Astro de Sleepy Hollow entra na série baseada nos quadrinhos de Watchmen
O ator Tom Mison, estrela da série “Sleepy Hollow”, vai voltar à TV num papel de destaque na série baseada nos quadrinhos de “Watchmen”. Além dele, também foram anunciadas a inclusões de Frances Fisher (série “Resurrection”) e Jacob Ming-Trent (da série “White Famous”), que se juntarão a Jeremy Irons (“Liga da Justiça”), Yahya Abdul-Mateen II (série “The Get Down”), Sara Vickers (série “Endeavour”), Regina King (série “American Crime”), Don Johnson (“Do Jeito que Elas Querem”), Tim Blake Nelson (“Colossal”), Louis Gossett Jr. (série “Extant”), Andrew Howard (série “Bates Motel”) e Adelaide Clemens (“O Grande Gatsby”), primeiros nomes confirmados na produção. Poucos detalhes foram revelados sobre o projeto que está sendo produzido por Damon Lindelof, o criador de “The Leftovers”, mas ele já disse que não fará uma adaptação literal dos quadrinhos, preferindo contar uma nova história passada no universo da obra de Alan Moore e Dave Gibbons. Por enquanto, o canal pago HBO encomendou apenas o piloto da série, que precisará ser aprovado para a atração ganhar encomenda de 1ª temporada.
Jeremy Irons entra na série baseada nos quadrinhos de Watchmen
O ator Jeremy Irons, que interpretou o mordomo Alfred no filme da “Liga da Justiça”, foi escalado em outra produção baseada nos quadrinhos da DC Comics. Ele será um dos protagonistas da série “Watchmen”, atualmente em desenvolvimento para o canal pago HBO. Ele reforça o bom elenco já anunciado, que inclui Regina King (série “American Crime”), Don Johnson (“Do Jeito que Elas Querem”), Tim Blake Nelson (“Colossal”), Louis Gossett Jr. (série “Extant”), Andrew Howard (série “Bates Motel”) e Adelaide Clemens (“O Grande Gatsby”). Poucos detalhes foram revelados sobre o projeto que está sendo produzido por Damon Lindelof, o criador de “The Leftovers”, mas ele já disse que não fará uma adaptação literal dos quadrinhos, preferindo contar uma nova história passada no universo da obra de Alan Moore e Dave Gibbons. De todo modo, a escalação de Irons reforça a idade avançada do elenco. À exceção da australiana Adelaide Clemens, de 29 anos, trata-se de uma relação de atores de meia ou terceira idade – que vai dos 47 de Regina King aos 82 de Louis Gossett Jr. Regina, inclusive, foi apontada como protagonista. Este será segundo papel de Irons em uma série, após ele estrelar “The Borgias”, do Showtime, durante três temporadas.
Damon Lindelof anuncia atores de Watchmen e promete série diferente dos quadrinhos
O roteirista-produtor Damon Lindelof anunciou nas redes sociais os primeiros atores da série baseada em “Watchmen”, quadrinhos de Alan Moore e Dave Gibbons que marcaram a história da DC Comics por ocasião de sua publicação em 1986. O elenco inclui Regina King (série “American Crime”), Don Johnson (“Do Jeito que Elas Querem”), Tim Blake Nelson (“Colossal”), Louis Gossett Jr. (série “Extant”), Andrew Howard (série “Bates Motel”) e Adelaide Clemens (“O Grande Gatsby”). Seus personagens não foram divulgados, mas chama atenção a idade avançada dos escolhidos. À exceção da australiana Adelaide Clemens, de 29 anos, trata-se de uma relação de atores de meia ou terceira idade – que vai dos 47 de Regina King aos 82 de Louis Gossett Jr. Regina, inclusive, foi apontada como protagonista. Caso a série decidisse ser fiel aos quadrinhos, poderia-se imaginar que a lista inclui intérpretes dos Minutemen, o grupo de heróis veteranos dos anos 1940. Mas o criador da atração também usou as redes sociais para dizer que a série não será fiel. Num longo post, de cinco páginas de papel ofício, ele decidiu explicar o que pretende com a produção, mas a seu modo, sem explicar absolutamente nada. Num texto similar a