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    Instagram censura segunda fake news de Regina Duarte

    5 de junho de 2020 /

    O Instagram estampou um alerta de fake news sobre uma publicação feita pela ex-atriz Regina Duarte. É a segunda vez que a plataforma utiliza informações verificadas por agências de checagem de fatos para indicar que ela compartilha dados inverídicos sobre a pandemia da Covid-19. A primeira foi em abril e dizia respeito ao uso da cloroquina no combate à doença. Na quinta-feira (4/6), o selo de “notícia falsa” foi estampado sobre conteúdo que tentava minimizar a covid-19 ao afirmar que pandemias acontecem a cada cem anos e seguem um padrão. A informação é, digamos, imprecisa e as datas citadas não batem com a realidade. Um “verificador independente” a serviço do Instagram concluiu que se trata de notícia falsa porque pandemias não seguem um padrão, as datas envolvidas na teoria não refletem fatos históricos e todas as exceções que desmentem a tese foram excluídas da hipótese, como a pandemia de gripe A em 2009, por exemplo. Ao ser flagrada mentindo para seus seguidores pela segunda vez, Regina apagou o post. Mas é possível ver a intervenção do Instagram na cópia abaixo.

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    Setor audiovisual lança manifesto em defesa da Cinemateca Brasileira

    5 de junho de 2020 /

    Associações ligadas ao setor audiovisual lançaram um manifesto em defesa da Cinemateca Brasileira. O documento, que conta com apoio de Cinematecas europeias, foi divulgado durante um protesto realizado na quinta-feira (4/6) em frente ao prédio da entidade, que é mais uma vítima do desgoverno Bolsonaro. Ao menos 25 entidades e associações ligadas ao audiovisual brasileiro participaram da manifestação, convocada pela Associação Paulista de Cineastas (Apaci). No texto, os grupos criticam o governo federal, que parou de fazer repasses para a Associação Roquette Pinto (Acerp), responsável pela gestão da Cinemateca. A dívida do governo com a Acerp já soma R$ 11 milhões e a proposta do desgoverno é não pagar, visando estatizá-la. Sem dinheiro, a Cinemateca vai sofrer um apagão – literalmente. “Um eventual apagão elétrico será desastroso, pois atingirá a climatização das salas onde estão arquivados verdadeiros tesouros de seu acervo histórico. Sem refrigeração e inspeção constante, os filmes em nitrato de celulose ficarão expostos ao tempo e podem entrar em autocombustão como já ocorreu em 2016”, diz trecho do manifesto. A conta de luz já está dois meses atrasada. Além disso, contratos com terceirizados, como manutenção e segurança, estão prestes a acabar, e os funcionários da Cinemateca estão com os salários atrasados desde de abril. Tudo isso é fruto da “política cultural” de destruição de Bolsonaro. “Técnicos valiosos e especializados foram demitidos e as atividades foram reduzidas drasticamente. Entre outras coisas, isso se refletiu na subutilização dos equipamentos de ponta, fruto de vultosos investimentos, que correm o risco de sucateamento”, frisou a Apaci. Ao tomar ciência do caos, o Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) encaminhou um ofício à Secretaria Especial da Cultura cobrando “informações a respeito da possível ausência de repasse orçamentário que vem prejudicando o funcionamento da Cinemateca Brasileira e causando danos a acervo audiovisual mantido pela citada entidade”. De acordo com o documento, que o jornal O Globo divulgou na sexta (30/5), a secretaria tem agora 54 dias para confirmar se houve ou não repasse à Cinemateca Brasileira. Se confirmada a falta de envio dos recursos — eram previstos R$ 12 milhões para 2020 — , o Ministério Público poderá entrar com uma ação civil pública contra a pasta. Só não se sabe quem responderá por isso. A pasta está sem comando. Regina Duarte foi “saída” por Bolsonaro há três semanas, mas o presidente ainda não publicou sua exoneração no Diário Oficial. Tecnicamente, ela ainda é a responsável por esse problema, embora não esteja mais em Brasília. Pior que isso: Regina sonha em presidir a Cinemateca, provavelmente confundindo a função com curadoria de mostras cinematográficas. Quando demitiu a ex-atriz, Bolsonaro se comprometeu em colocá-la na Cinemateca. Só que, para realizar isso, precisa retomar o controle da entidade, que desde 2018 é gerida pela Acerp, uma organização social (OS) independente. Em comunicado, o ministério do Turismo, onde Bolsonaro jogou a pasta da Cultura, confirmou os planos de “reincorporação” da Cinemateca pela União, declarando que a Acerp já não responde mais pela preservação do acervo. Entretanto, o desgoverno, que se elegeu com proposta desestatizante, não deu prazo para a estatização da entidade. O comunicado conclui dizendo apenas que “a Cinemateca Brasileira, que detém uma parcela significativa da memória audiovisual e documental brasileira, prosseguirá sob a Direção da secretária Regina Duarte​”. Como o desgoverno determinou por conta própria que a Acerp não é mais responsável pela Cinemateca e, por outro lado, nem sequer oficializou o desligamento de Regina Duarte do cargo de secretária de Cultura, a responsabilidade pelo equipamento caiu oficialmente no limbo. Fundada em 1946, a Cinemateca guarda registros inestimáveis, como filmes feitos durante as incursões do Exército brasileiro na 2ª Guerra Mundial, filmes do Brasil do começo do século 20, coleção de imagens raras da TV Tupi, primeira emissora de TV do país, inaugurada em 1950, 1 milhão de documentos relacionados à área do audiovisual, 245 mil rolos de filmes e 30 mil títulos de cinema, entre obras de ficção, documentários, cinejornais, filmes publicitários e registros familiares de personalidades históricas. O descaso com o acervo precioso que trata da própria História do Brasil só não é maior que o descaso com a saúde dos brasileiros, considerando que, em plena pandemia, o Ministério da Saúde também encontra-se sem titular há três semanas.

