George Clooney, Brad Pitt, Robert De Niro e outros astros se juntam ao protesto contra o Oscar 2019
Novos cineastas e grandes astros de Hollywood juntaram-se ao protesto contra o Oscar 2019, motivado pela decisão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos de tirar da transmissão ao vivo a premiação de Direção de Fotografia. Uma carta aberta publicada no começo desta quinta (14/2) ganhou as adesões dos diretores Alfonso Cuaron (“Roma”), Christopher Nolan (“Dunkirk”), Michael Mann (“Inimigos Públicos”), Alejandro G. Inarritu (“O Regresso”) e Guillermo del Toro (“A Forma da Hora”), bem como dos atores George Clooney (“Gravidade”), Brad Pitt (“Guerra Mundial Z”), Robert De Niro (“Joy”), Elizabeth Banks (“A Escolha Perfeita”), Peter Dinklage (“Game of Thrones”) e Kerry Washington (“Scandal”). Eles juntaram suas assinaturas ao documento que chamou a decisão da Academia de “insulto” e foi originado por vencedores do Oscar, como Damien Chazelle (“La La Land”), Ang Lee (“As Aventuras de Pi”), Martin Scorsese (“O Lobo de Wall Street”) e Quentin Tarantino (“Os Oito Odiados”), além de Spike Lee, que concorre neste ano por “Infiltrado na Klan”. A polêmica se deve a um acordo entre a Academia e a rede americana ABC, que detém os direitos de exibição do Oscar nos Estados Unidos. Com o objetivo de diminuir a longa duração do evento para três horas, a Academia se comprometeu a realizar algumas mudanças no formato da premiação. No começo desta semana, foi anunciado que quatro categorias (Melhor Fotografia, Edição, Curta-metragem e Maquiagem e Cabelo) seriam excluídas da transmissão ao vivo, passando a receber seus prêmios durante os intervalos comerciais. A reação do Sindicato dos Diretores de Fotografia (ASC) foi de repúdio imediato à iniciativa, o que deu início a protestos entre cineastas nas redes sociais e culminou na atual carta aberta endereçada ao presidente da Academia, John Bailey – que ironicamente é diretor de fotografia. No documento, cineastas, cinematógrafos e astros pedem para Bailey reverter a decisão. “A resposta vocal de nossos pares e a reação imediata dos líderes da indústria sobre a decisão da Academia deixa claro que não é tarde demais para ter essa decisão revertida”, diz o texto, que continua a receber assinaturas. A Academia rebateu as críticas com um comunicado, em que “assegura a todos que nenhuma categoria será apresentada de uma forma que a coloque como menos importante do que qualquer outra”, frisando que os discursos dos vencedores dos quatro Oscar concedidos durante os comerciais irão ao ar, de forma editada, em outro momento da cerimônia. Segundo a instituição, os próprios membros da Academia que trabalham nas áreas afetadas voluntariaram suas categorias como as primeiras a serem apresentadas durante os comerciais. Nos próximos anos, outras categorias participarão do rodízio, recebendo seus prêmios durante os comerciais, para agilizar a transmissão. “Os produtores da nossa cerimônia consideraram tanto a tradição do Oscar quanto a nossa audiência global. Nós acreditamos sinceramente que o show será do agrado de todos, e estamos ansiosos para celebrar um grande ano de cinema com todos os membros da Academia e com o resto do mundo”, finalizou a declaração oficial sobre o assunto.
