Gerard Butler vai estrelar primeira aventura hollywoodiana do diretor de A Vilã
Após a repercussão do thriller de ação “A Vilã” (2017), o diretor sul-coreano Jung Byung-gil vai fazer sua estreia em Hollywood com a aventura futurista “Afterburn”, que tem roteiro de Matt Johnson (“Mergulho Radical”) e será estrelado por Gerard Butler (“Tempestade: Planeta em Fúria”). O filme é um antigo projeto favorito de Butler, que espera lançar uma nova franquia com a produção – sua terceira da atualidade, após “Invasão a…” (Casa Branca, Londres) e “Covil dos Ladrões”, cuja continuação foi recentemente aprovada. A trama é uma adaptação dos quadrinhos homônimos de Scott Chitwood, Paul Ens e Wayne Nichols, publicados pela editora Red 5 (veja as capas abaixo). Aventura de ação futurista, passa-se cinco anos depois de uma explosão solar destruir toda a tecnologia na Europa e boa parte da civilização ocidental, quando um caçador de tesouros (Butler) decide se arriscar numa viagem à França para recuperar a Mona Lisa. Acompanhado por uma especialista em armas com sua própria agenda, os dois buscam a pintura famosa e encontram inimigos inesperados ao longo do caminho. Caso o filme faça sucesso, novas produções podem trazer buscas por outros tesouros, como as jóias da Coroa da Inglaterra, a Estrela da Índia ou os Tesouros Imperiais da China. A filmagem está marcada para o final do verão (agosto), com produção da Original Film, de Neal Moritz e Toby Jaffe, a G-BASE, produtora de Butler, e a Endurance Media.
The Rain: Netflix revela primeiro teaser legendado de série pós-apocalíptica dinamarquesa
A Netflix divulgou uma foto do elenco e o primeiro teaser legendado de “The Rain”, série dinamarquesa pós-apocalíptica, que vai estrear nos próximos meses no serviço de streaming. A prévia traz pessoas com trajes de proteção contra ameaças biológicas e avisa que, para sobreviver, é preciso evitar se molhar. “The Rain” é a primeira produção dinamarquesa da Netflix. A trama se passa seis anos depois de um vírus mortal dizimar a maior parte da população e segue dois irmãos que, ao saírem de seu abrigo protegido, se juntam a um grupo de sobreviventes em uma perigosa viagem em busca de vida e segurança. A série foi criada por Jannik Tai Mosholt (principal roteirista de “Rita”), Esben Toft Jacobsen (da animação “O Reino do Rei Pena”) e Christian Potalivo (produtor da série “Dicte”) e é estrelada por Alba August (“Dryads – Girls Don’t Cry”), Mikkel Boe Følsgaard (“O Amante da Rainha”), Lucas Lynggaard Tønnesen (“Departamento Q”) e Lars Simonsen (série “Bron/Broen”), entre outros. A aposta da plataforma é que a atração repita o sucesso de “Dark”, série alemã de suspense que rendeu comoção mundial. Ainda não há previsão para a estreia.