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    Bolsonaro cria caos na Cinemateca para acomodar Regina Duarte

    30 de maio de 2020 /

    A situação de abandono e caos administrativo criada pelo governo Bolsonaro na Cinemateca Brasileira, o maior arquivo de filmes da América do Sul e uma das mais importantes instituições do gênero no mundo, voltou a chamar atenção da mídia e virou caso de justiça ao se tornar um prêmio de consolação para Regina Duarte. Ao anunciar a saída da ex-atriz do cargo de secretária de Cultura, na semana passada, Jair Bolsonaro disse que ela iria comandar a Cinemateca, com sede em São Paulo. Essa nomeação, porém, criou mais uma crise de desgoverno. Para começar, o cargo que Bolsonaro quer dar para Regina não existe, uma vez que a Cinemateca deixou de ser administrada diretamente pelo governo federal há quatro anos, quando teve sua gestão transferida para uma organização social, a Acerp (Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto). Desde então, o governo faz um repasse anual à Roquette Pinto para gerir o espaço. Mas como a proposta de Bolsonaro para a Cultura é o sucateamento, as verbas foram diminuindo até sumirem. No ano passado, a previsão era de entrada de R$ 13 milhões, mas só R$ 7 milhões foram transferidos até dezembro. Neste ano, nada. Como se não bastasse, o polêmico ministro da Educação, Abraham Weintraub, decidiu romper contrato com a Acerp, que era responsável pelos programas da TV Escola. Como a administração da Cinemateca era um adendo desse contrato, este ato deixou o mais importante espaço de preservação da história do cinema brasileiro sem acordo de gestão. Sem contrato e sem dinheiro, a Acerp tem feito mais que o Estado para preservar a Cinemateca. De janeiro a abril deste ano, o local foi mantido apenas com verbas próprias da Acerp, que teria desembolsado R$ 4 milhões para o pagamento de funcionários, prestadores de serviço e dos custos da instituição. Os poucos funcionários na ativa trabalham sem receber e a instituição tem negociado débitos da conta de luz — que varia entre R$ 100 e R$ 200 mil ao mês – para impedir o corte de energia que seria fatal para o acervo, dadas as condições de refrigeração necessárias para sua preservação. Além disso, contratos de prestação de serviços, como o dos bombeiros, fundamentais para preservação do acervo de 250 mil rolos de filmes, o maior da América do Sul, também estão para prescrever, o que é mais um risco sobre o acervo. Enquanto isso, os arquivos da Cinemateca já sofreram com incêndio e inundação nos últimos meses. Muito material precioso já foi perdido. Ao tomar ciência do caos, o Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) encaminhou um ofício à Secretaria Especial da Cultura cobrando “informações a respeito da possível ausência de repasse orçamentário que vem prejudicando o funcionamento da Cinemateca Brasileira e causando danos a acervo audiovisual mantido pela citada entidade.” De acordo com o documento, que o jornal O Globo divulgou na sexta (30/5), a secretaria tem até 60 dias para confirmar se houve ou não repasse à Cinemateca Brasileira. Se confirmada a falta de envio dos recursos — eram previstos R$ 12 milhões para 2020 —, o Ministério Público poderá entrar com uma ação civil pública contra a pasta. A decisão de Bolsonaro de colocar Regina Duarte à frente desse problema rendeu uma reunião na sexta-feira entre a Acerp e integrantes do governo. A expectativa da Acerp era fechar um termo de emergência com a Secretaria Especial de Cultura, mas o resultado do encontro foi uma nota, divulgada pelo ministério do Turismo, que afirma que a Cinemateca Brasileira será reincorporada à União. Para tanto, o governo decidiu pela oficialização do encerramento do contrato de gestão com a Acerp. “A Cinemateca Brasileira não será fechada e agora entra na fase natural de reincorporação pela União, uma vez que não existe respaldo contratual para a Organização Social permanecer”, diz a nota, enviada ao jornal O Estado de S. Paulo. “Todos os acertos jurídicos serão feitos com a Roquette Pinto”, garante o ministério. Com a rescisão do contrato, a instituição teria que interromper projetos já em andamento e a Acerp demitiria cerca de 150 funcionários. O governo, que deve milhões à instituição, também não arcaria com os custos das rescisões trabalhistas. Apesar do anúncio do ministério do Turismo, a Acerp teria recusado a proposta e acionado o conselho administrativo para tomar medidas judiciais. Afinal, a nota deixa claro que toda essa movimentação tem o objetivo exclusivo de dar função para Regina Duarte, que não tem a menor experiência com preservação e restauração de filmes. “A Cinemateca Brasileira, que detém uma parcela significativa da memória audiovisual e documental brasileira, prosseguirá sob a Direção da Secretária Regina Duarte​”, assume o comunicado oficial do desgoverno. Como o ministério determinou por conta própria que a Acerp não é mais responsável pela Cinemateca e, por outro lado, nem sequer oficializou o desligamento de Regina Duarte do cargo que ela perdeu na semana passada, a responsabilidade pelo equipamento foi pro limbo. Quanto mais tempo o impasse demorar, maiores são as chances de deterioração e perdas de um arquivo inestimável. A situação de negligência por incompetência burocrática pode configurar crime e, conforme observado, já está sendo acompanhada pelo MPF-SP.

