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    Pesquisa da Netflix revela que séries com personagens LGBTQIA+ diminuem preconceito no Brasil

    10 de junho de 2020 /

    A Netflix e a GLAAD, organização para o avanço das pautas LGBTQIA+ na mídia, divulgaram nesta quarta (10/6) uma pesquisa feita no Brasil sobre séries com personagens LGBTQIA+, que aponta algumas conclusões interessantes. Para começar, cerca de 80% dos brasileiros que se identificam como heterossexuais disseram que séries como “Elite”, “Sex Education”, e personagens como Casey de “Atypical” e Robin de “Stranger Things” ajudaram a melhorar seus relacionamentos com pessoas LGBTQIA+ em suas próprias vidas. Em outras palavras, ajudaram a acabar com o preconceito. “Dada toda a polarização do mundo hoje, a representação nas telas importa mais do que nunca. A Netflix e os criadores de todo o mundo têm a oportunidade de aumentar a aceitação da comunidade LGBTQIA+ por meio do entretenimento”, disse Monica Trasandes, diretora de mídia latinx e representação em língua espanhola da GLAAD, em comunicado. “Séries como ‘Sex Education’ e ‘Elite’ não são apenas grandes histórias, elas permitem que mais pessoas vejam suas vidas na tela – aumentando a empatia e a compreensão. Os dados comprovam: mais representatividade acelera a aceitação”. Além disso, os participantes LGBTQIA+ da pesquisa afirmaram que sentem que o entretenimento reflete sua comunidade com mais precisão agora do que há dois anos. No entanto, ainda existem algumas áreas importantes a serem aprimoradas para contar histórias queer significativas, incluindo narrativas com pais e famílias LGBTQIA+, maior diversidade racial e situações que abordem a imagem corporal e os relacionamentos LGBTQIA+ com familiares e amigos. Isso é particularmente importante, pois 85% dos participantes da comunidade LGBTQIA+ disseram que o entretenimento ajudou suas famílias a entendê-los melhor. A pesquisa constatou que os títulos e personagens da Netflix em que a comunidade LGBTQIA+ se sentiu mais representada e que também foram os mais bem-sucedidos em criar empatia entre os não membros LGBTQIA+ são: Casey Gardner – “Atypical” Eric Effiong – “Sex Education” Lito Rodriguez – “Sense8” Omar Shanaa – “Elite” Piper Chapman – “Orange is the New Black” Robin Buckley – “Stranger Things” RuPaul – “RuPaul’s Drag Race” Theo Putnam – “O Mundo Sombrio de Sabrina” A plataforma de streaming também criou um endereço para oferecer uma coleção variada de séries, filmes e documentários de temática LGBTQIA+ – no endereço Netflix.com/Orgulho.

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    Extrema direita americana ataca a série Batwoman no Rotten Tomatoes e IMDb

    12 de outubro de 2019 /

    Os minions da extrema direita dos Estados Unidos decidiram se engajar em nova campanha destrutiva, desta vez mirando as notas da série “Batwoman” nos fóruns dos sites Rotten Tomatos e IMDb. A tática é a mesma que tentou forjar um fracasso de público contra “Capitã Marvel”, filme que acabou figurando entre as maiores bilheterias do ano. Perfis falsos foram criados nos últimos dias especificamente para falar mal da atração. Por conta disso, a nota da série no IMDb é apenas 3 (o máximo seria 10) e a avaliação da audiência no Rotten Tomatoes está em 11% (de 100%). A manipulação se torna evidente em contraste com a opinião da crítica, que não pode ser distorcida por trolls, minions ou robôs. O primeiro episódio da série, exibido no domingo passado (6/10) na rede americana The CW, teve 72% de aprovação na média das críticas agregadas pelo mesmo Rotten Tomatoes. Considerando-se que a crítica costuma ser mais exigente que o público, a nota popular se apresenta completamente fora do padrão. Mas não é apenas as avaliações negativas que chamam atenção. Outro dado completamente fora das estatísticas é o número exorbitante de votos disparados contra “Batwoman”, muito superior ao de qualquer outra série. Enquanto a temporada passada de “The Flash”, a atração de super-herói de maior audiência da rede CW, recebeu pouco mais de 800 avaliações do público ao longo de seus 22 episódios, o único capítulo exibido de “Batwoman” gerou mais de 4,4 mil votos em uma semana. Entre os comentários negativos, os mais comuns aludem ao fato de que “era o que se poderia esperar” de uma série com o tema proposto (LGBTQIA+) que não tem “um Batman homem”. A maioria das resenhas é assinada por homens. Vale destacar que, além de ser protagonizada por uma mulher, tanto Batwoman quanto sua intérprete, a atriz Ruby Rose, são lésbicas assumidas nos quadrinhos, na TV e na vida real. Triste e ridículo, o esforço inútil dos nerds de direita contrariados com um mundo sem preconceito não tem força para transformar sua visão negativa em realidade, pois, assim como aconteceu “Capitã Marvel” no cinema, a série “Batwoman” também é um sucesso de público na TV americana. Seu primeiro episódio registrou a maior audiência de estreia das últimas temporadas da CW – e não apenas da temporada deste ano – , superando até a volta de “The Flash” no canal.