Final da franquia Maze Runner simplifica distopia com muita ação
Um dos problemas das franquias de cinema que se estendem por capítulos é que elas exigem certa fidelidade do espectador. Não exatamente pela obrigação de ver os referidos filmes, mas por precisar lembrar do que aconteceu nos anteriores. “Maze Runner: A Cura Mortal” é o desfecho de uma série que começou de maneira bem modesta no segmento das ficções científicas juvenis de universos distópicos. O primeiro filme, “Maze Runner: Correr ou Morrer” (2014), aliás, nem dava pistas de que se tratava de mais uma dessas distopias. Era mais um terror interessante em que jovens acordavam desmemoriados em um perigoso labirinto cercado por monstros. E se firmava muito bem sozinho, por conta disso. Mas a partir do momento em que descobrimos que aqueles garotos são cobaias de um experimento científico de uma grande corporação, e que o resto do mundo está em ruínas, “Maze Runner” se torna mais um produto genérico, que depende da ação constante para evitar o tédio. A seu favor, o herói Thomas, vivido por Dylan O’Brien (da série “Teen Wolf”), é exemplar. Corajoso, apaixonado, bom de briga e disposto a enfrentar desafios gigantes para salvar aqueles a quem ama. Há também um complicador que ajuda a tornar a trama mais interessante: a única menina do labirinto, Teresa (Kaya Scodelario, de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”), revela-se uma espécie de traidora do grupo, embora ela tenha suas razões para se aliar à corporação Cruel (o nome da corporação é Cruel). Ela acredita que a companhia pode criar uma cura para o vírus mortal que avassala a humanidade. Apesar disso, “Maze Runner: A Cura Mortal” é um filme com poucas complicações. Os heróis têm como missão libertar um dos amigos que acabou como rato de laboratório da corporação. E, claro, Thomas vai querer ver de novo Teresa. Então, há obstáculos pelo caminho, mas as soluções para superá-los são mais ou menos preguiçosas. O que há de interessante nesse percurso é a volta de um antagonista do primeiro filme. O diretor Wes Ball não parece interessado em transformar sua franquia em algo mais do que uma simples aventura juvenil, arriscando-se pouco. De todo modo, as sequências finais, bem dramáticas, são suficientemente boas, ainda que não exijam de seu elenco mais do que demonstra ser capaz de render. Já os efeitos especiais da destruição apocalíptica deixam a desejar. Assim como a caracterização exagerada do vilão vivido por Aidan Gillen (o Mindinho de “Game of Thrones”). Entre prós e contras, o filme oferece o que a saga “Divergente” não proporcionou: conclusão para quem investiu em três ingressos para assistir uma história completa.
MaddAddam: Vem aí nova série sci-fi baseada nos livros da autora de The Handmaid’s Tale
A Paramount Television e a Anonymous Content anunciaram que vão produzir uma nova série baseada na obra da escritora canadense Margaret Atwood. Autora dos livros que inspiraram a série multipremiada “The Handmaid’s Tale” e a minissérie “Alias Grace”, Atwood está em alta e a bola da vez é sua trilogia “MaddAddam” (publicada no Brasil pela editora Rocco). Assim como “The Handmaid’s Tale”, “MaddAddam” também é uma distopia. Os três livros da série (“Oryx e Crake”, “O Ano do Dilúvio” e “MaddAddam”) se encaixam no que Atwood descreve como “ficção especulativa”, abordando assuntos como catástrofes biológicas, experiências genéticas e regimes totalitários provocados por colapsos ambientais. Na trama, o mundo é apresentado como um lugar pós-apocalíptico e melancólico, habitado por criaturas biologicamente modificadas e tomadas pelo vício. Desastres ambientais e experiências genéticas ajudaram a transformar o planeta num território devastado, e as consequências são narradas pelo último sobrevivente da humanidade, que tem apenas a companhia de crianças criadas num laboratório. Em comunicado, a autora de 78 anos disse estar entusiasmada com a “deslumbrante apresentação visual” que os produtores imaginam para a adaptação. Há três anos, o diretor Darren Aronowsky (“Mãe!”) tentou desenvolver uma adaptação da trilogia para a HBO, mas o projeto não foi adiante pelo custo elevado. Ainda não há cronograma para a nova produção nem canal definido para a exibição da série, embora a Paramount tenha demonstrado interesse em investir mais em seu próprio canal pago nos Estados Unidos, lançado agora em janeiro – no lugar do antigo canal Spike.