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    Regina Duarte ainda é secretária da Cultura, uma semana após anunciar saída do cargo

    28 de maio de 2020 /

    Uma semana depois de anunciar sua saída da secretária especial da Cultura, Regina Duarte segue no cargo. Ela não foi exonerada (desligada oficialmente) porque o ato que a desvincula da secretaria ainda não foi publicado no Diário Oficial da União até esta quinta-feira (28/5). O afastamento da ex-atriz e futura ex-secretária foi comunicado em vídeo pelo presidente, ao lado de Regina, na quarta-feira passada (20/5), quando anunciaram que ela seria transferida para o comando da Cinemateca, em São Paulo. Mas o cargo informado não existe, uma vez que a Cinemateca é gerida por uma ONG. Comprovando sua permanência, a agenda pública da secretária revela que, nesta semana, ela teve ao menos quatro atividades de despachos da pasta – duas internas, duas por videoconferência. Questionado pelo UOL, o Ministério do Turismo informou que Regina está em transição. “A secretária especial de Cultura, Regina Duarte, encontra-se em fase de transição dos trabalhos realizados por ela durante este período para valorizar a cultura no país”, comunicou a pasta. Desde o anúncio da saída de Regina, um dos nomes cotados para substituí-la é do ator Mário Frias, que almoçou com Bolsonaro na semana passada, antes mesmo da ida da ex-atriz para o limbo, e que o próprio presidente tachou de “excelente nome” para assumir a Cultura do país. Mas assim que sua participação no governo

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    Regina Duarte defende sua gestão na Cultura com ataques à esquerda

    22 de maio de 2020 /

    Regina Duarte já tenta fazer controle de danos de sua breve passagem pela Secretaria Especial da Cultura do desgoverno atual. Em artigo publicado nesta sexta-feira (22/5) no jornal O Estado de S. Paulo, ela se defendeu das críticas “à esquerda e à direita” que recebeu enquanto foi a secretária cultural de Bolsonaro, mas principalmente “à esquerda”. Dizendo-se consciente de que sua passagem pela Secretaria seria alvo de críticas, ela afirma que assumiu a missão com a convicção de que teria de “enfrentar interesses entrincheirados em ideologias cujo anacronismo não parece suficiente para sepultá-las”, mas mesmo assim lamenta “a ação coordenada de apedrejar uma pessoa que, há mais de meio século, vem se dedicando às artes e à dramaturgia brasileira”. No artigo, Regina diz ter sido “formuladora de diretrizes” na política cultural de Bolsonaro, sem detalhar suas realizações nos 77 dias em que esteve à frente da pasta. E sem trabalho para mostrar, o texto se revela apenas um roteiro para papel de vítima. Não da direita, que promoveu hashtag #ForaRegina, mas de colegas “de esquerda”. Os colegas que ficaram horrorizados com sua falta de sensibilidade às vítimas reais, da covid-19, e sua defesa da ditadura, com direito à marchinha patriótica, durante a entrevista fatídica para a CNN Brasil, em que tentou agradar terraplanistas para permanecer no cargo. “Amo meu país, sim, e tenho deixado isso sempre bem claro, a ponto de, numa recente entrevista à TV, ter cantado a conhecida marchinha dos anos 70, que fala de ‘todos ligados na mesma emoção’. Nada a ver com defesa da ditadura, como quiseram alguns, mas com o sonho de brasilidade e união que venho defendendo ao longo de toda a minha vida”, justificou a atriz. “E me desculpo se, na mesma ocasião, passei a impressão de que teria endossado a tortura, algo inominável e que jamais teria minha anuência, como sabem os que conhecem minha história. Dito isso, não será o veneno destilado nas redes sociais que me fará silenciar nem renegar amor à minha pátria”. Ela chega a lembrar da novela “Roque Santero”, de Dias Gomes, e seu famoso papel como a Viúva Porcina para dizer que enfrentou a censura nos primórdios da redemocratização – o que é meia-verdade. “Nos anos 80, na pele da Viúva Porcina e integrante do elenco da novela ‘Roque Santeiro’, enfrentei a censura nos primórdios da redemocratização. Fui aplaudida”, falou. “Duas décadas mais tarde, não me abstive de alertar a sociedade sobre a ameaça que representaria para o País um governo de matiz notoriamente socialista. Fui vaiada”. Na verdade-inteira, “Roque Santero” foi completamente censurada pela ditadura e proibida de ser produzida, mas em sua primeira versão, em 1975. Na ocasião, Betty Faria interpretaria a viúva “que foi sem nunca ter sido”. Regina até participou de movimento de repúdio à produção da obra, mas quando a novela foi liberada uma década depois, permitindo que ela vivesse Porcina, o Brasil já tinha um civil na presidência, José Sarney, e a infame Dona Solange, a burocrata que encarnou a censura no Brasil, já estava com a tesoura confiscada, de forma que Regina não enfrentou censura nenhuma para viver esse papel. Ao mesmo tempo, ela chama de “ameaça” “de matiz notoriamente socialista” um governo que, ao ser eleito, jamais ameaçou a democracia ou promoveu atos contra os poderes legislativo e judiciário, em defesa de um novo AI-5, como a administração da qual ela fez parte. Regina não enxerga essas diferenças. Pior: ela diz que chamar atenção para essas diferenças é ruim e sintomático de uma “infodemia” de esquerda. A citação a uma pandemia não vem com a lembrança, tão cobrada pelos artistas, às vítimas da covid-19, mas a uma “pandemia de informações tendenciosas em que conta o viés de quem as veicula e não o factual isento, não a verdade”. Trata-se, por óbvio, de uma visão ideológica do que é “verdade” – para bolsonaristas, ideológica é a “esquerda” e a verdade é “de direita”. Por fim, Regina Duarte acrescenta que o país precisa “de uma política cultural que transcenda ideologias”. Ou seja, que transcenda a esquerda. E finaliza: “Num país que tivesse nas comunicações uma elite pensante que não optasse pelo ‘quanto pior, melhor’, esse era o trabalho que deveria estar sob os holofotes da opinião pública – nunca a minha pessoa”. Vale lembrar, já que Regina esqueceu, que a elite que está nas comunicações lhe pagou salário por cinco décadas, e foi lembrada por ela, em seu próprio texto, via citação de novela, como produtora de arte que merecia ser defendida de um governo autoritário, na época em que estavam “todos ligados na mesma emoção”.