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    Estrela de Roma indicada ao Oscar sofre preconceito de atrizes e celebridades mexicanas

    20 de fevereiro de 2019 /

    Yalitza Aparicio, que concorre ao Oscar 2019 de Melhor Atriz como protagonista do filme “Roma”, está sendo alvo de uma campanha de ódio e preconceito no México. E não é de trolls da internet, mas de celebridades da televisão do país – diretores, atrizes e apresentadores inconformados com seu sucesso. Na semana passada, veio à tona que um grupo de atores tentou evitar que Yalitza fosse indicada como Melhor Atriz no prêmio Ariel, entregue pela Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas – troféu equivalente ao Oscar no país. A tentativa de boicotar a nomeação da atriz de origem indígena foi divulgada no Twitter por Rossana Barro, coordenadora do Festival Internacional de Cinema Morelia. “Soube que há um grupo de atrizes mexicanas que está se organizado para pedir à Academia de Cinema que Yalitza Aparicio não seja considerada para a categoria de Melhor Atriz”, escreveu Rossana Barro, em 11 de fevereiro. “É a coisa mais medíocre, patética e vil que já escutei. Não direi mais nada”, acrescentou. Não se sabe quem fazia parte do grupo e há quem questione a sua existência. Mas a cineasta María José Cuevas, autora do documentário “Bellas de Noche”, disse que a tentativa de boicote, de fato, existiu. “Sim. Confirmado por vários lados”, disse a cineasta pelo Twitter, ao ser perguntada sobre se o “rumor” tinha bases na realidade. O ator mexicano Diego Luna foi um dos que aproveitou a polêmica para dizer que não precisava ver “Roma” para saber do “racismo e a estratificação social” do México. O boicote feito longe dos holofotes reflete a rejeição a Yalitza Aparicio em seu próprio país, especialmente após sua indicação ao Oscar na categoria de Melhor Atriz. Ela é a segunda atriz mexicana a conseguir esse feito, depois de Salma Hayek em 2003, pela participação no filme “Frida”. Os críticos à sua indicação ao Oscar questionam o fato de Yalitza não ter carreira. Um dos comentários mais frequentes é o de que ela ficou famosa “por sorte” e que nunca se preparou para se tornar atriz. Por isso, enquanto a maioria dos atores mexicanos parabenizou Yalitza – muitos com entusiasmo – , alguns chegaram a protestar contra sua projeção internacional. A apresentadora de televisão Elsa Burgos manifestou sua indignação pelo Facebook. “Não estou desmerecendo o trabalho de ninguém. Cada um sabe como e quando vai chegar aonde quer. Mas, sinceramente, me digam: A atuação de Yalitza é espetacular para que seja nomeada ao Oscar?”, questionou. “Ela não atuou. Ela é assim. Fala assim, se comporta assim, como a Cleo [nome da personagem de Yalitza no filme]. O Oscar se dá a uma atuação que não tenha nada a ver com você.” A atriz e produtora de televisão mexicana Patricia Reyes também minimizou o talento de Yalitza. “Ela fez bem o seu papel, mas não acho que vá fazer uma carreira disso”, disse em entrevista à TV Azteca. “Não é a sua vocação, não é o que ela quer. Mas se [Alfonso] Cuarón [diretor de ‘Roma’] continuar a chamá-la para trabalhar, provavelmente será. Mas não sinto que seja sua vocação, é um momento, um flash”, acrescentou. A atriz Laura Zapata também criticou a aparência de Yalitza quando os jornalistas perguntaram sua opinião sobre o sucesso da jovem. “Que sorte, né? É a sorte das feias”, respondeu. Outra declaração que gerou polêmica foi da cantora Yuri (Yuridia Valenzuela Canseco), que durante uma entrevista se disse contente por ver que alguém “com aquele tipo físico” esteja concorrendo ao Oscar. “Acho muito bom. Como que uma pessoa com esse tipo (físico foi indicada)? Não importa o físico, é o talento”, disse. “Muita gente diz que se você está em Hollywood tem que ser muito mexicana, muito bonita e ter um corpaço. E ela é o contrário disso”, acrescentou. A polêmica mais recente foi do ator Sergio Goyri, num vídeo que viralizou, em que ele aparece reclamando que tinham “nomeado uma índia” ao Oscar. Ao saber dessas declarações, Yalitza disse: “Estou orgulhosa de ser uma indígena oaxaqueña e só lamento que haja pessoas que não sabem o significado correto das palavras.” Antes de participar de “Roma”, Yalitza era professora de uma pré-escola em Tlaxiaco, no estado de Oaxaca. A mudança foi drástica, ainda mais que ela nunca tinha visto uma mulher “desse tipo” ter alguma projeção no cinema mexicano, graças ao “azar” das minorias. “Eu não conhecia muito sobre cinema. Eu me afastei totalmente do cinema porque considerava que não me pertencia, que era um mundo de sonhos a que eu não podia aspirar, porque nenhuma mulher que eu via nas telas se parecia comigo”, afirmou a atriz em entrevista à imprensa. “Agora que comecei a pesquisar mais, já sei que há muitos atores incríveis que, sem ter estudado atuação, chegaram a ser grandes”, concluiu.