Scorsese, Tarantino e Spike Lee se juntam em protesto contra organização do Oscar 2019
Um grupo formado por 40 cineastas e cinematógrafos (diretores de fotografia) publicou uma carta aberta contra a decisão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de retirar quatro categorias da transmissão ao vivo do Oscar 2019, especialmente a de Direção de Fotografia. Endereçado ao presidente da instituição, John Bailey, o documento foi assinado por vencedores do Oscar, como Damien Chazelle (“La La Land”), Ang Lee (“As Aventuras de Pi”), Martin Scorsese (“O Lobo de Wall Street”) e Quentin Tarantino (“Os Oito Odiados”), além de Spike Lee, que concorre neste ano por “Infiltrado na Klan”. “A Academia foi fundada em 1927 para reconhecer excelência nas artes cinematográficas, inspirar a imaginação e ajudar a conectar o mundo através da mídia universal dos filmes”, argumentou a carta. “Infelizmente, fugimos desta missão ao tentar apresentar entretenimento ao invés da celebração de nossa forma de arte e das pessoas que a criam. Relegar estes aspectos essenciais da nossa área a um status menor na cerimônia do Oscar é nada menos do que um insulto àqueles de nós que nos dedicamos inteiramente a nossa profissão”, completou. “Quando o reconhecimento dos responsáveis pela criação do cinema de destaque está sendo diminuído pela própria instituição cujo propósito é protegê-lo, então não estamos mais sustentando o espírito da promessa da Academia de celebrar o cinema como uma forma de arte colaborativa”. Anteriormente, o Sindicato dos Diretores de Fotografia (ASC, na sigla em inglês) e os cineastas Alfonso Cuarón (“Roma”), Guillermo Del Toro (“A Forma da Água”) e Patty Jenkins (“Mulher-Maravilha”) também manifestaram contrariedade frente à decisão. A Academia rebateu as críticas com um comunicado, em que “assegura a todos que nenhuma categoria será apresentada de uma forma que a coloque como menos importante do que qualquer outra”, frisando que os discursos dos vencedores dos quatro Oscar concedidos durante os comerciais vão ao ar, de forma editada, em outro momento da cerimônia. Segundo a instituição, os próprios membros da Academia que trabalham nas áreas afetadas (Direção de Fotografia, Edição, Curtas e Cabelo e Maquiagem) voluntariaram suas categorias como as primeiras a serem apresentadas durante os comerciais. Nos próximos anos, outras categorias participarão do rodízio, recebendo seus prêmios durante os comerciais, para agilizar a transmissão. “Os produtores da nossa cerimônia consideraram tanto a tradição do Oscar quanto a nossa audiência global. Nós acreditamos sinceramente que o show será do agrado de todos, e estamos ansiosos para celebrar um grande ano de cinema com todos os membros da Academia e com o resto do mundo”, finalizou a declaração.
Sindicato dos Diretores de Fotografia e cineastas protestam contra mudanças no Oscar 2019
As mudanças programadas para o Oscar 2019, com eliminação de categorias na transmissão televisiva, renderam muitas críticas entre cineastas e um dos sindicatos mais influentes de Hollywood. O protesto mais sonoro partiu do Sindicato dos Diretores de Fotografia dos Estados Unidos (ASC, na sigla em inglês), que atacou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas por decidir tirar a categoria da transmissão. A premiação de Melhor Direção de Fotografia acontecerá durante o intervalo comercial, assim com os vencedores em Edição, Curta e Cabelo e Maquiagem, para diminuir o tempo de duração da cerimônia. O presidente do ASC, Kees van Oostrum, enviou uma carta aos 380 membros do sindicato em que chama a mudança de “muito infeliz” e acrescenta: “Não podemos tranquilamente tolerar esta decisão sem protestar”. Em sua carta, van Oostrum argumentou: “Consideramos que o cinema é um esforço colaborativo em que as responsabilidades do diretor, diretor de fotografia, editor e outros ofícios frequentemente se cruzam. Essa decisão pode ser percebida como uma separação e divisão desse processo criativo, minimizando nossas contribuições criativas fundamentais”. Além do sindicato, o cineasta Alfonso Cuarón, que é favorito a receber o Oscar de Melhor Direção de Fotografia por “Roma”, também se manifestou, usando as redes sociais para criticar a Academia. “Na história do CINEMA, obras-primas existiram sem som, sem cor, sem roteiro, sem atores e sem música. Mas nunca nenhum filme existiu sem CINEMAtografia e sem edição”, ele escreveu. Ecoando esse sentimento, o vencedor do Oscar de Melhor Filme em 2018 com “A Forma da Água”, Guillermo del Toro também foi às redes sociais lamentar a decisão. “Se me permitem: eu não pretendo sugerir que categorias cortar da transmissão do Oscar, mas Direção de Fotografia e Edição são o coração de nosso ofício. Eles não foram herdados de uma tradição teatral ou de uma tradição literária: eles são o próprio cinema”, tuitou o cineasta. A diretora Patty Jenkins, de “Mulher Maravilha”, fez coro: “Eu não poderia concordar mais. Se estamos aqui para celebrar o ofício e o meio, é difícil imaginar por que razão colocar essas categorias abaixo das outras”. Até o cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, de “Aquarius”, replicou, afirmando que montagem e fotografia são as bases do cinema “como o conhecemos”. A iniciativa de eliminar algumas premiações da transmissão ao vivo do Oscar 2019 aconteceu após discussões com a rede ABC, que detém os direitos de exibição da cerimônia. Os organizadores da premiação se comprometerem em reduzir a longa duração do evento e, para cumprir esse objetivo, anunciaram que quatro categorias passariam a receber seus prêmios durante os intervalos comerciais. Para registrar quem venceu, uma gravação resumida dos discursos de agradecimento dos premiados será exibido durante a transmissão oficial. Curiosamente, o presidente da Academia é um diretor de fotografia, John Bailey. Ele explicou que as categorias excluídas da transmissão vão variar ano após ano, e que, no próximo ano, haverá quatro (ou até seis) prêmios diferentes que serão entregues durante os anúncios. Mas críticos da iniciativa repararam num detalhe que pode explicar porque Direção de Fotografia, Edição, Curta e Cabelo e Maquiagem foram as categorias escolhidas neste ano. São justamente as categorias em que a Disney, dona da rede ABC, não têm indicações. A premiação do Oscar 2019 será realizada em 24 de fevereiro, em Los Angeles, com transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT.