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    Bolsonaro nomeou Regina Duarte para cargo que não existe

    21 de maio de 2020 /

    Pegadinha do Mallandro? O cargo para o qual Jair Bolsonaro nomeou a ex-atriz e ex-secretária da Cultura Regina Duarte não existe. O presidente da República disse que ela iria presidir a Cinemateca Brasileira, responsável pela preservação e difusão do patrimônio audiovisual brasileiro. Mas a Cinemateca deixou de ser administrada diretamente pelo governo federal há quatro anos, quando teve sua gestão transferida para uma organização social, a Acerp (Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto). Desde então, o governo faz um repasse anual à Roquette Pinto para gerir o espaço. No ano passado, a previsão era de entrada de R$ 13 milhões, mas só R$ 7 milhões foram transferidos até dezembro. Neste ano, nada. A falta de recursos é um espelho do desgoverno na área da Cultura, administrada de forma deliberadamente incompetente, com demissões em série e cancelamentos de contratos, que visam manter a Secretaria Especial da Cultura desestruturada e paralisada. No Congresso, parlamentares já relataram dificuldades para transferir recursos de emendas para a Cinemateca por impedimento por parte do governo federal em empenhá-las. Enquanto isso, os arquivos da Cinemateca já sofreram com incêndio e inundação nos últimos meses. Muito material precioso já foi perdido. Para piorar, Bolsonaro odeia “ongistas”, a quem já culpou por incendiar a Amazônia e jogar petróleo no litoral brasileiro, sem provas ou razão. Administrada por uma ONG autônoma, a Cinemateca não está ao alcance da caneta nomeadora do presidente. No máximo, Regina poderia participar da coordenação-geral, um cargo de confiança, como representante da Secretaria do Audiovisual para supervisionar as ações do equipamento. Mas até a Secretaria do Audiovisual está desestruturada. Como se não bastasse, a Acerp está em briga declarada com o governo, após o ministro da Educação romper contrato com a associação, que era responsável pelos programas da TV Escola. Uma solução seria o governo “estatizar” a administração da Cinemateca, para desagradar seu desestatizante ministro da Economia. Só após promover o retorno da Cinemateca à administração federal é que o governo poderia alocar sua diretoria. O mais provável, porém, é Bolsonaro fazer o que tem feito com relação a todas as decisões urgentes que precisa tomar na pasta da Cultura: nada. Simplesmente deixar o tempo passar. Responsável por costurar a saída de Regina Duarte da Secretaria Especial da Cultura, a deputada Carla Zambelli, principal bolsonarista da Câmara, confessou na quarta (20/1) para a imprensa que a formalização da ida da atriz para a Cinemateca de São Paulo “ainda está pendente”. E, como se pode apostar, assim ficará por muito tempo. Segundo a própria deputada, a nomeação depende de questões burocráticas que não têm prazo para serem resolvidas. Um detalhe que veio à tona em meio a essa indefinição foi uma indefinição ainda maior na pasta da Cultura. Aparentemente, Regina Duarte foi saída sem realmente sair, deixando um vácuo em seu lugar, que não será preenchido enquanto o governo protelar a questão da Cinemateca. “A secretária [Regina] não saiu ainda [do cargo]. Ela vai fazer a transição”, disse Zambelli no Palácio do Planalto, apontando que ela continua como secretária da Cultura, sem ser mais a secretária de Cultura. Os detalhes do que seriam essa transição não foram esclarecidos nem pela parlamentar, nem pelo Planalto e nem pela atriz. Se não existisse de verdade, o governo Bolsonaro seria um pesadelo digno de Kafka – que não é comida árabe, ao contrário do que acredita o ministro da Educação.