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    Textos editoriais escritos por Stan Lee há 50 anos viralizam nas redes sociais

    13 de novembro de 2018 /

    Dois textos escritos por Stan Lee em 1968 viralizaram nas redes sociais, após a morte do criador da era Marvel dos quadrinhos, que aconteceu na segunda-feira (12/11). Abordando preconceito e intolerância, os textos foram originalmente escritos para a coluna “Stan’s Sopabox”, publicada na sessão editorial dos quadrinhos da Marvel na época, e compartilhados pela jornalista do Los Angeles Times Jen Yamato, que notou como soavam atuais. Em pouco tempo, as mensagens atemporais de Stan Lee se multiplicaram por milhares de contas do Twitter, mostrando-se tão importantes hoje quanto há 50 anos. “Vamos ser totalmente sinceros: o preconceito e o racismo estão entre os maiores males que assolam o mundo hoje em dia”, escreveu Lee. “No entanto, ao contrário de um time de supervilões, eles não podem ser parados com um soco ou um tiro de arma a laser”. “A única forma de destruí-los é expô-los, mostrando-os como os males insidiosos que eles são”, continua. “O preconceituoso é um hater sem raciocínio, ele odeia cegamente, fanaticamente, indiscriminadamente”. “Se o problema dele é com homens negros, ele odeia todos os homens negros. Se uma ruiva o ofende uma vez, ele odeia todas as ruivas”, diz ainda. “Se um estrangeiro ganhou um emprego no lugar dele, ele odeia todos os estrangeiros”. “Ele odeia pessoas que ele nunca viu, pessoas que ele nunca conheceu, com a mesma intensidade e com o mesmo veneno”, prossegue. “Não estamos querendo dizer que não é razoável um ser humano desagradar ao outro. Mas, embora todo mundo tenha o direito de odiar alguém, é totalmente irracional, patentemente doido, odiar toda uma raça, toda uma nação, toda uma religião”. “Mais cedo ou mais tarde, se desejamos ser dignos de nosso destino, precisamos encher o nosso coração de tolerância”, completa. “Então, e só então, seremos dignos do conceito de que Deus nos criou em sua imagem e semelhança, um Deus que chama a todos nós de seus filhos”. No segundo texto, o quadrinista debate com leitores que não gostam quando a Marvel inclui temas sociais em suas histórias, um tema relevante até para a situação política do Brasil atual, quando se debate a chamada “Escola sem partido”. “De tempos em tempos, recebemos cartas de leitores que nos perguntam por que nossas revistas têm que ser tão moralizantes. Eles sempre dizem que os quadrinhos deveriam ser diversão escapista e nada além disso”. “De alguma forma, eu não consigo ver as coisas desse jeito. Para mim, uma história sem mensagem, mesmo que subliminar, é como um homem sem alma. De fato, até a literatura mais escapista de todas, os contos de fada e lendas heroicas, têm um ponto de vista moral e filosófico”. “Em todos os campi de universidade onde vou discursar, sempre há tanta discussão sobre guerra e paz, sobre direitos civis, sobre a chamada rebelião jovem, quanto há nas nossas revistas. Nenhum de nós vive em um vácuo. Nenhum de nós não é tocado pelos eventos do dia a dia”. “Estes eventos moldam as nossas histórias e a nós mesmos. É claro que nossas histórias podem ser escapistas, mas só porque algo é divertido não significa que precisamos desligar o cérebro enquanto lemos”, completa. "Bigotry and racism are among the deadliest social ills plaguing the world today." "A story without a message… is like a man without a soul." RIP Stan Lee #StansSoapbox pic.twitter.com/S8PvuDassx — jen yamato (@jenyamato) 12 de novembro de 2018