PETA protesta contra inclusão de boneca com cajado em Toy Story 4
A PETA, organização não governamental que luta pela defesa dos animais, decidiu protestar contra a inclusão da personagem Betty (Bo Beep, no original) com um cajado em forma de gancho em “Toy Story 4”. O argumento é que o cajado é símbolo da crueldade contra as ovelhas, usado historicamente para prender os animais pelas pernas e pescoço. A personagem é uma boneca pastora – e namorada de Woody – , que não apareceu em “Toy Story 3”. Ela é dublada por Annie Potts (de “Os Caça-Fantasmas”), Betty vai voltar para a franquia após ter passado por uma evolução de sua personalidade e visual, virando uma mulher mais decidida e que enfrenta novos desafios. A ONG pede para a Disney completar sua evolução com o abandono do cajado. “Uma Betty durona provavelmente iria perseguir o tosquiador, e não as ovelhas”, manifestou-se a PETA em comunicado. “[Um] símbolo de dominação sobre qualquer animal é uma coisa do passado e não algo que pertença a ‘Toy Story 4’. Por favor, vocês não podem considerar remover o gancho da Betty da animação final?”. A Disney ainda não comentou o caso. “Toy Story 4” chega aos cinemas em 20 de junho.
José Mayer é dispensado da Globo, dois anos após acusação de assédio
A Globo esperou o contrato do ator José Mayer vencer, em dezembro, para dispensá-lo. O acordo não foi renovado após ele ser acusado de assediar sexualmente uma figurinista. Assim, seu afastamento por tempo indefinido se tornou definitivo. Mayer deixou de gravar novelas depois de “A Lei do Amor”, na qual interpretou o vilão Tião. Ele foi suspenso no início de 2017, após a denúncia mobilizar as atrizes do canal, que ensaiaram boicote à qualquer projeto que o incluísse. “Depois de mais de 35 anos de uma trajetória iniciada na novela ‘Guerra dos Sexos’, em 1983, com participação em mais de 40 obras, entre novelas, séries, minisséries e especiais, a Globo e o ator José Mayer informam o fim da parceria, de comum acordo, no final de 2018”, afirmou a emissora em nota, diante de consulta da imprensa. O ator foi denunciado pela assistente de figurino Susllem Tonani, que revelou suas investidas, com toques indevidos em suas partes íntimas, para o Departamento de Recursos Humanos da emissora em 2016, mas, como isso não gerou resultados, decidiu tornar o fato público em março de 2017, no blog Agora É Que São Elas, da Folha de S. Paulo. O caso acabou ganhando grande repercussão e uniu as atrizes da emissora em apoio à figurinista, com direito a hashtag, camiseta e slogan contra o assédio, “Mexeu com uma, mexeu com todas”. Apesar da polêmica, Aguinaldo Silva ainda tentou escalá-lo na novela “O Sétimo Guardião”, mas seu nome foi vetado pela Globo. Mesmo assim, o teledramaturgo prosseguiu em campanha em prol do ator. No última segunda (14/1), Silva publicou o seguinte Twitter: “Não há crime se não há queixa à polícia nem denúncia na Justiça, por isso… VOLTA, JOSÉ MAYER!” Apesar desta mensagem, a figurinista tentou, sim, levar o caso à Justiça. Ela alegou no ano passado que foi “extremamente inibida por um delegado” logo após sua denúncia. Vendo que o machismo policial trataria de inocentá-lo de qualquer acusação, ela desistiu de processar Mayer criminalmente. Ao longo da carreira, Mayer se destacou na Globo por interpretar personagens “pegadores”, que se envolviam com várias mulheres – geralmente, mais de uma ao mesmo tempo. A emissora seguiu escalando-o em personagens com esse perfil mesmo quando sua idade se tornou mais adequada para papéis de vovô. Para complicar ainda mais, muitas de suas parceiras românticas poderiam viver suas netas. Mayer só foi quebrar a imagem de machão em “Império” (2014), novela de Aguinaldo Silva em que interpretou o homossexual Cláudio Bolgari. Mas mesmo gay ele se envolvia com um parceiro muito mais jovem, vivido por Klebber Toledo.