seus roteiros, escreveu uma porção de generalizações que apontam um fio de ideia, embrulhada em intenções tão misteriosas quanto as tramas de “Lost” e “The Leftovers”, de sua autoria – e que não foram totalmente esclarecidas até hoje. “Não temos a intenção de ‘adaptar’ as doze edições que os senhores Moore e Gibbons criaram 30 anos atrás”, escreveu Lindelof, em suma. “Essas edições são terreno sagrado e não serão retrabalhadas, nem recriadas, nem reproduzidas e nem reiniciadas.” Os personagens serão, inclusive, inéditos. Mas, então, porque a série não se chama Chicomen ou Chicawomen? Ele introduz o tema, justificando o uso de “Watchmen”. Aprofunda, sem sair da superfície, a relação com o material original. “Os doze volumes originais são como o nosso Velho Testamento. Quando o Novo Testamento chegou, não anulou o que veio antes. Criação. O Jardim do Éden. Abraão e Isaac. O Dilúvio. Tudo isso aconteceu – e assim será com ‘Watchmen’. O Comediante morreu. Dan e Laurie se apaixonaram. Ozymandias salvou o mundo e o Dr. Manhattan o deixou após explodir Rorschach em pedaços no frio gélido da Antártica”, escreveu. Ou seja, a série será uma continuação dos quadrinhos e, portanto, também do filme feito por Zack Snyder em 2009. Certo? Só que não. “Também não estamos fazendo uma ‘continuação’. A história será ambientada no mundo que seus criadores construíram com tanto sofrimento… mas na tradição do trabalho que os inspirou, a nova história deve ser original. Tem que vibrar na imprevisibilidade de suas próprias placas tectônicas. Deve fazer novos questionamentos e explorar o mundo com novas perspectivas. Mais importante, deve ser contemporânea”. Ou seja, não é uma continuação, mas é uma história original contemporânea passada após os eventos dos quadrinhos. Em outras palavras, a definição básica do que é uma “continuação” – o que demonstra que seu texto faz tanto sentido quanto o final de “Lost”. A palavra “contemporânea”, entretanto, preocupa. Seria uma trama ambientada no século 21? Os quadrinhos publicados nos anos 1980 abordavam a história alternativa do mundo, após a vitória dos Estados Unidos na guerra do Vietnã. O filme manteve a cronologia. E a série? Será que a ideia é exibir uma nova geração de heróis, após o que houve nos anos 1980? Ou transportar a história dos Minutemen para os anos 1980 e mostrar a trama original dos Watchmen nos dias de hoje? “Alguns dos personagens serão desconhecidos”, escreveu Lindelof, sugerindo a primeira hipótese. “Novas caras. Novas máscaras para cobri-las”. Ao final, ele sugere que a trama pode realmente se passar nos dias atuais, mas conter flashbacks para o passado, provavelmente para os anos 1980, por meio de personagens familiares. “Nós também queremos revisitar o século passado de aventuras mascaradas por meio de um surpreendente, ainda que familiar, par de olhares… e é aqui que vamos assumir nossos maiores riscos.” Pelo texto, Lindelof parece surgir que sua abordagem de “Watchmen” é análoga ao que fez Alan Moore, posicionando a trama no presente e trazendo flashes da história passada. No caso de Moore, o passado era representado pelos Minutemen dos anos 1940. No caso de Lindelof, o passado pode ser os Watchmen dos anos 1980. Caso seja realmente isso, não deixa de ser uma forma criativa de lidar com a franquia, capaz de combinar reverência com evolução. Vale reparar, ainda, que o elenco contém dois atores negros. Nos quadrinhos e nos filmes, todos os personagens centrais são brancos. Uma mudança étnica seria uma forma de entender a frase que inclui a palavra “surpreendente” no contexto da familiaridade de um par de olhares supostamente conhecido, cuja escalação pode representar os riscos aludidos. No fim do texto, Lindelof se dirige diretamente aos fãs: “Eu me importo profundamente com o que você pensa. (…) Então, espero que essa não seja a nossa última conversa, queridos fãs. Afinal de contas, é apenas um piloto e é melhor não nos precipitarmos”. Veja a íntegra abaixo, além do post com os integrantes do elenco. Day 140. Uma publicação compartilhada por Damon (@damonlindelof) em 22 de Mai, 2018 às 11:00 PDT New faces. New masks to cover them. And more to come… Uma publicação compartilhada por Damon (@damonlindelof) em 23 de Mai, 2018 às 1:33 PDT