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    Mario Frias já teria acertado substituir Regina Duarte na Secretaria de Cultura

    20 de maio de 2020 /

    O ator Mario Frias já teria sido convidado para assumir a Secretaria de Cultura, afirmaram aliados do presidente Jair Bolsonaro à vários veículos de imprensa. Ele vai substituir a atriz Regina Duarte, que foi exonerada nesta quarta (20/5), após cerca de dois meses no comando da pasta. Ainda não está definida a data em que o ex-ator será empossado. Sai a Viúva Porcina, de “Roque Santero”, e entra o Drácula, de “Os Mutantes”. Frias é uma ator de novelas de apenas 38 anos, cuja maior credencial para o cargo é ser bolsonarista. Revelado em “Malhação”, em 1998, ele também apareceu em “Senhora do Destino” e “Bela, a Feia”, e atualmente apresentava um game show na Redetv. Frias acompanhou a posse de Regina, mas foi rápido para sugerir seu próprio nome como sucessor da ex-atriz, durante o ápice da campanha #ForaRegina, promovida por terraplanistas das redes sociais. Ele se ofereceu para ocupar o cargo numa entrevista à CNN Brasil, há duas semanas. Na reta final da fritura da ex-atriz e agora ex-secretária, o ex-“Malhação” almoçou por dois dias consecutivos com Bolsonaro no Palácio do Planalto. Na tarde desta quarta (20/5), segundo atualização da agenda oficial do presidente, voltaram a se encontrar, quando o presidente teria batido o martelo. Sem grande currículo, Mario Frias pode se dar ao luxo de se queimar com a classe artística, ao abraçar a política anti-cultural de Bolsonaro. Quinto secretário de Cultura em menos de um ano e meio desse desgoverno, se ele ficar mais tempo na pasta que os dois meses de Regina, se tornará um dos mais resistentes no cargo. O recorde de longevidade pertence a Henrique Pires, que se demitiu após oito meses, recusando-se a praticar censura para agradar ao presidente. Este ato dramático, entretanto, acabou eclipsado pelo sincericídio de Roberto Alvim, que nem Bolsonaro conseguiu segurar após estrelar um vídeo da pasta com discurso inegavelmente nazista.

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    Regina Duarte não é mais secretária de Cultura