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  • Série

    Série Pose será vítima de iniciativa politicamente correta da Fox no Brasil

    13 de setembro de 2018 /

    A série “Pose”, que aborda a luta por aceitação e mostra a expressão cultural dos transexuais dos anos 1980, será vítima de uma iniciativa politicamente correta no Brasil. A Fox decidiu exibir a série com o que chama de “legendas inclusivas”, substituindo o gênero gramatical para se referir aos indivíduos de ambos os sexos. “Não se trata de eles ou elas, mas sim de todxs”, diz a emissora em comunicado. Segundo a Fox, a ideia é destacar a mensagem da série e promover “inclusão, diversidade e aceitação”. Isto é politicamente correto, mas também socialmente equivocado. Para entender, é preciso pausar o oba-oba da neutralidade de gêneros, que quase foi parar nos currículos de ensino na época de um Ministério da Educação politicamente motivado, e ser um pouco didático. Para começar, a ideia de adotar uma categoria pronominal a parte em português, o “x”, reflete o uso do “it” (coisa) do inglês. E isto não é fomentar inclusão, mas exclusão. Considerar que transexuais femininas não são mulheres, mas algo que deve ser marcado com x, não é aceitação. Ao contrário, significa um estigma. Na verdade, trata-se de uma iniciativa que perpetua a segregação. Em franco contraste, a série inteira reforça que os protagonistas querem ser aceitos como mulher. Querem ser vistos como pessoas de verdade – como todos e não como “todxs”. Um dos momentos mais tocantes é quando a personagem Angel (Indya Moore) se recusa a mostrar seu pênis para a esposa de seu amante, que duvida que ela seja um homem, e Angel diz que é a única parte de seu corpo que não a define. Outra personagem, Elektra (Dominique Jackson), abre mão de tudo para fazer uma cirurgia de mudança de sexo para realizar seu sonho de ser “totalmente” mulher. As personagens de “Pose” são elas, não “elxs”. O politicamente correto também pode ser preconceituoso, como demonstra esse caso. Na verdade, a ideia da neutralidade de gênero gramatical é defendida pelos mesmos que tentam trocar a expressão “americano” por “estadunidense” na linguagem escrita, um esforço intelectual análogo à novilíngua de “1984”. Mas que enfrenta a limitação da fala. Como se pronuncia “todxs”? Isto significa que a série não terá opção dublada? A linguagem não binária não “pegou” nem sequer para definir pessoas não binárias, isto é, que não se identificam com nenhum gênero. Nos Estados Unidos, não binários não são “it”, mas “they”. Adotam o plural para se referir a si mesmos, já que o plural do pronome “he” e “she” é neutro na língua inglesa. Como se vê, o x da questão é um problema latino, da língua latina e da cultura latina, marcada por séculos de culpa católica e machismo, responsável por impor latim e dogmas para os bárbaros. Aceitação não tem x. Diversidade não é apontar freaks, dizer que eles são diferentes e tratá-los como aberrações que merecem um idioma próprio até para serem abordados. Em vez de travar a língua para dizer “todxs”, que tal simplificar e tratar transexuais femininas como mulheres e transexuais masculinos como homens? É certeza que elas e eles (e não elxs) vão gostar desse ato simples de respeito, que não exige o menor malabarismo verbal ou distintivo de politicamente correto. “Pose” estreia no canal pago Fox Premium em 28 de setembro.

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  • Série

    Estudo revela que 78% dos personagens árabes da TV americana são terroristas, espiões ou ditadores

    10 de setembro de 2018 /

    A ONG MENA Arts Advocacy Coalition (MAAC), que defende maior representatividade de atores de origem árabe em Hollywood, divulgou um estudo que aponta que 78% dos personagens do Oriente Médio e do Norte da África que apareceram em séries americanas entre 2015 e 2016 foram retratados como terroristas, espiões, militares ou ditadores. O estudo divulgado nesta segunda-feira (10/9) pesquisou mais de 242 séries exibidas em canais abertos, fechados e serviços de streaming entre os dois anos apontados. E como resultado, a ONG apontou que apenas 1% dos personagens regulares em séries de TV americanas são de descendência árabe, enquanto esse grupo étnico representa 3,2% da população dos EUA. Cerca de 92% das séries analisadas não tem nenhum personagem com esta descendência no seu elenco regular. Mas há poucas e boas exceções de representatividade. Em “Mr. Robot”, o protagonista Elliot Anderson é interpretado por Rami Malek, que tem descendência egípcia, mas o personagem se envolve numa trama de cyberterrorismo. Outros exemplos mais positivos aparecem em papéis coadjuvantes, como Necar Zadegan (a advogada Delia em “Girlfriend’s Guide to Divorce”), Ennis Esmer (o tenista Nash em “Red Oaks”), Yara Shahidi (a Zoey de “Black-ish”), Jaime Camill (o Rogelio de “Jane the Virgin”), Tony Shalhoub (o Abe de “The Marvelous Mrs. Maisel”) e Michael Malarkey (o Enzo de “The Vampire Diaries”), todos atores de origem árabe ou norte-africana com papéis relevantes em séries de TV, que não vivem terroristas. “Hollywood precisa superar o estereótipo de terroristas e ditadores ao retratar essas pessoas”, comenta Nancy Wang Yuen, uma das autoras do estudo. “Esse tipo de retrato pode ter efeitos negativos de verdade. Criar personagens diferentes e mais complexos para pessoas de origem árabe ou norte-africana pode combater preconceitos e aumentar a rejeição a políticas públicas preconceituosas”.

