Rodrigo Santoro homenageia cinema brasileiro e artistas mortos em tempos de coronavírus

O ator Rodrigo Santoro publicou no Instagram um homenagem para o cinema brasileiro e os artistas mortos durante a pandemia do novo coronavírus. Em um vídeo chamado “O Povo Brasileiro”, Santoro aborda […]

O ator Rodrigo Santoro publicou no Instagram um homenagem para o cinema brasileiro e os artistas mortos durante a pandemia do novo coronavírus.

Em um vídeo chamado “O Povo Brasileiro”, Santoro aborda a situação da pandemia atual com uma narração que entrelaça títulos de filmes nacionais para incentivar a arte e a esperança.

“Esses filmes representam parte da identidade brasileira. Não caberiam todos aqui. Foram feitos por nós para que o mundo pudesse testemunhar. Artistas, técnicos, produtores, músicos que cuidam das trilhas, enfim, tantos brasileiros contribuindo para escrever a nossa história ao longo do tempo. E isso ninguém vai poder apagar”, escreveu o ator ao lado do vídeo.

Ao final, imagens dos artistas brasileiros recentemente falecidos, como Moraes Moreira, Ciro Pessoa e Rubens Fonseca, são lembradas e enaltecidas.

A publicação contrasta como o silêncio da secretária de Cultura Regina Duarte sobre as mortes dos artistas. Em entrevista à CNN Brasil, ela disse que não era “obituário” para justificar sua falta de manifestação pública.

Falta humanidade ao governo que ignora mortes e usa o lema nazista do Holocausto (“o trabalho liberta”) para promover ações que podem deflagrar genocídio de brasileiros em tempos de coronavírus.

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Esses filmes representam parte da identidade brasileira. Não caberiam todos aqui. Foram feitos por nós para que o mundo pudesse testemunhar. Artistas, técnicos, produtores, músicos que cuidam das trilhas, enfim, tantos brasileiros contribuindo para escrever a nossa história ao longo do tempo. E isso ninguém vai poder apagar. São a nossa herança, assim como "a esperança equilibrista" de Aldir, o "ficou tudo lindo de manhã cedinho" de Moraes, as palavras precisas e potentes de Rubem, o sorriso terno de Daisy, as aventuras intrépidas do Tio Maneco (Flávio querido), o som de Ciro, as obras de arte “só para baixinhos” de Azulay… e os que ainda seguem fazendo o que é belo e potente no nosso país🌻 #PatrimônioBrasileiro

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