    20 de maio de 2020 /

    Regina Duarte não é mais secretária especial da Cultura. Um dia depois de almoçar com um dos nomes cotados para assumir o cargo, o ex-“Malhação” Mário Frias, o presidente confirmou nesta quarta (20/5) o remanejamento da ex-atriz de 73 anos para a Cinemateca Brasileira, com sede em São Paulo. Bolsonaro afirmou nesta manhã que Regina estava com saudade da família e que a mudança seria para o “bem” dela, em respeito ao “passado” da atriz e “por tudo o que representa para todos nós”. Vale lembrar que ela encerrou um contrato de mais de 50 anos com a TV Globo, com salário muito maior e todas as garantias possíveis para seu futuro, para atender ao convite do presidente e virar secretária de Cultura. Mas não pode reclamar de falta de exemplos de traição, inclusive de amigos íntimos, cometidas por Bolsonaro no poder. Há poucos dias, Regina reclamou foi de “matérias tendenciosas, maldosas, fakes, venenosas” que apontavam sua fritura, em meio à campanha #ForaRegina nas redes sociais, incentivada pelo próprio Bolsonaro. Segundo fontes ouvidas pelo jornal Folha de S. Paulo, os dois estavam insatisfeitos um com o outro e se dedicaram a encontrar uma saída honrosa para a artista, que vinha sofrendo intervenção no cargo, sem poder nomear ninguém. A tal saída honrosa, o comando da Cinemateca, foi estabelecida em um café da manhã desta quarta, no Palácio da Alvorada. A solução encontrada reflete uma reclamação de Bolsonaro, que já havia dito publicamente que Regina não dava expediente em Brasília, ficando a maior parte do tempo em São Paulo, trabalhando pela internet, o que prejudicava a gestão da pasta. A ausência da atriz abriria espaço, de acordo com o presidente, a conflitos ideológicos dentro da secretaria. Conflitos ideológicos, na visão de Bolsonaro, não são os absurdos terraplanistas defendidos por seu mentor Olavo de Carvalho, mas a defesa de direitos humanos. “Tem muita gente de esquerda [na secretaria de Cultura] pregando ideologia de gênero, essas coisas todas que a sociedade, a massa da população não admite. E ela tem dificuldade nesse sentido”, afirmou ele em 28 de abril. A ex-atriz esperava ter carta branca — algo que lembrou, em sua posse, ter-lhe sido prometido pelo presidente — para poder nomear os subordinados. Mas nunca teve. Bolsonaro mandou exonerar quem ela contratou em duas ocasiões e ainda impediu um terceiro de assumir um cargo, ao mesmo tempo em que manteve quem ela queria destituir e ensaiou trazer de volta quem tinha sido demitido por ela. Em seu discurso por ocasião da demissão-transferência da ex-atriz e ex-secretária de Cultura, Bolsonaro foi condescendente, sugerindo ter dado uma migalha para ela não ficar tristinha. “Pode ter certeza de uma coisa, acho que você quer ajudar o Brasil e o que eu mais quero é o seu bem pelo pelo seu passado e por tudo o que representa para todos nós. Ir para Cinemateca do lado do apartamento, saber que você vai ser feliz e produzir muito mais. Fico feliz por isso. Mas chateado porque sai um pouco do convívio com a gente”, disse o presidente. Bolsonaro postou um vídeo no Twitter ao lado da ex-atriz para justificar a decisão. E ela seguiu firme no papel que escolheu para si mesma pelo resto de sua vida, definindo a mudança como um “presente”. “Acabo de ganhar um presente, que é o sonho de qualquer profissional de comunicação, de audiovisual, de cinema e de teatro, um convite para fazer a Cinemateca que é um braço da cultura em São Paulo. Ficar secretariando o governo na cultura dentro da Cinemateca. Pode ter presente maior do que isso?” A atuação de Regina Duarte como secretária foi digna do Framboesa de Ouro, a premiação dos piores do ano em Hollywood, tendo como auge da canastrice a entrevista desastrosa que deu à CNN Brasil, quando teve chilique, defendeu a ditadura e minimizou as mortes de artistas por coronavírus para não perder o cargo. Tanto que a classe artística chegou a criar um manifesto dizendo que “ela não nos representa”. Decididos a ignorá-la, artistas buscaram alianças com secretários municipais e estaduais da Cultura para se dirigir diretamente ao Congresso em busca de aprovação de leis e alternativas de sobrevivência para o setor, durante a crise do novo coronavírus, que Regina não foi capaz de formular. A queda da ex-atriz, pouco mais de dois meses após sua posse, também faz parte do método implantado por Bolsonaro para neutralizar a pasta da Cultura e congelar todo e qualquer fomento para o setor. Trata-se de uma repetição escancarada de situações, que revela a tática de mudar tudo, o tempo todo, para que nada aconteça e ninguém faça coisa alguma. O método das demissões em série, desorganização estrutural e sabotagem assumida implode organogramas e trava definições de comitês importantes, como o responsável pela gestão do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual). Essa desgovernança, que se aproveita da morosidade burocrática para transformar inoperância em modelo administrativo, explica porque nenhum dinheiro da Cultura foi liberado por Bolsonaro desde que assumiu a presidência. Além de não liberar, seu desgoverno se caracteriza por cortar incentivos e vetar leis que possam ajudar a classe artística, com o objetivo claro de sangrar o setor até matá-lo. Regina Duarte foi peão e cúmplice do maior ataque estatal já sofrido pela Cultura brasileira em todos os tempos. Seu sucessor deve apenas esquentar banco para o próximo, e assim sucessivamente, para que o pior presidente da História do Brasil avance em sua guerra cultural declarada, com o objetivo de sucatear o setor.

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    Artistas desistem de Regina Duarte e buscam apoio do Congresso para salvar a Cultura nacional