Série baseada no filme Expresso do Amanhã perde showrunner no começo da produção
A série sci-fi “Snowpiercer”, baseada no filme “Expresso do Amanhã” (2013) e na graphic novel francesa que o inspirou, mal foi oficializada e já perdeu sua principal força criativa. Segundo o site Deadline, o criador da série e showrunner Josh Friedman se desentendeu com os executivos do canal pago TNT sobre os rumos da atração. A TNT anunciou a encomenda da série no começo de janeiro, após aprovar o piloto escrito por Friedman e dirigido por Scott Derrickson (“Doutor Estranho”). Mas canal e produtor não entraram em acordo sobre a continuação da história. Friedman também escreveu “Guerra dos Mundos” (2005), a série “Terminator: The Sarah Connor Chronicles” (2008-2009) e está envolvido com as continuações de “Avatar” (2009). A produção está agora em busca de um novo showrunner para retomar as gravações. Ele trabalhará ao lado de Derrickson, do produtor Marty Adelstein (de “Prison Break” e dono do Tomorrow Studios) e do diretor e do produtor do filme original, os cineastas Bong Joon Ho e Park Chan-wook (diretor de “A Criada”). A premissa da série pós-apocalíptica é a mesma dos quadrinhos de Jacques Lob e Jean-Marc Rochette e do filme do cineasta sul-coreano Bong Joon Ho. A trama se passa em 2031, após uma nova Era do Gelo erradicar quase toda a vida na Terra. Os últimos sobreviventes da humanidade vivem num trem Perfurador de Neve, que usa o próprio movimento do trem sobre os trilhos para gerar energia. O problema é que, dentro do veículo, há um sistema de classes sociais que acumula tensões e deflagra uma revolução. O grande elenco da adaptação inclui Jennifer Connelly (“Noé”), Mickey Sumner (“Mistress America”), Daveed Diggs (série “The Get Down”), Annalise Basso (“Ouija: A Origem do Mal”), Sasha Frolova (“Operação Red Sparrow”), Hiro Kanagawa (série “The Man in the High Castle”), Susan Park (série “Vice-Principals”), Ryan Robbins (série “Continuum”), Roberto Urbina (série “Narcos”), Jonathan Walker (“A Coisa”) e Alison Wright (série “The Americans”). A data de estreia ainda não foi anunciada.
TNT oficializa produção de série baseada no filme Expresso do Amanhã
O canal pago TNT encomendou oficialmente a série sci-fi “Snowpiercer”, baseada no filme “Expresso do Amanhã” (2013) e na graphic novel francesa que o inspirou. A premissa pós-apocalíptica é a mesma dos quadrinhos de Jacques Lob e Jean-Marc Rochette e do filme do cineasta sul-coreano Bong Joon Ho. A trama se passa em 2031, após uma nova Era do Gelo erradicar quase toda a vida na Terra. Os últimos sobreviventes da humanidade vivem num trem Perfurador de Neve, que usa o próprio movimento do trem sobre os trilhos para gerar energia. O problema é que, dentro do veículo, há um sistema de classes sociais que acumula tensões e deflagra uma revolução. “Snowpiercer” foi desenvolvida pelo roteirista-produtor Josh Friedman, que escreveu “Guerra dos Mundos” (2005), a série “Terminator: The Sarah Connor Chronicles” (2008-2009) e está envolvido com as continuações de “Avatar” (2009). O grande elenco da adaptação inclui Jennifer Connelly (“Noé”), Mickey Sumner (“Mistress America”), Daveed Diggs (série “The Get Down”), Annalise Basso (“Ouija: A Origem do Mal”), Sasha Frolova (“Operação Red Sparrow”), Hiro Kanagawa (série “The Man in the High Castle”), Susan Park (série “Vice-Principals”), Ryan Robbins (série “Continuum”), Roberto Urbina (série “Narcos”), Jonathan Walker (“A Coisa”) e Alison Wright (série “The Americans”). Além disso, o piloto aprovado foi dirigido pelo cineasta Scott Derrickson (“Doutor Estranho”). Ele também dividirá a produção com Friedman, o produtor Marty Adelstein (de “Prison Break” e dono do Tomorrow Studios) e o diretor e o produtor do filme original, os cineastas Bong Joon Ho e Park Chan-wook (diretor de “A Criada”). A data de estreia ainda não foi anunciada.
Primeira foto de sci-fi reúne Peter Dinklage e Elle Fanning como últimos sobreviventes do mundo
A sci-fi indie “I Think We’re Alone Now” ganhou sua primeira foto, que destaca os protagonistas vividos por Peter Dinklage (série “Game of Thrones”) e Elle Fanning (“Demônio de Neon”). Na trama, Dinklage é um homem recluso e solitário que tem todas as suas fantasias realizadas quando a população da Terra some misteriosamente, até que outra pessoa aparece, representando a ameaça de uma companhia. A história, que chega a lembrar um antigo episódio da série “Além da Imaginação” (Twilight Zone), foi escrita pelo iniciante Mike Makowsky e a direção é de Reed Morano, que venceu o Emmy 2017 pela série “The Handmaid’s Tale”. Por curiosidade, o título é inspirado numa música de 1967 da banda Tommy James and the Shondells – regravada por Tiffany em 1987. Relembre a canção abaixo. Ainda sem previsão de estreia comercial, o filme fará sua première mundial em janeiro no Festival de Sundance 2018.