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    Peter Dinklage corrige politicamente corretos que atacaram sua escalação como o anão da Ilha da Fantasia

    1 de setembro de 2018 /

    O ator Peter Dinklage aproveitou uma entrevista com a revista Entertainment Weekly sobre seu novo filme, “My Dinner with Hervé”, para corrigir a desinformação que transformou sua escalação como Hervé Villechaize, o famoso intérprete do anão Tattoo na série “Ilha da Fantasia”, numa polêmica. O astro da série “Game of Thrones” sofreu críticas por ter aceitado viver uma pessoa supostamente asiática na produção da HBO. Mas este patrulhamento politicamente correto é, na verdade, o oposto de correto, porque parte de uma suposição preconceituosa, baseada na aparência física de Villechaize, que teve as feições alteradas pelo nanismo. “A internet é uma coisa incrível e horrorosa. O engraçado é que, no nosso filme, nós abordamos esse tema de não julgar um livro por sua capa. Hervé foi julgado por sua aparência, escalado para filmes e percebido de certa forma”, comentou Dinklage. “Na Wikipédia, está escrito que Hervé era metade filipino. Membros da família dele nunca se importaram em mudar essa informação lá”, continuou o ator. “Por muito tempo, a Wikipédia dizia que o nome da minha filha era ‘Zelig’, e não é. Qualquer um é capaz de colocar uma informação lá”. “Eu entendo completamente que exista a preocupação com o ‘whitewashing’ [prática de escalar atores brancos para papéis ‘de cor’], mas Hervé não era filipino. O nanismo afeta as pessoas de maneiras diferentes. Eu tenho um tipo bem diferente de nanismo do que o de Hervé. Eu conheci membros de sua família, o irmão dele, e Hervé era de origem francesa, alemã e britânica”, explicou. “Eu não sei porque as pessoas acham que ele era filipino. Eles não têm a informação correta. Eu não quero interferir no senso de justiça de ninguém, porque me sinto da mesma forma quando algo assim acontece”, prosseguiu. “Mas o que acontece é que essas pessoas acham que estão fazendo a coisa certa política e moralmente, mas não estão – elas estão presumindo a ascendência de Hervé baseados em sua aparência”. Em “My Dinner with Hervé”, Dinklage interpreta Villechaize em 1993, seu último ano de vida, muito depois do auge de sua fama. O longa reconta um período de três dias que o ator passou com o jornalista Sacha Gervasi (vivido por Jamie Dornan, de “Cinquenta Tons de Cinza”), numa conversa que seria sua última entrevista. Com dificuldades para encontrar emprego após o fim da série clássica, ele se matou dez anos depois do final da “Ilha da Fantasia”, aos 50 anos de idade. O filme é dirigido e escrito pelo próprio Gervasi, que virou cineasta (dirigiu “Hitchcock”, “O Terminal” e outros). A estreia está marcada para 20 de outubro no canal pago HBO nos Estados Unidos, mas a transmissão ainda não foi programada no Brasil.

