produzidas para o mercado chinês. As imagens destacam os personagens centrais da trama: Rey (Daisy Ridley), Kylo Ren (Adam Driver), Luke Skywalker (Mark Hamill), General Leia (Carrie Fisher), Finn (John Boyega), Poe Dameron (Oscar Isaac) e até o robô R2-D2. Escrito e dirigido por Rian Johnson (“Looper”), “Star Wars: Os Últimos Jedi” estreia em 14 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Personagem de Benício Del Toro será o primeiro hacker dos filmes de Star Wars
Conforme se aproxima a estreia de “Star Wars: Os Últimos Jedi”, começam a surgir mais detalhes sobre o filme, que ainda mantém grande parte de sua produção em sigilo. A novidade mais recente foi divulgada pela revista Empire, que revelou a primeira informação sobre DJ, o misterioso personagem interpretado por Benicio Del Toro (“Sicario”). De acordo com a publicação, DJ é um “slicer clandestino”. Embora “slicer” sugira alguém que corta coisas com um sabre de luz, o termo tem sido usado no universo estendido da saga espacial para definir hackers. Eles já aparecerem em livros, quadrinhos e videogames da franquia, mas nunca tinham sido incorporados numa trama cinematográfica. Com a confirmação, DJ acabará com uma longa tradição dos filmes de “Star Wars”, que até aqui mostraram que apenas droides sabem como usar computadores – além do ato simples de pressionar botões e esperar que algo aconteça. A extensão do papel e a importância de DJ deve permanecer desconhecida até a estreia de “Star Wars: Os Últimos Jedi”. Mas o suspense não durará muito tempo. Escrito e dirigido por Rian Johnson (“Looper”), o filme estreia em 14 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Novos pôsteres de Star Wars: Os Últimos Jedi destacam os heróis da trama
A Lucasfilm divulgou seis pôsteres de “Star Wars: Os Últimos Jedi”, que destacam os heróis da trama: Rey (Daisy Ridley), Finn (John Boyega), Poe Dameron (Oscar Isaac), Luke Skywalker (Mark Hamill), a General Leia (Carrie Fisher) e até o robô BB-8. Curiosamente, eles aparecem com trajes vermelhos que evocam sangue, mas também a cor das espadas-laser dos sith, os vilões marcados pelo lado negro da Força. Escrito e dirigido por Rian Johnson (“Looper”), “Star Wars: Os Últimos Jedi” estreia em 14 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Novos vídeos de Star Wars: Os Últimos Jedi incluem cenas inéditas
“Star Wars: Os Últimos Jedi” ganhou dois novos vídeos. Um deles é legendado e não tem muitas novidades, além de letreiros que destacam os jovens antagonistas da trama, Rey (Daisy Ridley) e Kylo Ren (Adam Driver). Já o vídeo sem legendas traz algumas cenas inéditas e uma declaração importante de Rey para Luke Skywalker (Mark Hamill): “Kylo falhou com você. Eu não falharei!”. Escrito e dirigido por Rian Johnson (“Looper”), “Star Wars: Os Últimos Jedi” será o filme mais longo de toda a franquia espacial, com 150 minutos (2h30) de duração. A estreia acontece em 14 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Star Wars: Os Últimos Jedi será o filme mais longo da franquia espacial
O diretor Rian Johnson confirmou o rumor de que “Star Wars: Os Últimos Jedi” será o filme mais longo de toda a franquia. Durante uma entrevista coletiva para promover o lançamento na França, Johnson revelou que o filme tem 150 minutos de duração. Ou seja, duas horas e meia. Até então, o filme mais longo da saga era “Star Wars: Episódio II – Ataque dos Clones” (2002), com 142 minutos. “A Disney nos deu ampla liberdade para escrever a história”, disse ele. “Foi algo muito orgânico. Para mim, foi como se eu trabalhasse em meus filmes antigos”. Além de anunciar a duração do filme, Johnson contou que Gareth Edwards, diretor de “Rogue One: Uma História Star Wars”, tem uma pequena figuração no longa, sem, entretanto, confirmar se ele estaria escondido sob os capacetes dos stormtroppers. Escrito e dirigido por Johnson, “Star Wars: Os Últimos Jedi” estreia em 14 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.