Sandra Bullock vai estrelar nova sci-fi do roteirista de A Chegada
A atriz Sandra Bullock (“Gravidade”) vai estrelar uma produção original da Netflix. Trata-se de “Bird Box”, nova sci-fi escrita por Eric Heisserer após “A Chegada” (2016). Baseado em romance homônimo do escritor Josh Malerman, o filme conta a história de uma mulher e duas crianças que são vendadas e conduzidas ao longo de um rio em meio a um cenário pós-apocalíptico. A direção está a cargo da dinamarquesa Susanne Bier, vencedora do Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira por “Em um Mundo Melhor” (2011) e o elenco também inclui Sarah Paulson (“American Crime Story”), John Malkovich (“Horizonte Profundo: Desastre no Golfo”), Rosa Salazar (“Maze Runner: Prova de Fogo”), Trevante Rhodes (“Moonlight”), Jacki Weaver (“O Lado Bom da Vida”), LilRel Howery (“Corra!”) e Danielle Macdonald (“Patti Cake$”). Ainda não há previsão para o início das filmagens. O projeto faz parte do plano ambicioso da Netflix de se tornar o maior estúdio de “cinema” do mundo.
Diretor de Doutor Estranho começa a gravar piloto da série baseada na sci-fi Expresso do Amanhã
O diretor Scott Derrickson (“Doutor Estranho”) começou a gravar o piloto da série “Snowpiercer”, baseada na mesma história que inspirou o filme “Expresso do Amanhã” (2013). Ele divulgou uma foto da cadeira do diretor em seu Instagram. Veja abaixo. Em desenvolvimento para o canal pago americano TNT, a série terá como base a graphic novel francesa de Jacques Lob e Jean-Marc Rochette, que foi levada ao cinema pelo cineasta sul-coreano Bong Joon Ho. A trama se passa em 2031, após uma nova Era do Gelo, que erradicou quase toda a vida na Terra. Os últimos sobreviventes da humanidade vivem num trem Perfurador de Neve, que usa o próprio movimento sobre os trilhos para gerar energia. O problema é que, dentro do veículo, há um sistema de classes sociais que acumula tensões e deflagra uma revolução. A adaptação está a cargo do roteirista Josh Friedman, que escreveu “Guerra dos Mundos” (2005), a série “Terminator: The Sarah Connor Chronicles” (2008-2009) e está envolvido com as continuações de “Avatar” (2009). O elenco inclui Jennifer Connelly (“Noé”), Mickey Sumner (“Mistress America”), Daveed Diggs (série “The Get Down”), Annalise Basso (“Ouija: A Origem do Mal”), Sasha Frolova (“Operação Red Sparrow”), Hiro Kanagawa (série “The Man in the High Castle”), Susan Park (série “Vice-Principals”), Ryan Robbins (série “Continuum”), Roberto Urbina (série “Narcos”), Jonathan Walker (“A Coisa”) e Alison Wright (série “The Americans”). O piloto ainda precisará ser aprovado pela TNT para “Snowpiercer” virar série. Uma publicação compartilhada por Scott Derrickson (@scottderrickson) em Set 25, 2017 às 11:02 PDT
Série Blood Drive é cancelada ao final da 1ª temporada
O canal pago Syfy cancelou a série “Blood Drive” após o final da 1ª temporada. O anúncio foi feito pelo criador da série, James Roland, em seu blog. “Infelizmente, suas suspeitas estavam corretas. O Syfy cancelou “Blood Drive” depois da 1ª temporada. Se essa notícia te deixa irritado ou triste, você não está sozinho. Descobri não faz muito tempo, mas estive procurando um jeito de contar para vocês, já que senti que era meu trabalho avisar aos fãs. No fim da contas, decidi esperar até o último episódio