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  • Série

    Ministério Público Federal intima Netflix por série que a plataforma não lançou

    27 de julho de 2018 /

    O Ministério Público Federal de Minas Gerais resolveu caçar drag queens animadas. Em nota divulgada na quinta (26/6), o procurador da República Fernando de Almeida Martins escreveu ser “necessária a intervenção do poder público” contra a exibição da série animada “Super Drags” na Netflix. Embora anunciada, a série não foi lançada, e a manifestação se faz sem que ninguém tenha visto seu conteúdo. A intimação ecoa, em vários pontos, uma manifestação anterior da Sociedade Brasileira de Pediatria. E usa argumentos similares ao grupo religioso americano Christian Film and Television Commission (Comissão Cristã de Filmes e Televisão), que pediu o cancelamento da produção. Como o Ministério Público não tem poder de censura, proibida pela Constituição Federal – embora incentivada pelos grupos de pressão – , o texto que fala em “intervenção” é “apenas” uma afronta ao Artigo 5º, que usa a defesa de direitos das crianças e do consumidor como escudo para se sobrepor à lei maior. Com a desculpa de “preservar os direitos das crianças, mais propensas a serem influenciadas, principalmente quando se trata do uso de uma linguagem que é, essencialmente, do universo infantil — como é o caso dos desenhos animados”, o texto ignora propositalmente a grande quantidade de outras séries animadas adultas já disponíveis na própria Netflix, além da TV paga. Todas são “o caso dos desenhos animados”. A única diferença de “Super Drags” em relação a outras produções adultas é que traz super-heróis LGBTQIA+. O MPF destaca que “vários estudos internacionais importantes comprovam os efeitos nocivos, entre crianças e adolescentes, desse tipo de exposição”. “É preciso lembrar que o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece o respeito à integridade, inclusive com relação aos valores”, escreve Fernando de Almeida Martins, sugerindo que o problema está mesmo no conteúdo LGBTQIA+. É a mesma linha de raciocínio de quem também ataca, por exemplo, a adoção de menores abandonados por casais LGBTQIA+, e que considera homossexualidade como perversão sexual – contra o texto constitucional que define: “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. O procurador ainda cobra responsabilidade da Netflix para fornecer a classificação indicativa da série e a proíbe de disponibilizar a produção em seu menu infantil. Para completar, dá prazo de 30 dias para a Netflix cumprir a “recomendação”. Recomendação, como se sabe, não tem prazo para ser cumprida. O absurdo da situação ultrapassa o surrealismo mais delirante. Afinal, a série não foi lançada ainda. E nem estará disponível daqui a 30 dias. Produzida pelo brasileiro Combo Estúdio, tudo o que se viu de “Super Drags”, por enquanto, foi um teaser, de 27 segundos. A produção não foi finalizada e, por isso, ainda não se sabe qual será sua data de estreia, muito menos sua classificação indicativa, cuja implementação não depende da boa vontade da Netflix, mas da Coordenação de Classificação Indicativa (Cocind) do Departamento de Promoção de Políticas de Justiça (DPJUS), que integra a Secretaria Nacional de Justiça (SNJ) do Ministério da Justiça (MJ). A equipe responsável pela classificação etária consiste de cerca de 30 pessoas, entre classificadores e pessoal administrativo, concursados, com várias formações acadêmicas. Estes analistas da classificação indicativa passam por treinamento contínuo, e nunca atribuem uma classificação de forma individual. Todas as obras são vistas, por, pelo menos, dois analistas separadamente e não havendo consenso, amplia-se o grupo de análise. O texto do Ministério Público Federal de Minas Gerais estaria passando por cima dessas atribuições do Ministério da Justiça, que, em última análise, é quem define a classificação indicativa de todas as atividades e produtos culturais do Brasil, e ainda não começou a avaliar “Super Drags”, já que o produto não está pronto, apesar do ultimato dos 30 dias dado pelo procurador da República Fernando de Almeida Martins. O Ministério da Justiça pode até determinar que a série seja disponibilizada com censura livre, já que os 27 segundos disponibilizados e que “preocupam” pelos “valores”, não tem cenas de sexo, drogas e violência, que podem ser vistas em outras atrações animadas da plataforma, como “Bojack Horseman”, “Big Mouth” e “F Is for Family”. Neste momento, é impossível afirmar o que há em “Super Drags”, porque a série é mesmo inédita. De todo modo, a Netflix não está posicionando “Super Drags” como uma série para crianças. A própria empresa já se manifestou sobre o lançamento com um comunicado que pode ser repetido, linha a linha, em resposta ao paladino das criancinhas indefesas. “A Netflix oferece uma grande variedade de conteúdos para todos os gostos e preferências. ‘Super Drags’ é uma série de animação para uma audiência adulta e não estará disponível na plataforma infantil [Netflix Kids]”, afirmou a empresa na semana passada. Além disso, a plataforma disponibiliza controle parental para pais conservadores bloquearem conteúdo LGBTQIA+ ou o que mais desejarem proibir seus filhos de assistirem. “A seção dedicada às crianças combinada com o recurso de controlar o acesso aos nossos títulos faz com que pais confiem em nosso serviço como um espaço seguro e apropriado para os seus filhos. As crianças podem acessar apenas o nosso catálogo infantil e colocamos o controle nas mãos dos pais sobre quando e a que tipo de conteúdo seus filhos podem assistir”, acrescenta a Netflix. A iniciativa está de acordo com recomendação do próprio Ministério da Justiça, que em seu portal oficial afirma, de forma clara, que a classificação indicativa não deve ser encarada como censura, nem solução definitiva contra acesso a conteúdo impróprio. “A ClassInd não substitui o cuidado dos pais – é fundamentalmente uma ferramenta que pode ser usada por eles. Por isso recomendamos que os pais e responsáveis assistam e conversem com os filhos sobre os conteúdos e temas abordados na mídia”, diz o texto do Ministério, de conteúdo completamente oposto ao tom “intervencionista” do funcionário público aparentemente fora da lei. Veja abaixo o teaser que tornou “necessária a intervenção do poder público”.

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  • Série

    Sociedade Brasileira de Pediatria ataca animação de drag queens da Netflix em defesa das “futuras gerações”