Spike Lee assina primeiro grande clipe de 2019 para a banda The Killers
A banda The Killers divulgou o primeiro grande clipe de 2019 em seu canal no YouTube. Com assinatura do cineasta Spike Lee (“Infiltrado na Klan”), o vídeo de “Land of the Free” reúne diversos registros de imigrantes tentando chegar aos Estados Unidos pela fronteira murada entre “a terra dos livres” e a América Latina. São imagens potentes, que ilustram uma letra-denúncia sobre o país com a maior população carcerária do mundo (“Temos mais gente presa do que o resto do mundo na terra dos livres”), com circulação descontrolada de armas (“Quantos filhos e filhas teremos que sepultar antes de admitir que temos um problema com armas?”) e que investe cada vez mais na repressão como negócio lucrativo, culminando na construção de muros fronteiriços para impedir os “ilegales” do sul. A letra também oferece uma contrapartida ao trazer o ponto de vista de um velhinho, que lembra a felicidade dos pais europeus, quando chegaram nos Estados Unidos. Um contraste que visa desmontar a demonização dos imigrantes pelo governo Trump, enquanto Spike Lee mostra crianças latinas brincando com bandeiras americanas, culminando o vídeo numa explosão comemorativa, com bombas de fumaça e gases lacrimogêneos disparados contra famílias imigrantes num legítimo 4 de julho. Em entrevista à BBC, Brandon Flowers assumiu o teor político da canção. “Eu acho muito importante me posicionar nestes tempos, e o estado emocional com que eu escrevi essa música foi de dizer: ‘Chega, já sofremos o bastante'”. Ele também revelou que a canção começou a ser escrita em 2012, na época do ataque com arma de fogo na escola Sandy Hook, em Newtown, nos EUA. E citou a recente crise de imigração trazida à tona pela administração Trump, além dos muitos outros incidentes violentos pelo país, como razão pela qual finalmente decidiu se posicionar com um protesto musical. A canção não significa que um novo álbum do Killers esteja prestes a ser lançado. Ela foi disponibilizada apenas como single. A banda lançou seu último álbum, “Wonderful Wonderful”, em 2017.
Clipe de Adriana Calcanhotto transforma canção de Caetano Veloso em protesto contundente contra o neofascismo
Adriana Calcanhotto lançou um clipe provocante para a sua versão da música “O Cu do Mundo”, gravada por Caetano Veloso em 1991. A pegada dançante com percussão eletro-tribal brasileira nem parece uma obra da cantora do banquinho e violão, graças à produção dos DJs Ubunto Zé Pedro. Assim como o clipe, sem presença da própria, que resulta de encenação do grupo do Teatro da PombaGira inspirada no espetáculo “Demônios”. A performance ganhou cores fortes sob direção de Murilo Alvesso, enfatizando o tom de denúncia da canção, de versos como “A mais triste nação/ Na época mais podre/ Compõe-se de possíveis/ Grupos de linchadores”, que soam ainda mais atuais hoje do que na época do “Plano Collor”. A união de letra, música, carne e teatro resulta num protesto LGBTQIA+ contundente contra a inclinação neofascista que empurra “esse nosso sítio” para “onde o cujo faz a curva”.