ir ao ar para que a notícia não atrapalhasse sua experiência. Simplesmente, não pareceu certo estourar a bolha tão cedo, especialmente devido ao modo como se desenrola o último episódio. Sempre planejamos uma 2ª temporada, mas agora que o futuro da série é incerto, as cenas finais parecem muito mais… finais.” Apesar do cancelamento, ele não descarta retornar ao mundo trash da série num novo projeto. “Definitivamente não vai ter 2ª temporada no futuro imediato, mas continuo cuidadosamente otimista de que há mais histórias para contar nesse mundo. NBC/Universal são donas da série, então, quando for o momento certo, vou abordá-los com algumas ideias e veremos o que eles acham.” Na trama, Alan Ritchson (o Aquaman de “Smallville” e o Rafael das “Tartarugas Ninja”) vive o último policial decente do mundo, que se vê forçado a entrar numa corrida mortal pelas estradas pós-apocalípticas com uma mulher fatal (a espanhola Christina Ochoa de “Animal Kingdom”) e perigosa, viciada em velocidade, que dirige um carro movido a sangue. Os episódios incluíam canibais, mutantes, psicóticos e tribos de mulheres guerreiras, além de Colin Cunningham (série “Falling Skies”) roubando todas as cenas como Slink, o criador, organizador e mestre de cerimônias da corrida sanguinária. O final da série foi exibido na noite de quarta (6/9) nos Estados Unidos, e deixou no ar o destino da maioria dos personagens, que foram – literalmente – sepultados pelo cancelamento. Christina Ochoa já encaixou a série “Valor” na sequência, drama militar que estreia em 9 de outubro. E Ritchson vai virar super-herói na série “Titans”, ainda sem previsão de lançamento.
Trailer da 4ª temporada de The Last Ship mostra nova mutação do vírus apocalíptico
O canal pago TNT divulgou o pôster, 12 fotos e o trailer da 4ª temporada de “The Last Ship”, que mostra a tripulação do destroyer Nathan James às voltas com outra ameaça apocalíptica. Uma nova mutação do vírus, que eliminou boa parte da população mundial nas primeiras temporadas da série, passa a atacar a agropecuária, produzindo outra forma de extermínio: por fome. O conflito agora gira em torno de um grupo que possui as últimas sementes viáveis para replantar espécies de plantas condenadas, e que não pretende cedê-las para os militares americanos. Por coincidência, eles parecem habitar a mesma ilha grega que o ex-comandante do Nathan James, Tom Chandler (Eric Dane), escolheu para passar sua aposentadoria. Ele aparece deprimido e sem rumo em cena, não apenas pelos rumos da série. As gravações da nova temporada chegaram a ser interrompidas para que Dane fosse tratar de um caso agudo de depressão. Desenvolvida por Hank Steinberg (criador da série “Desaparecidos/Without a Trace”) e produzida pelo cineasta Michael Bay (“Transformers”), a série também é estrelada por Adam Baldwin (série “Cuck”), Marissa Neitling (“Terremoto: A Falha de San Andreas”), Travis Van Winkle (“Transformers”), Charles Parnell (série “Os Irmãos Aventura”), Tania Raymonde (“O Massacre da Serra Elétrica 3D – A Lenda Continua”), Maximiliano Hernández (“Os Vingadores”), Jocko Sims (“Planeta dos Macacos: O Confronto”), Bren Foster (“Operações Especiais”) e John Pyper-Ferguson (“Alphas”). A 4ª temporada estreia em 20 de agosto nos Estados Unidos, e a série já está renovada até a 5ª temporada.