    19 de julho de 2018 /

    Não bastassem os conservadores americanos, agora a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) quer que a Netflix cancele o lançamento da animação “Super Drags”, que mostrará drag queens super-heroínas. A alegação, acreditem, é que a produção adulta seria imprópria para o público infantil. Em nota destinada “a médicos e à sociedade”, publicada em seu site oficial, a SBP ataca o que chama de “linguagem infantil” usada pela série inédita: “A SBP respeita a diversidade e defende a liberdade de expressão e artística no país, no entanto, alerta para os riscos de se utilizar uma linguagem iminentemente infantil para discutir tópicos próprios do mundo adulto, o que exige maior capacidade cognitiva e de elaboração por parte dos espectadores”. Sem mencionar a Netflix ou o nome da série, a entidade diz que “vê com preocupação o anúncio de estreia, no segundo semestre de 2018, de um desenho animado, a ser exibido em plataforma de streaming, cuja trama gira ao redor de jovens que se transformam em drag queens super-heroínas”. E “apela à plataforma que cancele esse lançamento, como expressão de compromisso do desenvolvimento de futuras gerações”. O comunicado ainda critica o fim da Classificação Indicativa, decretado em sentença do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou inconstitucional o dispositivo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que estabelece multa e suspensão às emissoras de rádio e TV que exibirem programas em horário diverso do autorizado pela classificação indicativa. “Super Drags” foi anunciada no fim de maio pela Netflix e será a primeira animação brasileira a ser produzida pela empresa, com cinco episódios. E, por enquanto, o único material da produção revelado foi um teaser, de 27 segundos. Segundo a sinopse oficial, a trama conta a história de três jovens que trabalham em uma loja de departamentos durante o dia e, durante a noite, se transformam nas Super Drags, “prontas para salvar o mundo da maldade e da caretice, enfrentando um vilão desaplaudido a cada episódio”. Isto tem sido considerado suficiente para a emissão de notas de repúdio. A Christian Film and Television Commission (Comissão Cristã de Filmes e Televisão) também está atacando a produção, e iniciou uma petição online para impedir que a Netflix exiba a série brasileira nos Estados Unidos. Sua alegação para atacar a produção é que ela quer “forçar uma agenda LGBT politicamente correta”. Ao menos, o preconceito do grupo cristão americano é assumido e justificado por cultura religiosa. Já os médicos brasileiros apelam para discurso científico, embora o subtexto seja o mesmo. Neste caso, a preocupação teria maior legitimidade se listasse outras séries animadas adultas do serviço de streaming, como “Bojack Horseman”, “Big Mouth” e “F Is for Family”. Estas lidam com sexo e drogas, algo que “Super Drags” não parece tocar, ao menos nos 27 segundos que tanto “preocuparam”. Considerar que toda animação é feita para crianças também é presunção antiquada, da época que os bichinhos falantes, drogados e sexualmente ativos de “O Gato Fritz” ainda causavam polêmica – lá em 1972 – , e não tem sido usado mais em argumentos desde a estreia da faixa Adult Swim, com desenhos adultos, no canal de animação Cartoon Network, no “raiar” do século 21. Neste século tão cheio de inovações, empresas de streaming como a Netflix disponibilizam para seus usuários a opção de controle parental, que permite aos pais controlar quais títulos seus filhos têm acesso. É bem mais simples, na verdade, que bula de remédio e não precisa de receita. Além disso, como animação adulta, “Super Drags” não será disponibilizada na seção Netflix Kids da plataforma. Mesmo assim, vale observar que “Super Drags” ainda não foi finalizada e, por isso, não se sabe até o momento qual será sua classificação indicativa. Precipitação é um sintoma característico de preconceito, uma doença social da qual, infelizmente, nem médicos são imunes.

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    Os Simpsons: Dublador de Apu afirma que pode abandonar personagem após controvérsia

    25 de abril de 2018 /

    A polêmica evolvendo o personagem Apu, devido à forma preconceituosa como os indianos são retratados na série animada “Os Simpsons”, fez o ator Hank Azaria, que dubla Apu, afirmar que pode deixar o papel. Durante entrevista ao “Late Show” de Stephen Colbert, na noite de terça (24/4), ele revelou ter refletido sobre o assunto e disse estar disposto a deixar de dublar o personagem, abrindo espaço para um dublador indiano, além de pedir roteiristas indianos na série. “Eu pensei muito nisso. Muito mesmo. E meus olhos foram abertos. Eu acho que o mais importante é escutar as pessoas de origem indiana neste país e suas experiências. Ouvir as vozes deles significa incluí-los na sala dos roteiristas. Eu realmente quero ver indianos e pessoas do sul da Ásia nas salas de roteiro, informando em que direção o personagem pode seguir”, afirmou Azaria, que também dubla outros 30 personagens, entre eles Moe e o chefe de polícia Wiggam. “Eu estou perfeitamente disposto a sair e ajudar a fazer uma transição para algo melhor. Espero que ‘Os Simpsons’ façam isso. É o que eu sinto que é a coisa certa a fazer agora”, afirmou ele. O tratamento dado a Apu já rendeu até um documentário lançado em 2017, “The Problem with Apu”, em que o comediante Hari Kondabolu questionou tanto o estereótipo indiano, quanto o fato de ele ser dublado por alguém imitando o sotaque dos asiáticos. A resposta veio num episódio de “Os Simpsons” exibido no começo de abril, que só piorou a situação. Na trama, Lisa dizia: “Algo que começou há décadas, aplaudido e inofensivo, agora é politicamente incorreto. O que se pode fazer?” O comediante Hari Kondabolu, produtor e narrador de “The Problem with Apu”, reagiu negativamente logo após a exibição do episódio. Em sua conta no Twitter, ele escreveu: “Uau. Politicamene incorreto? Este foi o aprendizado do meu filme e da discussão que ele despertou? Cara, eu realmente amava este programa. Isto é triste.” Veja abaixo a entrevista com Hazaria, que aborda a controvérsia.