Seven Seconds é cancelada pela Netflix após uma temporada
A série criminal “Seven Seconds” não terá 2ª temporada. A Netflix anunciou o cancelamento da atração, após apenas uma temporada. “Seven Seconds” foi disponibilizada em 23 de fevereiro e conquistou 77% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Criada por Veena Sud (“The Killing”), a série deveria trazer uma história diferente por ano, mantendo um estilo de antologia. Assim, a 1ª temporada contou uma história completa, explorando as consequências da morte de um jovem negro por um policial branco. A ideia do título era que sete segundos (seven seconds) é o tempo para se tomar uma decisão de vida ou morte. Mas as consequências disso duram uma eternidade. Seu grande elenco destacava Regina King (“American Crime”), David Lyons (“Revolution”), Russell Hornsby (“Grimm”), Clare-Hope Ashitey (“Shots Fire”), Beau Knapp (também de “Shots Fire”), Nadia Alexander (“The Sinner”), Michael Mosley (“Ozark”), Michelle Veintimilla (“Gotham”) e Patrick Murney (“Public Morals”).
Seven Seconds: Nova série policial da criadora de The Killing ganha trailer tenso
A Netflix divulgou o primeiro trailer de “Seven Seconds”, nova série de antologia criminal criada por Veena Sud (“The Killing”). A prévia explora as consequências da morte de um jovem negro por um policial branco, com muito drama, suspense e tensão, explorando as repercussões do crime. A ideia do título é que sete segundos (seven seconds) é o tempo para se tomar uma decisão de vida ou morte. Mas as consequências duram uma eternidade. O grande elenco da atração destaca Regina King (“American Crime”), David Lyons (“Revolution”), Russell Hornsby (“Grimm”), Clare-Hope Ashitey (“Shots Fire”), Beau Knapp (também de “Shots Fire”), Nadia Alexander (“The Sinner”), Michael Mosley (“Ozark”), Michelle Veintimilla (“Gotham”) e Patrick Murney (“Public Morals”). A estreia está prevista para 23 de fevereiro.
Seven Seconds: Nova série criminal da criadora de The Killing ganha primeiro teaser
A Netflix divulgou o pôster e o primeiro teaser de “Seven Seconds”, nova série de antologia criminal criada por Veena Sud (“The Killing”). A prévia mostra muito sangue sobre gelo e a personagem de Regina King (“American Crime”), com a Estátua da Liberdade ao fundo. A sinopse oficial/genérica diz o seguinte: “Em uma sociedade marcada pela tensão racial, manchetes sensacionalistas e uma audiência que prefere ser entretida do que informada, sete segundos podem significar vida ou morte. A nova série original da Netflix dá aos telespectadores um vislumbre das histórias humanas por trás das manchetes”. Na prática, a série pretende explorar as vidas de pessoas afetadas por crimes violentos e acontecimentos terríveis. A ideia é que em sete segundos tudo pode mudar. Um desses casos é o assassinato de um jovem negro por um policial branco, uma situação de abuso de poder que causa uma verdadeira revolta popular. O elenco também vai contar com David Lyons (“Revolution”), Russell Hornsby (“Grimm”), Clare-Hope Ashitey (“Shots Fire”), Beau Knapp (também de “Shots Fire”), Nadia Alexander (“The Sinner”), Michael Mosley (“Ozark”), Michelle Veintimilla (“Gotham”) e Patrick Murney (“Public Morals”). A estreia está prevista para 23 de fevereiro.