Campanha pela volta de James Gunn à Guardiões da Galáxia ganha outdoors na Disneylândia
Um outdoor imenso pedindo o retorno de James Gunn à franquia dos “Guardiões da Galáxia” foi levantado, durante o final de semana, bem na entrada do parque da Disneylândia em Anaheim, na Califórnia. O anúncio foi iniciativa de fãs, que arrecadaram fundos por meio de uma campanha no site Go Fund Me. James Gunn foi demitido em 20 de julho pelo presidente da Disney, Alan Horn, depois que tuítes de humor impróprio sobre pedofilia e estupro, escritos há uma década, foram trazidos à tona pela extrema direita americana. Horn classificou os posts como “indefensáveis” e não voltou atrás, mesmo diante de uma carta-aberta do elenco de “Guardiões da Galáxia” e uma petição assinada por mais de 420 mil fãs na internet. Recentemente, o CEO da Disney, Robert Iger, afirmou ter apoiado a decisão de demitir o cineasta. Desde então, veio à tona que Gunn está escrevendo o roteiro da continuação de “Esquadrão Suicida”, com a possibilidade de assumir a direção do longa da DC Comics. Enquanto isso, “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, que originalmente deveria chegar aos cinemas em 2020, continua sem diretor. O trabalho de pré-produção do longa foi cancelado, com a dispensa de todos os que trabalhavam no desenvolvimento de figurinos, cenários e efeitos visuais.
Amy Schumer e Emily Ratajkowski são detidas durante protesto nos Estados Unidos
A comediante Amy Schumer e a modelo Emily Ratajkowski (que trabalharam juntas em “Sexy por Acidente”) foram detidas nesta quinta-feira (4/10) enquanto participavam de um protesto contra a indicação de Brett Kavanaugh para a Suprema Corte dos Estados Unidos – o equivalente ao STF brasileiro. O juiz indicado por Donald Trump, conhecido por posições conservadoras e anti-feministas, é acusado por três mulheres de abusos sexuais, que teriam acontecido nos anos 1980. Por conta disso, os protestos contra ele têm se intensificado, visando pressionar o Senado a rejeitar sua indicação. Segundo a MSNBC, as atrizes estavam junto a um grupo de mais de uma centena de militantes, concentrado na Colina do Capitólio, em Washington, e foram detidas para a dispersão da manifestação. “Não importa como isso continue, eles não podem nos parar. Nós vamos vencer. Um voto por Kavanaugh é um voto afirmando que as mulheres não importam”, disse Schumer antes de ser detida. Emily Ratajkowski informou o que aconteceu pelo Twitter: “Hoje eu fui presa porque protestava contra a indicação de Brett Kavanaugh, um homem que foi acusado por várias mulheres de agressão sexual. Homens que machucam mulheres não podem mais ser colocados em posições de poder”, escreveu. Today I was arrested protesting the Supreme Court nomination of Brett Kavanaugh, a man who has been accused by multiple women of sexual assault. Men who hurt women can no longer be placed in positions of power. pic.twitter.com/nnwq1O4qk3 — Emily Ratajkowski (@emrata) October 4, 2018
Campanha pela recontratação de James Gunn em Guardiões da Galáxia terá outdoors na Disneylândia
Os fãs de “Guardiões da Galáxia” ainda não desistiram de ver o diretor James Gunn de volta a franquia para finalizar sua trilogia, apesar das declarações definitivas do presidente do estúdio e do CEO da Disney. Após sua petição com mais de 400 mil assinaturas ser ignorada pelos poderosos, eles pretendem adotar nova estratégia: colocar outdoors pedindo a volta do diretor ao redor dos parques temáticos da Disney. Um grupo de fãs começou uma campanha de financiamento com este objetivo no site Go Fund Me, visando inicialmente arrecadar US$ 2 mil para colocar outdoors ao redor dos parques da Disney na Flórida e na Califórnia. Em seis dias no ar, a campanha já superou seu objetivo, estabelecendo um novo teto de US$ 6 mil para cobrir inteiramente as áreas definidas. O plano dos organizadores é colocar os outdoors durante a época de Natal, quando os parques da Disney enfrentam pico de lotação. James Gunn foi demitido em 20 de julho pelo presidente da Disney, Alan Horn, depois que tuítes de humor impróprio sobre pedofilia e estupro, escritos há uma década, foram trazidos à tona pela extrema direita americana. Horn classificou os posts como “indefensáveis” e não voltou atrás, mesmo diante de uma carta-aberta do elenco de “Guardiões da Galáxia” e a petição dos fãs na internet. Recentemente, o CEO da Disney, Robert Iger, afirmou ter apoiado a decisão de demitir o cineasta. “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, que originalmente deveria chegar aos cinemas em 2020, continua sem diretor. Além disso, o trabalho de pré-produção do longa foi cancelado, com a dispensa de todos os que trabalhavam no desenvolvimento de figurinos, cenários e efeitos visuais.