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  • Série

    Os Simpsons tinham um problema com Apu, que virou crise após o último episódio

    10 de abril de 2018 /

    A série “Os Simpsons” finalmente pode ter encontrado uma polêmica da qual não consegue se livrar. Lançada em 1989, a atração influenciou uma nova geração de animações televisivas, mas também gerou muitas controvérsias por seu humor politicamente incorreto. E uma das situações mais comentadas é a forma caricatural com que lida com o personagem indiano Apu, dono do Kwik-E Mart. O personagem chegou a inspirar um documentário lançado em 2017, “The Problem with Apu”. O filme traz entrevistas com celebridades como Aziz Ansari, Kal Penn e Maulik Pancholy, que contam histórias sobre serem provocados por pessoas que tem Apu como único ponto de referência sobre como as pessoas do sul da Ásia falam ou se comportam. E convida o público a reavaliar o personagem. Na época do lançamento, até o dublador original de Apu, Hank Azaria, e outros envolvidos com o programa pareceram receptivos às críticas levantadas. Mas o episódio mais recente da série, exibido no domingo (8/4) nos Estados Unidos, resolveu retomar a polêmica, sugerindo totalmente o contrário. No capítulo “No Good Read Goes Unpunished” (algo como “Nenhuma boa leitura fica impune”), Marge Simpson quer que sua filha Lisa leia um livro que marcou sua infância. Quando pega o fictício “A Princesa no Jardim”, no entanto, avalia que o livro tornou-se problemático e decide reescrevê-lo. Marge lê a nova versão para Lisa, mas percebe que sua “edição” ficou sem graça – acabou “tirando o espírito e personalidade do livro”. A mãe então pergunta para a filha: “O que devo fazer?” Lisa então olha para a tela da TV e diz, dirigindo-se diretamente ao público: “Algo que começou há décadas, aplaudido e inofensivo, agora é politicamente incorreto. O que se pode fazer?” Uma foto de Apu com a inscrição “Don’t have a cow” (expressão que significa “não exagere”) aparece ao lado da cama de Lisa. Marge então diz: “Vamos lidar com algumas coisas no futuro.” E Lisa conclui: “Se lidarmos.” O comediante Hari Kondabolu, produtor e narrador de “The Problem with Apu”, reagiu negativamente logo após a exibição do episódio. Em sua conta no Twitter, ele escreveu: “Uau. Politicamente incorreto? Este foi o aprendizado do meu filme e da discussão que ele despertou? Cara, eu realmente amava este programa. Isto é triste.” Em outro post, acrescentou: “Em ‘The Problem with Apu’, usei Apu e ‘Os Simpsons’ como ponto de partida para uma conversa maior sobre a representação de grupos marginalizados e por que isso é importante. A resposta de ‘Os Simpsons’ hoje à noite não é um alfinetada em mim, mas ao que muitos consideram um avanço.”

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  • TV

    Globo dispensa atrizes famosas que chegaram aos 50 anos, mas poupa os atores homens

    5 de abril de 2018 /

    A rede Globo, mesma emissora que fez tempestade no copo de José Meyer, afastando o ator de suas novelas após denúncia de assédio, está encerrando contratos de diversas atrizes famosas, que brilharam na emissora, mas agora chegaram aos 50 anos de idade. A onda de dispensas começou no ano passado, com Maitê Proença (60 anos) e Carolina Ferraz (50), e segue este ano com Isabela Garcia (51), Malu Mader (51) e Giulia Gam (51). Apesar da consolidação da tendência, até o momento não há registros de sites especializados em celebridades que tenham sido capazes de relacionar a demissão consecutiva das cinco atrizes com algum tipo de preconceito. Não se vê questionamentos nem mesmo sobre a aparente ausência de papéis para mulheres de 50 anos nas produções da emissora. Entretanto, nenhum ator de mesma idade e projeção em novelas teve contrato encerrado. Nem mesmo José Meyer foi dispensado. Ele continua sob contrato, embora afastado. Entre os homens, houve o caso de Pedro Cardoso, que não fazia novelas, mas uma série que não é mais produzida: “A Grande Família”, cancelada em 2014. Atores e atrizes dispensados pela Globo após o fim de seus contratos não são novidade, como se viu acontecer nos últimos anos com Kadu Moliterno, Danielle Winits, Joana Fomm, Luiz Fernando Guimarães e outros, mas a recente baciada de atrizes famosas de mesma idade chama atenção.

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