American Crime é cancelada após três temporadas e prêmios do Emmy
A rede ABC anunciou o cancelamento mais sentido do ano, até o momento. A série “American Crime” não voltará, após três temporadas consagradas pela crítica e premiadas pelo Emmy. Apesar dos 97% de aprovação crítica, registrados no site Rotten Tomatoes, a atração não tinha grande público. A média da 3ª e última temporada, encerrada em abril, foi de 1,9 milhão de telespectadores. Isto representou uma queda de quase metade da sintonia da temporada anterior, vista por 3,7 milhões. Fontes do Deadline apuraram que a ABC tentou de tudo para manter a série em sua programação, inclusive considerando uma 4{ temporada de apenas seis episódios, mas não houve acordo financeiro para tanto. Criada por John Ridley (vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por “12 Anos de Escravidão”), a produção seguia o formato de antologia, contando uma história diferente, como novos personagens, a cada temporada, sempre se desdobrando em torno de um crime relacionado à injustiças sociais. Apesar do formato, assim como “American Horror Story”, boa parte do elenco se manteve intacto nos três anos da produção, que foram estrelados por Felicity Huffman (série “Desperate Housewives”), Timothy Hutton (série “Leverage”), Lili Taylor (série “A Sete Palmos/Six Feet Under”), Benito Martinez (série “The Shield”) e Regina King (série “The Leftovers”). Regina King, inclusive, venceu o Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante por dois anos consecutivos graças à série. Além destes prêmios, “American Crime” ainda foi indicado em mais 12 categorias no Emmy. No Brasil, a série era exibida no canal pago AXN
Trailers de American Crime revelam tema e participação de Sandra Oh na 3ª temporada
A rede americana ABC divulgou as primeiras fotos e os trailers da 3ª temporada de “American Crime”. As prévias revelam o tema do novo arco e a participação da atriz Sandra Oh, que volta ao elenco fixo de uma atração televisiva após sair de “Grey’s Anatomy” há três anos. A série criada por John Ridley (vencedor do Oscar de Melhor Roteirista por “12 Anos de Escravidão”) vai apresentar em seu terceiro ano uma trama envolvendo imigração e trabalho ilegal nos Estados Unidos, tema que se torna ainda mais relevante com a eleição de Donald Trump. A produção de formato antológico contará novamente, em seu elenco, com a premiada Regina King, Felicity Huffman, Timothy Hutton, Lili Taylor e Benito Martinez. E além de Sandra Oh, as novidades incluem Cherry Jones (série “24 Horas”) e Tim DeKay (série “White Collar”). A 3ª temporada de “American Crime” estreia no dia 12 de março nos Estados Unidos.
Sandra Oh entra na 3ª temporada de American Crime
A atriz Sandra Oh entrou no elenco da 3ª temporada de “American Crime”, premiada série de antologia criminal da rede ABC, que em seu novo ano focará uma hitória sobre “problemas trabalhistas, divisões econômicas e direitos individuais”, revelou o site The Hollywood Reporter. Recentemente, um boato espalhou que Sandra voltaria à série “Grey’s Anatomy”, de onde saiu em 2014. Mas ela mesma rechaçou o rumor, dizendo que isto não estava em seus planos. Entretanto, a atriz acabou voltando para o mesmo canal, apenas num programa diferente. Em “American Crime”, ela dará vida a Abby Tanaka, uma assistente social que dedica sua vida a ajudar vítimas de abuso doméstico. Além de sua estreia na série, também foram confirmados os retornos de Timothy Hutton, Felicity Huffman, Regina King, Lili Taylor, Richard Cabral e Connor Jessup na nova história da atração, criada pelo roteirista John Ridley (“12 Anos de Escravidão”). A 3ª temporada de “American Crime” estreia em 2017, em data a ser anunciada.