Ator garante que Marvel fará Guardiões da Galáxia 3 com roteiro do diretor demitido
O ator Sean Gunn, irmão do cineasta James Gunn e intérprete de Kraglin nos filmes dos “Guardiões da Galáxia”, afirmou que a Disney vai filmar o roteiro de “Guardiões da Galáxia Vol. 3” escrito pelo cineasta, apesar dele ter sido demitido da produção. James Gunn já tinha entregue o roteiro antes de sofrer ataque da extrema direita americana, que recuperou antigos tuítes de humor impróprio sobre pedofilia e estupro, escritos há uma década, exigindo sua demissão pela Disney. O que aconteceu de forma rápida e definitiva. O presidente do estúdio, Alan Horn, classificou os posts como “indefensáveis” e não voltou atrás, mesmo diante de uma carta-aberta do elenco de “Guardiões da Galáxia” e uma petição assinada por mais de 400 mil fãs na internet. Desde então, a Disney cancelou o trabalho de pré-produção de “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, dissolvendo a equipe que preparava cenários, figurinos e estava empenhada em outras áreas de desenvolvimento do filme, liberando os profissionais para procurarem novos serviços. O filme não aparece no calendário de produções da Marvel. E não houve nenhum pronunciamento oficial a respeito de seu futuro. Mas Sean Gunn garante que o longa será feito com o roteiro de seu irmão. “Eu não sei exatamente como as coisas estão com o ‘Guardiões 3’, mas sei que a Disney ainda quer o filme. Eles têm toda a intenção de usar o roteiro que meu irmão escreveu”, afirmou Sean Gunn, em entrevista ao jornal Tulsa World. “Obviamente, tudo que aconteceu foi muito infeliz para todos, especialmente para James, e também para nós. Estávamos prontos para passar metade do ano fazendo este filme e agora está tudo em suspenso”, lamentou o ator. “Acho que é uma situação complicada para eles [Marvel e Disney] encontrarem outro diretor para assumir o filme – e também acomodar a agenda dos atores, que são incrivelmente ocupados”, acrescentou. “Mas eu sei que eles planejam fazer o filme. Eu recentemente fui contatado pela Marvel, que assegurou: ‘Sim, nós planejamos fazer esse filme, só não temos certeza quando'”.
Petição para a Disney recontratar James Gunn atinge 400 mil assinaturas
Os fãs de “Guardiões da Galáxia” não vão deixar a Disney esquecer que sem James Gunn pode não haver franquia. Um abaixo-assinado pedindo sua recontratação no site Change.org atingiu 400 mil assinaturas. E isto é um volume muito grande, capaz de intimidar qualquer candidato a substituir o cineasta em “Guardiões da Galáxia Vol. 3”. James Gunn foi demitido em 20 de julho pelo presidente da Disney, Alan Horn, depois que tuítes de humor impróprio sobre pedofilia e estupro, escritos há uma década, foram trazidos à tona pela extrema direita americana. Horn classificou os posts como “indefensáveis” e não voltou atrás, mesmo diante de uma carta-aberta do elenco de “Guardiões da Galáxia” e a petição dos fãs na internet. Havia a expectativa de que aos poucos o ímpeto da campanha pela volta do diretor diminuísse. Mas os fãs continuaram assinando a petição. E o ator Dave Bautista, que interpreta Drax em “Guardiões da Galáxia”, não perde oportunidades para destacar o equívoco cometido pelo estúdio, que para ele legitima campanha de difamação de cibernazistas da internet. A Marvel terá agora que lidar com um elenco descontente e fãs enfurecidos, se realmente for adiante e produzir “Guardiões da Galáxia Vol. 3” com um novo diretor. Além disso, cineastas que poderiam substituí-lo no filme consideram-se seus amigos e não pretendem assumir a função. Segundo rumores, já houve várias reuniões com substitutos em potencial, que não renderam contratações pelos motivos citados.