    19 de maio de 2020 /

    A falta de propostas e projetos da secretaria especial da Cultura fez artistas desistirem de tentar contato com Regina Duarte. Em vez disso, estão agora conversando diretamente com congressistas para aprovar projetos, que possam ajudar a classe durante a crise sanitária do novo coronavírus. Com a participação de artistas e secretários estaduais e municipais de Cultura de todo o país, a Frente da Cultura na Câmara juntou quatro projetos que estavam no Congresso para formar a base de uma espécie de Lei Emergencial da Cultura. Entre as propostas estão auxílios para artistas, repasses para centros culturais e modificações nos prazos de prestação de contas, pagamento de tributos, além da concessão de crédito a juro zero e com prazo de até três anos para pagamento. Há ainda um plano para a descentralização dos recursos, ou seja, de repasse direto para as secretarias de Cultura de estados e municípios, de fundos que estão concentrados e perdidos na esfera federal, onde a incompetência planejada do governo Bolsonaro vem causando graves estragos – além de vetar incentivos, o presidente protela indicações e mantém congeladas verbas arrecadadas e separadas há mais de 500 dias para o setor. Segundo a relatora do projeto, a deputada federal Jandira Feghali (do PC do B carioca), a ideia é garantir que as regiões, que têm maior conhecimento sobre a realidade local, possam fazer melhor gestão desse dinheiro. Ela afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que a medida se fez necessária diante da ausência absoluta de propostas do poder Executivo. “Se a gente esperar do governo federal não virá nada, o Congresso precisava tomar a iniciativa de socorrer o setor cultural”, disse a deputada. Artistas como os cantores Ivan Lins e Zélia Duncan, além da produtora Paula Lavigne e do ator Fábio Assunção, estão entre os que tratam do projeto com representantes do Congresso. A classe desistiu de Regina Duarte, após ela dizer que artistas tinha sido beneficiados pelo auxílio emergencial de R$ 600 do governo. Mas, na verdade, Bolsonaro vetou trecho da MP (medida provisória) em que os artistas haviam sido acrescentados como beneficiários. Para Jandira, há uma dificuldade do governo em particular e da classe política em geral em ver a arte como trabalho e seu impacto na economia. “A arte, desde que a gente nasce, faz parte da nossas vidas, faz parte de todas as dimensões da nossa vida, cognitivo, das relações humanas, do nosso desenvolvimento. Mas muitas vezes não olham a arte como ofício, como trabalho, como forma de viver”, lembrou Feghali. “Esse setor faz viver uma cadeia imensa e em torno dela uma série de cadeias como hotéis, bares e restaurantes”, completou. Segundo apurou Jandira Feghali, o Fundo Nacional de Cultura tinha um montante de cerca de R$ 2,9 bilhões aguardando direcionamento em 31 de dezembro de 2019. Vale lembrar que o Fundo Setorial do Audiovisual também contava com mais de R$ 700 milhões, de taxas cobradas do mercado em 2018 para distribuir para novos projetos – cujos editais ainda não foram lançados – , e esse valor deve ter mais que duplicado desde então. Cansados de esperar 500 dias por alguma satisfação do governo, um grupo de artistas fez um vídeo cobrando explicações da secretária especial da Cultura pela demora na liberação das verbas do ano passado, agravada pela ausência de medidas para conter a crise no setor cultural gerada pela pandemia do novo coronavírus. “Cadê Regina”, queriam saber. O Estúdio Sotaque do Mundo, do Rio de Janeiro, até musicou a cobrança. “Cadê o fundo?”, diz os primeiros versos da canção. “Procurei, tô querendo saber, procurei pelo seu parecer, mas você some”, segue a letra, que depois entoa “cadê Regina”. Como Regina Duarte apareceu para defender a ditadura, torturas e minimizar a pandemia de coronavírus, numa entrevista para a rede CNN Brasil que acabou com sua credibilidade diante do setor, ficou claro que os artistas precisavam esquecer da secretaria da Cultura e buscar aliados no poder legislativo. Os encontros com congressistas e secretários regionais de Cultura rendeu tudo o que o governo federal não deu ao setor, transformando os apelos em projeto de lei, de número 1.075, cuja tramitação teve regime de urgência aprovado na semana passada, podendo ser votado ainda nesta semana. Também falando à Folha, Úrsula Vidal, secretária de Cultura do Pará e presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, lembrou que cerca de 900 projetos culturais se encontram parados devido à burocracia federal – propositalmente inoperante no governo Bolsonaro. Por conta disso, o Fórum fechou entendimento de que é absolutamente necessária a descentralização do dinheiro. “Conhecemos as realidades locais, podemos ver melhor os programas, existe legislações específicas também”, afirmou à Folha de S. Paulo.

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    Governo cria crise na Cultura e Regina Duarte culpa a imprensa