Game of Thrones vence o Emmy mais nerd de todos os tempos e bate recorde de prêmios
A série “Game of Thrones” entrou para a história do Emmy com os três troféus conquistados na 68ª edição anual da premiação da Academia da Televisão dos EUA. Realizada na noite de domingo (18/9), a cerimônia apresentada por Jimmy Kimmel foi marcada pelo domínio de algumas produções óbvias, mas também por vitórias surpreendentes de artistas em suas primeiras indicações e o reconhecimento de séries de perfil nerd. Após ter vencido nove troféus “técnicos” na premiação preliminar no fim de semana passado, “Game of Thrones” celebrou seu feito histórico ao vencer as categorias de Melhor Roteiro (para os criadores David Benioff e D.B. Weiss), Melhor Direção (para Michael Saposnick pelo sensacional episódio da “Batalha dos Bastardos”) e ainda levou a cereja do bolo, como Melhor Série Dramática pelo segundo ano consecutivo. Com isso, chegou a 12 troféus da Academia da Televisão em 2016, somando um total de 38 estatuetas ao longo de suas seis temporadas. A marca é recorde. Com ela, “Game of Thrones” superou a comédia “Frasier”, que tinha 37 prêmios, e virou a série mais premiada de todos os tempos no Emmy. Mas não foi a produção mais premiada da noite. A honra coube a “The People vs. O.J. Simpson – American Crime Story”, que monopolizou a categoria de série limitada, vencendo cinco de sete Emmys possíveis. A reconstituição do julgamento de O.J. Simpson levou as estatuetas de Melhor Série Limitada, Melhor Roteiro (D.V. DeVincentis), Ator (Courtney B. Vance), Atriz (Sarah Paulson) e Ator Coadjuvante (Sterling K. Brown). Entre as produções de comédia houve mais equilíbrio, com “Veep” e “Transparent” recebendo dois Emmys cada, nas categorias em que eram mais fortes. “Veep” levou como Melhor Série de Comédia e Atriz (Julia Louis-Dreyfus pela quinta vez consecutiva!), enquanto “Transparent” por Melhor Direção (da criadora Jill Solloway) e Ator (Jeffrey Tambor pela segunda vez). Pode-se considerar que todos esses prêmios eram mais ou menos esperados. Entretanto, o Emmy preparou algumas surpresas impactantes ao longo da noite. Em vez dos nomes de sempre, alguns rostos diferentes subiram no palco do Microsoft Theater para receber os primeiros Emmys de suas vidas. A renovação começou sem muito alarde com a premiação de Louie Anderson, Melhor Ator Coadjuvante de Comédia pela série “Baskets”, e foi dando sustinhos, com Kate McKinnon, levando seu troféu de Melhor Atriz Coadjuvante de Comédia por “Saturday Night Live”, e por a dupla Aziz Ansari e Alan Yang tirar do óbvio a competição de Melhor Roteiro de Comédia com sua conquista por “Master Of None”. Entre as séries limitadas, a dinamarquesa Susanne Bier (que já tem um Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “Em um Mundo Melhor”) impediu a hegemonia de “The People vs. O.J. Simpson” ao conquistar o Emmy de Melhor Direção da categoria por “Night Manager” – anunciado pelo próprio ator da minissérie, Tom Hiddleston. Outra produção britânica, um episódio especial da série “Sherlock”, da BBC, surpreendeu ao vencer como Melhor Telefilme, um feudo histórico da HBO. Mas ainda vale lembrar que, entre os intérpretes de Série Limitada ou Telefilme, só Regina King tinha um Emmy no currículo, vencido no ano passado – na mesma categoria de Melhor Atriz Coadjuvante e pela mesma série “American Crime”. Dentre os três atores premiados por “The People vs. O.J. Simpson”, dois debutaram no Emmy com suas vitórias. E nem mesmo Sarah Paulson tinha vencido antes, apesar de ter angariado quatro indicações em anos anteriores. Os momentos de cair o queixo, porém, ficaram por conta das premiações dos intérpretes das séries dramáticas. Ao receber o primeiro Emmy na primeira indicação da carreira, Rami Malek, protagonista de “Mr. Robot”, chegou a brincar, indagando se todos estavam vendo o que ele estava vendo, numa referência à própria série. Mais surpresa só Tatiana Maslany. A excepcional intérprete de “Orphan Black” estava distraída, com o celular na mão, quando seu Emmy de Melhor Atriz foi anunciado e, sem ter feito cola com agradecimentos, contou com notas escritas no dito e possivelmente mensagens de texto com os nomes que precisava lembrar, num