George R.R. Martin vai produzir adaptação da sci-fi Quem Teme a Morte para a HBO
O escritor George R.R. Martin vai produzir outra saga literária para a HBO. Ele será o produtor executivo de “Who Fears Death”, série baseada no livro homônimo escrito pela nigeriana-americana Nnedi Okorafor. A própria autora compartilhou a novidade no Twitter. No Brasil, o livro foi publicado pela Geração Editoral com o título “Quem Teme a Morte”. A trama de fantasia e ficção científica se passa numa África pós-apocalíptica, onde uma mulher chamada Onyesonwu – cujo nome significa justamente “quem teme a morte” (who fears death) – descobre que tem poderes mágicos e por isso é perseguida por forças do mal. O desenvolvimento de “Who Fears Death” ainda está em fase inicial e a HBO não anunciou oficialmente sua produção. George R.R. Martin também tem outros projetos em andamento. Entre eles, terminar de escrever “Os Ventos de Inverno”, sexto e penúltimo volume das “Crônicas de Gelo e Fogo”, a saga literária que inspirou a série “Game of Thrones”. My novel WHO FEARS DEATH has been optioned by @HBO & is now in early development as a TV series with George RR Martin as executive producer. pic.twitter.com/POF7Dj2hWP — Nnedi Okorafor, PhD (@Nnedi) July 10, 2017
Ao Cair da Noite transforma terror apocalíptico em filme de arte
Filmes sobre o fim do mundo, devastado por uma doença contagiosa e mortal, não são novidade, mas é novo o modo como a história de “Ao Cair da Noite” é contada. Na trama, só o que conhecemos é uma pequena família. Depois, um outro personagem adentra a casa e uma nova família é apresentada. No fundo, o diretor Trey Edward Shults trata, como em seu filme anterior “Krisha” (2015), de estruturas familiares. “Ao Cair da Noite” se distancia do que normalmente se vê de mais vulgar no gênero. Há muito pouco gore e os sustos são bem discretos. Na verdade, o filme não se apoia em sustos, mas na atmosfera, no medo do desconhecido, no que está escondido na floresta, no que está invisível aos nossos olhos, mas visível para os personagens. O filme apresenta algo que só o personagem Travis (Kelvin Harrison Jr., de “O Nascimento de uma Nação) vê e a câmera nos nega a visão. Os pesadelos de Travis, sua natureza, são baseados naquilo que lhe impressiona: os medos, os desejos, os traumas. Uma das primeiras cenas é extremamente cruel. O avô moribundo, pai de Sarah (Carmen Ejogo, de “Animais Fantásticos e Onde Habitam”), é levado em um carro de mão para ser abatido e enterrado longe, na floresta. Seu neto, Travis, está junto com o pai, Paul (Joel Edgerton, de “Aliança do Crime”), o chefe da família que toma medidas extremas para manter a si e aos seus vivos diante de um cenário apocalíptico. Esse tom mórbido e desolador contrasta com a beleza das imagens (seja dos exteriores, seja de interiores), tão bem enquadradas pela câmera de Shults. Mesmo quando não há nada no fundo, apenas a escuridão, como na cena do primeiro jantar sem a presença do avô, até a escuridão funciona como um trabalho de direção de arte admirável. Mais adiante, de dia, teremos vislumbres da casa, que possui uma intrigante porta vermelha, que se destaca do restante da mobília. Há uma cena exterior digna de nota: Paul leva Will (Christopher Abott, da série “Girls”) à bordo da caminhonete para buscar a mulher e o filho pequeno para morarem juntos com sua família. Mas o clima de tensão faz com que Paul fique constantemente olhando para Will no retrovisor da caminhonete. O que se segue é quase esperado, mas serve para mostrar um pouco daquele mundo desalmado, em que água e alimentos são preciosos. Quase um “The Walking Dead” sem zumbis. Cada cena de “Ao Cair da Noite” tem a sua importância, em um filme em que pouca coisa de fato acontece: não há monstros ou algo do tipo. Mas é justamente por isso que o segundo filme de Shults é cheio de tanta classe, já que tem um pé no arthouse, embora bem distante do drama tenso de “Krisha”. É cinema de gente grande, desses que restabelece a fé na renovação do gênero horror. Preste atenção nas últimas cenas, que assumem imagens vistas nos pesadelos de Travis. O que pode significar que aquilo tudo, aquela série de cenas mais movimentadas, é um pesadelo do rapaz que tomou conta da realidade (uma ideia interessante). Porém, há algo que desmonta ou perturba essa teoria, e que também coloca “Ao Cair da Noite” entre os melhores filmes de terror do ano.