    16 de maio de 2020 /

    A secretária especial da Cultura Regina Duarte atacou a imprensa com uma postagem nas redes sociais na manhã deste sábado (16/5), em que se disse vítima de uma “infodemia” de “matérias tendenciosas, maldosas, fakes, venenosas”. Mas errou o alvo. Desde que foi nomeada para chefiar a secretaria da Cultura, Regina tem sido atacada, na verdade, pela ala ideológica do governo Bolsonaro. Após uma entrevista desastrosa à CNN Brasil, em que relativizou tortura, ditadura, mortes por coronavírus e ainda cantarolou música ufanista da época da pior repressão, também passou a receber críticas e repúdio da classe artística. Mas enquanto acusa a imprensa de ser responsável pelos males que a afligem, o verdadeiro ataque se manifesta por meio de atos do governo que a ex-atriz insiste em defender. Uma decisão publicada no Diário Oficial de sexta (15/5) e assinada pelo ministro Walter Braga Netto, da Casa Civil, exonerou o secretário adjunto da pasta, Pedro Horta, número dois de sua secretaria. Horta tinha sido nomeado pro Regina no final de abril e ficou poucas semanas no cargo. Antes do governo Bolsonaro, ele era o responsável pelo departamento comercial da Ceagesp, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, e já foi secretário parlamentar e advogado de Celso Russomanno, político e professor de direito constitucional. A decisão foi comemorada pela militância bolsonarista nas redes sociais. Grupos ligados ao ideólogo Olavo de Carvalho estão promovendo uma campanha de fritura de Regina Duarte e pedindo sua demissão, pois acreditam que ela estaria levando “infiltrados da esquerda” para dentro do governo do “Brasil uber alles” de seu líder, Jair Bolsonaro. A extremista Geralda Gonçalves (conhecida como Geigê) publicou uma mensagem em tom provocativo sobre a nova queda: “Bom dia! Menos um traíra #ReginaPedePraSair”, escreveu. Anteriormente, Regina também não tinha conseguido nomear seu favorito ao posto de número dois da secretaria, o gestor público e produtor Humberto Braga, que foi igualmente alvo de uma campanha nas redes sociais com acusações de ser um “esquerdista” tentando se infiltrar no governo. Para completar, há três semanas, Bolsonaro mandou demitir o pesquisador Aquiles Brayner, indicado por Regina para a diretoria do Departamento de Livro, Literatura e Bibliotecas. Ele caiu apenas três dias após sua nomeação, novamente sob pressão de perfis radicais nas redes sociais. Enquanto isso, a paralisação da Cultura segue firme, completando 500 dias de desmontagem do setor, sem que as principais verbas de fomento tenham sido liberadas. Mas, para Regina Duarte, a culpa dos problemas que a Cultura enfrenta é da imprensa. Veja abaixo. Ver essa foto no Instagram Para VOCÊS , meus queridos. BOM DIA!💐💓💞💞💞❤️🥰 Uma publicação compartilhada por Regina (@reginaduarte) em 16 de Mai, 2020 às 6:39 PDT

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  • Etc

    Brasil vira Titanic em vídeo que resume a evolução da pandemia no país

    14 de maio de 2020 /

    O curtametragista e editor Henrique Santilli Acquaviva resolveu exercer seu talento de forma crítica, ao editar um vídeo com cenas do filme “Titanic”, incluindo uma legendagem adaptada para a situação atual do Brasil. Batizada de “Pandemic – A História de um País que Naufragou”, a versão Titanic do Brasil mostra em cinco minutos como a crise sanitária do novo coronavírus se alastrou de forma caótica pelo país, com direito a vários personagens da vida real, como Jair Bolsonaro, Rodrigo Maia, Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e até Luciano Hang (o Véio da Havan) e Regina Duarte, em versões hollywoodianas. Enquanto o barco afunda, as legendas destacam todos os passos do desastre, do Carnaval à falta de governo em Brasília. O final é trágico, com a heroína (Kate Winslett) lembrando que votou em Haddad no segundo turno. Publicado nas redes sociais na segunda-feira (11/5), o vídeo já foi visto 61 mil vezes no Instagram e rendido muitos elogios nas páginas do autor. Confira abaixo a versão do Facebook.

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  • TV

    29 autores da Globo assinam manifesto contra Regina Duarte

    13 de maio de 2020 /

    Regina Duarte trocou mais de meio século de aplausos, obtidos por sua carreira como atriz televisiva, por vaias pelo desempenho à frente da secretária de Cultura do governo Bolsonaro. E tudo indica que se trata de caminho sem volta. Pelo menos na Globo, onde exerceu a maior parte de seus trabalhos como atriz, ela tem as portas fechadas. Sua entrevista polêmica para a CNN Brasil acabou com o prestígio que possuía entre os teledramaturgos da empresa. Ao todo, 29 autores de novelas e séries da emissora assinaram a nota de repúdio lançada na semana passada contra as declarações feitas pela atriz na semana passada. A carta divulgada no sábado (9/5) reuniu atores, cantores, intelectuais, produtores, diretores e também vários roteiristas. “Como artistas, formamos a maioria que repudia as palavras e as atitudes de Regina Duarte como Secretária de Cultura. Ela não nos representa”, diz trecho do texto assinado por nomes importantes da Globo, como Alcides Nogueira, Geraldo Carneiro, Bia Corrêa do Lago, Maria Adelaide Amaral, Lícia Manzo e Vincent Villari, responsáveis pelas novelas mais recentes da mãe de Gabriela Duarte na rede carioca. Por sinal, o número de artistas que assinaram o manifesto contra a entrevista da ex-atriz disparou. Lançado com 500 nomes, em poucos dias o abaixo-assinado recebeu 5 mil assinaturas de integrantes contrariados do setor cultural. Entre os ex-colegas de trabalho de Regina, assinam o documento Adriana Esteves, Alice Braga, Ana Lúcia Torre, Cauã Raymond, Malu Mader, Marcelo Serrado, Marieta Severo, Marisa Orth, Miguel Falabella, Monica Iozzi, Paulo Betti, Renata Sorrah, Selton Mello, Alinne Moraes, Andréa Beltrão, Camila Pitanga, Debora Bloch, Débora Falabella, Elisa Lucinda, Julia Lemmertz, Malu Mader, Marieta Severo, Patrícia Pillar, Regina Braga, Renata Sorrah, Vladimir Brichta e Zezé Motta, entre outros. Ela também tem sido criticada publicamente por atores famosos da Globo, como Fabio Assunção e até Lima Duarte, seu par na famosa novela “Roque Santero”, dos anos 1980.

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