improviso tecnológico digno da trama de sua série. “Game of Thrones” pode ter batido recorde, mas Tatiana também fez história, como a primeira atriz de série sci-fi premiada no Emmy. Interpretando oito personagens diferentes na temporada, ela dá um show de caracterização que nem os comediantes de esquetes conseguem superar. Por isso, o Emmy mais inesperado foi também o mais merecido de toda a noite. Foi também uma autêntica vingança dos nerds. Durante anos considerado um prêmio distante do público jovem, voltado a produções de audiência mais adulta (da meia-idade, na verdade), o Emmy 2016 premiou séries de forte apelo juvenil e perfil geek, a começar pelo próprio “Game of Thrones” e sem esquecer, obviamente, de “Orphan Black” e “Mr. Robot”, mas também entram nesse nicho “Sherlock” e “The Night Manager”. “The People vs. O.J. Simpson” à parte, por ser um fenômeno tipicamente americano, quem poderia imaginar que as séries mais maduras do Emmy 2016 viriam a ser as comédias? Confira abaixo a lista completa dos premiados. VENCEDORES DO EMMY 2016 MELHOR SÉRIE DRAMÁTICA “Game of Thrones” MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA “Veep” MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DRAMÁTICA Tatiana Maslany (“Orphan Black”) MELHOR ATOR EM SÉRIE DRAMÁTICA Rami Malek (“Mr. Robot”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DRAMÁTICA Ben Mendelsohn (“Bloodline”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DRAMÁTICA Maggie Smith (“Downton Abbey”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DRAMÁTICA David Benioff e D.B. Weiss (“Game Of Thrones”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DRAMÁTICA Miguel Sapochnik (“Game Of Thrones”) MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA Julia Louis-Dreyfus (“Veep”) MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA Jeffrey Tambor (“Transparent”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA Kate McKinnon (“Saturday Night Live”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA Louie Anderson (“Baskets”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DE COMÉDIA Jill Solloway (“Transparent”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DE COMÉDIA Aziz Ansari e Alan Yang (“Master Of None”) MELHOR TELEFILME “Sherlock: The Abominable Bride” MELHOR SÉRIE LIMITADA “People Vs OJ Simpson” MELHOR ATRIZ EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Sarah Paulson (“The People vs. O.J. Simpson”) MELHOR ATOR EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Courtney B. Vance (“The People vs. O.J. Simpson”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Sterling K. Brown (“The People v. O.J. Simpson”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Regina King (“American Crime”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE LIMITADA Susanne Bier (“The Night Manager”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE LIMITADA D.V. DeVincentis (“The People v. O.J. Simpson”) MELHOR SÉRIE DE ESQUETES “Key & Peele” MELHOR REALITY SHOW “The Voice” MELHOR PROGRAMA DE VARIEDADES “Last Week Tonight with John Oliver” MELHOR DIREÇÃO EM ESPECIAL DE VARIEDADES Thomas Kail E Alex Rudzinski (“Grease: Live”) MELHOR ROTEIRO EM ESPECIAL DE VARIEDADES Patton Oswalt (“Patton Oswalt: Talking For Clapping”)
Série American Crime é renovada
A rede americana ABC renovou a série “American Crime” para a 3ª temporada. Apesar da audiência baixa (média de 3,5 milhões de telespectadores ao vivo), a série conta com prestígio. As críticas positivas e a vitoria de Regina King no Emmy na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante animaram os executivos da emissora a bancarem a continuidade da atração. Criada por John Ridley (vencedor do Oscar de Melhor Roteiro por “12 Anos de Escravidão”), a produção segue o formato de antologia, contando uma história diferente, como novos personagens, a cada temporada. As duas primeiras temporadas foram estreladas por Felicity Huffman (série “Desperate Housewives”) e Timothy Hutton (série “Leverage”), mas ainda não se sabe quais integrantes do elenco irão retornar. Em entrevista recente, o produtor executivo Michael McDonald sugeriu que a próxima trama deve explorar a desigualdade social americana.








